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Sophie


"Tio Oni teria orgulho de mim agora?" Sophie se perguntou enquanto o grupo seguia para fora da Floresta, ela podia perceber a quantidade de árvores diminuindo e algumas casas aparecendo. Podia ver muita coisa de cima do Dumpling, essa parte era estranha.

Vitor disse que ela precisava de repouso e que era melhor Sophie ir em cima do lobo para não se esforçar demais. Ela se sentia uma rainha, montada em um lobo gigante e poderoso.
Se sentia genial também, por ter enganado todo mundo.

Até agora não acreditou que eles caíram, nem mesmo o Tio Tyr desconfiou de nada. O elemento da infecção comoveu todo mundo, ao que parece. Não foi fingimento, mas serviu para alguma coisa.

As lembranças da noite passada viraram um borrão na sua mente, Sophie lembra de ter ido limpar o corte no rio, ter colocado a mão nos pontos e visto o sangue na ponta de seus dedos. Deve ter sido nesse momento em que ela desmaiou.

Então, aquelas porcarias de sonhos vieram.

Sophie não tinha vontade de dormir porque é um convite para as suas lembranças horríveis aparecerem. "Venham, seus malditos traumas! Venham acabar com a noite da pobre senhorita Hauser! Porque ela sofrer de dia não basta, vamos acabar com a noite dela também." Sua cabeça parecia dizer.

Quando desmaiou, sonhou com aquele dia, quando chorou dizendo que não sabia sobre a família de sua mãe e os policiais continuavam lhe dando choque pensando que ela estava mentindo.

Sophie só tinha quatorze anos, foi quando sua mãe quase matou o Vitor. Os policiais prenderam ela por isso, queriam dizer que machucaram alguém da poderosa e traidora família Zander.

Queriam machucar Lídia, machucando Sophie.

Eles usaram um bastão de choque para obrigá-la a falar o que sabia sobre a família de traidores, Sophie disse várias vezes que não sabia de nada e jurou por tudo o que tinha que não falava com a mãe há meses.

Não adiantou, e Sophie tem aquela merda de cicatriz para lembrar que sua palavra não vale nada.
Ela desejava internamente se vingar deles, eles foram processados e demitidos, mas ela ainda tinha aquela cicatriz nojenta no quadril e tinha pesadelos com aquele dia. Ela até que recebeu uma indenização pelo o que aconteceu, foi assim que Sophie conseguiu se bancar até a avó aparecer já que seu pai também sumiu.

"Desculpe por termos fudido com a sua vida e te traumatizado para sempre, pegue esse dinheiro já que a sua família está pouco se lixando para você e você não vale nada para os seus pais." Pareciam dizer.

O dinheiro não foi o suficiente, não foi o bastante para fazer Sophie Hauser esquecer isso, para ter uma boa noite de sono, para sentir aquela marca em sua pele sem ter vontade de chorar.
Nada disso adiantou.

Foi por isso que, quando sua avó apareceu, Sophie aceitou ir com ela. Magnólia prometeu que os três policiais que a torturaram ficariam à mercê dela. Ela tinha aceitado a oferta da sua avó porque ela prometeu que fazendo aqueles policiais sofrerem, a garota se sentiria bem melhor.

Mesmo que uma parte de si concorde, Sophie sentia que o preço seria alto demais se ela esperasse que Magnólia os entregasse de mão beijada. Ela olhava para os primos e os tios com a avó e sem ela, a diferença era absurda.
Eles ficavam mais fechados, calados e vazios. Sophie não queria se sentir mais vazia do que já se sentia e queria se ver longe dessa briga entre os Zander e os Minori, já suportou demais por causa disso.

Se eles querem poder, que briguem por ele. Sophie nunca quis isso, não tem que lutar por eles.

Por isso, mentiu para todos, incluindo seu tio. Todos pareceram acreditar na história, mas Sophie desconfiava que um não acreditou em nenhuma palavra.

Vitor continuava sendo gentil, mas não disse uma palavra desde que Sophie contou aquela história na fogueira.
O príncipe ficou na maior parte do tempo calado e só falava com ela para perguntar se ela sentia mais alguma coisa, era estranho.

Sophie não se importa em admitir para si mesma que gosta de falar com ele, Vitor foi o único que chamou ela pelo nome verdadeiro e sabia a diferença básica que tem entre uma mãe e uma filha.

Se o rei de Denver quer se vingar da mãe de Sophie pelo o que aconteceu com ele, não pretende descontar isso nela.

Eles finalmente saíram da Floresta de Cecília, mas não foram para o palácio de Vitor, seguiram por um caminho que levava até uma pousada que ficava perto de uma estrada qualquer.
As gêmeas disseram que vieram em uma nave que elas estacionaram lá perto, Sophie até pensou em roubá-la, mas seria muito arriscado e ela não sabia pilotar. Tinham alguns carros ali, uns sete, um deles teria que servir.

Agora, o verdadeiro plano de Sophie começa.

- Vou mandar as coordenadas para o meu tio um pouco distante daqui, vou dizer que vim porque estava com fome.- Ela avisa para as gêmeas.- Quando ele responder, vocês preparam a armadilha.

O que elas não sabiam é que o tio Tyr já estava lá, provavelmente hospedado em um quarto naquele mesmo hotel, e que Sophie já tinha falado com ele quando se afastou do grupo pela última vez. O tio de Sophie manteria as princesas distraídas enquanto ela cuidava dos outros três. Essa foi a parte que Sophie contou para ele.

- Vou fazer uma reserva para um quarto, o Dumpling... se esconde em algum lugar enquanto eu entro em contato com o general. - Hank avisa e já se afasta dos outros, indo em direção à recepção.

"Não vai conseguir pelas próximas três horas." Sophie pensou o observando ir, ela sabotou o comunicador dele para que parasse com as mensagens daqui a pouco e desligasse o rastreador. O que iria dificultar a chegada de reforços, o General Urano não iria atrapalhar Sophie nesse plano maluco dela.

A garota toma um susto quando Dumpling deita no chão para ajudar ela a descer, Vitor já está ao seu lado oferecendo mais ajuda. Sophie não gostava de ser tratada como um bebê, mas não é nenhum crime aceitar um pouco de mimo quando está machucada, cansada e muito nervosa.

- Qual vai ser a minha parte no plano?- O príncipe/ rei pergunta ainda segurando sua mão.

"Não ser um alvo difícil de acertar é o suficiente." Sophie quase disse em voz alta, mas conseguiu evitar isso ao olhar nos olhos do príncipe do império que sua avó tanto odeia.

- Olha, eu não acho seguro você se envolver nesse plano.- Ela diz com cuidado enquanto os dois andam de braços dados até a recepção.- É muito arriscado. E aliás, é você que meu tio quer. Então, é melhor ficar escondido. Eu fico com você até as gêmeas pegarem o meu tio.- Sophie oferece de última hora.

Vitor apenas faz que sim com a cabeça, olhando nos olhos dela. Sophie não entendeu o motivo dele estar assim, mas esperou que não fosse porque ele pretende arruinar o plano tão mal elaborado dela.

Hank os levou até um quarto com quatro camas de casal, mas garantiu que eles não teriam que passar a noite ali. "Eu, com certeza, não vou" Sophie pensou tirando seus sapatos, não tirou a jaqueta por ter apenas ela, já que sua blusa ficou suja de sangue e foi jogada fora, e por causa dos dardos tranquilizantes que guardava nos bolsos.

Foi a primeira coisa que procurou quando acordou, eles ainda estavam no bolso da jaqueta e intactos. Sophie suspirou aliviada, dois dardos para dois alvos.
Hank disse que continuaria mandando mensagens para o General Supremo e Vitor desceu para esconder o Dumpling.
Sophie o seguiu, estava preocupada que ele fosse embora sozinho ou que tentasse alguma coisa.

Ela não o encontrou.

"MERDA. MERDA. MERDA." Sophie pensou olhando o estacionamento, viu apenas as gêmeas sentadas na calçada. A princesa Akemi batia os pés no chão, sedenta por adrenalina. A princesa Emi estava na mesma energia de mosca morta de sempre.

Sophie resolveu não dizer a elas que Vitor sumiu, mas continuou procurando por ele. " Ele é azul, com chifres e tem um lobo de quase seis metros andando com ele. COMO EU PERDI OS DOIS?" Sophie bufa e olha em volta, vendo apenas as máquinas de fazer gelo que ficam ao lado do hotel e um cara de pele parda com cabelo castanho encaracolado calibrando os pneus.

"Transporte." Sophie pensa ao se aproximar deles, o cara sorri amorosamente quando olha para ela. A vã era grande e espaçosa, não dava para colocar o Dumpling, mas podia esconder alguém ali facilmente.

- Posso ajudar, moça?- O cara pergunta a observando. Ele usava uma camisa branca, calça larga cinza e um moletom marrom.

"Viu o rei de Denver, que todo mundo pensa que está morto, e o lobo gigante dele por aqui?" Sophie quase perguntou, mas parou antes de dizer "rei de Denver".

- Er... Eu só estou procurando...- "Funciona, cabeça. FUNCIONA."- Um amigo meu que desceu e não voltou mais... viu alguém passar por aqui? Ele tinha um... um... cachorro com ele.

- Não, eu não vi.- O cara responde rindo.- Mas eu sei de uma coisa.

- Quê?- Sophie franze o nariz. Se aquele cara tentasse alguma coisa, poderia se defender e fazer dele picadinho, mas isso não a fazia deixar de ter medo.

- A pior coisa em ter algo que você não devia ter é que não pode contar à ninguém que perdeu.- Ele responde com um sorriso que Sophie conheceu na Floresta de Cecília.

A vã se desfaz como se fosse areia caindo na água enquanto Dumpling se levanta, o rosto do cara se desfaz do mesmo jeito até restar apenas o rosto de Vitor com o mesmo sorriso.

- Como fez isso?- Sophie pergunta com os olhos arregalados.

- É de família, os Minori nascem com o poder da ilusão, eu vou disfarçar o Dumpling de vã para ele poder ficar perto sem chamar a atenção.- O príncipe responde. - Por que estava me procurando?

Sophie poderia dizer a verdade e falar que ele não pode ficar ali, ou dizer que é mais seguro eles ficarem no quarto, mas isso provavelmente iria irritar o príncipe. Não há coisa que irrite mais um nobre do Império Íris do que ser tratado como um incapaz.

Ela percebeu que todos que ela conheceu desde que entrou nos "negócios da família" se recusam a aceitar ajuda. Sua avó principalmente, se ela tropeçar e alguém tentar ajudar é provável que leve uma facada no pescoço no lugar de um "obrigado".

- Eu queria justamente isso.- Sophie responde.- Perguntar como você vai esconder o Dumpling.- Diz apontando para o lobo que começa a farejá-la, faz cócegas.- Ok, grandão, você vai ser uma vã. - Fala para o lobo. - Enfim, acho que está tudo certo. Só espero que nada dê errado.- Sophie mostra um sorriso nervoso.

Dumpling coloca seu focinho enorme próximo ao rosto dela, sentindo cheiro de algo.

- Dumpling, já chega.- Vitor diz, sem parecer bravo.- Respeite o espaço das pessoas. - O lobo obedece e se afasta um pouco.- Tudo bem, senhorita Hauser?

Sophie não parava de olhar para os lados, eles estavam em um beco, com máquinas de refri e gelo do lado do hotel. Algumas janelas estavam abertas, mas todas com luzes apagadas. Ninguém olhando.

- Hum?- Ela volta a olhar para ele com as sobrancelhas erguidas.- Por que a pergunta?

O príncipe/ rei apenas aponta para o que era um poste, mas agora parece um caracol, enrolado e encolhido no chão. Sophie nem percebeu que tinha feito aquilo.

- Ah...- É tudo o que ela diz enquanto mantém as mãos unidas para não tremer, ainda observando o poste. - Acho que não...

...

Os dois sentaram na calçada, do lado do hotel para as gêmeas não verem, e Sophie tomou um refri. Ainda tinha tempo, o comunicador de Hank com certeza já começou o show, mas ainda tinha tempo. Vitor ficou ao seu lado tomando uma lata de chá gelado. Nenhum dos dois tinha dinheiro, então Sophie usou a informação privilegiada sobre um fio que sempre fica atrás dessas máquinas.

- Isso não é roubo, certo?- Vitor pergunta pela terceira vez.- Quer dizer, vamos pagar em algum momento?

- Cara, você é o rei daqui, é por sua causa que vendem refrigerante em Denver.- Sophie relembra. - Você pagou por isso. E merecemos bebida gelada.- Ela dá um último gole e amassa a latinha usando seu poder para jogar no lixo.

- Seu plano é distrair seu tio enquanto, me tiram daqui e o tio Urano chega para prendê-lo, certo?- Vitor pergunta antes de dar mais um gole na sua bebida.

- Isso.- Sophie diz lançando sua latinha na lixeira, percebeu que todas as lixeiras ali eram recicláveis. Também decidiu não comentar que Vitor chamou a maior autoridade militar do continente de "tio".

- Tem certeza de que vai dar certo?- Ele pergunta arremessando a latinha na mesma lixeira, ela ficava do outro lado da rua, na frente de uma cerca de arame que os separava da Floresta de Cecília. Tio Tyr disse que isso é normal, várias extensões da Floresta passam pelas cidades de Denver.

"Claro que não, olha para mim." Sophie pensou.

- Tem que dar.- Ela fala com a voz baixa.

- Tudo bem se não der, pelo menos temos o plano B. - Vitor diz confiante.

"Que vai funcionar para você, não para mim." Sophie quase disse. Hank não iria ajudá-la antes, muito menos agora, as gêmeas vão matá-la na certa. Vitor... se souber as intenções dela, a gentileza definitivamente vai embora e não volta mais.

- Eu espero que o primeiro dê certo.- Ela admite, mas não dá tempo dele pedir detalhes.- Eu vou mandar o sinal para o meu tio.

Sophie se levanta e olha em volta, Dumpling está no final do beco, bem perto da cerca, se preparando para dormir e Vitor parece querer ficar ali com o lobo. Ele encarava os próprios pés, Sophie não percebeu que tanto ela quanto ele estavam descalço o tempo todo.

- Vai ficar aqui?- Ela pergunta. Realmente vai ser mais fácil se Vitor ficar ali e não voltar para o quarto.

- Você vai voltar para cá?- O príncipe pergunta, olhando para ela.

- Vou.- Sophie diz, não foi mentira, antes de pressionar o próprio comunicador que estava encaixado no seu ouvido. - Tio Tyr, eu estou do outro lado da rua que tem um hotel chamado "Sono de urso", me encontra lá.

"Entendido. Boa sorte, Sophie." Ele entende o sinal.

Ela vira a esquina do hotel e vê as gêmeas ainda ali, Akemi estava se alongando e Emi estava com as pernas cruzadas, analisando as próprias unhas.

- Meu tio já está indo para o nosso ponto de encontro.- Sophie diz, rezando para o tio Tyr não estar hospedado naquele lugar. - É melhor vocês irem.

- FINALMENTE!- Akemi grita atravessando a rua, correndo em disparada para o outro lado.

Para a sua distração.

Sua irmã corre atrás dela logo depois de revirar os olhos e bufar.
"Olha, ela sabe correr." Sophie pensou admirada. " Vamos para a parte 2 do plano, isso vai ser bom demais."
Antes, Sophie lembra que vai precisar de um carro, ela olha os disponíveis no estacionamento e encontra um que tem os dois bancos da frente e uma traseira espaçosa.
Ela destrava a porta e desativa o alarme do carro, já prepara a ligação direta. Quando passa pela recepção, vê uma sacola com tacos de golfe esquecida ao lado de uma cadeira.

"Ótimo, uma arma." Sophie pensou.

No quarto, Hank está sentado na ponta de uma das camas, já querendo queimar o comunicador com os olhos. Ele não iria funcionar, as mensagens de Hank não vão chegar até o General e as mensagens do General não vão chegar até o Hank. Sophie vai até o banheiro, os tacos de golfe foram transformados em um espartilho por baixo de sua jaqueta.

Ao trancar a porta, ouve Hank xingar, ela fica alguns minutos ali, dá a descarga e volta a abrir a porta. Sophie vai até a cama do metidinho, próxima aos travesseiros, o metal dos tacos de golfe deslizam como líquido pelo seu braço. Ela sobe na cama devagar para não chamar a atenção, Hank nem nota.
Ele xinga mais uma vez e Sophie já tem um bastão pesado em mãos.

- O que você- - Hank provavelmente iria perguntar o que a Hauser fez no comunicador, mas leva uma pancada na cabeça que o faz cair inconsciente no chão.

- Você não sabe o quanto eu queria fazer isso, Capitão Nariz Empinado.- Sophie sussurra, na verdade ela queria gritar.- Enfia o Zander onde doer mais quando acordar, babaca!

Ela sai do quarto, pegando a chave para trancar por fora.

Agora, a parte complicada.

Dumpling estava dormindo, mas Sophie tinha certeza absoluta de que o lobo acordaria caso ela acertasse Vitor antes dele. O príncipe/ rei também não ia gostar nada de ver seu lobo ser atacado. A resposta para lidar com isso era bem simples, mas Sophie precisava de uma oportunidade em que nenhum dos dois desviasse dela.

Vitor estava se afastando de Dumpling, que estava deitado e encolhido no mesmo lugar. Na frente dele. Sophie suspira de alívio, ali estava a chance que ela precisava. Ela caminha na direção do príncipe, indo cada vez mais rápido, um dardo flutuava atrás dela e outro estava escondido em sua mão.

Sophie lembrou, enquanto ia na direção do príncipe, que perdeu o concurso do seu antigo Campo. Naomi e Adam devem ter ficado furiosos com ela. "Ah não, a Naomi e o Adam..." Sophie pensou nos amigos que deixou e que provavelmente a odeiam, ela não poderia voltar para eles nem para a Ilha de Maya.

No Leste, os Zander também estavam sendo procurados. " Claro que estão..." Sophie pensou, se xingando mentalmente, andando cada vez mais rápido na direção do príncipe.
Ela abraça Vitor com força, ele estava prestes a levantar os braços em surpresa quando sente a ferroada no meio de sua coluna. Dumpling já tinha aberto os olhos quando o dardo o acerta entre eles, o lobo abaixa a cabeça e fecha os olhos novamente. O príncipe tenta se afastar de Sophie, mas não tem forças.

- Desculpa, me desculpa.- Ela diz com a cabeça entre o ombro e o pescoço de Vitor.- Você parece ser um cara legal, o Dumpling é uma bola de neve fofa, mas eu não posso continuar com isso. Você também passou o inferno desde que essa confusão começou, me desculpa, mas vai piorar.

Sophie percebe ele segurando seus braços para tentar afastá-la, mas não tem forças para isso e já está perdendo o equilíbrio. Vitor acaba caindo e Sophie ainda o segura em um abraço que ele não conseguia se desvencilhar, os dois ficam de joelhos no asfalto.

- E, desculpa de novo, você é minha única chance de sumir sem ninguém querer vir atrás de mim.- Sophie diz antes do príncipe realmente apagar.- E é pesado, muito pesado.- Ela acrescenta quando não aguenta o peso de Vitor e quase acaba embaixo dele.- Você passou quatro anos na Floresta de Cecília, só comendo fruta, noz e peixe. Como você é tão pesado?

Sophie o joga ao seu lado, Vitor respirava tranquilamente e estava com os olhos fechados. Dumpling estava dormindo no fim da rua, alguém com certeza o veria, mas tomara que seja só amanhã de manhã.

A Hauser aproxima o carro que escolheu usando seu poder, ele chega e ela abre a porta de trás para colocar Vitor lá dentro. Não sabia quantas horas aquele tranquilizante iria durar, mas deve durar bastante já que eram para um lobo gigante.
Sophie olha para Dumpling mais uma vez e lembra da jaqueta que estava vestindo, a que tem a baba dele, algo para ele farejar.

- Merda.- A garota xinga, jogando a jaqueta no chão e entrando no carro. Agora só estava com um top que normalmente é usado para malhação.

Ao entrar no carro e olhar para trás, se perguntou o que o dono ou dona do carro iria fazer com ele. Tinha uma lona enorme na traseira do carro e algumas ferramentas estranhas, tinha moletons também, para a sorte de Sophie. Ela usa a lona para cobrir o Vitor e pega um moletom verde escuro com uma coroa dourada e as palavras " Eu, rainha. Você, nadinha." escrito nela.
Sem nem olhar para trás, Sophie dá partida no carro e deixa o "Sono de urso" para trás.

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