Quando você acorda, você espera ter um dia de paz e tranquilidade, porém o que Todoroki tem no momento são dois marmanjos berrando um com o outro.

No caso, seus colegas de quarto.

— FLAMENGO SOMENTE COM O GABIGOL MUITO MELHOR QUE ESSE SEU TIMINHO, AÍ. — Izuku desafiava.

— TIMINHO? ELE DISSE TIMINHO? — Katsuki retrucava. — VAI TE FODER, MEU IRMÃO. TIMINHO É O CARALHO, RESPEITA O TIMÃO.

Antes que a porradaria pudesse comer solta entre os dois, Kirishima e Shoji seguravam Izuku, já Katsuki era segurado por Kaminari e Sero.

Enquanto tudo isso acontecia Iida e Todoroki comem a pipoca que havia sido esquecida.

Iida já havia aceitado seu time na série B, enquanto Todoroki nem sabia quais eram os times atuais do Brasil, ele apenas torcia para a seleção em época de copa e talvez as olimpíadas.

Izuku e Katsuki sempre brigavam, mas era pior quando acontecia o clássico Corinthians x Flamengo.

Iida e Todoroki estavam considerando não deixar mais eles assistirem aos jogos, mas seria pior se eles não tivessem um em sua vista.

Mas nem sempre era assim, tinha apenas uma ocasião que eles juntavam suas forças: a Copa do Mundo.

Na última copa na Rússia, eles se meteram em muitas enrrascadas.

Izuku quase teve um treco a cada nova coisa que aparecia deles, como por exemplo: Katsuki deu uma entrevista ao vivo para um jornal na Argentina se passando por um dos hermanos, porém ele estava falando bem do Brasil (ou algo assim) enquanto estava envolto em uma bandeira verde e amarela.

No final ele acabou revelando sua nacionalidade e ainda soltou um “Aqui é Brasil, caralho” em rede internacional.

Já Izuku a mais marcante foi ele sendo entrevistado com um grupo de amigos que estavam nos bares russos cantando "Evidências" de Chitãozinho e Xororó.

Katsuki não sabe até hoje como ele conseguiu conquistar ele com a declaração que fez.

Ele bêbado total de vodka, disse ao microfone

“— Essa música vai para o meu amor que infelizmente tive que deixar no Brasil para poder acompanhar a seleção. Kacchan, meu amor, quando eu voltar para o Brasil a gente vai casar. Sobe o som galera, simbora!

“E NESSA LOUCURA DE DIZER QUE NÃO TE QUERO…”

Teve uma circunstância também que eles acabaram aparecendo num jornal japonês xingando o juiz em português, mas como o jornal não entendia o que eles estavam falando, acabou deixando passar.

Izuku tinha que admitir que preferia essas paqueradas deles do que eles brigarem por um jogo que nem valia título no momento.

Quando Kaminari usou esse argumento, o que ele ganhou foi dois marmanjos berrando “TODO PONTO CONTA”.

— E se a gente deixar eles se pegarem no braço? Quem sabe assim eles param. — Tokoyami sugeriu, mas ele só queria ver o circo pegar fogo.

Kirishima reprovou com o olhar.

Cansado de brigar com Katsuki, ele pegou o queixo dele e virou para si apenas dizendo um “chega”. Katsuki, gado que era, parou na hora.

Kirishima parou de brigar também quando sentiu Katsuki o olhar bravo.

— Eu nem sei por que vocês estão brigando, deu literalmente empate. O Avaí tá na frente dos dois. Agora sosseguem o rabo. — Foi tudo o que precisou para os ânimos se acalmarem.

Agora Katsuki e Izuku estavam xingando tudo que envolvia o Avaí, Iida deixou pois era melhor que ver ambos brigando.

Bom, pelo menos até o próximo jogo.

Corinthians x Flamengo

N/A: porque não escrever algo sobre futebol brasileiro enquanto assisto o jogo, não?