Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Dois: Olhares no Cio

Quando te vi, você me viu
Coisa de pele, calor e frio
Nossos olhares no cio
Te quero de A a Z
Mas sem romance clichê
O filme eu e você
Criança não pode ver

Personal Privê, Nx Zero

━━━━━◇◆◇━━━━━━


Luciano sentiu o próprio sangue se transformar em lava fervente quando Martín o beijou. O sabor agridoce dos lábios dele inebriaram seus sentidos e reduziram sua racionalidade a nada mais do que retalhos. Era intenso, ávido, desesperado. Caótico, assim com tudo relacionado aos dois. Tudo era demais quando se tratava deles, não existiam meias-palavras ou meios-termos. Quando se tratava de Martín, Luciano sempre estava por um fio.

Seus corpos queimaram com aquele contato carregado de tanta malícia, luxúria, e mais todas as sensações indecentes que um corpo humano era capaz de experimentar. As bocas se encaixavam tão perfeitamente quanto diferentes peças de um mesmo quebra-cabeças. Não havia como negar o querer mútuo, seus corpos transpiravam necessidade de se tocarem. Suas mãos percorriam os corpos um do outro como se fosse a última coisa que estavam destinados a fazer na vida, procurando sentir em suas digitais cada espaço, vão e lacuna, desde os relevos dos ossos sob a pele até a carne dos músculos em contração.

Luciano estava sentado em um dos bancos do vestiário, as costas apoiadas na parede de azulejos frios. Não era exatamente confortável, principalmente com o peso de Martín esmagando suas coxas contra a superfície nada macia, mas não tinha espaço suficiente em sua cabeça para se preocupar com aquilo. O fato de que estavam prestes a transar no vestiário subitamente tinha se transformado em um detalhe fútil.

Martín segurava os cabelos castanhos de Luciano com a mesma força que o outro apertava sua bunda. O argentino sentiu a ereção do moreno pressionar a parte de baixo do seu quadril, se arrastando em movimentos comedidos contra suas nádegas enquanto a sua própria estava confinada entre os abdomes, de um jeito que não conseguia tocá-la. Cavalgava devagar, acompanhando os movimentos de Luciano e friccionando o pau na barriga dele em busca de algum alívio, mas ainda estavam vestidos demais.

A língua do moreno explorava a boca de Martín, ávida e voraz. O gosto ácido e levemente mentolado aplacou parte da sua sede, fazendo com que o argentino tivesse que se controlar para não gemer. Luciano era menos discreto, no entanto. Deixou um gemido baixo e rouco sair de sua garganta, abafado pela falta de espaço entre eles. Seu pau endureceu um pouco mais contra a bunda de Martín, que separou o beijo e suspirou, sôfrego.

— Você tá sedento hoje. — comentou, sutil. — Mais que o normal.

— Acabar com a sua raça sempre me deixa de bom humor. — segurou Martín com força, o incentivando a rebolar mais rápido. Assim ele o fez. — Melhor que isso, só gozando.

— Você venceu por um ponto, não dez. — arranhou de leve a nuca de Luciano, sua boca encheu de água com a expressão suave de excitação que aos poucos repuxava os cantos do rosto dele. Seus olhos estavam no cio. — Precisa de mais que isso pra acabar com a minha raça.

O brasileiro o encarou com aquele olhar ambíguo e vazio que fazia o estômago de Hernández se revirar. Aquele mesmo olhar incisivo e sóbrio que só aparecia quando Luciano se sentia desafiado — fosse na quadra ou no sexo — e que era capaz de compelir qualquer pessoa a fazer qualquer coisa que ele ordenasse. Confinada sob as camadas de tecido, a ereção do argentino pulsou, reclamando.

O moreno pinçou o queixo de Martín entre os dedos e seu polegar pressionou os lábios delineados e úmidos do homem sentado em suas coxas, obrigando o loiro a separá-los.

— Isso não vai acabar bem pra você.

— Ah... Você não poderia estar mais errado, mi amor. — o argentino envolveu o pulso de Luciano com ambas as mãos e forçou o polegar dele para dentro da sua boca, o chupando até a base. Encharcou a digital com sua saliva e lambeu toda a pele até cansar, escorregando-a para fora dos lábios lentamente. O corpo de Luciano estremeceu sob o seu, mas os olhos se mantinham glaciais; as pupilas violentamente dilatadas. — Sempre acaba bem pra mim.

Martín não pareceu acuado ou envergonhado de forma alguma, os olhos castanhos fitaram Luciano de maneira quase pornográfica. Seus dedos foram até a barra da regata do outro, esfregaram o tecido entre as digitais e alisaram a pele do abdômen definido escondido por baixo da peça; Luciano sentia pequenas descargas elétricas se espalhando por seu corpo nos lugares onde Martín o tocava. O brasileiro se afastou um pouco, apenas o suficiente para erguer os braços para cima e deixar que o loiro tirasse sua regata. Depois, fez o mesmo com Martín, arrancando a camiseta azul escura de seu torso.

Mesmo cada um estando com uma peça a menos de roupa, o ambiente se tornou ainda mais febril.

Num movimento rápido, Luciano deitou Martín no banco. Foi delicado até onde podia, calmo, porém firme, acomodando o corpo do loiro na superfície gelada. O banco era largo e espaçoso, mas também duro e desconfortável. Uma sensação de choque tomou conta do corpo de Martín ao que a pele quente de suas costas tocou o banco, mas também sentiu-se suar quando Luciano debruçou-se sobre si. A sensação fria em suas costas e o calor em seu peito anestesiou os seus sentidos. Era coisa de pele, calor e frio.

Tentou puxar Luciano para beijá-lo, mas o moreno era como uma parede. Mesmo sendo um homem forte, Martín não conseguiu fazer Luciano se mover. Ele não faria isso a não ser que quisesse.

As pontas dos dedos do brasileiro tocaram a pele branca, deixando rastros — físicos e psicológicos — de sua presença por onde passaram. Desceu pelos mamilos rijos de Martín, circulou o local quatro, cinco vezes, e então os apertou, pinçando a pele sensível entre as digitais. Hernández gemeu, seu corpo se contorceu sob o de Luciano — se de prazer ou dor, não soube dizer.

Quando se cansou, o brasileiro continuou sua descida tortuosa. Tocou os gominhos na barriga de Martín, um a um, circulou seu umbigo e parou quando chegou ao cós da calça. Luciano não parecia com pressa; o argentino pensou em fazer algum comentário ácido sobre isso, mas sua provocação morreu na garganta quando, habilmente, o moreno abriu o zíper e puxou sua calça para baixo junto da cueca boxer. O pau de Martín saltou para fora e deitou seu comprimento sobre o abdome, derramando o pré gozo que saía da cabeça nos vãos da sua barriga nua.

Luciano sorriu. Um sorriso discreto, sóbrio, e cheio de intenções escondidas por trás. Atirou as roupas de Martín em um canto qualquer do vestiário, junto com os tênis que ele usava. Os músculos do loiro tencionaram, seu corpo se contraiu como se ele tivesse sido eletrocutado. Já tinha estado nu na frente de Luciano muitas vezes, mais do que gostaria de admitir, mas não tinha se acostumado a sensação de estar fisicamente tão vulnerável. O brasileiro o olhava como se estivesse o predando, e Martín não se sentia nada mais que um animal prestes a ser abatido.

Luciano ergueu o corpo, levantou uma das pernas do argentino e beijou o tornozelo dele. Martín o encarou, as íris brilhando em antecipação quando o moreno escorregou os lábios por sua panturrilha até chegar na parte interna da coxa. Luciano se acomodou no banco, ficando meio de bruços entre as pernas do loiro. Seu pau duro pulsou, sendo confinado entre o abdome e a superfície dura do banco, num ângulo incômodo que não o permitia se tocar.

Prendeu a pele fina e macia da coxa de Martín entre os dentes, deixando um rastro de chupões e mordidas até alcançar a virilha. As marcas estavam vermelhas, mas ficariam roxas com o tempo. Sentiu os pés de Martín passarem por suas costas e as pernas dele apertarem de leve as laterais da sua cabeça.

Quando Luciano envolveu a ereção de Martín com a mão, o loiro não conseguiu segurar um gemido descontrolado e curvou a cabeça para trás quando o brasileiro começou a masturba-lo. Martín agarrou as laterais do banco, o pré gozo jorrava abundante da cabeça do seu pau dolorido, as pernas fraquejaram e ele as separou ainda mais, o rosto de Luciano estava perto demais da sua virilha.

O moreno deslizou a mão livre pelo torso de Hernández, alcançando os lábios dele. Martín abriu a boca, voltou a segurar o pulso de Luciano com ambas as mãos e chupou dois dedos dele assim como fez com o polegar. Quando fez menção em tirá-los, o brasileiro o proibiu.

— Continue assim. — a voz baixa e rouca de Luciano cortou o silêncio no ar. — Vou chupar seu pau do mesmo jeito que você fizer com meus dedos. Se me lamber, farei a mesma coisa; se enfiar meus dedos na sua garganta, vou levar seu pau até a minha; se me machucar, vou fazer com que doa em você também. Entendeu?

Todos os pensamentos desapareceram da cabeça de Martín. Seu corpo estremeceu de dentro para fora e por uma fração de segundo o argentino se esqueceu de como respirar por conta própria. Uma gota solitária de suor escorreu pela sua têmpora.

— Entendi. — balbuciou, manhoso.

Martín passou a ponta da língua nos lábios, a pele pálida das bochechas adquiriu um tom sutil de vermelho. Abriu a boca, os lábios rosados úmidos e ansiosos. Ergueu o corpo em um dos antebraços, ganhando uma visão privilegiada do homem entre suas pernas — que ainda estava o masturbando — e um relance dos músculos saltados nas costas largas dele.

Com uma das mãos ainda apertando o pulso de Luciano, Martín levou os dedos dele até a boca mais uma vez, passando a língua pela ponta das digitais. Assistiu, com os olhos no cio, o moreno fazer a mesma coisa em seu membro. Luciano circulou a cabecinha de Martín com a língua, escorregando-a devagar pela glande, sentindo o gosto ligeiramente salgado do líquido que saía dali.

Beijou a lateral do pau dele e roçou os lábios semiabertos das bolas até a cabeça, imitando com exatidão cada mínimo movimento que Martín fazia em seus dedos. Eram comedidos, lentos. Dolorosos. Por mais que fosse negar até a morte, o argentino era, sim, um tanto masoquista, e a maior prova disso era o fato de que, mesmo podendo matar sua vontade de sentir Luciano o engolindo até o talo, ele não queria. Ele mesmo estava se torturando.

O moreno envolveu o pênis do loiro com a boca e desceu, centímetro a centímetro. Seu comprimento era mediano, mas a circunferência era larga. Martín chupava e babava os dedos do outro com vontade, como se estivesse com o pau de Luciano na boca. Suas digitais tocaram as paredes macias da garganta do argentino, e quando Martín engasgou, Luciano também o fez. Os dois gemeram ao mesmo tempo, na mesma intensidade, mas por razões distintas. Não recuaram, recuperando-se com seus respectivos membros ainda dentro da boca um do outro, voltando a se engolirem em seguida.

Suas íris se encontraram na meia-luz. Os olhos lacrimejavam, vermelhos e com as pupilas dilatadas. Um rubor forte se espalhou pelos corpos dos dois; mais intenso na pele branca de Martín, um pouco menos na pele negra de Luciano. O moreno apertou mais a coxa do outro, o puxou mais para perto, o levou novamente até sua garganta. Martín era delicioso.

Luciano o engoliu até o talo e os movimentos de subida e descida que ele fazia com a cabeça deixaram Martín anestesiado. Seu interior começou a piscar, pulsando. Queria o moreno dentro de si, forte e fundo, mas não tinha forças para parar de sugar os dedos dele e se desvencilhar de sua boca macia. Luciano estava o exaurindo de tal forma que Martín não tinha mais discernimento para escolher o que acontecia ou não com o próprio corpo.

Luciano apertou as pálpebras, lágrimas escorreram pelos cantos externos da linha d'água. Suas bolas estavam duras, tensas e pesadas, assim como seu pau. Sua ereção estava ficando dolorida demais, beirando o insuportável. Martín pareceu saber disso, porque na mesma hora tirou os dedos encharcados de saliva da boca, consequentemente fazendo Luciano deslizar seu membro para fora dos lábios.

Sem dizer nada, Luciano se levantou, tirando as peças de roupa que ainda lhe cobriam a parte de baixo do corpo. Encaixou-se entre as pernas de Martín, agarrou suas coxas e as inclinou para trás, dobrando seus joelhos. O loiro gemeu, inquieto e ansioso, sentindo-se completamente exposto. Seu olhar viajou pelo o corpo nu do brasileiro; os cabelos castanhos grudados na testa molhada, os lábios vermelhos e inchados, a pele negra brilhando por conta do suor. Mas, se o corpo de Luciano já era tentador, — e hipnotizante —, seu pau era ainda mais. E estava terrivelmente duro, passava da altura do umbigo e expelia, copiosamente, pré gozo pela cabeça. Martín quis lambe-lo.

Os dedos ainda molhados de Luciano fizeram seu caminho diretamente até o ponto sensível entre as pernas de Martín. Ele vislumbrou o desespero nos olhos do argentino, que ardiam num pedido mudo para que o moreno o fodesse logo. Suas digitais circularam o exterior do orifício por alguns segundos, afrouxando as pregas tensas.

— Você pode só enfiar de uma vez? — choramingou o loiro, a voz aveludada saindo num fio.

— Vou te machucar se fizer isso.

— Não me importo. — afirmou, meio trêmulo, porém decidido. — Sabe que eu gosto quando dói.

Luciano curvou o corpo sobre o de Martín, mordiscou o lóbulo da orelha dele e disse:

— Lembra que foi você que pediu. — então penetrou os dois dedos de uma única vez.

Martín abafou um grito com a própria mão, os olhos se reviraram com tanto ímpeto que pareciam que iam ficar presos atrás da cabeça. Os movimentos de vai e vem eram alternados, hora profundos, hora superficiais. Martín apertou a parte superior das costas de Luciano, afundando as unhas curtas na pele dele quando os dedos entravam, soltando quando eles saíam. Então, o moreno meteu em um ângulo novo, específico e familiar, e acertou a próstata do argentino. Martín curvou as costas suadas, não tendo tempo de abafar o gemido dessa vez.

Quando Martín se acostumou à presença de Luciano dentro dele, seu quadril começou a ondular agressivamente, mas parou quando sentiu uma dor repentina, lenta e dilacerante. Uma sensação tão gostosa quanto infernal.

Ah, mierda... — o loiro grunhiu quando um terceiro dedo foi introduzido, completamente seco. Seus dedos dos pés se contorceram, lágrimas se acumularam nos seus olhos. — Seu desgraçado.

Para a sorte de Luciano, o limiar entre dor e prazer de Martín era muito tênue, e o conhecia bem o suficiente para saber quando pender mais para um lado do que para o outro. O corpo dele era honesto, por mais que seu dono nem sempre fosse.

Quando o corpo de Martín se ajustou novamente à pressão, sentindo mais prazer que dor, Luciano tirou os dedos. O loiro soltou um muxoxo insatisfeito, sentindo-se vazio, olhando para o outro com uma fúria comedida. Luciano levantou, puxou Martín pela cintura e o forçou a ficar de pé. Seus peitos se chocaram num baque surdo, suas ereções doloridas e expostas se esfregaram, os fazendo gemer. Beijaram-se pela segunda vez naquele dia com ainda mais vontade, misturando línguas e dentes, suspiros e bocas abertas. O barulhos molhados de seus lábios se encontrando era alto e dissoluto, a frequência dos estalos agudos e indecentes ultrapassaram a barreira do som no ambiente mal iluminado.

Luciano andava de costas, conduzindo Martín pelo lugar enquanto se beijavam e roçavam seus membros um no outro, causando uma sensação maravilhosa que percorreu todo o torso. O brasileiro continuou avançando, até fazer Hernández bater a lombar na borda da pia que ficava ao lado das cabines de banho. A pele nua e branca das costas dele em contato com o mármore preto e frio produziu uma descarga elétrica fulminante, que ricocheteou pela sua coluna e correu pelas suas veias, atingindo os dois homens de uma vez só num golpe gutural.

Num movimento rápido e firme, Luciano virou o corpo de Martín, o fazendo ficar de frente para o grande espelho grudado na parede acima da pia.

Fitaram-se através do reflexo, mergulhando nas pupilas dilatadas um do outro. Martín apoiou ambas as mãos no mármore, encarando o caos no qual se encontrava. Seu quadril projetou-se ligeiramente para trás, o suficiente para sua bunda friccionar no pau de Luciano, que gemeu baixinho. Entregou-se aos sinais de obscenidade, sentindo seu corpo amolecer a cada respiração e toque que o moreno infligida contra seu corpo.

Luciano puxou os cabelos da nuca de Martín com força, que choramingou e tombou a cabeça para trás, deixando a pele do seu pescoço completamente exposta. Numa atitude quase impensada, o moreno levou os lábios até a pele nua do outro, deslizando-os na derme alva e macia acima da jugular antes de cravar ali os dentes, puxando-a com mais força do que planejava. Martín não reclamou, apenas soltou um gemido dissimulado, seguido de um sorriso.

— Não sou o único sedento, pelo que parece. — Luciano zombou com certo desdém, assistindo pelo reflexo do espelho Martín morder o lábio inferior enquanto arrastava o quadril contra o seu. — Você me disse todas aquelas coisas mais cedo, sobre querer que eu seja seu. Então me responda, Martín, se eu quiser sua atenção só pra mim, vai me dar isso? Porque é o que eu quero, corazón. Quero ser o único capaz de te tirar do sério; a pessoa que você xinga quando perde e beija quando ganha. Quero que o único perfume nas suas roupas seja o meu, e quero ser o único a fazer você gozar. — replicou a fala do loiro. Já sabia a resposta que Martín daria, mas precisava ouvi-la saindo da boca dele. Precisava ter certeza que aquilo não era um sonho do qual poderia acordar a qualquer momento.

Luciano separou as pernas do argentino com os joelhos e direcionou a cabeça do próprio pau com uma das mãos. A pressionou na entrada de Martín, o atrito sendo lubrificado unicamente pelo líquido que saía de sua glande.

— Você...ah... já é esse cara..., e garanto que vai continuar sendo. — admitiu entre suspiros, repetindo a resposta que recebeu minutos antes. Luciano sorriu, satisfeito, empurrando o pau extremamente duro com mais força para dentro de Martín. Sua velocidade era comedida, calculada, porém firme. — Hmm... não fique... ah... petulante por causa disso. — sentiu cada centímetro do moreno o abrindo, um calor excitante e doloroso se espalhou por sua pele, indo até os ossos. Suas mãos apertaram com mais força a borda da pia, os nós dos seus dedos ficaram brancos.

— Relaxa, não sou igual a você. — rebateu ácido, e antes que Martín pudesse dar alguma resposta espertinha e sarcástica, Luciano empurrou todo seu comprimento para dentro dele de uma vez só.

A dor dilacerou as paredes internas de Martín e ele gritou a plenos pulmões quando ouviu o barulho alto e pornográfico da virilha de Luciano bater na sua bunda como um tapa. Sua vista ficou embaçada pelas lágrimas abundantes que se acumularam nas extremidades dos seus olhos, um fio de saliva escorreu pela boca aberta. Por um momento, sentiu como se fosse desmaiar, a dor parecendo corroer a sua carne. Pontos pretos tomaram conta da sua visão.

— Você sabe que tem seguranças na arena, não sabe? — Luciano começou a movimentar o quadril, vagaroso e constante, mas não retraído. Os músculos de Martín reclamaram pela agitação interior, mas aos poucos a aceitaram, mesmo que o loiro ainda estivesse lacrimejando bastante e sentindo dor. — Se gritar, vão pensar que estou te matando.

— E não está?

— Honestamente, você é bem melodramático, playboyzinho. — disse, soando desinteressado, mas mesmo assim perguntou: — Quer que eu pare? — com um ar ameno de preocupação.

Hijo de perra, você tá me machucando. — engoliu um grunhido quando a cintura de Luciano se aproximou da sua e encarou o reflexo do homem às suas costas com uma raiva sutil, a expressão que denunciava que estava sendo tocado exatamente do jeito que gostava.

A boca quente e molhada do moreno envolveu a orelha de Martín e proferiu, num sussurro suave, quase preguiçoso:

— Isso não responde a minha pergunta.

O argentino murmurou algo parecido com um xingamento, o suor que molhava o cabelo de Luciano respingou na sua lombar. Seu corpo esquentou sob as mãos do brasileiro, que apertava com força seu quadril, deixando marcas do contorno dos seus dedos na pele alva e sensível. O quadril de Luciano investiu contra o seu com cada vez mais ansiedade, mais violência. A linha tênue entre a dor e o prazer já havia se partido.

— Foi o que eu pensei. — um sorriso satisfeito despontou nos lábios de Luciano.

— Ah... te odio tanto.

— Claro que odeia, mas se não gemer mais baixo todos os funcionários desse lugar vão saber que eu venci essa briga pela segunda vez hoje.

E então Luciano envolveu a garganta de Martín com a mão, o puxando para trás. As costas dele bateram em seu peito suado. O loiro gemeu, as estocadas se intensificaram de maneira inescrupulosa e ele teve que trincar os dentes para não acabar gritando. Os dedos de Luciano em seu pescoço estavam frouxos o suficiente para permitir a passagem de ar pelas traquéias, mas a pressão ainda era dolorida. Os corpos se moveram juntos num ritmo prazeroso e incessante, as paredes quentes e úmidas de Martín apertaram o pau de Luciano, resistindo cada vez menos, se entregando cada vez mais.

Seus reflexos no espelho do vestiário agora estavam meio desfocados, mas a bagunça na qual se encontravam ainda era bem visível. Os corpos suados grudaram um no outro, os tons de pele contrastavam perfeitamente. Luciano tinha os olhos fixos na imagem diante dele: sua boca estava perto do ouvido de Martín, e gemia e suspirava baixinho contra ele. O moreno contraiu o rosto; as sobrancelhas estavam franzidas; seus olhos, cerrados; os lábios, entreabertos. Tinha que se controlar tanto quanto o loiro para não acabar gritando, mas vez ou outra seus olhos se reviravam e ele tinha que abafar um gemido entrecortado mordendo o ombro do argentino.

Martín assistia à expressão de prazer nada comedida no rosto de Luciano, que se intensificava quando ele fodia mais fundo e relaxava quando se afastava. Os músculos dos braços se contraíram enquanto o corpo inteiro ondulava naquele vai e vem violento, sua mão apertou com mais força o pescoço de Martín — o que deixou o argentino com ainda mais tesão.

— Hmm... — um gemido ressoou entre os lábios rosados e inchados de Martín quando Luciano pressionou sua próstata de maneira mais intensa. — Aah... Porra... — desviou os olhos da sua imagem refletida no espelho e apertou as pálpebras com força, mas o moreno agarrou seu maxilar e o obrigou a encarar a si mesmo.

— Você... hmm... não disse que é egocêntrico? — relembrou. — Então olhe, perceba o quão fodido você tá, e... ah... o quão acabado você me deixa.

Martín rolou os olhos e começou a suar frio, sentindo-se ainda mais febril da cintura para baixo. Examinou o próprio rosto o quanto pôde: os lábios úmidos separados, a face violentamente vermelha, os fios amarelos encharcados de suor caindo sobre sua testa e seus olhos lacrimejantes, sedentos. Encarou o caos e a desordem, e gostou do que viu. Ele era mesmo meio narcisista, no fim das contas.

Luciano deslizava sem parar contra a próstata de Martín, sentindo um aperto delicioso ao redor do pau toda vez que o corpo dele se contraía. Mordeu o lábio inferior com força, continuando a meter de maneira rápida, obscena e sórdida. Agarrou Martín com mais ímpeto, a própria pelve e as bolas ficaram sensíveis. O corpo do homem à sua frente fraquejou sob o seu, o orgasmo finalmente chegando para ambos, o que fez Luciano apertar mais ainda a garganta de Martín, restringindo quase totalmente o espaço que ele tinha para respirar. O loiro engasgou com a falta de ar, mas não pediu que Luciano o soltasse.

— Eu... preciso gozar. — balbuciou Martín, lânguido e quase sem ar, a voz embargada como se estivesse chorando. Tremeu, um calor se espalhou abaixo do umbigo quando Luciano tirou o pau inteiro e o empurrou novamente para dentro, pressionando mais intensamente o ponto sensível dentro de Martín. Seus joelhos ameaçaram ceder. — Por favor...

Extasiado, vendo o mundo girar ao redor, Luciano respondeu — ou gemeu:

— Como queira, corazón.

E o orgasmo veio para os dois. Forte, impiedoso e brutal.

━━━━━━◇◆◇━━━━━━

— Você quer mesmo voltar? — Martín perguntou, calmo e ameno, sentindo a água morna cair sobre seu corpo.

Estavam em uma das cabines do vestiário, tomando banho e trocando beijos e carícias no processo, dando a seus corpos quentes, melados e suados um pouco de refresco. Luciano acariciou suavemente as marcas, mordidas e chupões que deixou no corpo de Martín, desde a bunda até o maxilar. Algumas estavam particularmente bem visíveis, uma ou outra nas coxas e no pescoço iriam amanhecer roxas.

Martín não parecia incomodado com elas, no entanto. Tinham um jeito violento de se darem prazer e aquilo era uma coisa deles. No começo Luciano tinha medo de machucar Martín, medo de passar dos limites. Porém, com o tempo, começou a perceber que era justamente aquilo que o loiro queria. Passo a passo, Martín foi capaz de levar para a cama o mesmo Luciano feroz e impetuoso das quadras, extraindo do moreno aquele lado que o xingava durante o sexo enquanto o enforcava, aquele lado que fazia Luciano perder o controle a cada gemido que Martín soltava. Forte, ríspido e selvagem.

Mas algo que nunca tinha mudado era que, após todas as fodas violentas, um sempre acabava ensaboando o corpo do outro com as pontas dos dedos enquanto tomavam banho juntos, passando água morna nas costas, nos braços, nas pernas um do outro. Acalmando suas feridas físicas e mentais. Martín, sendo arisco e espinhoso do jeito que era, rejeitou aquele tipo de contato no início, mas Luciano o fez perceber que precisava dele. Era um ser humano, afinal de contas, e merecia carinho assim como qualquer um. Luciano, de um jeito tão natural, despertou em Martín seu lado mais gentil. Era suave, íntimo, afetuoso.

— Não, mas eu deixei o Yong Soo sozinho com aqueles descontrolados e tenho que garantir que não desovaram o corpo dele numa lata de lixo. — respondeu depois de um tempo, sentindo os dedos longos de Martín ensaboarem com cuidado a pele nua do seu peito, subindo até os ombros.

— Pobre Yong, sozinho nesse mundo cruel e cheio de monstros. — Martín riu pelo nariz. — Você é um amigo horrível.

— A culpa é sua.

— Não te obriguei a vir atrás de mim.

— Você é muito sonso. — meneou com a cabeça. — Te prefiro quando tá gemendo.

— E eu não te prefiro em momento nenhum, então você ainda tá na frente. — riu, atenuando o tom naturalmente desdenhoso da frase. Era impressionante a capacidade que os dois tinham de, ao mesmo tempo, falar e fazer coisas que se contradiziam. Já fazia parte do relacionamento deles.

Ficaram em silêncio por um tempo, absortos do ambiente ao redor. A relação dos dois nunca deixou de ser complicada, mas agora, era complicada de um jeito bom. O que começou com uma foda acalorada, com ambos bêbados e putos por terem perdido os playoffs num amistoso meses atrás, agora era muito mais. Estavam sempre aprendendo um sobre o outro, sobre seus corpos e sobre suas vontades, desde os desejos mais banais até aquilo que lhes corroía os ossos.

Prometeram que iam ser apenas a foda fixa um do outro, sexo sem compromisso e nada mais, algo como uma inimizade colorida. Até que começaram a se encontrar fora da quadra, e também fora de seus quartos. Às vezes, iam a algum barzinho chique que Martín costumava frequentar em sua terra natal, onde Luciano experimentava todo tipo de bebidas caras possíveis e aperitivos que mal sabia pronunciar o nome. Outras vezes, era Martín que acompanhava Luciano em alguma uma festa brasileira suburbana, onde o argentino aprendia gírias que nunca usaria e bebia o máximo de vinho barato que seu paladar exigente era capaz de aguentar.

Nem precisavam ir a algum lugar, propriamente falando. Vez ou outra, só passavam a noite bebendo em um quarto de hotel enquanto assistiam alguma série ou filme, furavam a dieta e comiam um balde de batatas fritas. Não sabiam quando chegaram naquele ponto, nem como. Só aconteceu.

O sexo era melhor a cada dia que passava, mas não era só sobre isso, não mais.

— Cê não precisa vir comigo, até porque tá bem feio esse chupão aí no seu pescoço e com certeza aqueles enxeridos vão perguntar. — Luciano passou o polegar na pele macia e alva acima da jugular de Martín, maculada pelo hematoma que estava se formando.

— Eu vou, a Catalina deve estar tendo um aneurisma achando que fui sequestrado. — falou. — E não ligo pro chupão, não é como se eles já não soubessem que a gente transa.

— E você disse que eu sou um amigo horrível.

— Calado. — deu um tapa fraco no braço de Luciano e enxaguou o corpo dele, deslizando as palmas na pele escura. — Ela te perguntou como anda o nosso relacionamento? — deu ênfase na última palavra, sentindo o quão natural ela soava. O quão certa ela parecia ser.

O brasileiro fez que sim com a cabeça.

— Ela, o Francis, o Dražen. Até o Yong Soo.

— Isso te incomoda?

— Não. — nem pensou para responder, dando de ombros. — Também perguntaram quando vamos namorar. Quando a Lina falou que você tinha sumido, o Francis até disse que estamos no armário. — riu.

— E estamos?

— Não sei, estamos? Quer dizer, eu não tô te escondendo e você também não tá. — pontuou Luciano. Suas mãos foram até a cintura de Martín e começaram a fazer círculos com os polegares na região. Se interrompeu por um minuto, pensando. — Acha que precisamos de um rótulo? Tipo, eu não me importaria de ser seu namorado e...

— Isso é um pedido indireto de namoro? Achei que você fosse mais romântico. — encostou o nariz no do moreno, a água do chuveiro caindo entre eles, molhando seus cabelos e seus corpos, acalmando suas almas em brasa e corações febris. — Eu também não me importaria de ser seu namorado, mesmo você sendo feio e insuportável.

— Eu realmente posso cair no chão e morrer agora.

— Você é um idiota. — Martín meneou a cabeça, mas não se afastou. Na verdade, só sentia uma vontade incessante de ficar, seja lá o que isso quisesse dizer. — Eu só... não quero que um rótulo mude as coisas. Gosto do que temos, do que somos, e eu quero...

— Continuar fodendo comigo? — completou Luciano, por mais que soubesse que não era bem aquilo que Martín estava tentando dizer.

— Você não consegue mesmo pensar com a cabeça de cima, né? — cruzou os braços. — Mas tá, é isso. Você não quer?

— Foder com você?

— Luciano. — o loiro apertou o espaço entre as próprias sobrancelhas, a voz baixa e séria como sempre ficava quando ele estava perdendo a paciência. O brasileiro riu e puxou Martín mais para perto, dando um beijo na testa dele.

— Que tal se a gente só deixar rolar? Não quero fazer nada com você baseado no que os outros acham. — sugeriu com cuidado, temendo ser mal interpretado. Não queria, de forma alguma, que o loiro se sentisse rejeitado.

Martín, porém, apenas concordou com um sorriso, aquele sorriso que revirava as estranhas de Luciano e o fazia lembrar do tempo que passou desde a última vez que se sentiu assim. Era mais que luxúria, mais que desejo, mais do que qualquer sensação meramente carnal que se possa ter. Martín o carregava como uma correnteza, mordaz e impiedoso o bastante para levar para longe as suas incertezas.

— Gosto dessa opção. — respondeu, sincero. Simples. Saíram do chuveiro antes que alguém chegasse e os pegasse no flagra como adolescentes fazendo algo ilícito, se secaram com duas toalhas limpas que encontraram no armário onde ficavam os sabonetes e escovas de dentes descartáveis e se vestiram. Quando Martín estava abotoando a calça, de costas para Luciano, perguntou: — Como continuaremos a partir daqui?

O moreno tirou a regata de dentro da calça e penteou os cabelos molhados com os dedos.

— Vamos continuar saindo, jogando um contra o outro, brigando e transando. Aí, quando você menos perceber, vai estar apaixonado por mim.

— Vou, é? — olhou para Luciano por cima do ombro e riu discretamente. Martín já estava apaixonado e o moreno sabia disso, assim como Luciano também estava. Mas gostava daquele joguinho besta de flerte que tinham, como se não soubessem o que significavam um para o outro. — Suas chances são baixas, eu sou bem difícil.

— Não fode. — provocou de leve, Martín franziu o cenho em sua direção como resposta. Saíram do vestiário, Luciano pegou a lata de cerveja que abandonou no banco e a jogou em uma lata de lixo qualquer. — Mas tudo bem, eu não desisto fácil, como você bem pôde observar hoje.

— Você vai ficar jogando esse um ponto na minha cara pra sempre, né?

— Talvez, mas vai ter que ficar tempo suficiente comigo pra descobrir.

— Isso é um flerte ou uma ameaça?

— Entenda como quiser. — caminharam juntos até o lado de fora da arena, sendo embalados pela brisa quente e pelas luzes da cidade. Não sabiam como iam explicar para os amigos o sumiço de mais de uma hora, seus cabelos molhados e marcas pelo corpo, mas não ligavam realmente para isso. Não tinham que explicar nada para ninguém, de qualquer forma, e se amanhã não fosse nada daquilo, caberia somente aos dois lidar.

As estrelas se tornaram o único teto sobre suas cabeças enquanto eles andavam propositalmente devagar até o destino, prolongando a caminhada por mais tempo do que deveriam. A lua cheia brilhava no céu lá em cima, ambos observavam casualmente a movimentação de carros e pessoas ao redor, desviando os olhos um para o outro de vez em quando.

— Só pra você saber — Martín disse quando já estavam na metade do caminho de volta até o bar, andando com as mãos no bolso. —, eu não faço sexo no primeiro encontro.

Luciano forçou uma tosse, abafando uma risada alta.

— É claro que não. — o moreno estava extasiado, se divertindo com o jeito que Martín parecia ficar fora do personagem quando estava com ele.

O loiro também sorriu. Sentia-se bem com a maneira que o jogo virava tão facilmente entre eles; um sempre pegando o outro de surpresa, mas sempre na mesma página. Mesmo que não estivesse mais — figurativamente ou não — ganhando aquele jogo, também não sentia como se estivesse perdendo. Só parecia algo normal, seguro. Certo. Martín não era do tipo adepto a coisas imprevisíveis, mas Luciano quebrava paradigmas o bastante para ser uma exceção. Uma exceção e tanto.

Eram assim, dois punhados de emoções complexas e confusas em forma de humanos, mas suas vontades eram simples. No fim, só faziam o que queriam fazer, sem floreios, sem meias-palavras, sem meios-termos. Sem meias-verdades, pois nelas não cabiam seus sentimentos inteiros. Não havia romance clichê entre eles, nem declarações complexas de amor, e aquilo não ia mudar. Não precisava mudar. E isso era bom.

Isso era bom.

━━━━━━◇◆◇━━━━━━

E saiu a notícia que o mundo não acreditou!

Mano do céu, vocês não tem IDEIA do quanto eu me diverti escrevendo essa AU, sério mesmo. Era pra ser só uma one-shot (de novo, rs) mas eu realmente me empolguei escrevendo isso, então, como sou muito detalhista, achei melhor dividir em duas partes pra não cansar vocês. Espero que vocês tenham gostado de ler esses dois capítulos tanto quanto eu gostei de escrevê-los!

Só pra vocês saberem: eu não jogo basquete (meus 1,60 nem me permitem). Então, se tiver algum leitor que joga, perdoe as coisas inverossímeis que eu coloquei LKKKKKKK. Eu gosto bastante desse esporte, mas tenho pouca noção técnica, então só inventei umas coisas e foi isso. Espero que tenha passado batido, rs. Essa duo-shot foi bem usada como treino de escrita e vocabulário, então relevem os meus devaneios de escritora.

Sobre o hot: eu sei que ficou ainda maior que o último, mas eu recebi tantos elogios em Como Faz Com Ela que eles me encorajaram a colocar mais da minha identidade nesse hot, então não poupei palavras em Coringa. Foram mais de 4K só desses dois fazendo coisas indecentes. Pra quem não sabe (ou não me segue no Twitter) além de fanfiqueiro, eu também sou dominador/dominatrix de BDSM há um tempinho, então não estranhem os elementos meio agressivos nos hots que eu faço. Simplesmente não consigo escrever putaria sem eles KKKKKKK, nem sem o mínimo de dinâmica Dom/Sub. Espero não ter assustado vocês, de qualquer forma.

Por hoje é isso, baitolas. Quero agradecer a minha digníssima esposa @athenafulcanel, que plantou a ideia na minha cabeça quando fomos assistir uma partida de basquete e desde então não consegui tirá-la da mente, e a @akire.arts por ter me hypado a escrever.

Até uma próxima história.

All the lauv xx

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro