Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

‹⟨ Capítulo 2 ⟩›

𝐁𝐞𝐧

Dirijo o carro na noite com as luzes altas. Estaciono no topo da colina, uma lanchonete contra o por do sol. Um enorme letreiro verde acima. 'Arkhams'.

Existe um mundo em que a maioria de nós habita. Este é mundo que nós vivemos nosso dia a dia. Para tornar as coisas mais fáceis, vamos chamá-lo de "mundo real".

Mas existe um outro mundo. E este mundo é o lugar onde pessoas muito especiais podem ver.

Não, isso não está certo. Eles só não vêem este mundo... Essas pessoas especiais vivem nele. Eles moram completamente nele.

E para essas pessoas, este mundo é tão real quanto aquele em que eu e você vivemos.

—boa noite, doutor. Mesa pra um?—sou recebido por um interno no Arkham.

—sim. Um.

Sou levado até a minha mesa e me sento. A garçonete se aproxima com uma caneta e caderninho.

—aceita um café?—vejo a interna estalar o chiclete em sua boca.

—pode ser—respondo.

Existem alguns nomes para este mundo. Algumas o chamam de loucura. E as pessoas especiais... As pessoas que vivem nesse outro mundo, os chamam de insanos malucos.

Mas acho que isso é uma forma de simplificar. Um jeito de explicar algo que é maior do que nós, pessoas "normais" podemos entender.

Toda a lanchonete está lotada e ocupada pelos malucos do Arkham como clientes e funcionários.

—e aí, doutor? Sentiu a minha falta?—Coringa me surpreende ao surgir ao meu lado.

Com seu terno roxo, gravata borboleta e cabelo cortado, bem ajeitado. Ele se senta, se esparramando praticamente em minha frente do outro lado da mesa.

—você não devia estar aqui—digo.

—é mesmo? Você tem certeza que sou eu que estou deslocado aqui, dr?—apoia seu cotovelo nas costas do acento.

—que lugar é esse?—respondo com outra pergunta, olhando ao redor. Ele inclina um pouco a cabeça, sorrindo de canto.

—aqui está, senhor coringa—a garçonete se aproxima com uma grande bandeija de prata com tampa.

—obrigado, meu bem—ela deixa a bandeija na mesa. Engulo minha saliva presa, olhando a bandeja e o palhaço, que apenas sorri—acredito que o bom doutor está faminto-puxa a tampa. Coloco minhas mãos na boca com rios de lágrimas descendo pelas minhas bochechas-saboreie—é a minha cabeça. Com maquiagem e nariz de palhaço. Coringa levanta um garfo—benji, meu garoto... Eu estive ansioso para isso como você nem acreditaria—sorri com a boca aberta, expondo seus dentes amarelos.

Ele cutuca meu cérebro exposto e minha mente parece se partir junto da minha cabeça.

Existem dois mundos. Mas o que acontece quando você não sabe em qual você está?

O que quero dizer... Quando você enlouquece, você percebe?

—NÃO!

Desperto em minha cama, assustando Anna que se agita na cama ligando o abajur. Suado e respiração descontrolada. Coração acelerado, testa fria.

—Ben, Ben? Amor, você está bem?—se senta na cama.

—eu estou... Eu só...—ponho a mão na cabeça, totalmente confuso.

—o quê foi? O quê aconteceu?

Levanto a cabeça, a parede branca do quarto. Giro o pescoço, com medo e pergunto para Anna.

—isso é real?

—... O quê?—agora ela que se encontra confusa.

—nada, nada, esqueça—levanto da cama, quase cambaleando nas cobertas—já está na hora de levantar mesmo.

Termino de colocar seu café da manhã no prato. De costas para ela, a escuto assistir desenhos do Sr.Sorrisos.

—que tal você largar isso, querida? Tem que comer e você sai em quinze minutos—seguro o prato e levo a mesa—você já pôs seus sapatos?

—acho que sim—não consegue tirar os olhos da tela do celular.

—como assim 'acha'?—me abaixo tocando seu ombro.

—ei, pai! Quer ouvir uma piada?

—hm?—sorrio—qual?

—por que canibais não comem carne de palhaços?—ergo uma sombrancelha—porque eles tem um gosto engraçado!—responde rindo.

—onde você ouviu isso?—ajeito seu cabelo, a deixando sozinha em suas gargalhadas.

—não sei. Escola—passa por mim.

—bem, não é engraçado. Pegue sua mochila e se arrume para ir. O quê você está fazendo?!—seguro seu pulso, a impedindo de descer as escadas para o andar de baixo. Escuro.

—meus, me-meus sapatos estão lá...—não entende minha reação.

—nunca vá lá, entendeu? Nunca!

—tá bom... Ok, sim, me des-desculpe...—me abaixo, com os dedos em meu nariz. Ah, que dor de cabeça.

—me desculpa, Jenny. É que lá embaixo é o escritório do papai e tem coisas que você não deveria ver-seguro seus ombros—só, só me prometa que não vai lá embaixo, Jenny. Me promete?

—prometo, papai...

—boa garota—a puxo para um grande abraço-você é a minha boa garota. Meu orgulho—talvez seja eu que estivesse precisando disso...

Dirijo com o carro, chegando no portão de metal do Arkham.

—bom dia, dr.

—bom dia, Joe—entrego meu cartão de confirmação—como vai?

—não muito bem, mas sabe, a gente leva a vida como pode.

Me devolve o cartão. Avanço com o carro assim que os portões são abertos. Estaciono em frente ao grande prédio e suspiro antes de entrar. É assustador até mesmo durante a manhã...

𝐍𝐚𝐫𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫

Passo por uma das celas com um interno, um interno que fez um belo de um show para essa cidade uma vez.

—bom dia, dr.

—bom dia, Edward. Dormiu bem?—guarda suas chaves na maleta.

—na verdade não... Sabe, hehe, eu acordei no meio da noite com grandes inigmas em mente.

Coringa estende seu sorriso amarelo quando Ben se senta em seu lugar de sempre. Ambos frente a frente com o vidro os separando.

—hoje eu gostaria de falar sobre seu início—abre sua maleta. Retira sua caderneta e uma caneta. Vira o papel.

—qual?

—não venha com essa. Eu conheço seu jogo. Cada vez que falamos sobre sua origem você tem outra história. Cada uma também soa muito convincente. Mas não quero histórias, quero a verdade—ergue o queixo, fitando o palhaço. Suas mãos sobre a caderneta e pernas cruzadas.

—a verdade?—leva os olhos para a lateral de sua cabeça pálida—confie em mim, Benji... Você não quer a verdade. Não agora pelo menos. Histórias são muito melhores. Elas dão sentido as coisas. Elas nos confortam.

—essas histórias lhe confortam? Do que você está se escondendo, Coringa?—serra os olhos-o quê o assusta?

—o quê me assusta? Huh...—sorri—tomar banho com o crocodilo é um negócio arriscado, mas nada além disso, dr.

—por favor, eu vejo através disso tudo. Todos tem algo para temer. Até você. Você tem medo de que se eu souber quem você realmente é, ou era, isso te deixaria vulnerável?—se inclina um pouco-você não quer ficar bom?

—ficar bom? HAAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!—gargalha. Para. Fica sério—oh, me desculpe... Eu não quis rir de você, Benjamin... É só que... Ah, bem, você não acha realmente que sou eu o doente aqui, né? Olhe ao redor. Olhe onde você está.

Ben faz o que ele diz. Vazia, nada além do vazio com paredes cinzas do seu lado. Sozinhos. Ben devolve sua atenção para aquilo que se importa: seu paciente.

—bela tentativa. Vamos tentar outra coisa. Que tal você me falar a primeira vez que encontrou ele?—Coringa arqueia o cenho.

—ele? De quem você está falando, meu caro Benjamin?—Ben sorri.

—você sabe quem.

—oh, você quis dizer ele. Bem, não conte a Harley, mas ele é a minha verdadeira alma gêmea. Mas isso é chato. Vamos falar sobre a sua alma gêmea, Ben—os olhos do palhaço se espreitam—por que você não me diz algo.... Eu adoraria saber sobre a sua primeira vez com a Anna-os olhos do doutor se dilatam.

—o quê? Como você...?

—eu quero ouvir cada detalhe, Ben. Cada doce, doce detalhe. Algo que me mantenha aquecido durante a noite. Falando em doce... Talvez devêssemos falar sobre Jenny ao invés disso?—se faz de sonso.

De repente Ben avança para cima do vidro. Alterado e raivoso, ele bate de punhos fechados enquanto grita. Sua expressão é irreconhecível. Uma torre já fraca despencou em sua mente.

—como você sabe?! COMO VOCÊ SABE OS NOMES DELES?!

—HAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHA!!!!—gargalhadas felizes.

—doutor Arnell!—Hutchins aparece com um guarda ali. Ela é rápida em puxar Ben para trás, o afastando do Coringa.

—Uh-oh.

—essa consulta acabou! Guarda, tranque a cela e o paciente!—segura um Ben atordoado.

—sim, doutora.

—Ben, você não pode, você não pode fazer contato com o paciente! Essa é a primeira coisa que se aprende!—doutora Hutchins discute com Ben no escritório, que mantém a mão sobre os olhos e rosto, esfregando os dedos.

—eu sei Marie... Eu sei... É só que... Ah, as coisas que ele disse...

—o quê?—ela abre os braços—você achou que o Coringa não iria tentar entrar na sua cabeça? Por favor, Ben!—se mostra indignada.

—eu sei. Você tem razão. Eu estou cansado. E cansado de não chegar a lugar nenhum com ele...—continua com a mão no rosto e a outra em sua cintura—eu realmente achei que conseguiria. Mas o caso dele é muito extremo. Três semanas não serão o suficiente para isso. Preciso de mais tempo.

—... Três semanas?—questiona.

—é. Quero dizer, isso vai levar meses, anos até—coça a superfície de seu ouvido, mas sem manter contato visual com a doutora.

—Ben, já foram...—um dos guardas surge na porta, interrompendo os dois.

—doutora, Cara de Barro ficou preso nos canos de novo.

—Merda!—o guarda rapidamente parte dali—tenho que ir. Tire o dia de folga, doutor Arnell. Ponha a cabeça no lugar. Conversamos sobre isso amanhã.

Ela sai da sala, deixando um Ben estranho e perdido sozinho num escritório solitário.

No pátio do Arkham, os pacientes fazem uma caminhada pela manhã, seguindo um círculo branco desenhado no chão. Todos com algemas e correntes os ligando em uma fila. Coringa está atrás de um dos pacientes mais mortais dali, o Crocodilo.

—ei, Waylon... Quer ouvir uma piada?—pergunta, cuidado o guarda armado em um canto do pátio.

—não—a voz arramhada e misturada com grunidos responde.

—que pena—tenta olhar por cima do ombro do grandão—por que canibais não comem palhaços?

—eu já ouvi essa um milhão de vezes. Se você terminar essa piada, eu como a merda da sua cabeça—diz calmo, mas ao mesmo tempo agressivo—então vamos ver quem tem o gosto engraçado—rapidamente o Coringa se encontra frustrado.

—plateia difícil.

𝐁𝐞𝐧

Quando eu entro no Arkham, eu entro no outro mundo. Eu sei disso. E quando chego em casa, eu deixo isso para trás. Não posso permitir que isso vaze. Não posso permitir que o outro mundo toque esse.

Mecho na comida com o garfo, mas sem vontade de levar a comida para a boca. Na mesa do jantar, com a minha família.

Não posso.

—Jenny, pode me passar o sal?—com os olhos baixos, não a vejo e não obtenho sua resposta ou qualquer atitude—Je?

Levanto a cabeça e dou um pulo na cadeira, encontrando minha filha e esposa com a garganta cortada e sorrisos doentios vermelho sangue. Olhos esbugalhados e peles pálidas. Me levanto desajeitado, com a mão na boca e atormentado.

Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não!

—você está bem, pai?

—Ben?

Coloco a mão no rosto e esfrego sem parar, buscando alguma razão, alguma sanidade para mim me apegar. Baixo a cabeça, sem olha-los. Apenas suas vozes. Isso é loucura, loucura, insanidade! O quê está acontecendo?!

—eu estou bem, estou bem... Não estou me sentindo bem.

—por que você não vai se deitar? Eu arrumo tudo aqui—finalmente fito minha esposa. Ela está normal... Normal...

—eu acho que vou ficar um pouco no meu escritório—caminho, indo para a escada.

—tem certeza que é uma boa ideia?

—sim, acho... Acho que é o quê preciso.

Estendo meu pé, para o primeiro degrau. Tudo fica vermelho, vermelho sangue... Sangue... Escorre pelas paredes.

E é uma metralhadora de imagens em minha mente que me atingem. Minha esposa morta, minha filha, o homem no banheiro e seus sorrisos... Seus sorrisos... E o sorriso dele... A gargalhada... As gargalhadas... Como ele sabia? Como ele sabia seus nomes? Eu vejo o Sr. Sorrisos com sua motoserra.

—Ben, onde você vai?—apenas olho por cima do ombro.

—e—eu tenho que voltar pra cidade. Preciso saber de uma coisa.

_Ben, você está me assustando...

No meio da chuva na noite sombria, um temporal, um temporal forte e de vento agressivo. Abro a porta do meu carro.

—pai, não vá!!

—eu tenho que ir... Eu tenho que saber!—respondo olhando para ela, minha filha na porta de casa sendo atingida pela chuva.

—não, pai! Você não tem! É melhor assim!

Minhas lágrimas surgem e se mesturam na chuva. Lágrimas em meio a chuva. O rosto dela, o rosto da minha pequena... Em prantos e choroso. É destruidor.

—me desculpe... Me desculpe...

Paro o veículo em frente ao portão. O guarda larga seu jornal.

—boa noite, Joe.

—boa noite, dr.—lhe entrego meu cartão de identificação.

—hm. O senhor não está registrado para hoje a noite.

—eu sei.. só preciso pegar alguns documentos.

Todo ensopado da chuva, passo pela primeira cela.

—tenha cuidado, dr.

—cuide da sua vida, Nygma—respondo áspero e direto, sem olha-lo.

—bem, ainda estou resolvendo algumas charadas, dr.

Em passos pesados, finalmente chego em sua cela. O vidro que nos separa.

—levante-se!—digo em bom tom.

&tsc...&deitado de costas, se vira ficando sentado na cama. Boceja se espreguiçando—eu estava tendo o mais sublime sonho, Benji. Espero que seja importante. Está na hora, não é?

—cala a boca. Como você sabia o nome deles? Minha esposa e filha. Eu nunca te contei!—serro meus punhos, que escorrem água da chuva.

—não contou?—arqueia o cenho. Sorrindo-tem certeza disso?

—sem mais jogos—serro meus olhos profundos-você pagou alguém? Pagou algum guarda?—ele abre os braços com as mãos estendidas.

—agora, Benji... Você sabe que isso não aconteceu. Está na hora. Vamos direto ao assunto, não é?

Dou passos firmes até o vidro. Bato meu punho direito fechado com força, raivoso.

—CHEGA!!

—tsc... Hutchins o alertou sobre isso, doutor. Sem contato. Não ao menos que eu permita.

—cala a boca! Cala a boca! Estou tratando você a três semanas! Três semanas! E eu sei que nunca falei o nome da minha família para você!—ele coloca um dedo sobre seu queixo, apoiando o cotovelo em sua outra mão.

—hmmm... Agora estamos chegando em algum lugar. Você disse três semanas, não disse?—balança a cabeça, sentido, ou um falso sentimento-oh, Benji, meu querido...—põe as mãos na cintura-você esteve tratando de mim durante três anos.

—NÃO!—respondo exaltado—não...—diminuo o tom, para algo muchado, algo desanimado...

—oh, sim. E eu sei a verdade. E sei que você também sabe. Lá no fundo, você sabe a verdade. Mas essa, essa não é a melhor parte, Benji.

—não. Para...—coloco a mão no rosto. Atordoado.

—eu sei o nome da Anna e da Jenny porque você me disse meses atrás....—sorri, abrindo a boca com satisfação—você me disse logo após a Anna te deixar e levar sua filha com ela.

—PARAA!

Caiu no chão. Com as mãos agarradas ao meu rosto, batendo na minha própria cabeça. Não, não, não, não! Tudo volta, as minhas memórias recentes. Eu lendo o livro para Jenny, minha esposa na cama, o café da manhã... Só havia eu lá, ninguém mais. O que está acontecendo? Em que mundo eu estou?! Eu preciso saber! Alguém me ajude!

—AHAHAHAHAHAHAHHHAHAHHAHAHHAHAHHAH!!!

Bato no chão, soco o piso totalmente acabado e colocado de joelhos.

"... E assim, a lâmina e os dentes da máquina da felicidade do Sr.sorrisos começou a girar e girar."

Me levanto e parto dali, voltando todo o meu caminho correndo desesperado e com a maior força em minhas pernas que eu consigo no momento. Passo por Edward novamente.

—eu avisei.

𝐍𝐚𝐫𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫

Existe um mundo em que a maioria de nós habita. Este é mundo que nós vivemos nosso dia a dia. Para tornar as coisas mais fáceis, vamos chamá-lo de "mundo real".

Em meio a chuva, Ben finalmente chega em casa e abre a porta com força em um grito.

—ANNA!!

Mas o que ele encontra é o escuro, uma casa vazia e escura. Louças na pia sem lavar, o que pode ser de semanas ou meses. Móveis levados e poeira tomando a casa. Pouca iluminação... Um cheiro de mofado, de algo fechado por muito tempo. Um relâmpago acompanhado de um trovão ilumina a janela. Ben se encontra desolado e no automático, como um cara sem vontade andando pela casa e encontrando os cômodos completamente vazios. No quarto de sua filha, apenas um colchão velho e mal cuidado.

Mas existe um outro mundo. E este mundo é o lugar onde pessoas muito especiais podem ver.

E para essas pessoas, este mundo é tão real quanto aquele em que eu e você vivemos.

Existem dois mundos...

No piso, ao lado do colchão, um livro roxo infantil. Sr.Sorrisos... encara aquele livro que penetra suas orbes.

Mas o que acontece quando você não sabe em qual você está?

Ben chega até às escadas do seu escritório. Encara aquela escuridão sem fim, sem luz. Até mesmo seu rosto está assim, como se apenas isso estivesse ali, sem boca, olhos, nada. Apenas um vazio escuro que o engole de pouco em pouco.

Toc toc.

Um passo no degrau e ele começa a descer.

Quem é?

Desce por completo as escadas se afundando naquele ambiente desprovido de luz.

Buu.

Encontra uma porta, com alguma luz do outro lado.

Buu quem?

Gira a maçaneta da porta e a luz o atinge, mas mesmo assim, uma sombra cai sobre seus olhos. Encontra sua imagem no espelho do banheiro do escritório.

Não precisa chorar. É só uma piada.

Coloca um banquinho em frente a pia, com a imagem clara do espelho. Se senta. Pega um pote com pincéis da gaveta, junto de tinta vermelha, branca e azul. Suas mãos mergulham na tinta branca e as esfrega em seu rosto, esticando a pele. Com um pincel pequeno, circula seus dois olhos com vermelho. Com um pincel grande pinta sua boca com um sorriso de palhaço. Então, pinta de azul o fundo de seus olhos. Uma expressão triste e cansada, sem qualquer vestígio de tranquilidade ou felicidade. Encara no espelho a si mesmo.

Em qual mundo eu estou?

—... É só uma piada—um sorriso de canto surge nos lábios gordos—HAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHA!!

Gargalhadas.

[...]

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro