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‹⟨ Capítulo 1 ⟩›

Beleza...

Um menino loiro de olhos azuis caminha de mãos dadas com sua mãe pela rua na luz do dia em Gotham City. O festival dos balões está em seu auge e é feito especialmente para as crianças. Uma parceria entre o hospital infantil de Gotham com a prefeitura, para trazer mais doadores para as causas importantes que o hospital luta, principalmente crianças com doenças incuráveis. A festa é boa, durou o dia inteiro até perto de seu fim. Carrinhos de cachorro quente, entretenimentos e músicas, além de atividades feita exclusivamente e bem pensadas para os pequenos. Mas, no horizonte, aquele menino loiro junto da mãe avista um balão isolado dos outros no céu, um balão roxo.

isso é tudo que eu sempre quis. Você quer me entender? Você realmente quer entender? Então, entenda isso...

Mais balões surgem pelo céu, cobrindo por completo aquela região sendo difícil de avistar aquela luz dourada que foi roubada. O menino fica encantado com aqueles vários balões roxos e verdes, somente dessas duas cores.

—tudo que eu sempre quis foi criar coisas, coisas que sejam belas. Quero criar coisas que ninguém nunca viu antes, que jamais viram. Eu quero o sublime.

—então, você é um artista?

isso seria simplesmente pretencioso. Não, eu sempre me considerei mais um comediante, é sério. Mas fato, quem sou eu para dizer? Talvez eu seja um artista.

Os balões começam a baixar altitude, se aproximando das pessoas que erguem suas mãos com o pensamento de que aquilo, é somente mais uma brincadeira parte do evento. Mas, até os organizadores estão confusos com aqueles vários balões pelo céu.

eu gosto de provocar. Veja, eu viso dar ao meu publico o que ele precisa, não o que ele quer:

E então, todos os balões começam a explodir em uma onda sem fim seguidos um do outro.

felicidade.

A explosão dos balões liberou um gás que cobriu a todos, um gás verde que assolou seus pulmões. As pessoas começam a correr e empurrar uma as outras, tossindo e cuspindo sangue enquanto tentam fugir do alcance da toxina. Mas, em pouco tempo, as crianças e adultos...

gargalhadas.

Começam a rir, gargalhar, sem parar, completamente doentes.

—sim, muitas gargalhadas.

Seus lábios se esticam em um sorriso desproporcional e doentio, seus olhos se tornam amarelos e se esbugalham fora das órbitas. Elas, literalmente, morrem de rir. Crianças doentes ou não, mulheres e homens, todos caem com um enorme sorriso na cara.

essa é a verdadeira beleza.

Uma figura de braços abertos e terno roxo passeia entre os corpos, dançando e saltitando gargalhando feliz da vida no meio da rua.

diga, se você não aprecia a obra, por que se incomodar, né? A vida é feita para ser saboreada. Mas algumas pessoas... Algumas pessoas nunca entendem isso, mesmo sendo tão simples.

Quando ele percebe, uma sombra no por do sol surge abrindo suas asas de morcgeo. O outro, apenas sorri em vê-lo finalmente. Rapidamente, ele é acertado por um soco que lhe arranca sangue, o deixando no chão sem se levantar.

não sei dizer se você está sendo sincero. Não sei dizer se isso tudo faz parte apenas da atuação.

algumas pessoas sempre vão querer estragar o que é belo. Isso meio que vai ser um problema, né?

O doutor encara o Coringa através do vidro de sua cela. Ambos sentados em cadeiras simples de madeira, o doutor com sua caderneta sobre seu colo. O palhaço do outro lado cruza as pernas sorrindo gentilmente.

ora, doutor Ben, se você não sabe dizer o quanto eu estou dizendo a verdade ou não, vai ser um pouco complicado você me analisar.

—como assim?—doutor Ben escreve com sua caneta, registrando algo no papel. Os olhos do palhaço seguem os movimentos de seus dedos—eu não vim aqui para ensinar você. Todos sabemos o que você é. Não. Eu estou aqui para curá-lo.

Os olhos do Coringa escurecem, desmanchando o sorriso e assumindo uma expressão sombria e fechada. Ele olha para o piso, em seguida para o doutor. Suas orbes voltam a se iluminar e ele estende um sorriso de mostrar os dentes.

—HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!! Ah!—sua barriga dói de tanto rir—oh, essa é boa, doutor. Você é realmente engraçado, doutor. Admito—Ben sorri.

—você não acha que seja possível? Você não quer isso?—levanta a caneta.

—hum—põe um dedo sobre o queixo com o cotovelo apoiado na perna dobrada—sabe, ninguém me pergunta o que eu quero já faz muito, muito tempo—entrelaça os dedos sobre a perna. Dirige o olhar para Ben com um sorriso—mas me deixe perguntar, doutor... Você diz que conseguiria. Você diz que conseguiria me "curar". O que isso faria pelas centenas de pessoas que eu matei? Criar um homem são e saudável traria o que pra elas? Mas isso não é sobre mim, afinal. Não é sobre as minhas vítimas também, não—seu sorriso se estende mais, expondo um pouco dos seus dentes. Ajeita sua camisa laranja de interno do Arkham. Ben levanta uma sombrancelha. Coringa fecha os olhos. Seu sorriso se desmancha—é sobre você...—abre eles finalmente, aparentando encarar o fundo da alma do doutor—... Não é, Benji?

𝐁𝐞𝐧

Mexo o café e verefico se está doce o suficiente. Quente e do jeito que eu gosto. Observo pela tela do computador da marca Wayne a câmera de segurança de dentro da cela do Coringa. Aqui no escritório, quem está comigo é a doutora Hutchins que segura a própria cintura com as mãos. Me apoio usando uma mão sobre a mesa. Ela cruza os braços.

—ele tá certo?

—hmm?—dirijo o olhar a ela quando sou trazido de volta da minha mente pela sua voz.

—isso só tem a ver com o seu ego, doutor Arnell?

—claro que não. Apenas pense bem, se conseguirmos superar um caso extremo com o dele, se conse-guirmos construir um modelo disso, a aplicação para outros pacientes que sofrem de psicoses como essa...

—seu idealismo é notável. Mas você deve saber que u já ouvi isso antes, doutor—volta com as mãos para cintura.

—é claro. Eu sei disso, doutora Hutchins. Mas essa é uma oportunidade única. Nós temos que tentar!—levanto as mãos tentando argumentar com ela.

—mhum. Eu já ouvi isso também. Receio que eu não vá recomendar a extensão do seu tratamento com esse paciente—risca um papel sobre a mesa—os parâmetros originais permanecem os mesmos. Você tem mais algumas semanas, depois disso, irá para outros internos.

—mas, doutora...

—não, é isso—deixa a caneta sobre a mesa e volta sua postura de antes—mais duas semanas, Ben. Não vou arriscar perder mais outra jovem mente para aquele animal—suspiro colocando a minha mão livre no bolso do casaco.

—tá bom. Eu entendo. Eu aceito. E eu acho que estou perto—viro inteiramente o café garganta abaixo. Atravesso o escritório até outra mesa, deixando a caneca ao lado da cafeteira.

—que bom. Espero que esteja certo—cruza mais uma vez seus braços. Um fino sorriso surge em seus lábios—ei, ouviu que o Woodrue disse para os guardas ontem a noite?—levanta uma sombrancelha. Viro o rosto, olhando por cima do ombro.

—não. O quê?

—ele não disse nada. Aquele cara é a porra de um vegetal—diz seriamente. Acabo rindo, pondo uma mão na cabeça.

—jesus, essa foi ruim!—ela cobre a boca com a mão contendo a risada.

—é, mas que se dane. Ele não é único que sabe fazer graça, não é?—ajeita o blaze cinza que usa.

Dou uma rápida olhada para a tela do computador, encontrando um Coringa que encara a câmera de segurança, como se soubesse quem está do outro lado.

—é, tem razão—formo um falso sorriso.

Dirijo pela rodovia passando por de baixo de uma viaduto. Consigo ver a placa "Bem-vindo a Gotham City" e principalmente o sol amarelo que toca nossa cidade nesse fim de dia. Olho pelo horizonte da janela, com a mão no guidão e algumas palavras ainda em minha mente.

—"beleza. Isso é tudo que eu sempre quis."

Observo o chaveiro preso no retrovisor interno do meu carro. Um emoji de sorriso com um bilhetinho. "Melhor pai de todos".

—"tudo que eu sempre quis foi criar coisas que sejam belas."

Desacelero o carro, dobrando e subindo em cima da calçada, deixando em frente a garagem. Puxo o freio de mão e desligo o motor. O início da noite já caiu e então, puxo as chaves.

"algo belo."

Abro a porta, deixo meu casado no cabide ao lado e as chaves sobre o balcão. Chego até a sala com uma lareira, onde tem um quadro branco com manchas. Um Rorschach. Dois sofás Bejes frente a frente com uma mesinha cheia de papéis e lápis de cor.

—o papai chegou!

—chegou mesmo e só uma hora atrasado—diz minha esposa sentada de costas para mim, inclinando um pouco a cabeça.

Jenny vem correndo igual a um foguete, pulando em meu colo. Rio a girando no ar em um abraço quente e paterno. Faço um carinho em sua cabeça, levando o olhar para Anna, minha esposa.

—desculpe. Tive uma reunião de última hora e o trânsito fora da cidade estava insano. Como foi o seu dia, Jenny?—levo minha atenção a ela.

bom! Eu fiz um monte de desenhos e não parei mais! Olha só,—a ponho de volta no chão—eu inventei isso!—evidência o papel em sua mão.

—que legal!—faço um leve cafuné em seus cabelos—e como foi o seu dia, mamãe?—agora sim, me sento ao lado de Anna.

—ah, o de sempre, você sabe... Bom, estão com fome? Tem comida fria—aponta com o polegar na direção da cozinha.

Me levanto, dando a mão para Jenny que caminha ao meu lado sem voltar naquela direção.

—parece bom. Estou faminto.

Na cozinha, nos sentamos na mesa e comemos juntos. Rindo e brincando um com o outro. Principalmente Jenny que não parava quieta e quase subia na mesa ao se inclinar. Felizes e gargálhavamos bastante.

—"felicidade. Gargalhadas. Sim, muitas gargalhadas. Essa é a verdadeira beleza."

"Era uma vez, há muito tempo atrás, um lugar muito feliz, feliz em uma floresta muito feliz, feliz. E, como se pode imaginar, chamavam esse lugar de Felizpólis!

Oh, e Felizpólis era o lugar mais feliz de todo, todo sempre! E todo mundo em Felizpólis se conhecia, e eram todos os melhores amigos.

Mas tudo isso estava prestes a mudar...

No último sábado, de toda última semana de Felizpólis, um novo amigo visitava a cidade. Ele chama-se sr.Sorrisos, e ora, ora, ele era uma figura!

O sr.Sorrisos carregava uma coisa estranha em sua mão, e todos os bichos curiosos de Felizpólis se aproximaram para ver o que era aquilo.

Sr.Sorrisos estava mais do que feliz em dar uma demonstração de sua espetacular engenhoca. "Aproximem-se! Aproximem-se!", ele dizia, enquanto puxava a cordinha da ignição e o ronco do pequeno motor do aparelho, com o cheiro da fumaça do diesel, preenchiam o ar da primavera..."

—"e assim as lâminas e os dentes da máquina feliz do sr.Sorrisos começaram a fatiar e fatiar"—seguro o livro enquanto leio para Jenny, nós dois em sua cama com ela já coberta. Coço a cabeça enquanto leio aquelas palavras... Estranhas—esse, esse é um livro estranho. Onde você conseguiu?—pergunto.

você que me deu, pai. Lembra?

—eu dei?—busco em minha mente algum fragmento dessa lembrança mas não consigo nada—bom, que tal lermos outra coisa antes de dormir, huh?

—não! Você prometeu que iria ler esse daí todo! Vamos lá!—com sua expressão anunciando um inevitável choro eu me dou por convencido.

—tá bom, tá bom...—folheio o livro. Mas logo na página seguinte, um coelho e urso de pelúcia de Felizpólis são decapitados pelo sr.Sorrisos. Fecho o livro imediatamente—jesus!

—anda, pai...—diz tristonho.

—não, Je, deu por hoje—levanto pondo o livro embaixo de meu braço—agora é hora de dormir, ok? Seja uma boa menina para mim, tudo bem?—me aproximo beijando sua testa.

—tã bom. Boa noite, pai.

Na porta do seu quarto, apago as luzes deixando somente a do corredor acessa. Antes de fechar a porta, a olho.

—boa noite, Janny. Eu te amo.

—também te amo, papai.

Fecho a porta e sigo na direção do meu quarto com Anna. Quando entro, minha esposa parece perceber minha perturbação. Com as pernas cobertas pelo cobertor, ela fecha seu livro o deixando ao lado da cama.

—está tudo bem, querido?

—sim... Só... Só...—ainda encaro aquele livro infantil em minhas mãos.

—você esteve fora a semana toda, Ben. O que aconteceu?—me sento na cama de costas para ela.

—é só muito trabalho e cansaço, eu acho. Deve ser isso, é. Não é nada demais.

—eu vou ficar feliz quando você acabar com aquilo e cair fora de lá—subo mais na cama me virando para ela.

—qual é, Anna...

—não, eu não tô nem aí, Ben... Eu sei que isso é importante para você mas ninguém devia ficar sozinho com aquela coisa, ninguém mesmo. Não é certo. Isso não é saudável e nem seguro para você!—coloca as mãos sobre os joelhos—e eu não quero você trazendo nada daquela lugar.

—não. Não trarei. E é perfeitamente seguro, acredite—deixo o livro de capa roxa no balcão. Na capa o título vermelho "sr.Sorrisos e a Vila Feliz" destacados por um verde vibrante. Além de ter um palhaço clássico com cabelos verdes, chapéu roxo, o nariz vermelho característico e um grande sorriso—o Arkham provavelmente é o lugar mais fortificado da cidade.

—e mesmo assim, ele sempre consegue escapar—apoia sua cabeça em meu ombro, fazendo um leve carinho.

—sim, mas em todas as vezes eles melhoram o lugar—a olho—de qualquer forma, não vai demorar. A Hutchins me deu ultimato. No máximo duas semanas, depois disso, eu volto pra clínica no centro da cidade. São e salvo.

—ótimo—beija meu rosto—queria dizer alguma coisa? Você parecia assustado quando entrou.

—não, não é... Não era nada—deixo a conversa morrer. Me preparo para dormir. Troco de calça e finalmente tiro a camisa, ficando de peito nu—você não... Você não acha que estou fazendo isso por ego, certo? Digo, acha que estou fazendo isso pelas razões certas, né?

Ela apaga a luz do quarto e finalmente me deito, com braço atrás da cabeça e minha esposa deitando em meu peito. Rodeio seus ombros fazendo um leve carinho.

—é claro que está. Não é sobre você ou ele. Você mesmo me disse isso uma dúzia de vezes antes de começar com isso—fecha seus olhos, se aconchegando mais em mim—você é um bom homem, Ben. Só que as vezes, você pensa demais.

Continuo olhando para o teto, fixamente e com a mente perdida. A escuridão vem acompanhada do sono e então, é o que me resta, o escuro.

Vejo um balão vermelho flutuar no nada, somente ele na escuridão. Se aproximando cada vez mais. Então, ele explode e o barulho, o alto barulho, me faz abrir os olhos num reflexo rápido.

Levanto da cama, constatando que minha esposa ainda dorme saio pelo quarto. No corredor, abro a porta do quarto de Jenny a vendo no mais profundo e doce sono. Caminho até o início da escada do segundo andar. O silêncio notável é quebrado por um barulho de outro balão explodindo, mas vem lá de baixo, do primeiro andar. Do escuro. Desço os degraus que rangem com meus pés nu.

—tem alguém aí embaixo?—sem respostas.

No fim da escada, encontro uma porta verde destacada e brilhante. Caminho em passos cautelosos e receosos. Sou induzido por algo, algo me atrai. Ergo a mão pra tocar na maçaneta mas então as luzes são ligadas e me deparo com Anna na escada.

—Ben? O que está fazendo aqui embaixo?

—quê?—me viro, ainda atônito—nada, eu só, eu só vim dar uma olhada no escritório aqui embaixo. Volte a dormir, amor.

—dormir?—arqueia o cenho—Ben, já são quase oito.

—quê?—me assusto com sua fala—não, eu... Eu acabei de levantar e...

—ah, pare de brincar aí embaixo. Eu preciso levar a Jenny pra escola. Se arrume antes que perca o horário e se atrase, sim?—sobe as escadas, na direção dos quartos.

Sou deixado para trás, perdido no tempo e confusão. Como passou tanto tempo assim e eu não notei nada?

vamos voltar um pouco no tempo, tá bom?

—isso foi o quê? Há uns quatro anos? Os peixes.

Várias pessoas dentro de uma sala inundada. Com peixes nadando, mas peixes com sorrisos macabros e olhos esbugalhados. Sorriso de morrer. A água é evacuada por uma porta que foi aberta e as pessoas caem, junto dos peixes mortos tossindo sem controle.

—heh... Aquilo foi engraçado, muito bom hahahah! O olhar na cara daquela gente.

Surge a figura de terno roxo na porta, segurando um pé de cabra ao lado de dois capangas.

—é quase como uma performance artística para você, não é?

Ergue o pé de cabra e bate, bate com força repetidas vezes. Se matando de rir ele faz isso. Até que no lugar da água, é sangue que banha os peixes loucos e sorridentes.

—é... Quase.

—mas... Os peixes, como você fez aquilo?

—tsc. Um mágico nunca revela seus segredos, Benji—responde o Coringa, virando um pouco a cara para Ben que está do outro lado do vidro, em sua conhecida cadeira de madeira.

—não, falo sério. Você deve ter algum conhecimento de química, certo? Foi isso que aconteceu com seu rosto? Um acidente de laboratório?—segura sua prancheta com as pernas cruzadas.

—ahhhh...—sorri fino—você quer brincar de origem secreta, hein? Ahhah! Eu vou te avisar, eu sou muito bom nisso aí. Eu nunca perco—o sorriso se vai e ele deixa os olhos baixos—você quer saber de onde eu vim, doutor Ben?

—claro—sorri gentil. Os olhos do palhaço se viram para o lado, formulando suas palavras em sua mente.

—era uma vez, há muito tempo atrás, um lugar muito feliz, feliz em uma floresta muito feliz, feliz. E como pode se imaginar, chamavam esse lugar de Felizpólis—seus lábios vermelhos se mechem levando o doutor para o mais profundo de sua mente em um terror—oh, e Felizpólis—presta muita atenção em suas palavras—era o lugar mais feliz de todo, todo o sempre! E todo mundo em Felizpólis se conhecia e eram todos melhores amigos. Isso é, até o Sr.Sorrisos chegar na cidade.

Ben tem um estalo e seus olhos se arregalam e sua expressão se assusta. Se lavanta desajeitado e corre, deixando a cadeira cair sem se importar, enquanto o que ouve são apenas belas gargalhadas do outro.

—HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!

Ben correu, correu como se não houvesse amanhã e chegou até o banheiro masculino. Entrou, se apoiou na pia e tentou controlar sua respiração. Jogou água na cara, buscando afastar as confusões. Quando olhou para seu reflexo, o espelho se quebrou e só conseguia ver a imagem do Sr.Sorrisos.

depois que o Sr.Sorrisos chegou na cidade, Felizpólis não foi mais tão feliz. Na verdade, os bichinhos que sobreviveram a chegada do Sr.Sorrisos mal conseguiam se lembrar do que era ser feliz, afinal.

Ben viu gotas de sangue fresco na lateral da pia. Olhou para o chão e perto de seu sapato mais rastros, maiores. Conforme seu olhar acompanhava a direção que seguiam, a quantidade de sangue aumentava até que, na porta do meio de um dos banheiros, ele a viu toda machadada e lavada pelo rubro vermelho. Escorrendo fresco.

então, um dia, uma criaturinha valente criou coragem e foi até a casa do Sr. Sorrisos bater em sua porta. Quando o Sr.Sorrisos atendeu, o bichinho perguntou: 'por que fez aquilo, Sr.Sorrisos? Por que você machucou todas aqueles animais bonzinhos?' Sr.Sorrisos pensou a respeito por um longo instante.

Ele se aproximou daquela porta ensanguentada e sua mão tocou aquela maçaneta úmida e nojenta. Respirou, criou coragem e a baixou, então, empurrou a porta.

—então, ele diz: 'bom... Por que você não entra para eu lhe contar?'

O que Ben encontrou, foi um homem sentado no vaso com sua garganta cortada e rosto pálido, olhos esbugalhados e um grande sorriso de matar na boca. Atrás, pintado com o próprio sangue na parede, várias gargalhadas felizes. O doutor se assustou, deu passos para trás e tocou sua boca apavorado. Resvalou no sangue e caiu, fechando os olhos, mas quando abriu, todo o vermelho fresco havia sumido de seu corpo e das paredes.

—o amiguinho sabia que isso era um truque, e então ele fala: 'se eu entrar, você vai me machucar também!'

O homem sai da cabine, revoltado e ajeitando a cinta de suas calças. Encara Ben caído.

—qual foi, cara?!—passa por ele.

—oh, me des-desculpe...—responde Ben sem entender. Põe as mãos nos olhos ainda sentado no chão frio, porém, sem nenhum sangue.

Sr.Sorrisos diz: 'está totalmente certo eu vou mesmo! Mas você não vai entrar mesmo assim?'

Coringa risca a parede. Primeiro usa um lápis preto. Em seguida, um roxo puxando uma linha redonda. Deixa de lado e usa o lápis verde. Finalmente, ele termina de desenhar com o lápis vermelho.

—o animal ficou parado na soleira da porta do Sr.Sorrisos inseguro. E finalmente, deu um passo à frente. O Sr.Sorrisos escondia uma velha e grande faca nas costas. E ele começou a esfaquear e esfaquear e esfaquear.

Ele se afasta da parede, largando o último lápis em canto qualquer. Põe as mãos na cintura admirando a arte, o desenho que fez, bem grande na parede o que o deixou orgulhoso de seu trabalho artístico em desenhar o Sr. Sorrisos.

—enquanto o animalzinho morria no piso frio e duro, o Sr.Sorrisos pergunta: 'você sabia o que ia acontecer. Por que raios você entrou?'  Em seu último suspiro, a pobre criaturinha respondeu:

A boca vermelha com dentes amarelos do Coringa se abre, em um grande e belo sorriso, tão genuíno e orgulhoso. Ele sorri, lindamente.

porque eu precisava saber qual era a sensação...

[...]

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