Talvez, Swan Mills seja real
– Swan, não sabe jogar boliche? – perguntei novamente.
Os olhos de Henry brilhavam apenas em cogitar algumas rodadas de boliche entre eu e sua outra mãe. Emma ainda não havia respondido nada, e segurava seu pedaço de pizza, sem ao menos direcioná-lo à boca.
– Vamos, mãe, vai ser legal! – Henry empolgou-se.
Finalmente Emma piscou os olhos, saindo de todo aquele transe.
– Bom... Poderíamos levar Henry conosco. – sugeri. Por mais que eu ansiasse estar a sós com a salvadora, fazia tempo que não programávamos algo entre nós três. – Algo entre família. Não me leve a mal, sis. – direcionei o olhar para Zelena, que sorria enquanto fazia corações com os dedos.
– Eu estou ótima! – exclamou, fazendo sinal de beijinhos com as mãos, fazendo-me rolar os olhos. – E se eu fosse o Henry, também não iria.
Emma certamente percebera as "mímicas" que minha irmã fazia. Tudo o que Zelena fazia quando estávamos juntas de Swan era proposital, e isso fazia com que eu risse internamente. Aliás, melhor rir que permanecer constrangida, não é? A loira, porém, sempre que acontecia algo do tipo, sua face ficava vermelha por tamanha vergonha. E dessa vez ela tentou esconder seu rosto com as próprias mãos.
– Então minhas mães querem sair sozinhas... – Henry disse gargalhando com as gesticulações das mãos de Zelena.
Abracei a salvadora, permitindo com que a mesma escondesse seu rosto vermelho em meu peito. Baguncei suas madeixas louras, fazendo com que a mesma tentasse se desvencilhar do meu toque resultando na amostra de seu rosto, ainda vermelho.
– Podem ficar tranquilas, mães, eu não quero atrapalhar o encontro de vocês. – o encaramos com um olhar de mães bravas, porém não o suficiente para deixa-lo de castigo. Nosso filho estava nos testando, e disso eu tinha certeza.
– Não, Henry, é um projeto entre mães e filho. – explicou Emma da forma mais calma possível. – Como toda família, devemos nos divertir. Não aproveitamos antes, mas agora que Storybrooke está em paz, eu acho que deveríamos começar a fazer alguns projetos divertidos. – disse olhando nos olhos castanhos de nosso filho.
– Então, o que acha de ir jogar boliche com as suas duas mães? – perguntei reforçando o convite de Emma.
Henry ficou calado, pensando em que responder, enquanto eu e Emma o encarávamos ansiosas por sua resposta. Iriamos planejar tudo para que aquele fosse o primeiro projeto em família juntas, além de inesquecível. Ele nos deu um sorriso de canto, que eu não soube identificar se era de felicidade ou de nervosismo.
– Eu posso levar uma pessoa? – perguntou entre sussurro.
Eis que era de nervosismo, ou fusão de ambas as sensações.
– Claro! – Emma exclamou num sorriso aberto.
– Que pessoa, Henry? – perguntei ao mesmo tempo em que Emma havia se pronunciado.
– Violet, lembra-se? – perguntou abrindo um sorriso. – Ela retornou com o pai dela após uma longa viagem.
– Ah! Violet de Camelot... Claro que pode leva-la Henry. – sorri. – Fico feliz em saber que vocês voltaram a ter contato.
Henry abaixou a cabeça como se estivesse pensando em algo, levantando-a em seguida.
– Bom que assim eu deixo vocês duas a sós. – Zelena gargalhou se levantando da poltrona e dando um tapa junto à mão de Henry enquanto ambos riam.
– Boa noite, Emma. Boa noite, sis. – Zel despediu-se, levando todos os pratos para a cozinha.
Henry aconchegou-se entre nós, abraçando nós duas ao mesmo tempo. Contou-nos sobre seus últimos anos na escola, e sobre tudo o que estava pretendendo fazer a partir do dia em que recebesse seu diploma. Não ficamos surpresas ao descobrir que o mesmo sonhara ser um grande escritor, mas jamais estaríamos prontas para vê-lo partir, embora seja este o ciclo: criar, educar, alimentar e deixar partir... E eu nunca estarei pronta para isso.
– Conte-nos como está sua amizade com Violet... – diz Emma com ênfase na palavra amizade, ao mesmo tempo em que olhava fundo em meus olhos, e eu pude perceber que ela também queria o melhor para nosso filho, e jamais suportaria perde-lo também.
– Estamos ótimos. – respondeu tentando nos esconder um sorriso. – Mães, eu nunca me senti assim por nenhuma outra garota. A todo instante eu quero estar ao lado dela, e saber se está tudo bem. Eu queria dar meu melhor para ela... Entendem? – sussurrou como se estivesse envergonhado. Nós duas demos um beijo em sua testa, apertando-o em nossos braços. Eu entendia muito bem como era se sentir assim... Eu entendia até demais.
– Henry, olhe em meus olhos. – pedi, e assim obedeceu prontamente. – Pense bem... Você realmente gosta dessa menina a ponto de desejar compartilhar todos seus momentos ao lado dela? – ele respondeu que sim com a cabeça. – Sabe, o amor não é fácil, meu filho. Há amor que simplesmente ocorre de forma rápida, porém, verdadeira, quebrando quaisquer obstáculos que vierem. Este é o exemplo de seus avós: Mary e David. – ele sorriu com o exemplo dado. – No entanto, há amor no qual devemos lutar para conquista-lo. Em diversas vezes fica tão inseguro em questão de dizer tudo o que sente... E, eu posso garantir que quando estiver na hora e você simplesmente não tiver medo de dizer o quanto a ama, você será o quão bom é pronunciar tais palavras. Por mais que demore, se for verdadeiro, valerá a pena no final.
Sorriu como se estivesse levado todas aquelas palavras para si, mas, também sorriu como se soubesse de algo que eu não sabia.
– Qual é o amor que serve de exemplo para esse segundo caso? – uma pergunta simples para diversas pessoas, e para mim também não era difícil de respondê-la. Mas, eu apenas não podia dizer a resposta naquele momento; não até Emma provar que nosso amor vale ser lutado.
– Ainda não sei te responder com toda a certeza, Henry. Mas, creio eu que em breve terei a resposta.
Ainda abraçados em três, encontrei meu olhar com o de Emma. Um sorriso me foi dado, sendo retribuído na hora. Sempre que avistasse seus incríveis olhos cor de esmeralda, eu abriria o mais lindo dos sorrisos. Era essa minha reação toda a vez que algo fosse relacionado a ela: coração palpitando descontroladamente, uma sensação que percorria todo o meu corpo capaz de despertar até o amor que há tempo encontrava-se perdido dentro de mim, e um sorriso incapaz de escondê-lo. Mais uma vez eu olho para suas órbitas verdes, que ainda estavam direcionadas a mim até que uma lágrima caiu de seu rosto, no entanto, era uma lágrima de felicidade mesclada com um cativante sorriso.
Certamente ela percebeu que no conselho que dei para nosso filho, nós duas éramos o casal do último exemplo.
– Vocês duas podem ser comparadas ao segundo exemplo. – Henry quebrou nosso silêncio, e quando fomos perceber ele já estava encarando nossa troca de olhares a tempo.
Permanecemos caladas olhando para nosso filho. E já sabíamos que não importava quantas vezes fossemos dizer que não tínhamos nada a mais que a amizade, Henry sempre teria uma mínima certeza que nós duas éramos como seus avós... Que nossos sentimentos eram reais.
O silêncio que havia se abatido entre nós três foi interrompido pelos passos de Zelena, que acabara de sair da cozinha, e, pelo que parecia, ela estava se retirando diretamente para o quarto a fim de nos deixar finalmente a sós.
– Boa noite, Swan. Boa noite, sis. – disse sorrindo para nós secando a mão molhada na roupa. – Vamos, Henry? Robin deve querer sua companhia.
– Pode ir subindo, tia, pois eu tenho um assunto a tratar com minhas mães. – deu um sorriso travesso, o qual não via em seu rosto há anos.
Dando de ombros, Zel apertou-se contra seu pijama por conta do frio que estava fazendo. Em seguida, voltou a dar seus passos subindo rapidamente as escadas.
Após a saída de minha irmã, a calada voltou. Emma estava suspeita com o que nosso filho tinha a nos dizer, e confesso que até eu estava. Meu coração estava quase falho de tanta aflição que estava sentindo. E parece que Henry percebeu, pois continuava com seu sorriso no rosto enquanto alternava seu olhar sob nós duas. Nós duas sabíamos que esse dia iria chegar; sabíamos que uma hora ele viria nos perguntar sobre o que estava acontecendo entre nós, mas enquanto nada estivesse resolvido entre nós duas, não poderíamos responder tais perguntas.
E meu coração ansiava por não ser a pergunta que tanto temíamos que nos perguntasse antes do tempo. Eu aprendi a jamais esconder algo de nosso filho, e sei que se fizesse isso eu iria, além de feri-lo por não lhe contar a verdade, também iria me ferir por saber que menti.
– Mães, agora que a tia Zelena não está aqui... Vocês poderiam me contar! – o olhamos, ainda desentendidas. Ele possuía um sorriso como se estivesse esperando uma ótima resposta, e seus olhos castanhos brilhavam. – A família Swan Mills é real? Eu digo... Vocês duas estão namorando?
– Não! – exclamamos juntas. Eis o que eu disse, feri-me por esconder a verdade.
– Okay, mães... – deu de ombro, desvencilhando nosso enlaço e levantando-se do sofá. – Vocês duas podem estar mentindo para vocês mesmas por achar que conseguem esconder de mim e de minha tia Zelena. Mas eu entendo... – deu uma lufada de ar, demonstrando a decepção por não estarmos em um relacionamento. – aliás, minha mãe Emma está casada e grávida. É mais complicado...
– Henry, eu achei que você gostasse do Killian. – comentei.
– Eu gosto dele. – respondeu pensativo, porém, tendo absoluta certeza do que falava. – Ele é muito legal, mas... Eu prefiro você, mãe. Minhas duas mães juntas, terminando de me criar, me acordando todas as manhãs e me dando conselhos. E... Vamos ser sinceros que, Swan Mills combina mais que Swan Jones. – comentou brincalhão, conseguindo tirar risadas até de Emma.
Suas palavras me surpreenderam. Sempre achei que gancho havia o conquistado tanto a ponto de preferir o casamento abusivo de Emma e seu padrasto, ao possível relacionamento futuro que eu poderia ter ao lado da salvadora. Engoli, por anos, toda a tristeza que havia dentro de mim, jamais permitindo que meu filho a enxergasse, mas como ele acabara de dizer: estamos enganadas em acharmos que escondemos algo.
– Henry... Pode confiar em nossa palavra: jamais tivemos algo. – disse confiante, observando seu olhar sonolento e, também, decepcionado. Ele sabia que eu dizia a verdade, não sei como, mas ele sabia. Ele sempre soube. – E se algum dia nós tivermos, pode deixar que contaremos a você. – Emma concordou com minhas palavras, levantando-se e dando um beijo de boa noite em nosso filho.
Ele nos respondeu docemente dando um "boa noite" para cada uma. Deu um abraço apertado em Emma, e deu outro em mim em seguida.
– Boa noite, mães. – disse, subindo para seu quarto outra vez.
Henry, meu não mais, pequeno menino, faz-me ter ainda mais orgulho a cada dia que passa. Tornou-se num piscar de olhos uma pessoa independente, e agora deu para tentar bancar cupido junto à minha irmã. Avistei seus passos apressados para que nos deixasse a vontade naquela sala.
– Bom... Acho que está fazendo um pouco de frio. – Swan encolheu-se no sofá, olhando para a janela aberta que trazia todo o frio que fazia naquela noite de outono.
Sinto, então, a brisa congelante entrando em contato com meu corpo aquecido pela proximidade com Emma. Virei meu olhar para a janela de correr que eu havia mandado colocarem a alguns meses, e de fato estava mais aberta que na hora em que saí para a sinuca. As cortinas finas que eu havia colocado para impedir que o vento fosse muito incômodo, de nada adiantaram. A brisa forte soprava, balançando as cortinas, fazendo-as se misturar com os úmidos pingos de chuva que adentravam conforme a aura as direcionava em direção à minha sala.
– A janela estava aberta... – gesticulei a mão, fazendo-a se fechar com minha magia.
Todo aquele tempo com a janela permitindo que o ar frio adentrasse fez com que todo aquele âmbito ficasse álgido. Criei, então, uma pequena bola de fogo na palma de minha mão, lançando-a a lareira para finalmente nos aquecermos.
– Não faço ideia de como não percebemos a janela aberta e toda aquela friagem. – disse esfregando as mãos umas nas outras, aquecendo-as.
Oh, Miss Swan, eu faço ideia do motivo no qual não percebemos a janela aberta. Nossa proximidade, o contato de sua pele à minha, seu aroma entorpecente subindo em minhas narinas fez com que eu me desligasse completamente de tudo o que estava ao nosso redor... Entre muitas outras coisas que poderiam acontecer se continuássemos com todas aquelas carícias, e com todo aquele pouco espaço entre nossos lábios. – pensei comigo mesma.
Aproximei-me da lareira, estendendo minhas mãos mais para perto do fogo tomando certo cuidado para não me queimar com a flama. Sentei-me ao chão, virando o olhar para a salvadora que ainda continuava sentada no sofá. E, como ela estava linda com seu semblante ainda sem graça pelas perguntas de Henry misto com seu sorriso a me ver fazendo fogo para aquecê-la.
– Chegue mais perto da lareira para se aquecer. – sugeri, estendendo minha mão para ela.
Emma se levantou com sua mão estendida e, conforme se aproximou, segurou minha mão e se sentou ao meu lado. Ficamos distraídas por alguns dois minutos, apenas observando as labaredas que pareciam dançar de um lado para o outro no ar, calma e com uma bela luminescência a qual nos hipnotizou. O tranquilizante som das labaredas crepitando era um tanto apaziguante, e nos aquecia fazendo com que desejássemos dormir ali no chão da sala.
– Emma, Killian vai reclamar por você chegar tarde, não é? – sim, pela primeira vez durante aquela noite longa em que havíamos ido para a sinuca, eu toquei no nome que mais me dava ânsia de vômito. Mas, eu me preocupava com Emma, e não queria que ele encostasse um dedo nela ou sequer aumentasse o tom de voz. – Se quiser, eu te levo para casa.
– Está me expulsando? – perguntou rindo.
– Não, claro que não. Eu só não quero te ver nervosa apenas porque aquele maneta ficou reclamando por você não ter chegado cedo.
– Eu sei que não está me expulsando. – disse, tirando seu olhar das chamas da lareira, direcionando-os para os meus. – Vejo isso no seu olhar.
Eu sorri e contemplei seu olhar sereno.
Coloquei para trás uma mecha de cabelo que ameaçava cair em meu rosto. Um arrepio estava se passando por todo o meu corpo, fazendo-me quase perder o controle e beija-la. Swan olhando fundo em meus olhos, e aproximando-se de mim carregando um olhar tão penetrante que era capaz de estremecer meu corpo. Estávamos centímetros de distância, podendo sentir seu doce e refrescante hálito como se tivesse acabado de provar uma daquelas balas de menta. Respirei fundo três vezes ao senti-lo refrescar minha pele.
– Agora, falando sério, se quiser que eu te leve... – falei tirando minha concentração dos pequenos atos que estávamos fazendo, e em toda a sensação que percorria por meu corpo.
– Regina, não precisa! – interrompeu minha fala, voltando a olhar para a lareira. – Eu quero estar aqui... Eu quero estar aqui com você. Estou cansada de fazer o que todos querem apenas para ser uma esposa exemplar, deixando-me como alguém sem direito de escolhas. Isso não é vida! Eu tenho direito de decidir para onde eu vou; eu tenho o direito de uma privacidade... – disse com a voz embargada, abraçando seus joelhos e escondendo seu rosto. – Sou uma péssima esposa por achar que devo ter direito a sair sem meu marido?
– Miss Swan, eu não acho que você seja uma péssima esposa. Muito pelo contrário! Você é companheira, e tão amável que conseguiu conquistar a rainha má... – sorrimos juntas, em seguida ergui sua cabeça, acariciando-a. – Bom... Você é confiável, e não vejo motivo para viver às sombras do gancho. Eu sei que ele é seu marido agora, mas em um relacionamento tem que haver confiança e não haver o sentimento de posse pela companheira. Isso sim é um relacionamento saudável. A salvadora que conheço jamais deixaria alguém ditar o que fazer.
– Nossa... – respirou fundo. – Uau... Em todos esses anos, você foi a primeira pessoa que me disse isso, Regina.
– Miss Swan... – fechei meus olhos segurando a solitária lágrima que estava prestes a cair. Eu amo Emma Swan, no entanto não posso ser egoísta com ela. Sei que a amo, e que ela está em meio a uma confusão sentimental... Mas, mesmo sabendo que sou apaixonada por ela e que a mesma pode escolher Killian a mim, eu sinto que como amiga eu devo dar conselhos. – Se gancho realmente te ama, saiba que quando você tomar uma decisão, ele irá aceitar de bom grado. Se sua decisão não for absurda ou egoísta, coisa que duvido muito de que tome algumas destas decisões. – dei-lhe um sorriso.
– E se ele ficar irritado... É sinal de que ele não está certo o nosso relacionamento. – sussurrou como se estivesse refletindo.
– Exatamente. – sussurrei também. – E você saberá que deve se libertar e ser feliz.
Eu sei que dei uma ajuda para seu relacionamento, mas sei que fiz o certo. Confio em Emma para tomar as decisões certas, e sempre será assim. Outra vez virei meu olhar para a lareira, e, quando menos esperei, senti a salvadora encostando sua cabeça em meu ombro, e ia descendo ainda mais até conseguir fazer minha perna como se fosse uma almofada, deitando com a cabeça apoiada.
– Nunca dormi em frente a uma lareira... – disse bocejando e olhando para as pequenas chamas que nos aqueciam.
– Nem eu. – sorri, e pude perceber que seus olhos se fechavam lentamente, iniciando sua noite de sono, conforme eu dava cafuné em sua cabeça.
Fiquei alguns minutos observando a lareira, e me afogando em pensamentos e sensações que só tinha ao seu lado. Era como se eu me sentisse mais viva ao seu lado, ou como se estivesse sendo salva de todas as minhas tristezas. Emma Swan, com a ajuda de Henry, me curou de todas as trevas que já estiveram sobre mim... Emma confiou em mim quando mais ninguém o fez. E isso só fez com que eu a amasse ainda mais.
Ao dispersar todos meus pensamentos, direcionei meu olhar para uma salvadora que dormia com a cabeça apoiada em minha perna. Sua respiração e seu semblante eram tão calmos que seria um pecado acorda-la. Levantei-me, então, posicionando sua cabeça cuidadosamente ao chão, e fui até o sofá para pegar duas almofadas para que pudéssemos dormir mais confortáveis.
– Boa noite, Emma. – deitei ao seu lado e sussurrei.
Continuei deitada ao seu lado, olhando-a virada de costas para mim, enquanto eu enrolava seus cachos em meus dedos. Seus cachos dourados pareciam ainda mais vivos por conta da coloração amarelada que as labaredas davam de presente a tudo o que se encontrava perto. Swan mudou de posição enquanto dormia, virando-se de frente para mim, e apoiando sua cabeça em meu peito. Ajeitei-me de uma forma em que não ficasse desconfortável para nenhuma de nós, e fechei meus olhos lentamente a fim de dormir também.
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