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Falsa paz


— Não pretendo me livrar de você, nunca.

Ela era tão bela, que, mesmo estando deitada numa cama de hospital, seu brilho não se apagara. Os cabelos dourados em contraste com os fracos raios solares, misto com seu sorriso alegravam todo aquele âmbito. Aquele era seu dom: trazer a paz e felicidade para todos os que a cercavam.

Emma Swan, a salvadora. Podia-se dizer que aquela mulher havia perdido sua luta contra o ex-marido, aliás, quem perdeu quase tudo havia sido ela. Entretanto, embora até mesmo os salvadores também perdem algum dia, a derrota não batera em sua alma. Não a deixou assustadoramente vulnerável, tampouco tirou o brilho ofuscante de seu olhar.

Ela não era como qualquer salvador nascido antes dela, não havia comparação. Sim, obviamente seu olhar encontrava-se perdido e entristecido, mas aquilo era algo normal dado os últimos acontecimentos. Em contrapartida, seu âmago se fortalecia diante a tudo aquilo, ampliando todos seus sentimentos e, pelo incrível que pareça, fazendo-a se tornar outra mulher. Uma ainda mais forte que a antiga salvadora.

— E você, como está? — Emma perguntou, alisando com o polegar as costas das mãos de Regina. — Soube que teve desmaios recentemente, e que bateu com a cabeça. — olhou-a preocupada.

— Não se preocupe, meu bem. Quando recebi a notícia de seu acidente, o desespero, a preocupação e misto de sentimentos dentro de mim foram mais do que pude aguentar... Desmaiei imediatamente, e acabou que na queda bati feio com a cabeça.

— Oh, Regina, ainda diz para não me preocupar! — olhou-a ainda mais preocupada. — E como você está? Tomou algum medicamento?

— Alguns medicamentos que desconheço. — respondeu imediatamente, querendo cessar com aquele assunto, e iniciar o que ela realmente queria saber. — Emma, estou aqui querendo saber como está, e não para preocupa-la ainda mais por uma simples batida de cabeça.

A salvadora respirou levemente, já sabendo que não havia como escapar das perguntas de Regina Mills, e, em seguida, assentiu, rendendo-se.

— Okay, Regina. — respondeu bufando. — Eu só queria saber como você está.

— Sim, eu sei, e agradeço pela preocupação, meu bem. Além do mais, estou muito bem. — deu-lhe um selinho estalado nos lábios. — Mas agora que já sabe, eu que preciso saber exatamente como está.

A prefeita pôs as mãos envolta de uma das mãos da salvadora, apertando-a, fechando-a levemente contra a delicada mão. Olhava-a em sua profundidade esverdeada, umedecendo os lábios inconscientemente. Agradecia-a mentalmente por ser um anjo em sua vida e não a ter deixado sozinha. No entanto, seu coração partiu em pedacinhos como se tivesse sido apunhalado por uma martelada, ao ver sua loura com o olhar tão sério e perdido.

A morena, então, apertou-lhe as mãos, transmitindo uma mínima confiança ao mostrar que ela estava ali.

— Está afim de conversar? — indagou, secando uma lágrima da salvadora com o dedo indicador. — O que houve?

— Eu fui idiota, — impulsionou o corpo para alcançar a morena, conseguindo abraçá-la pela cintura. — você sempre me alertou, mas eu continuava a reclamar por suas desconfianças em Killian. Ontem eu pude ver quão errada estava em questão a ele... E eu depositava tanta confiança naquele maneta. — bufou, acabando em sorrir em seguida, após perceber que havia usado o apelido que Regina havia colocado nele.

— Foi ele quem fez isso com você, não é?

Emma assentiu, escondendo o rosto nas palmas das mãos.

— Também tive uma parcela de culpa. Eu deveria ter ido embora logo após pegar minhas coisas, mas acabei ficando para conversar com ele... e tudo resultou em uma discussão! Eu sei que nada justifica o que ele fez, e por isso quero falar com meu pai o mais depressa possível. Ele precisa pagar pelo que fez, e sei que é tão covarde que é capaz de se esconder.

— Ele não deve se esconder. Pelo menos, não por hoje. — Regina respondeu, soltando uma risada. — Meu bem, ele veio cheio de si para cima de mim. Colocando a culpa de tudo para mim, e dizendo que eu não deveria estar aqui já que ele é o pai de Bryan. Então... Como não sou de ferro, dei uma surra nele. — a prefeita entreabriu a boca e sorriu, ao surpreendesse com Emma jogando a cabeça para trás e entrando na gargalhada. — Hm, ele está na enfermagem por enquanto.

— Obrigada, amor. — deu outro selinho na prefeita. — Obrigada por dar uma surra nele antes que eu desse.

— Oh, mas você pode dar outra! Que tal apenas esperarmos ele se recuperar um pouco? — perguntou irônica, porém com seu interior ainda desejando arrancar mais de seus dentes. — Talvez pudéssemos ajudá-lo, quebrando o restante dos dentes dele, aí ele precisaria comprar uma dentadura completa. Aliás, o maneta já irá comprar uma... Está um arraso sem os dentes da frente.

Aquelas palavras proferidas por Regina serviram para descontrair aquele momento tenso, fazendo-as tirar os pensamentos do pequeno Bryan. Entretanto, mesmo que o sorriso surgisse em seus lábios, os seus olhares denotavam a preocupação.

— Daqui há alguns dias, você poderá voltar para casa. — a salvadora suspirou ao ouvir aquilo, aliás o restante de suas coisas estavam na antiga casa em que ela morava com o pirata. Ele poderia tentar jogar alguém da escada de novo, não? — Mas não quero que você volte para a casa que agora é do maneta. Eu te dou tudo o que você deixou pra trás, mas não quero que volte lá novamente.

— Parece que leu meus pensamentos.

— Então, agora nossa conexão é tão forte que posso ler todos os seus pensamentos. — afirmou convencida.

Levantou-se brevemente apenas para por as bolsas com roupinhas e com o ursinho sobre uma mesinha, mas Henry tratou de se encantar com todas as roupas, totalmente feliz por ter um irmãozinho.

— Hm, é mesmo? — a prefeita assentiu, dando-lhe um sorrisinho a distância. — Então diga-me, Miss Mayor, no que estou pensando?

A morena arqueou a sobrancelha, erguendo o queixo numa pose extremamente convencida.

— Isso não é difícil. — Emma ouvia atentamente, enquanto observava discretamente as curvas da prefeita naquele vestido social, aproveitando que a mesma distraia-se com alguns pertences que trouxe para Bryan. — Miss Swan... — imediatamente, a loura virou o olhar para a janela ao perceber que sua namorada se virou para ela.

Regina deu outro sorrisinho quando percebeu o desconcerto de Swan, que não conseguiu ser nenhum pouco discreta ao virar o olhar outra vez em direção aos seus orbes castanhos.

— Está pensando em como estou bem com este vestido. — a loura estremeceu, arqueando a sobrancelha. — Está pensando em como não consegue disfarçar o quanto me acha atraente nesse vestido, ou seria em como minhas curvas ficam minimamente visíveis nele? — aproximou-se, colocando as mãos uma em cada lado do travesseiro de Emma, ficando frente a frente dela. — Mas, no final de tudo, está pensando em como não consegue tirar seu olhar do meu... Em como esses olhares parecem imãs. — pronunciou em bom tom, embora a última afirmação tenha dito mais para si, que para Emma.

Os lábios da salvadora se entreabriram, pois era exatamente aquilo que estava pensando. Ela, além do mais, sabia que aquela conversa toda sobre a ligação permitir que pudesse ter sua mente lida era apenas uma das piadinhas da prefeita. Tinha consciência de que não conseguiu fingir que não estava observando os movimentos da morena, mas, em contrapartida, Regina conseguiu adivinhar exatamente nos questionamentos sobre a loura não conseguir quebrar o intenso olhar entre ambas. Parecia como um imã, que a atraia, e quando ela percebia, já estava completamente hipnotizada.

— Posso considerar a teoria de que possuímos uma ligação tão grande, que você é capaz de ler meus pensamentos. — respondeu, abraçando-a por trás da nuca, puxando-a para perto. Em seguida, segurou-a com uma das mãos pelo maxilar a fim de trazer a face de sua morena mais para perto de si.

Após o momento em que sentiu que havia perdido a salvadora, ao vê-la dizendo "sim" para o maneta, Regina pensou que jamais sentiria algo parecido; pensou que não poderia perdê-la ainda mais, até aquela noite. A sensação de quase ter a ausência daquela pessoa incrível que era Emma Swan foi imensurável, e, sem dúvidas, a pior de todas.

— Miss Swan, parabéns! Nunca pensei que poderia amar tanto alguém como te amo. — sussurrou em seu ouvido. — Nunca imaginei que esse sentimento por você seria tão grande, que chega até doer o coração. Obrigada por me dar uma família...

Regina umedeceu os lábios, fitando o belo par de olhos verdes que a encaravam. Fechou, então, os olhos ao sentir o mesmo aroma de canela, que pareciam exalar naturalmente dos cachos loiros, e consecutivamente encostou os lábios contra os dela.

— Obrigada, Regina, por fazer parte da minha família.

Sentiu-se sem palavras certas para descrever a explosão de sentimentos, nos quais aceleravam seu coração, causando a tal dor que falou para Swan. No entanto, ela poderia senti-la todos os dias de sua vida de tão boa que era. Imediatamente ela abriu a boca, sentindo os lábios quentes e macios de Swan, que deu passagem para a língua da prefeita.

Diferente dos anos passados, a loira não possuiu medos ou barreiras para aquele relacionamento. Muito pelo contrário. Elas foram rápido demais; ou devagar demais, dado os anos de sentimentos trancados em seus corações. E, no entanto, o simples beijo fez com que ambas tivessem ainda mais certeza da decisão, de todos os confusos sentimentos que assombravam seus interiores.

— As sapequinhas não perdem um minuto sozinhas! — a fala da ruiva fez-se presente ao adentrar no quartinho, fazendo com que ambas que se beijavam levassem um susto.

Em seguida, Henry retirou os fones de ouvido e levantou-se, cruzando os braços.

— Oras tia, você atrapalhou o filmezinho de romance!

A loira e a morena franziram o cenho, mirando o olhar para o adolescente.

— Tão sem vergonhas elas! — Zelena pôs a mão no rosto, desacreditada. — Emma Swan, pensei que fosse mais ajuizada, mas pelo visto você e minha irmã formam o casal perfeito mesmo. — Regina sorriu ao perceber o rubor de Emma, que encolhia-se entre os lençóis. — Mal saiu de uma cirurgia e está aos agarros. Podia esperar pelo menos sair do hospital, hm? Porquê não sei se vocês sabem, mas a qualquer hora algum médico pode entrar aqui e se deparar com essa safadeza.

— Cale a boca! — a prefeita exclamou, gargalhando. Em seguida, encarou embravecida para Henry, fazendo-o engolir em seco. — Então, Henry Mills...

— Swan Mills, por favor. — o menino exigiu, interrompendo-a. A mesma assentiu.

— Então, Henry Swan Mills... — prosseguiu. — Estava de olho em nós duas?

— Talvez...

— Eu nunca levantei a mão contra vez, mas acho que dessa vez você merece um puxão de orelhas! — respondeu, surpreendo Emma, que arregalou os olhos.

— Mãe! — chamou pela mãe loira. — Não vai fazer nada?

— Desculpe-me, kid, mas dessa vez você está merecendo. — ela respondeu, escondendo o riso.

Regina foi em direção ao menino, antes que o mesmo fugisse, e quando as outras duas observavam atentamente, a morena pôs a enchê-lo de cócegas. Por uma mínima fração de tempo, podia-se enxergar uma completa e feliz família, abraçando-se e demonstrando quaisquer sentimentos de afeto de um para com outro. E era aquilo que, a partir daquele dia eles eram. Uma família forte, onde não haveria mais vilões para se preocuparem, tampouco sofrimento ou batalhas, era aquilo que eles pensavam naquele instante.

De um lado, a prefeita ainda fazia cócegas no menino, enquanto Emma, que estava em repouso, controlava-se para não entrar na gargalhada ao ouvir Zelena repetir "não sou eu quem dou mal exemplo, fazendo safadezas na frente das crianças. Não quero que minha Robin cresça assanhada como as tias."

— Chega! Prometo me comportar! — Henry pediu entre altas gargalhadas, rosto completamente vermelho e respiração ofegante.Uma curta calada abateu-se sobre aquele lugar, fazendo-os se encararem. Entretanto, encararam-se em um misto de alegria e nervosismo, cientes de que suas vidas jamais seriam as mesmas, e que mudaria para melhor.

— Regina, — o doce som da voz de Emma, chamando-a, fez com que o silêncio cessasse e com que toda a atenção da prefeita fosse para si. — Eu não gostaria de retornar ao assunto, mas é necessário. Precisamos tomar uma providência, e eu lhe agradeço imensamente por tê-lo dado uma lição, mas ele não pode simplesmente viver como se não tivesse cometido crime algum... — pronunciou-se seriamente, trazendo um olhar perdido, totalmente entristecida por ter depositado tanta confiança no homem que um dia possuiu um pouco de sentimentos.

— Não precisa falar, Miss Swan. — pediu, beijando a mão fechada da loira.

— Sim, eu preciso. — respondeu certa de que precisava fazer aquilo. — Tive uma fé cega naquele homem... Fiz com que ele se aproximasse de todos vocês, e agora ele anda livre por toda Storybrooke sem ao menos pagar por seus atos. Que, aliás, pode fazer outra vez. Killian pode tentar algo contra você, meu amor, ou contra Henry, Zelena, Bryan e até Robin. Nem meus pais e Neal estão fora do alvo dele. Toda a minha família poderia fazer parte de sua vingança contra mim.

— Então, o que pretende fazer? Deixo ao seu critério decidir qual será o destino daquele homem.

— Quero que chamem meu pai. — respondeu decidida. — Quero pedir para que meu pai prenda ele na mesma cela em que prendemos Zelena uma vez... Não quero vê-lo. Nunca mais.

Emma pediu, mostrando-se forte como se tocar naquele assunto não a ferisse, embora todos soubessem o quanto a atingia. E sucedeu que, suas órbitas verdes encheram-se de lágrimas, que permaneceram sem descer sobre sua pele clara.

— Farei isso, meu amor. — Regina respondeu, abraçando-a. Por mais que soubesse que o pirata não prestava, colocava-se no lugar de Swan, que descobrira tão de repente o outro lado da máscara do homem delineado. — Agora precisa descansar, está bem? Irei para casa organizar algumas coisas... Por enquanto, Henry e Violet permanecerão aqui no hospital.

Ao assentir à resposta de Regina, ambas se abraçaram, e, em seguida, a loira observou a saída de todos eles daquele quarto. Contentou-se apenas em aguardar a chegada de seu pai, para que lhe contasse tudo.

Depois de ter visitado sua filha em seu quarto de hospital, David caminhou em passos largos e precisos. Seu andar era duro, seu corpo rígido e sua expressão raivosa, expondo o quão irritado ele estava. Emma havia o contado o que houve na noite do acidente, disse que Killian estava bêbado e alterado com o fim do casamento e a empurrou da escada.

Só de lembrar das palavras ditas por sua filha, David sentia seu sangue ferver. Ele confiava em Killian, ele acreditava no Pirata, acreditava em sua mudança, que ele seria um bom marido para ela, mas não. Hook continuava sendo o mesmo pirata egoísta e desonesto que antes. David se sentia enganado e isso o deixou frustrado e furioso. Ele entregou sua princesa, sua filha primogênita, para um mal caráter. Ele só queria sua filha feliz, que mal percebeu que a entregou para um monstro, deixando-o louco.

David bufava a cada pensamento. Sua irritação era nítida e seu rosto vermelho de ódio, que se Killian não estivesse entrevado em um leito de hospital, ele o daria outra surra com as próprias mãos.

David passava como um raio pelos corredores do hospital, até que chegou no local que pretendia. Parou e respirou fundo antes de abrir a porta do leito de Killian.
Adentrando na enfermeira a passos lentos agora, ele observou o local, um quarto pequeno, com um só leito – o do próprio Killian –, um ar-condicionado, uma janela e uma outra porta, que seria o banheiro.

Agora do lado do leito Davi observava o estado lastimável de Killian, antes ele ficou horrorizado com o que Regina havia feito, mas agora que ele sabia a verdade, ele acha que foi pouco o que a prefeita fez.

Killian estava com alguns aparelhos monitorando seus batimentos cardíacos. Braço engessado, o outro enfaixado e a perna também. Um olho roxo. David riu, analisando que Regina havia o acertado em cheio.

— Seu desgraçado, você tem sorte de estar assim. Sorte de Regina não o ter matado como merecia. Seu infeliz, eu sei que não sou assim, mas como queria acabar com você, por tudo que fez a Emma e meu neto. — David cada vez mais sentia seu peito explodir de raiva, apertando as próprias mãos, debulhando-se em lágrimas. — Eu confiei em você, confiei minha filha a você, seu miserável. E... E você me traiu dessa forma. Vou esperar pacientemente por sua recuperação, e quando isso acontecer, vou colocar minhas mãos em você, seu maldito. — David tentava se acalmar, mesmo sendo quase impossível, só pelo fato de ver o homem que quase matou sua filha e seu neto.

David, ao deixar o quarto ainda banhado pelas lágrimas que desciam como cascatas de seus olhos, deu de cara com Mary, que o olhava com carinho e compreensão.

A mulher de pele clara e cabelos negros abriu os braços para recebê-lo, fazendo com que o mesmo corresse em sua direção, chocando-se contra ela e a apertando com todas as suas forças. O homem se desmanchava em um choro sem reservas, enquanto Mary apenas o embalava em seus braços, acariciando seus cabelos e dizendo palavras de conforto.

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Os séculos arrastavam-se demoradamente como o ponteiro de um antigo relógio, demorando para chegar à hora desejada. Embora pudesse ser tido que a mulher esperava por algo por séculos, enquanto vivia com a aparência envelhecida e cansada, em algum lugar perdido e exilado. Mas antes sua beleza era exuberante, uma mulher jovem e bela, mas que foi sugada sua junto com sua magia. Uma mulher que foi abandonada e exilada por seu povo, traída por seu amor. Lhes tiraram tudo, a deixando para viver eternamente em seu exílio. Sem direito de morrer, sem direito a nada; sua vida não era sua para ser tirada, seu corpo não era seu para ser cortado.

E desde o início da magia de trevas, após o surgimento da fada negra, essa mulher apenas sobrevivia para um dia sair de seu exílio e buscar por vingança.

Morgana Le Fay.

Morgana Le Fay, a senhora de Avalon, onde a mesma possuía ciência de uma profecia mais antiga que os reinos.

O fruto nascido do maior amor verdadeiro, incumbido a carregar a mais poderosa magia, seria capaz de iluminar a escuridão e extinguir as trevas, assim como devolver-lhe toda sua magia e poder.

E era esta a profecia que fazia com que a mesma jamais desistisse de retornar.

Parada, olhando para um ponto específico ela esperava pacientemente, Morgana sabia que algo estava prestes acontecer... E, de fato, aconteceu. Simplesmente um portal foi aberto em sua frente e dele saiu um homem robusto, de traços peculiares. E sucedendo que, ao caminhar em passos lentos, o homem foi até a mulher parada no limite do templo.

— Olá, Morgana. Vejo que o tempo lhe fez mal. — disse o homem em sua frente.

Morgana observava o homem misterioso diante de seus olhos, totalmente desacreditada, afinal ninguém sabia onde ficava seu exílio e muito menos como chegar lá.

— Quem é você? Como sabem sobre
mim? Como conseguiu me achar? — Morgana mal respirava para falar de tamanho era seu espanto.

— São muitas perguntas, minha cara Morgana Le Fay, ou melhor, Senhora de Avalon. — fez uma reverência para a mulher em sua frente.

O misterioso homem circulava pelo local, impressionado com tamanha beleza daquele âmbito.

Ele, então, se vira para sua senhora.

— Seu poder é absurdamente grande, minha senhora, todo esse lugar foi criado a partir de seu poder sugado. — ele disse sábio, como se Morgana já não soubesse disso.

— Se veio aqui para me dizer o óbvio, se retire imediatamente, viajante — Morgana disse entre dentes.

O viajante retorna seu caminhar até a senhora selada, agora sua expressão era séria.

— Vim tirá-la de seu exílio, minha Senhora, e te ajudo a ter sua tão sonhada vingança. — relatou o viajante.

Morgana não era tola. Apesar de sentir seu corpo vibrar com as palavras do homem, ela não podia se iludir, afinal, ela estava presa há muitos anos, e do nada aparece um homem prometendo ajudá-la em sua vingança e, além, de libertá-la.

Ergueu o queixo em desafio e olhando desafiadoramente para o homem.

— Presumo que quer algo em troca, não é mesmo viajante? — roucamente diz.

— Apenas uma coisa, minha Senhora, e sei que para você depois de ter seus poderes recuperados, não será um problema.

— O que quer? — pergunta Morgana.

Com os olhos brilhando como de um animal, os dentes afiados e os músculos do corpo regidos, ele falou:

— Está vendo essa cicatriz em meu olho minha senhora? Ela foi feita em uma batalha com meu irmão pelo direito de ser Rei. — ele explica.

— Pelo jeito você perdeu dele, presumo. — debocha Morgana.

Não se abalando pela deboche, ele continua.

— Oh, não! Eu estava vencendo quando meu irmão, em um descuido meu, me feriu pelas costas, arranhando meu rosto, nisso ele aproveitou para ganhar. Mas como sou mais forte e rápido, o matei com minhas próprias mãos. Meu povo horrorizado com minha atitude, me traiu e também me exilaram de meu lar. — relata o viajante um pouco afetado.

Morgana, tocando na mágica parede invisível, olhando diretamente ao olhos animalesco do homem, sorriu. Sorriu como nunca antes, como não sorria desde que foi exilada; um sorriso macabro é cruel.

— Fomos traídos pelo nosso povo, mesmo tendo direito de governar. Fomos exilados de nossas terras, chutados como cachorros maltrapilhos. Fomos humilhados e escorraçados como nada. Vamos rapaz, me diga seu nome é eu lhe darei oque me pede se assim me libertar. — fala Morgana, exalando esperança de seus poros.

O homem sorriu igualmente maligno.
Se reverenciando mais uma vez, ele fala.

— Senhora sou Taka, mas pode me chamar de Scar. Scar da Pedra do Rei.


Criei um grupo para quem lê minhas fanfics e quiser entrar. De vez em quando soltarei alguns spoilers lá.

Só peço que haja respeito entre todos vocês, aliás, lá não é um grupo apenas para SwanQueen (já que eu não escrevo apenas sq), então pode haver alguém CS/OQ por lá, então a regra é não falar desses shipps. E se alguém entrar e falar que shippa, apenas respeitar.

Respeitem os shipps e fanfics, e exijo o mesmo dos outros.

Quem quiser entrar, avisa

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