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Escolhas

P.O.V Emma
Quando a abracei, pude sentir seu corpo se acomodando ao meu, abraçando-me ainda mais forte. No momento em que a brisa tocou em suas madeixas, seu doce e inebriante eflúvio de maçãs me deixou inteiramente entorpecida.
Eu já não aguentava mais toda essa distância entre nós duas, e aquele pequeno afeto aqueceu meu coração; ajudou-me a relembrar de tudo o que passamos juntas.
Não que eu tenha esquecido as infindas vezes em que confiamos uma na outra ou em que desabafávamos sinceramente, pois isso é inesquecível. Regina Mills está em minha mente o tempo inteiro. Após esse almoço e o momentâneo abraço, despertei-me como se estivesse vendada, impedida de enxergar a verdade abaixo dos meus olhos.
Desde a noite que cheguei à Storybrooke e fui convidada para tomar uma cidra com a prefeita, analisei perfeitamente aquela sublime mulher. Desafiei-a tantas vezes que perdi as contas e, também, fui uma das primeiras pessoas a confiar em sua mudança, claro que só perco para Henry.
-Henry e Zelena tinham razão em uma coisa. - encarei fundo seu belo par de amêndoas e a contemplei arquear parcialmente suas sobrancelhas.
-Em que eles tinham razão, Miss Swan? - ao pronunciar meu nome, sua voz estava rouca e sexy. Desabei internamente, mas continuei encarando seus olhos, desta vez com um sorriso amarelo em meu rosto.
Durante alguns mínimos segundos o meu olhar, que antes estava nas órbitas âmbar, desceu com vagareza enquanto analisava cada detalhe até pausar em seu discreto decote. Observei minuciosamente o calmo movimento de seu peito por conta do ar que entrava e saia de seus pulmões.
Levantando outra vez o olhar para a face de Regina, numa ação involuntária, não consegui tirar minha atenção da cicatriz sexy que ela tem, de seus lábios tão impecavelmente tingidos num tom de vermelho escarlate.

-Você sabe fazer uma excelente lasanha. - não seria apenas isso que eu diria, mas preferi guardar o resto para si mesmo. Tal como a maravilhosa mulher que ela é ou poderia concordar com Zelena sobre a prefeita poder ser a melhor em qualquer atividade que se põe a praticar. - E não posso esquecer-me da torta de maçã.

-Fico extremamente contente em saber que gostou do simples almoço em família.

Quando penso em nós duas num mesmo ciclo familiar, lembro-me que tinha essa possibilidade. Lembro-me que tínhamos de tudo para ter um almoço assim todos os dias, mas não a aproveitamos.

-A propósito, Senhorita Swan. - fitou meus olhos com um olhar convidativo, que me deixou desestruturada. Em seguida, aproximou-se de mim, numa distância em que pude ouvir sua respiração. - Está sujo aqui. - pegou um lenço e limpou o local próximo a minha boca.

-Sei que não está sujo. - acho que ela estava esperando por essa afirmação, pois sorriu e depositou um beijo demorado no canto da minha boca, marcando perfeitamente minha pele com seu batom.

-Agora está... - pronunciou lentamente com sua voz rouca, causando-me arrepios em todo o meu corpo.

Demorei alguns segundos para meu corpo responder a tudo aquilo. Minha boca abriu lentamente e ficou entreaberta. Consegui sentir minhas pernas fraquejarem ao sentir o doce eflúvio de maçãs de sua delicada pele, principalmente quando seu olhar parecia desafiar o meu.

-Preciso ir, Regina. - percebo como fui burra ao achar que deveria ir para casa, mas embora agora tenha certeza de que a antiga rainha má é a dona do meu coração, sou uma mulher grávida e casada. - Irei repetir mais uma vez como esse almoço foi maravilhoso. - disse começando a me afastar e virar as costas para me retirar.

-Não posso deixa-la ir sozinha, Emma. - segurou meu pulso, tendo toda a minha atenção novamente.

-Muito obrigada mesmo, mas não precisa! Sério!

-Não estou pedindo permissão, Swan. - fechou a porta da enorme casa e seguiu andando pelo caminho que levava até a calçada. - Eu estou dizendo que irei acompanha-la.

Embora aquilo fosse quase uma ordem, percebi em seu rosto que ela queria meu bem. Eu sorri e caminhei em sua direção para que prosseguíssemos até onde estacionei meu querido fusca amarelo.

Enquanto caminhávamos, um silêncio agradável bateu sobre nós. O sol parecia brilhar mais que o normal, as pessoas cumprimentava-nos, e, até eu parecia mais feliz. Regina Mills se tornou uma amiga indispensável para mim, mas tirei minhas suspeitas de que eu gostava dela mais do que apenas uma amiga.

-Está feliz, Emma? - senti seus olhos pousarem levemente em minha pele, assim virei meu olhar para ela e franzi o cenho. Por que eu estaria triste? - Com a chegada de outro bebê. - explicou.

-Ah! - não podia demonstrar tristeza, aliás, uma criança gera felicidade. - Estou feliz por saber que dessa vez será diferente. - pela primeira vez, percebo que a reação de Regina em relação à criança não é uma expressão triste. - Eu poderei fazer a escolha certa dessa vez. - respondi sincera.

-Sei como deve ter sido difícil para você ter que abrir mão de Henry, e como se arrepende por isso.

-Na verdade, arrependo-me de não estar perto para vê-lo dar seus primeiros passos, suas primeiras palavras... De poder leva-lo para seu primeiro dia de aula. - desabafei com a voz embargada. - Saber que perdi isso tudo por uma decisão precipitada me destruía, Regina...

Eu tinha mais coisas para falar, mas fui interrompida.

-Às vezes tomamos decisões erradas por impulso. É normal. - interrompeu a fala para cumprimentar Archie que passeava com seu cachorro. - Agora você tem Henry novamente e é bastante feliz.

-Eu não terminei de falar... - sorrimos e eu prossegui. - Se não tivesse abandonado Henry, provavelmente eu não estaria em Storybrooke, ainda seria uma órfã e você ainda seria a Evil Queen. Pensando nesse lado, acho que fiz o certo e o destino tomou conta do resto.

Após essas palavras, permanecemos em silêncio. Talvez Regina concordasse com esse meu jeito de pensar ou talvez estivesse me julgando em achar que abandonar Henry fosse um caminho para encontrar minha família. Embora se eu tivesse ficado com ele, talvez tudo tivesse sido diferente.

-Mas não quer dizer que não errei ou que não me arrependa em deixa-lo. No entento, fico muito contente que ele tenha encontrado uma boa mãe como você, Regina. – expliquei-me.

-Não precisa explicar-se, Emma. – Ficamos em silêncio novamente enquanto ela colocava uma mecha de seus cabelos atrás da orelha, e eu colocava as mãos dentro dos bolsos da minha calça jeans.

-Diga-me, qual foi a decisão mais errada que você tomou?

O silêncio entre nós naquela conversa estava se tornando mais frequente do que imaginei. A prefeita ficou completamente imersa em seus devaneios, até naquele momento, desconhecidos para mim.

-Pergunta difícil... – demos uma risada e percebemos que chegamos ao local em que meu carro estava estacionado. – Mas a escolha mais tola que tomei me impossibilita até hoje de poder gerar um filho. – o que eu poderia fazer naquele momento? Eu não sei, mas decidi abraça-la. – Swan, eu estou bem! – exclamou com um pequeno sorriso de canto. Eu sabia que ela não estava totalmente bem. – Agora eu tenho Henry.

-Desculpe-me, eu não fazia ideia. – finalizei nosso enlaço e tirei as chaves do carro de dentro do bolso.

-Não fico surpresa.

-Bom... Acho melhor eu ir para casa. – virei-me para abrir a porta do carro, mas ela segurou minha mão, prendendo-me entre o carro e seu corpo. Olhei fundo em seus olhos e desviei meu olhar para seus lábios deveras convidativos. Perguntei-me porque Regina estava fazendo isso se sabia que eu era casada; perguntei-me se tudo aquilo não passava de um joguinho para ela.

-Deixe-me abrir a porta para você, Emma. – sussurrou com a voz rouca em meu ouvido e segurando minha mão até conseguir pegar a chave, e abrir o carro ainda com seu corpo colado ao meu. – Desculpe-me, Swan. Não sei o que me deu hoje, mas espero que dias como esse se repita. – assenti e entrei rapidamente em meu carro.

Tranquei-me dentro do veículo e encarei a prefeita andando majestosamente até não conseguir mais enxerga-la. Encostei minha cabeça no volante do carro e me perguntei o que eu estava fazendo; perguntei-me o que eu faria a partir dali: mergulhar em seu olhar escuro e hipnotizante ou continuar casada com Killian, que, aliás, por mais que seja bastante grudento, ele é bom comigo.

-O que você esta pensando! – repreendi-me apenas por cogitar a possibilidade de largar toda minha vida e me aventurar em algo que não tenho certeza de que daria certo.

Fechei meus olhos e respirei suavemente na tentativa de acalmar meu coração acelerado e a respiração, que minutos atrás estava descompassada. No entanto, em minha mente sempre surgia o rosto de Regina e tudo o que acabara de acontecer.

Não sei por quanto tempo fiquei ali, de olhos fechados, com a cabeça encostada no assento do veículo.

-Love, o que está fazendo aqui sozinha? – abri os olhos ouvindo o som da voz de Killian e, em seguida, duas batidas de leve no vidro do carro. Sorri para ele, que trazia consigo rosquinhas e café. Sendo assim, abri a porta do carro. – Pensei que tivesse levado Henry novamente para casa da prefeita... Não sabia que iria demorar tanto. – sentou-se no banco do carona e depositou um selinho em meus lábios. – Resolvi comprar algo para comermos.

-Sinto muito... – olhei para seu sorriso que sempre dava a me ver, depois olhei para o lanche. – Também não esperava demorar tanto, mas me distraí um pouco. – forcei minha vista para conseguir vislumbrar Regina bem distante, parecendo observar meu fusca amarelo enquanto andava com Henry. – E-Estou com dor de cabeça. – coloquei as chaves no carro e comecei a nos deslocar daquele lugar.

-Está tudo bem, love? – Killian me olhou com uma expressão preocupada. – Se quiser chamo o doutor para saber o que você tem.

-Não precisa! – sou uma pessoa ruim por não dizer a verdade para meu marido ou por não me sentir tão culpada em ter sentimentos por outra pessoa? No fundo, bem no fundo, sinto-me uma péssima esposa e questiono-me. Se minhas dúvidas em relação à Regina não acabarem, terei que tomar uma decisão. – Estou apenas com um pouco de dor de cabeça, não é nada demais. – completei minha resposta.

Dirigi um pouco devagar, pois não queria chegar muito rápido em nosso destino. Embora o primeiro exame para saber como estava nosso bebê não pudesse esperar, eu precisava de um tempo para pensar; eu precisava parar de ficar nervosa ao ver Regina! Dirigir no completo silêncio enquanto escutava apenas o assovio do vento me ajudava a pensar. A presença de meu marido quase não fora notada, pois o mesmo estava mudo me encarando sem entender o motivo de eu estar daquele jeito.

O relógio marcava duas e quarenta e cinco da tarde, fazendo-me ser obrigada a acelerar o carro. Ao chegarmos ao hospital, adentramos rapidamente para fazer minha ficha.

– Love, fique aqui que irei fazer sua ficha. – disse, me sentando no banco do hospital. Mas, o que ele não sabia era que eu já havia almoçado com Regina. – Comprei algumas besteiras para comermos.

– Não estou com muita fome agora. – respondi e me levantei. – Então pode ficar aqui e comer algumas rosquinhas enquanto eu faço a minha ficha.

Deixei-o com um semblante confuso enquanto comia as rosquinhas, e caminhei até o balcão, onde não demorou muito e consegui fazer minha ficha. Por ser hora marcada, não precisei aguardar a enorme fila para conseguir atendimento e logo fui chamada. Assim, Killian me acompanhou para a sala do médico.

– Pronta para o exame? – doutor Whale nos atendeu, sorridente.

A sala era pequena, porém aconchegante, e possuía todos os equipamentos necessários. Antes que pudéssemos iniciar o procedimento, deitei na pequena cama e senti a mão quente de meu marido segurar a minha.

– Já pensaram em um nome para a criança? – Whale riu da ansiedade expressada no olhar de Killian. Ele levantou cuidadosamente a minha blusa e passou um gel gelado na minha barriga, logo iniciou o exame.

Meu coração batia aceleradamente. A alegria dentro de mim era contagiante e eu não pude conter minhas risadinhas de felicidade ao escutar o som mais esperado por nós.

Tum, tum; tum tum – o som do coraçãozinho batendo, tomou conta daquele âmbito.

*****

O som da água caindo do chuveiro era bastante agradável. Pensei bastante em quão louco aquele dia se tornou: primeiramente, despertei-me e relembrei de meus sentimentos para com a prefeita; segundamente, tomei mais um passo para a chegada de meu filho. Enquanto pensava nisso, acariciei minha barriga e dei um sorriso bobo.

Dessa vez não farei a escolha errada! – exclamei para meu interior, dando um sorriso que mal percebi formar em meu rosto.

Peguei meu celular, inicialmente para falar com minha mãe sobre como foi o exame hoje, no entanto, a primeira coisa que abriu quando loguei no facebook foi uma foto de Regina ao lado de Henry. Rolei os olhos, pois evitei entrar no whatsapp para não conversar com ela. Eu precisava esquecê-la, mas parece que o universo não quer que eu faça isso. Pousei novamente meus olhos naquela imagem e, por fim, mandei uma mensagem para ela.

O som do chuveiro já havia cessado. Coloquei o celular sobre o criado mudo e quando me virei, Killian encontrava-se apenas de toalha na porta do quarto. Pela primeira vez, não senti nada ao vê-lo. Nenhum desejo ou algum outro sentimento que costumava sentir. Porém, o mesmo caminhou em minha direção, carregando em seu rosto um sorriso.

– Love, eu estou muito feliz pela nossa família. – disse, aproximando-se, chocando meu corpo contra a parede e aproximando seus lábios ao meu rosto.

Nada respondi, apenas assenti. Minha felicidade era apenas ter a chance de fazer o certo com meu filho. Fechei meus olhos e o rosto da prefeita veio em minha mente. Imaginei-a ali, no lugar de Killian, roçando seus lábios em meu rosto e, finalmente, beijando vorazmente minha boca.

Retribui sem hesitar, agarrando sua nuca e permitindo que nossas línguas se encontrassem. Abri meus olhos e ainda a enxergava ali, na minha frente, desabotoando calmamente os botões da minha blusa e contemplando a visão de meus seios desnudos. Encarei seus orbes castanhos que, no momento, aparentavam estar quase num tom negro, e guiei seu rosto novamente ao meu, roubando-lhe um beijo e mordendo levemente seus lábios. Iniciei beijos em seu pescoço e logo mudei para fracos chupões até ouvi-la arfar.

Tudo parecia tão real que acreditei sentir o eflúvio de maçãs adentrando em minhas narinas. Regina... Como tinha tanto poder sobre mim? Seus lábios perfeitamente caricaturados, sua cicatriz extremamente sensual, seus cabelos levemente soltos vinham em minha mente, tomando-me por completo. Eu poderia estar desejando a prefeita? Estou chegando à conclusão que sim. E percebendo isso, abri meus olhos e pausei os beijos.

– Preciso tomar um ar. – dei a desculpa mais ridícula que alguém daria. – Não estou muito bem... Desculpe-me. – completei, sentindo-me mal por ele.

Não podia usa-lo assim! Senti-me em um conflito interno entre meu marido ou a prefeita. Eu não posso negar meus sentimentos despertados por ela, mas, também não posso negar que ainda há resquícios de sentimentos por Killian.

Sentei-me ao lado de fora de nossa casa e observei as estrelas que tanto me fascinam. A lua estava linda, iluminando toda a escuridão da noite. Enquanto respirava e afastava quaisquer problemas de minha mente, sinto o celular vibrar em meu bolso, indicando que havia recebido uma mensagem.

Era ela.

Regina Mills.

Gina: Emma?

Sorri largamente ao ver que ela me respondera. Regina Mills mudava completamente meu mal humor...

Eu: Gosta de jogar sinuca?

Mandei no automático e quase me matei por isso. Que merda de pergunta era aquela?

Gina: Nunca joguei, Senhorita Swan.

Apenas visualizei a mensagem e respirei fundo, colocando o celular novamente dentro do bolso da calça. Ótimo! Eu estraguei tudo. Seria muito, muito mais fácil ter apenas a convidado para sair. Como amigas, claro.

Sinto meu celular vibrar outra vez e dei baixos gritinhos ao ler sua mensagem.

Gina: Nunca joguei, mas eu adoraria sair com você. Nem que seja para jogar sinuca. 

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