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Devo lutar por ela?

Contemplei a visão de Emma caminhando com vagareza para o lado de fora do mercado. Observei da vitrine que me permitia analisa-la perfeitamente e firmei o olhar em direção à loira.
Os fios louros e ondulados dançavam conforme a fraca brisa tocava em seus longos cabelos; algumas mechas caíam em seu rosto, emoldurando-o, fazendo com que as colocasse por de trás da orelha. Ela estava de cabeça baixa, parada ao lado de um poste enquanto parecia estar respondendo algumas mensagens em seu celular. Quando levantou sua face e olhou através da vitrine, nossos olhares se encontraram a distância.
Jurei ter enxergado um sorriso aberto para mim. Mas dado aos pensamentos e imaginações que tenho ultimamente, nada prova de que aquilo que acabara de ver tenha sido parte de frutos de minha imaginação ou se realmente aconteceu.
Fiquei hipnotizada com seu olhar indecifrável e me peguei pensando em como seria se tudo fosse diferente: se eu não tivesse lançado a maldição ou se tivesse sido sincera desde o inicio sobre meus sentimentos. No entanto, o que mais me importava era saber como seria meu final feliz ao lado dela.
Ainda observando a beleza daquela mulher, percebi que nossa troca de olhares fora interrompida e acompanhou o surgimento do semblante sério em seu rosto angelical. Guiei meu olhar junto ao dela e avistei Killian se aproximar e trocar algumas palavras com ela.
Pensei qual seria o motivo de Emma sair sozinha naquela manhã e o porquê quando seu marido se aproximou ficou tão séria... Pelo o que notei logo Swan o encarou severamente e se retirou.

Whisper to my heart
(Sussurre para meu coração)
When hope is torn apart
(Quando a esperança estiver acabada)
And no one can save you
(E ninguém pode te salvar)

Chegando à minha casa, iniciei rapidamente os preparativos para o almoço. Não demorou muito e a deliciosa lasanha já estava pronta. Sentei-me na cadeira e encostei meu cotovelo na mesa, pensando naquele acontecimento do mercado.
-Olha quem acordou e irá almoçar conosco! – Zel entrou na cozinha segurando a pequena Robin em seus braços. – Gina, hoje ela falou a primeira palavra. – sorri ao notar os sorrisos sinceros e o olhar de encanto ao balançar a menina em seu colo.
-Mais que ótima notícia! – exclamei. Realmente fiquei muito contente por Zelena. – Qual foi a primeira palavrinha que ela falou? – perguntei entusiasmada.
-Sis, você não vai acreditar. – olhava para meus olhos como se eu realmente fosse adorar. – Ela falou a palavra tia. – aquilo me surpreendeu; deixou-me demasiada emocionada. – Pensei que ela diria mamãe... – disse me entregando a bebê ruiva que tentava abrir os bracinhos para mim. – mas Robin realmente gosta de você.
Senti uma lágrima de felicidade querendo cair de meus olhos, mas não caiu... Apenas sorri verdadeiramente e com todo o cuidado peguei Robin em meus braços e dei leves beijos em sua bochecha enquanto, lentamente encostava o rostinho em meu ombro esquerdo.
Ding! Dim! Plim! Trim! – o estardalhaço da campainha ecoou por toda a casa.
-Parece que Henry chegou! – falou em baixo tom e se adiantou indo até a porta, me deixando a sós com a pequenina.
Enquanto minha irmã se retirou para atender a porta, acomodei Robin num de meus braços e adiantei a preparação da mesa para o almoço. Tirei algumas das melhores pratarias do divisor de talheres e as posicionei impecavelmente em seus devidos lugares à mesa. Também peguei a travessa de lasanha e posicionei-a no centro da mesa, junto ao vinho e ao suco de maracujá.
Aguardei a iminente chegada de meu filho, carregando em meu rosto um enorme sorriso e boa parte de minha atenção para a criaturinha ruiva que brincava com meus cabelos. Por tanto, não consegui esperar contado exatos seis minutos que Zelena havia se retirado apenas para atendê-lo.
Mais que demora... – pensei, virando meu olhar em direção ao relógio moldado a ouro pendurado na parede. Contudo, eu sabia que não estavam demorando tanto, mas minha vontade de ver Henry aumentou muito nos dias em que decidi focar novamente em minha pequena família.
Como muitos já sabem e deixo um pouco visível, não sou uma das pessoas mais pacientes do mundo. Sendo assim, não aguentei esperar muito por Henry e Zelena, e caminhei até a porta de entrada.
-Tem certeza Emma? – aproximando-me consegui distinguir a voz de minha irmã. – Se não gostasse dela você não estaria assim.
A gostosa risada estridente de Robin chamou a atenção dos demais que se encontravam na entrada da casa. Imediatamente todos os olhares se voltaram para nossa direção, me deixando um pouco sem graça ao mesmo tempo em que voltava parte de minha atenção para a bebê e a balançava em meu colo.
-Regina... – tentei não dar atenção à ela, mas sua voz em tom de alegria chamava para que eu a apreciasse por um segundo. – você fica encantadora com uma criança em seus braços. – respondi-a com um sorriso.
Fiquei nervosa quando senti seus olhos verdes me observando. Dei graças à Robin, que naquele momento me ajudava a tirar a loira de meus pensamentos e também de todo o nervosismo que estava sentindo.
-Me dê Robin e as deixarei a sós, além do mais sei que vocês quase não tem se falado. – pegou a pequena de meus braços e me deu um sorriso sacana. – Regina seria uma ótima mãe... Não é atoa que minha filha adora ela.
Por fim olhei para seus orbes, mas desta vez estavam tonalizados num verde escuro tão brilhante como diamantes, e ficavam ainda mais encantadores com o sorriso largo e intenso que moldurou seu rosto.
-Adoraríamos que ficasse para o almoço! – arqueei a sobrancelha e encarei as órbitas de safira. – Sis, não deixe essa loira escapar. – Zel sussurrou em meu ouvido e se retirou.
Quando minha irmã nos deixou, ficamos sem dizer uma palavra sequer. Senti o pousar do olhar confuso de Henry sobre nós. No entanto, mesmo sabendo que nosso filho ora olhava para Emma, ora olhava para mim, continuamos nos entreolhando. Por mais que faça bastante tempo que não somos uma dupla, fico feliz por saber que ainda conseguimos ler a alma da outra apenas com uma troca de olhares.
-Bom... – sua voz soou sem graça e um pouco triste enquanto virava seu olhar para o chão e colocava as mão nos bolsos da calça jeans. – Acho melhor eu almoçar com gancho. – assenti.
Sim. Meu olhar dizia que era melhor que fosse para a casa dela, mas quando ela se despediu foi como se eu tivesse levado um choque de realidade. Seus orbes verdes pediam para que almoçasse conosco e quando conseguiu ler meu olhar, apenas concordou que deveria nos deixar em paz.
Ao mesmo tempo em que observei Emma dando um leve beijo na testa de Henry, me arrependi pela besteira que tinha acabado de fazer. Preparei-me para mudar de escolha, mas nem precisei.
-Há tempo não passamos momentos juntos. – segurou a mão de Emma e a trouxe até a minha, fazendo com que eu sentisse a pele macia e quente da salvadora. – Ainda não sei o que está acontecendo, mas somos uma família mães.
Ainda não consigo acreditar em como nosso filho cresceu; em como se tornou tão maduro rapidamente; em como me faz perceber as coisas, assim como me fez notar que nunca quis Emma distante... Que a queria ao meu lado mesmo que eu tivesse que lutar pelo seu amor.
Senti a suavidade de sua mão e poderia nunca mais larga-la; nunca mais deixa-la voltar para os braços de Killian.
-Henry, eu realmente preciso ir. – disse soltando minha mão. – Bom almoço.
Quando virou as costas e deu alguns passos para iniciar sua trajetória, meus impulsos fizeram com que eu finalmente tomasse a atitude certa. Ou pelo menos desse um passo à frente.
-Emma... – aguardei alguns segundos e então ela se virou para mim. – espero que goste da saborosa lasanha que preparei.
Olhei para as profundas avelãs de Henry, e sorri para o mesmo, que rapidamente me abraçou.
-Tem certeza? – abracei nosso filho, encostei minha cabeça sobre a dele e direcionei meu olhar para Swan.
-Absoluta. – estendi minha mão na direção dela e contemplei o magnífico sorriso fraco que formou em seu rosto. – Fique à vontade. – dei sinal para que entrasse primeiro.
Não fizemos questão de demorar lá fora, além do mais já estávamos ficando tensas recebendo olhares de Henry enquanto admirávamos uma à outra. Seguimos o corredor até a cozinha, onde com certeza Zelena nos aguardava torcendo para que eu não tivesse feito nenhuma besteira.

Henry andava na frente, Emma andava um pouco mais atrás e eu era a última. Se eu dissesse que não admirei a visão da mulher escultural que estava em minha frente, definitivamente eu estaria mentindo!
-Mais que rabetão. – sussurrei para si mesma e me surpreendi. Ultimamente o espírito de sapatão tem se apoderado bastante de mim.
-Oi? – a loira se virou em minha direção com suas sobrancelhas arqueadas.
-Mais que cabelão! – respondi rapidamente. Quando percebi que ela segurava a risada, comecei a me perguntar se era tão obvio de que não falei de seu cabelo, contudo continuei com a mentirinha. – Está muito grande e com um contraste maravilhoso. Está de parabéns!
-É shampoo e condicionador novo. – passou a mão em suas madeixas louras e riu entrando na brincadeira.
-Depois preciso que me diga o nome. – trocamos risadas, terminando de seguir o caminho, chegando até a cozinha.
-Claro que direi vossa majestade.
A enorme mesa já estava servida aguardando apenas a nossa chegada. A cadeira central era praticamente um lugar marcado para mim, logo Zelena estava nos esperando sentada no assento ao lado direito do meu enquanto ajeitava Robin na cadeira de bebê.
Naquele momento eu estava explodindo de alegria. Venci todo o lado que me dizia para desistir de meu amor por Emma, e aceitei seguir o conselho de meu coração. Posso sofrer por tentar conquista-la? Sim, eu posso. Mas agora prefiro ter completa certeza de que meus sentimentos são recíprocos do que ficar sentada chorando enquanto a observo nos braços de Killian. Aliás, a vida não é eterna para desperdiça-la com lágrimas ou nem ao menos tentar correr atrás de seus sonhos. E agora posso afirmar com toda a convicção de que o meu sonho é Emma Swan.
-Sente-se, por favor! – puxei a cadeira, ao lado esquerdo da minha, para ela se sentar. Ela obedeceu prontamente.
Logo Henry se ajuntou conosco na mesa, sentando ao seu lado.
-Fico feliz que tenha decidido ficar Emma. – Zelena sorria observando o meu ato de “cavalheirismo”. – Espero que não se arrependa, pois minha irmãzinha é a melhor no que faz. – fiz um barulho com a garganta para chamar a atenção dela. – Experimente a lasanha e me diga se não estou certa. – disse olhando fundo em meus olhos com a cara mais lavada do mundo.
-Minha tia está certa! – obviamente nosso filho percebeu os papos indecentes de sua tia, mas claro que se fingiu de desentendido. – Não só a lasanha... A torta de maçã também é excelente. – a ruiva concordou com ele dando várias risadinhas.
Servi as bebidas e iniciamos o almoço igual uma família feliz: Zelena brincava com Robin; Henry ora fazia palhaçadas para a bebê, ora conversava sobre a escola comigo e com Emma; e eu dava toda a minha atenção para as risadas de minha sobrinha, para os assuntos de meu filho e para o sorriso deslumbrante daquela loira ao meu lado.
-Zelena estava certa. – Emma disse limpando a boca no guardanapo. – Sua lasanha é a melhor.
-Muito obrigada Swan. – nossos olhos se encontraram e o sorriso se tornou inevitável. Como o normal, ficamos com o semblante abobalhado de uma pessoa apaixonada.
Aquele olhar... Eu nunca tinha visto aquele olhar em seus olhos, que indicava tranquilidade, paz e talvez paixão. Se não for imaginação minha, aquelas íris verdes brilhavam mais que nunca; estavam mais belas que nunca.
-Quero a receita. – alguns segundos depois ela quebrou o silêncio.
-Ah! Apenas quando me disser o nome do seu shampoo. – rimos bastante, deixando Zelena e Henry totalmente por fora do assunto.
-O assunto está ótimo, mas preciso da ajuda de Henry para cuidar de Robin. – minha irmã fez o que sabe fazer de melhor: empurrar-me para Emma. – Ajude-me com a louça? – Henry aceitou e foi ajudar a retirar a mesa, e depois subiu com Zelena.
Fiquei um pouco nervosa ali, a sós com a salvadora. Ficamos caladas refletindo num ótimo assunto, contudo não surgira nenhum em minha mente. Pude perceber o nervosismo efluindo em suas expressões. Suas madeixas lhe escondiam o rosto, que estava abaixado o tempo todo enquanto olhava para suas mãos delicadas que estavam sobre suas pernas.
-Lembro-me da ótima dupla que éramos. – não sei o por que citei algo que não somos mais. Mas queria tanto quebrar toda aquela tensão entre nós, e acabei conseguindo.
-Ainda somos uma ótima dupla. – ergueu seu olhar para mim. – Só não surge mais nenhum vilão para atormentar-nos.  – concordei com um sorriso e com o menear de minha cabeça. – Às vezes me pergunto por que nos afastamos.
Levantamo-nos para nos direcionar até a porta de saída da casa. Enquanto isso, conversávamos melhor sobre nós; sobre como ela preferia o dia, e eu a noite; ou como eu preferia o outono, e ela a primavera. E em nenhum desses assuntos citamos seu relacionamento.
Naqueles cinco minutos que estive conversando abertamente com ela pareceu durar bastante. O tempo foi tão curto e ao mesmo tempo tão significante para mim, pois ouvir sua doce voz falando diretamente comigo era algo que não ouvia há tempo, e que farei de tudo para ouvir novamente.
-Adorei o almoço. – deu leves passos para o lado de fora.
-Seria maravilhoso se pudéssemos repetir novamente. – quando pronunciei essas palavras, pude sentir o calor de seu corpo ao meu e, em seguida, seus braços me envolverem.
-E repetiremos.

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