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Decisão

Along the way, I find myself

(Durante o caminho, eu me encontrei)

To be confined within me

(Confinado dentro de mim mesmo)
No place for any other's mind to interfere

(Sem lugar para outras mentes interferirem)
To grasp the meaning of it all

(Para compreender o significado de tudo isso)
To overcome my limits

(Para superar os meus limites)
And dance away from any void and empty tones

(E me esquivar do vácuo e dos tons vazios)

Ficamos ao lado de fora da casa dos encantados. A noite estava estrelada, porém congelante. Tentávamos aquecer as mãos nos bolsos das roupas, mas, nada adiantava, o frio era insistente. Quando me despedi de Rumple e Belle, permaneci imóvel os observando, sorridentes sumindo no horizonte escuro com o pequeno carrinho de bebê. Analisei todas as características de uma família feliz e, momentaneamente, desejei ter uma.

Notando que estava parada do meio da rua, com os pensamentos às alturas enquanto observava o nada, comecei minha pequena e solitária trajetória para casa.

No caminho trombei com vários rostos conhecidos. Pessoas sorridentes e educadas que faziam questão de me desejar uma boa noite.

Hoje mais cedo, eu havia prometido a si mesma que não me magoaria ou sequer me importaria com todas as comemorações para a chegada do bebê. Juro que tentei e consegui até certo ponto.

De todas as palavras trocadas naquele encontro, as que mais me atingiram foram as de David. Após tudo o que escutei por hoje, eu cheguei a minha decisão de esquecer de uma vez por todas a salvadora, já que ela está completa se tornando mãe novamente e tem a total aprovação de todos com seu relacionamento. Por um tempo me abriu um vazio imenso em meu peito, como se olhasse para todos os lados e não encontrasse ninguém para segurar minha mão. Abateu sobre mim, uma tristeza na qual é incomparável.

Cheguei em casa com a vontade de subir as escadas feito um foguete e mergulhar na água da banheira, sentindo o impacto do corpo gélido com a água quente. Tinha a consciência de que isso me faria relaxar e me livrar de todo o tormento. Desejava, também, tosquenejar na macia cama até adormecer por completo e acordar apenas na próxima semana.

Girei a maçaneta, adentrando ao local e trancando a porta com toda cautela possível. Dei passos leves sobre o piso com intenção de não alarmar minha chegada. Guiei-me pelo corredor adiante e me virei subindo as escadas um pouco apressada.

-Boa noite para você também irmãzinha. – pregou-me um susto que por pouco não resultou em minha queda. – Achei que viria falar comigo.

Havia entrado em minha própria casa tão silenciosamente como um ladrão no meio da noite. Assim como, também, fui pega desprevenida.

O susto foi tão grande e surpreso que, por certo tempo lutei para controlar meu pequeno coração acelerado.

Ainda estática, sem reação, no décimo degrau da escada central, virei meu olhar em direção à sala para averiguar o que Zelena fazia. Avistei os delicados fios cacheados e avermelhados do cabelo dela, visto que estava sentada na poltrona, de costas para a entrada enquanto folheava um de seus livros.

-Pensei que estava com Robin. – menti, descendo as escadas e adentrando a sala.

A verdade era que eu queria apenas ficar sozinha e permitir que as lágrimas rolassem uma última vez por Emma Swan. Obviamente não desejo chorar por ela, mas estou segurando as lágrimas o máximo de tempo que consigo por simplesmente não conseguir deixa-la partir.

Evita-la é algo que eu nunca quis, e me dói por ter tomado essa decisão. Quando estou longe daquelas esmeraldas brilhantes, fecho meus olhos e seu rosto vêm em minha mente. Quando trocamos sorrisos, nem que por um minuto, eu me sinto completa. Sinto como se minha barriga fosse invadida por milhares de borboletas.

-Você sabe que todas as noites eu lhe espero. – fechou seu livro, direcionando toda sua atenção para mim, com seu olhar e sorriso significando que já sabia que eu mentia. – Vamos, sis. Diga-me o que tanto lhe aflige a ponto de não querer desabafar comigo.

Olhei em minha volta a fim de encontrar alguma saída, e respirei fundo ao perceber o óbvio. Zelena não pararia de me encarar até que contasse tudo em todos os detalhes.

-Tomei uma decisão que me dói bastante. – pausei achando que seria o suficiente a se dizer até o momento, mas quando virei meu olhar para Zelena, ela estava bem próxima me encarando com suas safiras.

-Continue... Diga-me qual a besteira que você está pensando em fazer dessa vez.

Com certeza falar é uma ótima opção, mas, não quando se está prestes a cair em prantos. Respirei fundo e abanquei no sofá em frente à poltrona em que Zel estava sentada.

-Demorou longos anos para que eu pudesse perceber – funguei, sentindo meu interior quase desmoronar. – que a melhor maneira de não sofrer é esquecer Emma. Afastá-la. Tirá-la de meus pensamentos e deixa-la partir e se aventurar em seu casamento e nova família. – disse rapidamente para aliviar um pouco o peso daquelas palavras.

-Gina... – levantei meu olhar lacrimado e analisei sua expressão em desacordo. – Não acredito que você está pensando em abrir mão da mulher que ama.

Fui até próximo a ela e a abracei, sentindo queimar internamente, trazendo em forma de lágrimas, deixando-as rolarem discretamente.

-Ela é casada Zelena – disse choramingando. – E está grávida.

Senti sua macia mão erguer minha cabeça e enxugar minhas lágrimas enquanto olhava bem fundo em meus olhos.

-Não quer dizer que você tenha que desistir de seu final feliz. – disse sorrindo fracamente. – Se você ama aquela salvadora então corra atrás dela, lute por ela.

Zel sabe animar qualquer um, e aquelas palavras me tocaram na alma. Sorri em agradecimento por tentar me motivar. Despertar-me-ão fazendo pensar se havia tomado a decisão certa, ou não.

Levantou-se e deixou seu livro na mesinha de centro.

-Lembre-se Regina, você merece seu final feliz. – sorriu e subiu as escadas.

Permiti-me ficar deitada, ainda no sofá, questionando-me de minha escolha. Seria certa ou não? Haveria de me arrepender?

(No time should ever go to waste)

(Nenhum tempo deveria ser desperdiçado)

(It's not that complicated)

(Não é assim tão complicado)

A semana passou rapidamente e, conforme a decisão tomada, eu me afastei o máximo que pude.

Primeiramente, exclui o número dela do meu celular – sei que se não excluísse, iria continuar a verificar as atualizações de fotos em seu instagram. Segundamente, tenho focado ainda mais o meu pensamento na pequena e feliz família que tenho. Terceiramente, quando penso em seus cabelos macios e dourados, eu tento me distrair fazendo uma caminhada ou tomando conta de Robin.

De inicio foi difícil. Não que agora, logo após uma semana, tivesse se tornado fácil... Mas a dor quase não é sentida da mesma forma e, agora, só me resta a saudade de todos nossos sorrisos.

Hoje Henry irá almoçar conosco, e essa noticia alegra-me de uma forma inexplicável, pois esta semana senti sua falta aqui em casa. Para recebê-lo, farei minha deliciosa lasanha e, para a sobremesa, minha torta de maçã assim como ele tanto gosta.

Aproveitando que Zelena foi passear com Robin, fui comprar alguns ingredientes que estava faltando para o preparo do almoço.

Caminhei alegremente, apreciando toda a calmaria de Storybrooke. As crianças correndo, os animais agitados e o fraco sol aquecendo minha pele após tanto frio e tardes nubladas de outono. Hoje o dia não estava quente, mas também não estava frio. Encontrava-se um clima agradável, com a prazerosa sensação da luz do sol sobre minha pele e o salpicar das gotículas de águas, das roupas nos varais, trazidas pelo vento delicado.

Demorei um pouco para chegar ao mercado. O caminho mais curto passava bem em frente à casa de Killian, então optei por andar um pouco mais.

Quando cheguei cumprimentei, com um aceno, o senhor que estava no caixa.

Dei passos observando em cada uma das altas prateleiras dos corredores. Até que, por fim, em uma das últimas fileiras encontrei o que precisava, peguei e caminhei para pagar.

Quase chegando a uma das prateleiras, quase se aproximando do caixa, o sininho da porta tocou indicando que alguém entrara no supermercado. Logo ouço a doce voz de Emma.

Droga! Mal paro de pensar nela, e olha quem aparece.

Espiei de longe para ter certeza de que a voz não era fruto de minha imaginação e, quando confirmei, me enfiei por de trás das prateleiras novamente.

Por um instante congelei e pensei numa possibilidade de ir falar com ela, de sentir o eflúvio do suave perfume que costuma a usar. Mas corri até as ultimas prateleiras até a loira ir embora.

Eu não podia vê-la, pois ficar ao lado dela me enfraquece na frequência em que a quantidade de sentimentos guardados dentro de mim só aumenta.

Fiquei durante alguns minutos ali, um pouco escondida, até não conseguir ouvir sua voz. Suspirei aliviada e fui virar o corredor, adentrando em outro.

Esbarrei de frente com a loira que eu jurava já ter ido embora.

A primeira coisa que procurei foi os olhos verdes que tanto me encantam, e... Lá estavam eles, brilhando maravilhosamente como o sol. Um pequeno sorriso enfeitando seu rosto, conseguindo tirar de mim, o primeiro sorriso do dia. E quando percebi que estava em minha frente, quase colada ao meu corpo, me afastei um pouco.

-Bom dia, Miss Swan.

-Regina, você sumiu. – por mais que eu tentasse desviar o olhar, as esmeraldas me atraiam e lá ficávamos contemplando o olhar da outra. – Senti sua falta.

Assenti com um sorriso e com o coração quase pulando pela boca. Tentei disfarçar, mas quando se trata de Emma, me torno falha.

-Você está muito bonita. – Droga! Na próxima vez providenciarei para andar com um durex na boca. – Quer dizer... Esta roupa lhe deixou bastante bonita.

Pela primeira vez desde o casamento de Swan, presenciei um sorriso aberto; pela primeira vez estamos aproveitando um momento a sós, sem Killian para atrapalhar; pela primeira vez senti como se houvesse apenas nós duas ali, naquele corredor do mercado.

-Essa roupa também lhe deixa muito bonita Regina. – disse enquanto me observava. – Preciso ir para me despedir de Henry. – deu passos para ir embora, passando bem ao meu lado. – Para dizer a verdade, você é linda Regina. – sussurrou no meu ouvido, causando-me arrepios.

Acompanhei cada passo que Emma deu até a saída e percebi que nunca havia parado de pensar nela. Que apenas menti para si mesma durante toda essa semana.

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