𝑼𝒏𝒅𝒆𝒓 𝒂 𝒘𝒆𝒊𝒓𝒘𝒐𝒐𝒅 𝒕𝒓𝒆𝒆
AEREA ACORDOU SOB um represeiro. O sol forte machucou sua visão. A princesa se sentou nas raizes, notando que estava vestida em um vestido totalmente branco. Ela se perguntava onde estava a armadura que usava na batalha. Seus cabelos anteriormente presos, estavam soltos e os cachos caiam em suas costas em camadas, perfeitamente moldadas. Ela procurou pelos furos das flechas, notando que sua pele estava como sempre foi, sem nenhuma nova cicatriz. Seu corpo não doía, na verdade, ela se sentia estranhamente bem. Onde estava Vermithor? Seu dragão estava bem? Deuses, onde estava seu marido?
Uma figura de cabelos prateados caminhou até ela. Tomando forma em meio a luz forte do sol.
— Aerea. – a pessoa disse em um tom de voz supreso.
— Papai? – A princesa se lavantou em um pulo, indo em direção a voz de Viserys.
O seu pai estava mais jovem e em perfeita saúde. Bem diferente da última vez em que ela o viu pela última vez, anos atrás. Pareciam séculos.
— Ari. – Viserys a abraçou fortemente. A princesa enterrou o rosto no peito do pai. — Sinto muito, sinto muito, a culpa dessa guerra é toda minha.
— Eu estou morta? – A princesa encarou os olhos violeta do mais velho. seu coração apertou. Ela havia morrido, logo depois de Corlys. Lucerys ficaria arrasado, e a culpa era toda dela, uma lágrima deslizou por seus olhos e depois outra e outra.
— Não chore meu amor. – Viserys beijou seu rosto. — Vem, quero que conheça alguém.
Os jardins eram exatamente iguais o da fotaleza vermelha. Perto de uma das estufas, uma mulher com cabelos brancos estava parada, olhando para as flores.
— Aemma. Essa é Aerea, minha filha.
A princesa sentiu suas bochechas corarem. Então aquela era a primeira esposa de seu pai, a mãe de Rhaenyra.
— Olá, Aerea. – sua voz saiu doce, quase maternal. A voz de Aemma lembrava a de Rhaenyra e seu peito se encheu de saudade.
— É um prazer conhecer-la, majestade. – a princesa fez uma reverência para a mais velha. Que sorriu em reposta a abraçando logo em seguida.
— Você sempre foi a minha favorita entre os filhos de Alicent. – ela susurrou em seu ouvido, arrancando uma risada da princesa.
A Targaryen virou o olhar, notando um homem de cabelos castanhos vindo até ela.
— Sor Harwin. – ela sorriu.
— Minha princesa! – O homem a abraçou. — Obrigado por fazer Luke feliz. Obrigado por fazer o meu doce garoto feliz – ele susurrou em seu ouvido.
Lágrimas invadiram os olhos da princesa.
— O que adianta? Ele está sofrendo agora, por minha causa. – Aerea chorou. Ela não era de chorar, mas seus sentimentos estavam uma bagunça. Ela culpava aquele lugar estranho.
Viserys a abraçou, beijando o topo de sua cabeça.
Um garotinho de cachos castanhos e olhos violetas apareceu entre eles. Aerea não o conhecia, mas ele era muito familiar. O garoto sorriu, se pendurando nas pernas da princesa.
— E quem seria esse bebê? – A princesa sorriu para a criança, a pegando no colo.
— Oi mamãe. Meu nome é Corlys II Velaryon, sou seu filho. – A princesa franziu as sobrancelhas.
— O que?! – ela perguntou confusa.
— Ou vou ser... – a criança beijou seu rosto. — Quando você acordar.
A visão da princesa escureceu. A última coisa que viu foram olhos violetas pequenos a encarando.
Aerea acordou novamente, dessa vez ela estava no quarto de Lucerys. Seu corpo doeu para cassete. Ela gemeu com a dor, chamando a atenção da pessoa que estava sentada em uma poltrona ao seu lado.
— Coração de fogo? – A voz de Lucerys fez seu coração acelerar.
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