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𖥔 ˑ ִ ۫ ּ ֗⚔ 𝑾𝒆 𝒘𝒊𝒍𝒍 𝒃𝒆 𝒔𝒕𝒓𝒂𝒏𝒈𝒆

OS MINUTOS SEGUINTES foram como um borrão na visão de Aerea. Os rugidos de Vermithor ainda ecoavam em seus ouvidos. Mesmo dentro do salão de Derivamarca.

— Como pode permitir que tal fato acontecesse? – o rei Viserys gritou. — Eu quero respostas!

— O príncipe e a princesa deviam estar na cama, majestade! – Criston respondeu.

Aerea foi tirada de seus pensamentos e resmungou de dor, quando um dos meistres passou a agulha de um lado ao outro de sua mão. Seu irmão não estava muito diferente. Aemond engoliu a dor que sentia, com os meistres costurando seu olho ferido. As pessoas que ficaram em Derivamarca depois do funeral de Laena, estavam todos amontoados no pátio do castelo. A rainha estava entre os dois filhos, que estavam sendo devidamente cuidados pelos meistres dos Velaryon.

Lucerys, Jacaerys e as gêmeas estavam do outro lado do salão, afastados. Lucerys olhava a todo momento em direção a princesa, com o semblante de culpa estampado em seu rosto. Ele não queria que tivesse acontecido daquele jeito. Ele nunca seria capaz de ferir os tios daquele modo. Mas a raiva e o medo de que Jacaerys fosse machucado nublaram seus pensamentos.

— Você fez um juramento de proteger a mim e ao meu sangue. – Viserys gritou.

— A guarda real nunca precisou proteger a família real da própria família real, majestade! – Criston respondeu.

— Isso não importa!

— Eles vão ficar bem, não vão meistres ? – a rainha perguntou, aflita.

— A princesa vai ter dificuldades para usar a mão direita. – um dos homens olhou para a rainha. — Já o príncipe... A carne se curará, já o olho, está perdido. – Alicent ofegou.

— Onde você estava ? – A rainha se levantou, indo indo direção ao filho mais velho. Alicent estendeu a mão e deu um tapa estralado no rosto de Aegon. O som reverberando pelo salão silencioso.

— Por que fez isso ? – Aegon levou a mão ao rosto.

— Isso não é nada, comparado as agressões que seus irmãos sofreram, enquanto você se afogava em bebida. Seu tolo!

Lorde Corlys e sua esposa a princesa Rhaenys chegaram na sala, chamando pelos netos. A princesa Rhaenyra e o príncipe Daemon chegaram logo em seguida, juntos. Rhaenyra chamou pelos meninos.

— Quem fez isso ? – Rhaenyra perguntou, se abaixando na altura de Lucesys, que tinha o rosto manchando de sangue e o nariz quebrado.

— Eles me atacaram, e atacaram Aerea. – Aemond gritou.

— Ele roubou meu dragão. – Rhaena gritou de volta.

— Ele bateu em Baela. – Jacaerys se intrometeu.

— Não foi por querer! – Aerea gritou em direção a mãe. — O dragão era selvagem. Laena estava morta.

As crianças começaram a gritarem todas juntas.

— Chega! – O rei ordenou. mas ninguém o deu ouvidos. — Silêncio! – ele gritou.

Jacaerys susurrou algo nos ouvidos de Rhaenyra Rhaenyra.

— Aemond. Quero a verdade dos fatos. Agora. – Viserys se virou para o garoto.

— O que mais precisa ouvir ? seus filhos foram mutilados. – Disse a rainha. — Foi o filho dela o culpado.

— Mãe...

— Quieta, Aerea!

— Foi um infeliz incidente. – Rhaenyra disse aos presentes.

— Incidente ? O príncipe Lucerys levou uma adaga para a emboscada. Ele queria matar meus filhos.

— Os meus filhos foram atacados e forçados a se defenderem. Insultos vis foram feitos contra eles.

— Quais insultos ? – perguntou Viserys.

— A legitimidade do nascimento dos meus filhos foi questionada.

— O que ?!

— Ele nos chamou de bastardos. – Jacaerys disse alto.

— Meus filhos estão na linhagem de sucessão ao trono de ferro, majestade. Essa é a maior das traições. O príncipe Aemond e a princesa Aerea devem ser severamente interrogados. Para sabermos onde ouviram tais calúnias.

Aerea olhou para a irmã mais velha, traição brilhando em seus olhos violetas.

— Aerea não! Foi o Aemond, ela não tem nada a ver com isso. – Lucerys gritou em defesa da garota.

— Por um insulto ? minha filha está sangrando, meu filho perdeu um olho! – Alicent disse raivosa.

— Me diga garoto. Onde você ouviu tal mentira ? – Perguntou o rei. encarando Aemond.

— Uma chacota durante o treino. Coisa de meninos. Não foi nada... – a rainha começou.

— Aemond, eu lhe fiz uma pergunta.

— Onde está Laenor, onde está o pai dos meninos ? talvez ele tenha algo a dizer sobre o assunto.

— Sim! onde está Laenor ?

— Eu não sei majestade. Não consegui dormir e sai para uma caminhada. – Rhaenyra disse.

— Entretendo seus escudeiros, ouso dizer. – A rainha falou, fazendo Criston rir baixinho.

— Aemond, olhe para mim, seu rei ordena que responda. Quem lhe falou tais mentiras ?

Aemond encarou Aerea, que olhou na direção da mãe. O príncipe voltou o olhar para a mulher, antes de se virar para o pai.

— Foi o Aegon!

— Eu ? – Aegon disse baixinho, atrás de Helaena.

— E quanto a você, rapaz ? onde você ouviu tais calúnias ? Aegon! – o rei gritou. — Me diga a verdade.

— Nós sabemos, pai. Todo mundo sabe. Basta olhar para eles.

— Esta rivalidade interminável deve acabar. Entre todos! somos uma família! Agora desculpem-se e mostrem boas vontades uns com os outros. O seu pai, o seu avô, o seu rei, ordena!

— Isso não é suficiente. – a rainha disse. Aemond e Aerea foram feridos permanentemente, meu rei. Boa vontade não os curará.

— Eu sei. Alicent. Não posso restaurar o olho dele, ou curar a mão de Aerea.

— Não, porque lhe foi tirado. Aerea terá dificuldade até para levantar um copo com a mão machucada.

— E o que quer que eu faça ?

— Essa dívida deve ser paga. Eu quero um olho do filho dela em troca, e que lhe machuquem a mão.

Alguns ofegaram. Aerea arregalou os olhos para a mãe. Seu sentimentos em conflito dentro dela, pelos deuses. Ela havia prometido que se ferissem seu irmão ela devolveria, mas ela era capaz de machucar seu sobrinho? Uma parte de si se revirou em protesto com o pensamento, a outra, a parte que amava a família, que amava Aemond implorava por vingança.

— Minha querida esposa...

— Eles são seus filhos, Viserys. Seu sangue.

— Não permita que seu temperamento oriente seu julgamento.

— Se o rei não busca justiça, a rainha o fará. Sor Criston, traga o olho de Lucerys Velaryon.

— Mãe! – Lucerys se agarrou a Rhaenyra.

— Alicent.

Aemond se levantou e seu colocou ao lado da irmã, apoiando as mãos em seus ombros.

— Ele pode escolher qual deseja manter. Privilégio que não deu aos meus filhos.

— Você não fará isso.

— Fique onde está, Sor. – o comandante dos mantos brancos ordenou a Criston.

— Não, você é jurado a mim!

— Como seu protetor, minha rainha. – Sor Criston olhou para a mulher.

— Para que todos saibam: quem ousar questionar a paternidade dos filhos da princesa Rhaenyra, terá a língua cortada.

— Obrigada, pai.

A rainha em um ato não pensado pegou a adaga que estava na cintura do rei, correndo em direção a Rhaenyra e seus filhos, na intenção de os machucar ela mesma. Aerea apertou a mão de Aemond, segurando a respiração.

As pessoas começaram a gritarem todos juntos. Sor Criston saiu de seu lugar. A rainha foi parada por Rhaenyra, Sor Criston foi parado por Daemon.

— Você foi longe demais. – disse Rhaenyra, ainda segurando a rainha que tinha a adaga apontanda para a princesa.

— Eu ? o que eu fiz além do esperado ? eternamente apoiando o reino, a família, a lei. enquanto você despreza tudo, como deseja.

— Alicent, solte a adaga! – Viserys gritou.

— Onde está a obrigação ? o sacrifício ? esmagados debaixo de seus belos pés, novamente. E agora, você tira um dos olhos do meu filho, machuca minha filha, e até disso você se sente no direito.

— Exaustivo, não foi ? esconder-se sob o manto de sua retidão. Mas agora todos podem ver quem você é.

A rainha abaixou a adaga, com rapidez, cortando o braço da princesa Rhaenyra. Criston foi ao seu auxílio, enquanto a rainha deixava a adaga cair no chão.

— Não sofra por nós mãe. Posso ter pedido um olho, mas ganhei um dragão. Aerea pode ter machucado a mão, mas agora, nós dois somos os montadores dos maiores dragões de Westeros. – Aemond abraçou a mãe, puxando Aerea para ele.

A princesa ainda estava se sentido presa. Ela sabia que sua família estava mais dividida do que nunca. Mas de que lado ela ficaria nessa briga ? Do lado de seu sobrinhos e de sua irmã ou o de sua mãe e irmão. Uma lágrima silenciosa desceu por seus olhos. Ela ousou olhar na direção do sobrinho. Lucerys a olhava com expectativa nos olhos e doeu ver o semblante do príncipe se apagar quando ele a viu retribuindo o abraço de seu irmão mais velho.

— Esta situação acaba agora! – O rei ordenou saindo do salão.

[...]

Aerea arranhou a lateral das mãos, olhando para o mar revolto lá embaixo. A capa de viagem estava fechada em volta de seu corpo.

— Adeus Luke! – a princesa susurrou em direção ao mar. Se virando para a voltar para a mãe. Assim que ergueu o olhar, ela encontrou o sobrinho ao lado do irmão mais velho. Os dois estavam saindo do castelo de Derivamarca. A princesa saiu apressada. Indo em direção a família que se preparava para a volta a capital. Os olhos do príncipe Velaryon a acompanhando.

Já montada em Vermithor, ela viu a irmã ao lado de Daemon. Em uma das ameias do castelo de Derivamarca. Rhaenyra a encarou, em cima do dragão. Aerea inclinou o corpo, voando até onde Helaena estava com Dreamfyre. Dessa vez, os quatro filhos de Alicent viajariam no ar. Aerea em Vermithor, Helaena em Dreamfyre, Aegon em Sunfyre e Aemond em Vhagar.

🔥⃟Um draminha não mata ninguém né? Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡

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