𖥔 ˑ ִ ۫ ּ ֗⚔ 𝑻𝒉𝒆 𝒓𝒆𝒗𝒐𝒍𝒕 𝒐𝒇 𝒌𝒊𝒏𝒈𝒔𝒍𝒂𝒏𝒅𝒊𝒏𝒈
CERYSE CAMINHOU APRESSADA pelos corredores da fotaleza, até os aposentos do herdeiro de Derivamarca. A garota bateu na porta, esperando alguns minutos antes da princesa Aerea a abrir a porta.
— Minha princesa. – Ceryse entregou o papel para a mais velha.
Aerea pegou o pergaminho e agradeceu, entrando novamente no quarto do príncipe e quando leu o conteúdo do papel, ela o jogou na laleira.
— Algo ruim? – Lucerys, foi até a esposa quando essa respirou fundo no lugar.
— Quer dar um passeio pela cidade? – Aerea virou o olhar para o marido.
— Agora? – ele perguntou intrigado. O sol já começava a desaparecer no horizonte.
— Claro! – a princesa sorriu e puxou o príncipe pelas mãos.
Aerea pegou nas roupas do marido os capuzes. ELa retirou o vestido, o jogando pelo chão do quarto.
— Tem certeza que não quer voltar para a cama? – o príncipe Velaryon sorriu.
— Temos um trabalho. – Aerea balançou a cabeça rindo. — Prometo que terminamos isso mais tarde.
Ela beijou o canto da boca do marido.
Os dois colocaram as roupas simples e foram em busca do quarto da princesa, onde a passagem para a cidade os esperava. Os dois encontraram Rhaena e Aemond pelo caminho.
Rhaena estava sendo puxada para os aposentos do príncipe Aemond. Ela parou de rir junto do marido quando os viram.
— Não quero ser tia cedo não em. Já me basta os gêmeos. – Aerea disse aos dois. Arrancando uma careta de vergonha da Rhaena e um gesto indecente do irmão mais velho.
— Eu também não quero ser tio cedo. – o príncipe mais velho deu de ombros. Helaena ser mãe já era perturbador o bastante. — E eu não conto nada se você não contar. – Aemond apontou para os capuzes.
Aemond conhecia o costume estranho da irmã de sair pela cidade encapuzada. Não que ele nunca tenha feito nada parecido, no entanto.
— Fechado! mas pensa no que eu te disse em, sem sobrinhos. – a princesa disse rindo e puxado o marido para seus aposentos.
Sor Manderly havia sido informado mais cedo, de que a princesa dormiria nos aposentos do marido, então ele não estava de vigia na porta.
Aerea empurrou a parede de pedra, guiando Lucerys pelos corredores com pouca luz e muita poeira. Quando saíram, a lua já estava brilhando no céu de Porto Real.
O povo da cidade já começava a acender os archotes. Embora sofressem com a guerra que havia começado e com Aegon no poder, o povo estava se recuperando aos poucos com Rhaenyra no trono de ferro.
— O que estamos esperando que aconteça? – Lucerys perguntou, olhando para as pessoas ao redor.
— Não sei exatamente, mas vamos aproveitar. – a princesa deu um beijinho no marido, o puxando para uma roda de pessoas que assistiam uma apresentação de dança.
Não demorou muito para que uma multidão de pessoas se formasse ao redor de um homem que gritava palavras em um palco improvisado.
— Achamos. – a princesa avisou.
Aerea e Lucerys caminharam até a roda, se misturando com o povo da capital.
— Uma mulher se senta no trono de ferro e se denomina rainha. Um exército marcha até a cidade, dragões virão. Os nobres estão protegidos atrás de suas muralhas de pedra, mas nós? nós é quem vamos sentir a ira dos dragões. Nós que queimaremos com seu bafo de chamas. – o homem gritou. Recebendo o apoio de muitas vozes raivosas.
— Nem mesmo as nossas orações irão nos salvar da casa Targaryen. Devemos agir por nós mesmos. A revolta estoura... nossa única alternativa é matar o que mais tarde nos trará mais problemas. Devemos exterminar as armas mais poderosas deles, devemos matar os dragões Targaryen, todos eles.
O pastor recebeu os gritos de apoio do povo da capital. Príncipe e princesa ofegaram ao escutar as palavras de ódio do pastor. O homem planejava um ataque ao fosso. Aerea pensou imediatamente em Vermithor, seu belo menino. Ela apertou as mãos. Não, ninguém sequer encostaria em seus dragões.
Aerea e Lucerys voltaram para fortaleza as pressas. A princesa foi diretamente para os aposentos da rainha. Rhaenyra atendeu a porta em roupas de dormir.
— O que foi Aerea? – sua irmã mais velha perguntou, preocupada.
— Precisamos de uma reunião. – a Targaryen respondeu aflita. As palavras de odio aos dragões ainda em sua mente.
Daemon que estava deitado na cama da rainha se levantou e foi até a porta. Rhaenyra puxou a princesa para dentro de seus aposentos, o mesmo que um dia pertenceu ao rei Viserys. A mesma maquete da antiga valíria estava no centro do quarto.
— O que aconteceu? – o príncipe perguntou.
— O povo da capital conspira contra a rainha. Um homem que é chamado de o pastor está incitando uma revolta, ele quer atacar o fosso e matar todos os dragões.
— Vamos matar-lo. – Daemon disse simples.
— Iremos matar a cidade toda? – a rainha perguntou com uma careta no rosto.
— Eu não me oponho a isso. – Aerea deu de ombros.
— Não podemos assassinar nosso povo e transformar a cidade em pó. Não quero ser uma rainha que reina sobre as cinzas. – Rhaenyra disse, levando a mão a testa.
— Eles apoiaram Aegon em sua coroação. Pelos sete, eles a chamavam de Maegor de tetas, mesmo sendo a herdeira legítima. Durante a guerra alguns deles pegaram um dos bastardos de meu irmão e o denominou rei. Esse pastor está incitando um ataque aos nossos dragões Nyra. Eles querem as cabeças de Vermithor, Caraxes, Vhagar, Arrax, Vermax, Tyraxes, Moondancer, Dreamfyre, Syrax. Eles querem acabar com o legado da nossa casa. Seu legado. – a princesa citava os dragões. A rainha estremeceu quando escutou o nome de sua dragão. Daemon apertou o maxilar ao ouvir o nome de Caraxes.
Os Targaryen eram ligadoss as feras. Dragões e montadores eram como um só. Perder um dragão ligado a você, era o mesmo que perder parte de sua própria alma.
— Vou mandar alguns homens para que contenham essa rebelião antes que vire algo maior, não se preocupe, minha irmã. – a rainha disse na direção da irmã mais nova.
A princesa mordeu a parte interna da bochecha.
— Como quiser, majestade. – Aerea fez uma reverência para a irmã mais velha e saiu na direção dos aposentos do marido.
— Ela vai fazer besteira, não vai? – Rhaenyra perguntou para o marido. Assim que a mais nova fechou a porta.
— Ela é Targaryen. É óbvio que ela vai fazer alguma coisa, só não sei o que é. – o príncipe consorte respondeu.
— Só espero que ela não se machuque. – Rhaenyra encostou sua testa no vão do pescoço do marido.
— Eu ficaria mais preoucupando com o povo, meu amor. Aerea não parece nada satisfeita com eles. – o príncipe riu.
— Isso é sério Daemon. – a rainha ralhou.
— Eu também estou falando sério. – Daemon beijou a testa da mulher, depois sua bochecha.
— Não se preoucupe, nada vai acontecer com Aerea ou com o povo. A meia dúzia que está conspirando contra nós, serão contidos pelos guardas. pegaremos Aegon em pedra do dragão em breve. E então, o seu reinado de paz será longo.
🔥 ⃟Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡
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