𖥔 ˑ ִ ۫ ּ ֗⚔ 𝑻𝒉𝒆 𝒓𝒆𝒅 𝒂𝒏𝒅 𝒈𝒐𝒍𝒅 𝒅𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏
OS MESES SE ARRASTARAM as luas iam e vinham, os golpes contra o reinado de Aegon só aumentavam. Entre eles estavam: o vale, Porto branco, Winterfell, Os Blackwood, os outros senhores das terras fluviais e Harrenhal, que estava sob o domínio de Daemon Targaryen. Três longos anos haviam se passado desde o início da guerra. Três longos anos com Aegon no trono e três longos anos em que Aerea não via Lucerys.
A princesa agradeceu aos deuses e a Rhaenyra, pelo príncipe não ter ido atrás dela novanante, mas céus, ela queria que ele tivesse ido. Lucerys teria esquecido dela? A chama que ele sentia por ela teria se apagado? Deuses, ela esperava que não.
As frotas do serpente marinha bloquearam a baía da Água Negra, e todas as manhãs o rei Aegon recebia reclamações dos mercadores. A única resposta que ele tinha para as reclamações era mais uma taça de vinho forte. Aegon havia piorado com a bebida e com as visitas aos bordéis. Deixando Otto no trono durante a mais parte do tempo. Mas, o Targaryen não estava feliz com a conduta de Otto, nem de longe.
Durante uma das reuniões do conselho, onde Aerea fugia de Daeron a todo custo – o casamento havia sido marcado, mas com as derrotas frequentes, Alicent não estava tentada a fazer uma festa, não com Rhaenyra a espreita.
— Faça alguma coisa! – Aegon gritou para o avô.
— Estou fazendo sua graça. – Otto respondeu.
Aegon estava furioso com sua mão. e mesmo com as súplicas de sua mãe, a rainha viúva Alicent. Aegon arrancou o broche de prata que estava na roupa de Otto Hightower e o jogou na direção de Criston Cole.
— Minha nova mão é um punho de aço! — Aegon gabou-se – já chega de escrever cartas.
Aemond mandou um corvo a pedra do dragão, alertando sobre as cartas que Otto havia mandado para a Triarquia e a aos Greyjoy. Daemon e Corlys receberam a notícia não muito felizes. mas Corlys buscou um acordo com eles. Rhaenyra não havia ficado nada feliz com a notícia de que Criston Cole "o fazedor de reis" era a nova mão do usurpador.
Aerea parabenizou o homem. embora quisesse o bater até que se cansasse. ela sentia falta do homem que conheceu na infância, embora dúvidasse que Criston Cole algum dia tivesse sido alguma coisa além do que um fingido. Em uma das mensagens que mandou a Rhaenyra durante os anos, a princesa contou a irmã que achava que o comandante da guarda real e agora mão do rei, tinha um caso secreto com a rainha viúva.
Sor Criston não perdeu tempo para se fazer valer.
— Não cabe ao senhor solicitar o apoio de seus senhores, como um mendigo suplicando esmola. – ele disse a Aegon. — O senhor é o legítimo rei de Westeros e aqueles que se opõem a você são traidores. Já passou da hora de eles descobrirem o preço da traição.
O primeiro ato contra Rhaenyra em pedra do dragão, partiu de Criston, ele mandou o irmão juramento. Sor Arryk Cargyll, gêmeo de Sor Erryk, que estava em pedra do dragão, jurado a Rhaenyra.
Quando Aerea foi informada do plano da nova mão do rei, já não tinha mais tempo para avisar Rhaenyra. Ela cogitou largar o posto de espiã e voar para pedra do dragão e ela mesma matar Sor Arryk. Quando Aegon lhe contou que seu enviado havia sido mandado para matar os garotos "Strong". Aerea foi segurada discretamente por Aemond.
— Não concorda, minha irmã ? os bastardos devem morrer. Eles devem pagar pelos ferimentos que causaram á vocês dois na infância. e por sujarem nosso nome. – Disse Aegon.
Aerea apertou as unhas na palma da mão, ela não poderia gritar com Aegon na frente do conselho. com todas essas testemunhas, claramente seria acusada de traição.
— Talves ele nos traga a cabeça de Lucerys Velaryon. Ele arrancou o olho de nosso irmão, machucou você, ele era seu prometido antes de mim ? não era, meu amor. – Daeron susurrou ao seu lado.
A Targaryen iria jogar tudo para o alto, todos os três anos como espiã, ela iria matar Aegon e de brinde Daeron, ali mesmo, nada importava para ela naquele segundo. Todo o conselho verde poderia ir á merda. Ninguém encostaria em sua família. Ninguém encostaria em Lucerys.
Quando levou a mão a espada que estava embainhada em sua cintura. Um dos mantos brancos chegou na porta.
— Meu rei. Arryk caiu, ele e o gêmeo entraram em confronto, os dois morreram.
— Ele não completou o plano? – Aemond perguntou. Aerea sentiu a mão de seu irmão a apertar, ele também estava preoucupado com Rhaena, que estava em pedra do dragão.
Mesmo afastado dela, Aemond nutria certo apreço por Rhaena, sempre buscando saber como ela estava. Era até fofo ver como seu irmão reagia a Rahena, embora a Targaryen ainda pensasse que elss fossem inimigos.
— Não meu príncipe, ele foi interceptado pelo gêmeo antes mesmo de entrar na ala dos quartos em pedra do dragão.
Aerea sentiu alívio, mas seu coração doeu pela perda de Sor Erryk, ele foi seu escudo juramentado durante um tempo, e um grande amigo para ela.
[...]
Sor Criston partiu para Pouso da gralhas, O lorde do castelo, Staunton, apoiador de Rhaenyra, fechou os portões e desafiou os sitiantes. de trás das muralhas, o lorde só pode observar enquanto seus campos, bosques e vilarejos ardiam. e os gados e camponeses eram passados na espada. Quando suas provisões começaram a acabar, o lorde mandou um corvo, com um pedido de ajuda a pedra do dragão.
Rhaenyra mandou ajuda, 9 dias depois. ela mandou Rhaenys e Meleys. A rainha vermelha como a dragão era conhecida e em seu dorso, com armadura de aço e cobre que brilhava ao sol, vinha Rhaenys Targaryen, a Rainha que Nunca Foi.
Sor Criston não havia se abalado, ele esperava por isso, contava com isso. Tambores soaram uma ordem, e arqueiros vieram a frente, com arcos longos e bestas, para encher o ar de flechas e setas. Balistas foram montadas, as mesmas que haviam derrubado Meraxes, o dragão da rainha Rhaenys I, em Dorne.
As flechas acertaram Meleys, mas serviram apenas para enfurecer a fera. Meleys mergulhou, despejando fogo de um lado ao outro. cavaleiros queimaram em suas selas. Alguns tentaram se esconder atrás de seus escudos, mas nem carvalho nem ferro são capazes de resistir ao sopro de um dragão.
Do alto de seu cavalo branco, Criston gritava, em meio ao fogo e a fumaça.
— Mirem na cavaleira.
Criston havia montado uma armadilha, e Rhaenys havia mordido a isca. Ele não queria uma luta justa, ele queria um massacre. acima dos exércitos, Sunfyre, Vermithor e Vhagar apareceram nos céus. Aerea vestia armadura de aço pintada de verde, assim como Aegon e Aemond. seus irmãos tinham elmos com asas de dragões. A princesa mantia os cabelos preso em tranças, e um fino aro de prata adornava sua testa.
Meleys era grande e velha, contra Vhagar, ela ganharia, mas contra Vermithor, Vhagar e Sunfyre juntos, era derrota na certa. era o que Criston pensava.
Syrax com suas escamas amarelas apareceu no horizonte, com a rainha Rhaenyra em seu dorso. Atrás dela, apareceram Vermax com Jacaerys e Arrax com Lucerys. os três usavam armaduras de aço, pintadas em preto e vermelho. Pela primeira vez em Três anos, Aerea via Lucerys e seu coração pulsou tão rápido que ela achou que até mesmo Aemond ao seu lado o escutaria por cima do vento.
— Falei para não trazer Lucerys. — Aerea susurrou montada em Vermithor.
Agora, os dragões dançariam.
Aegon avançou em Meleys, a dragão vermelha mordeu a asa do dragão dourado. Para manter a farsa, Aerea voou baixo, passando ao lado de Syrax e Rhaenyra.
— Dracarys! – A princesa gritou, Vermithor abriu a boca e um jato de fogo que "errou" Syrax, foi diretamente para o chão, onde a maioria dos exércitos de Criston estavam.
Vhagar voava acima, Meleys foi ao seu encontro e desceu uma das garras na asa direita de Vhagar. Aemond havia mordido o lábio.
— Dracarys! – ele gritou, o jato de fogo, acertou a rainha vermelha, que desceu, quase derrubando sua montadora. Syrax fechou a mandíbula no pescoço de Sunfyre. Arrax e Vermax que estavam mais acima, foram incitados por seus montadores.
Arrax fechou a mandíbula na asa direita de Sunfyre, Vermax na asa esquerda. Jatos de fogo acertaram Aegon, sua armadura derreteu em um dos braços, Sunfyre ficou com a asa ferida e rodopiou até cair em um descampado, mais ao sul do Pouso das Gralhas.
Lucerys tentou voar para perto de Aerea, mas foi impedido por Rhaenys e Meleys. A rainha vermelha voou para perto da princesa Aerea e fechou a mandíbula na asa de Vermithor.
Lucerys sentiu seu corpo gelar quando a rainha vermelha atacou Vermithor e sua montadora. O grito que ele deu assustou Jacaerys, que estava perto dele. Arrax sentindo tudo que seu montador sentia, tentou voar em direção a princesa e seu dragão a todo custo.
Aerea gritou, Vermithor lutou contra Meleys, a rainha vermelha voou para longe com a asa machucada. Aerea teria que pedir perdão a Rhaenys depois. Syrax queimou o exército abaixo. Fazendo os sobreviventes das chamas, incluindo Criston Cole, se arrastarem para longe.
Aerea e Aemond vendo que Aegon havia caído, foram de encontro ao irmão. Seus dragões estavam um pouco feridos, Aerea havia queimaduras nos braços, assim como Aemond. Nada que fosse os machucar permanentemente. Mas também não estavam tão ilesos ao ponte de os acusar de cruzarem os braços e não fazerem nada contra os dragões de Rhaenyra. Já Aegon, estava muito ferido.
Aemond desmontou de Vhagar, verificando se sua dragão não estava ferida, e depois foi de encontro ao irmão o ajudando. Aerea desmontou de Vermithor, abraçando seu focinho, o dragão passou a cabeça pela garota.
— Desculpe, meu menino. – Aerea susurrou. Vermithor soltou fumaça em sua montadora.
O rei tinha metade do rosto queimado, sua armadura estava derretida. Sunfyre tinha uma das asas quase dilacerada por completo.
Rhaenyra, Rhaenys, Jacaerys e Lucerys, haviam recuperado Pouso das Gralhas e libertado lorde Staunton.
🔥 ⃟O único que se fode aqui é o Aegon, eu amo isso 🥰 Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡
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