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𖥔 ˑ ִ ۫ ּ ֗⚔ 𝑻𝒉𝒆 𝒏𝒊𝒈𝒉𝒕𝒎𝒂𝒓𝒆 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝒌𝒊𝒏𝒈𝒅𝒐𝒎


AEREA TENTOU SEGUIR o plano de deixar que os guardas resolvessem o problema com o povo da capital. Como Rhaenyra queria. Mas não durou muito.

A revolta do povo era tão barulhenta e caótica que quando sor Manderly teve que ser mandado para apaziguar os pebleus e voltou para a fortaleza machucado. O sangue da princesa ferveu. Sua visão escureceu e nem mesmo Lucerys conseguiu a acalmar.

Mas a faísca que acendeu o barril de pólvora que Aerea havia se tornando, veio durante um sonho.

Ela sonhou com chamas. A princesa estava presa no fosso e viu quando o povo da capital entrou aos montes, armados com espadas, martelos e bestas. Primeiro eles mataram os cuidadores de dragões. Aerea viu quando eles mataram os dragões dos gêmeos de Helaena, os dois mais jovens do fosso. Viu quando mataram Tyraxes, o dragão de Joffrey. Viu quando Dreamfyre tentou quebrar o teto de rocha do fosso e acabou morta pelos destroços. E quando Joffrey, o seu sobrinho em um ato desesperado, montou Syrax a dragão de Rhaenyra e acabou despencando da fera. O seu pequeno sobrinho caiu morto e quebrado e seu corpo foi despedaçado pelas pessoas na rua.

Syrax rugiu, chamado por ajuda, quando voou baixo e setas e bestas a acertaram, a matando. Seu corpo caiu e foi engolido pela multidão que gritavam em comemoração. A princesa viu quando Arrax e Vermax voaram perto demais da água e navios estrangeiros acertaram algum tipo de dardo mais longo nos dragões. Os dois caíram e foram engolidos pelas águas da Baía da Água Negra.

Ela viu Quando Vermithor. O seu dragão, matou tantos quanto conseguia, mas no sonho, assim como todos os outros dragões, ele estava acorrentado e mesmo que fosse mais velho e mais forte que alguns dos dragões do fosso, teve o mesmo destino. O dragão tentava chegar até ela a todo custo. Apavorado, assim como ela. Aerea sentia seu próprio desespero refletir no dragão. Quando um dardo atrevessou o pescoço dele, seu menino agonizou até morrer. Ainda tentando chegar até ela. A princesa gritou em meio a bagunça. Suas palavras sendo engolidas pelos gritos dos homens e mulheres em alegria e fervor. A princesa tentou se soltar das correntes, mas ela não podia fazer nada, não conseguia fazer nada. A cabeça do seu dragão foi cortada e o pastor a exibia com grande vitória. Sua alma foi despedaçada. Ela assistiu horrorizada uma flecha voar em sua direção, acertando seu corpo preso por correntes. Seu peito doeu em busca de ar.

Aerea acordou gritando. Lágrimas deslizavam por todo o seu rosto, sua garganta estava seca, seu corpo tremia. Então aquilo que era um sonho de dragão? Lucerys que dormia ao seu lado, acordou assustado.

— O que foi coração de fogo? – a voz de seu marido era desesperada.

— Eles irão matar todos eles. – ela gritou. O choro de Aerea partiu o coração de Lucerys, ele a apertou contra seu peito.

— foi um pesadelo, meu amor. – seu marido disse baixinho, beijando a testa da princesa.

— Não, não foi. Eles vão atacar o fosso, vão matar todos os dragões. – Aerea disse rápido. Seu corpo ainda tremia, sua garganta arranhava em cada palavra.

— Do que está falando? – Lucerys a encarou com um semblante de dúvida.

— Começou. – Aerea susurrou, quando uma brisa entrou pela janela dos aposentos do príncipe e balançou as cortinas. Uma luz alaranjada surgiu no horizonte. A princesa se levantou correndo, indo em direção a janela. Lucerys a seguiu. Ainda não havia amanhecido completamente, mas os moradores de porto real já marchavam em direção ao fosso.

— Não! – ela gritou.

A princesa correu até a porta, pouco se importando se estava descalça e só com uma das roupas de dormir do herdeiro de derivamarca.

— Aerea, onde você vai? – Lucerys correu até a esposa. O príncipe estava vestindo somente uma calça de dormir.

— Um dragão não é um escravo. – a princesa susurrou. Correndo pelos corredores. Lucerys a seguiu, seu coração estava acelerado.

A princesa subiu até o topo do castelo, se pendurando em uma das sacadas e uma sombra se fez presente entre as nuvens.

— Aerea, o que está fazendo? – Lucerys gritou, apavorado.

A princesa pulou. Lucerys arregalou os olhos e correu até a sacada. Seu coração havia ido parar em sua boca, mas quando viu Vermithor surgir e o relance de cabelos prateados no dorso da fera, suas pernas viraram gelatina. O príncipe teria caído no chão se não tivesse se segurado na parede de pedra.

— Pelos sete! Essa mulher ainda me mata. –  ele disse em um fio de voz, acalmando seu coração. Da janela, ele viu Vermithor e sua domadora irem até a multidão que se fotamava no fosso.

O herdeiro de derivamarca foi até os aposentos da mãe e do padrasto, batendo na porta repetidamente até que eles a abrissem. Rhaenyra o olhou com um semblante preoucupado.

— O que Aerea fez? – a voz de Daemon perguntou divertida.

— O povo, eles estão atacando o fosso. Aerea montou em Vermithor e foi até eles. – Lucerys contou em um tom angustiado.

Rhaenyra e Daemon arregalaram os olhos sincronizados. Os dois saíram correndo até uma das ameias. Guardas que faziam ronda no castelo acompanharam a rainha e seu príncipe consorte. Com toda a movimentação incomum na fortaleza, Baela, Jacaerys, Aemond, Rhaena e Helaena saíram de seus quartos com expressões confusas estampadas em seus rostos.

Todos se amontoaram nas ameias, onde dava para ver a sombra de um dragão e o povo abaixo olhando com pavor para os céus.

Mesmo com medo, alguns cordeiros do pastor entraram no fosso. Só para serem mortos pelos habilidosos cuidadores de dragões. O rugido ensurdecedor de Vermithor foi escutado, e como se incitasse os outros dragões do fosso, eles rugiram em resposta, mas ainda sim, o pastor queria a morte dos dragões. Ele gritou palavras de ódio a todas a feras e a casa Targaryen.

As imagens do sonho nublaram os sentidos de Aerea. Vermithor agonizando até morrer. Arrax e Vermax engolidos pelas águas. Os dragões filhotes dos gêmeos. Joffrey despencando dos céus e tendo seu pequeno corpo despedaçado.

Um dragão não era um escravo...

Vermithor não precisou do comando. A fúria e a angústia de sua domadora eram dele agora. A enorme fera abriu a boca e seu rugido foi escutado por todos. Sem uma única palavra de Aerea, porto real ardeu em chamas.

E desse dia em diante, o povo começou a temer Aerea Targaryen. Alguns diziam que sua moeda havia caído do lado da loucura dos Targaryen, outros diziam que ela era tão cruel quanto Maegor foi um dia. Mas o próprio Aegon, o conquistador e Visenya, a rainha guerreira, queimaram sim, cidades por vingança. Aerea era Targaryen. Ela lutava pelos seus. Ela lutava por amor e daquele momento em diante, a princesa passou a ser chamada de Aerea, O pesadelo do reino.

🔥 ⃟Não passo pano pra Ari, pq pra passar pano tem que tá errada e ela nunca erra. Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡

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