
𖥔 ˑ ִ ۫ ּ ֗⚔ 𝑳𝒐𝒓𝒅 𝒂𝒏𝒅 𝒍𝒂𝒅𝒚 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝒕𝒊𝒅𝒆𝒔
ASSIM QUE COLOCOU os pés no chão, Aerea sentiu seu corpo se chocar contra o do marido. Lucerys a beijou com rapidez, o beijo era forte, duro e rápido. Os dois se transformaram em uma bagunça e um emaranhado de mãos rapidamente.
Ela ainda estava apavorada, suas mãos temiam, seu corpo implorava por descanso. A princesa apertou o maxilar, sentindo os dentes doerem com a força que usou. Lucerys foi puxado pelas mãos de Aemond e Daemon que empurraram o garoto para o lado. Com caretas de raiva idênticas. Aerea ainda estava desnorteada. Mas ajoelhou diante de Rhaenyra.
-— Peço perdão, majestade. Eu sabia que você não queria que fizessemos nada a respeito da revolta na cidade, mas não suportaria ver os dragões sofrerem. – Aerea disse baixinho. — Eu aceito qualquer que seja a minha punição por passar por cima de uma ordem sua.
Rhaenyra a levantou, abraçando a irmã mais nova. A rainha tinha lágrimas nos olhos. A mulher a apertou com força contra seu corpo.
— Fiquei preoucupada com você, Aerea. Nunca mais assuste sua família assim. Essa é uma ordem que você não tem permissão para quebrar. – a rainha colocou as mãos no rosto da irmã mais nova, vendo os olhos violetas um tom mais claro que o seus próprios, brilharem com as lágrimas não derramadas.
Lucerys abraçou a mãe e a esposa, sendo seguido por Helaena, Jacaerys e as gêmeas. Rhaena puxou Aemond, e Baela puxou Daemon. Os dois resmungaram ao mesmo tempo e se encararam com caretas quase idênticas.
[...]
Em Pedra do dragão. Aegon II discutia com Criston os detalhes finais do plano de ataque. Daeron, Otto, Ormund Hightower e Dalton Greyjoy, o senhor das ilhas de ferro, estavam ao redor da mesa pintada e formavam o conselho de Aegon.
Eles atacariam pela Baía da Água Negra, usando as frotas da casa Greyjoy para pegar o serpente marinha de supresa. Daeron atacaria no ar, já que Sunfyre, o dragão de sua graça, ainda não estava totalmente recuperado da batalha do Pouso das Gralhas.
Aegon queria uma única coisa, a cabeça de Rhaenyra. Daeron queria a morte de Lucerys Velaryon, o bastardo da rainha que havia tirado a pureza de sua amada noiva-irmã. Os dois estavam furiosos e queriam a todo custo recuperar Porto Real. A notícia de que Aerea havia queimado metade da cidade e seus moradores só os encorajaram a fazer o que fosse necessário, crentes de que teriam o apoio do povo se fosse preciso.
[...]
A batalha na água foi tão sangrenta quanto no ar.
Quando Aegon e seus apoiadores chegaram na baía, os sinos de aviso tocaram. Alertando que uma invasão estava em curso. Corlys, foi diretamente para seu navio. Os montadores de dragões foram para suas devidas feras. Até mesmo Helaena, montou a enorme Dreamfyre e subiu aos céus com armadura de batalha, nas cores Targaryen.
O povo que morava próximo da baía foram direcionados para dentro das muralhas da fortaleza vermelha. Rhaenyra, ficou no castelo com os filhos menores, Aegon e Viserys, e os dois filhos de Helaena, os gêmeos Jaehaerys e Jaehaera.
Aerea montada em Vermithor avistou Lucerys comandando junto de Corlys, a frota dos Velaryon.
Os navios de Dalton Greyjoy começaram a atacar a frota, só para arderem nas chamas de Arrax que voava acima do navio de seu montador. Os exércitos dos Hightower começaram a surgir e fechar o cerco a Porto real. Caraxes, o verme sangrento, lembrou a eles o lema da família Targaryen, fogo e sangue.
Tessarion, a rainha azul, surgiu com Daeron em seu dorso. Aerea e Aemond foram até o irmão, Vhagar e Vermithor pareciam ameaçadores perto da rainha azul que eram bem menor que os outro dois dragões centenários.
Alicent observava o ataque da janela de seus aposentos aflita, seu coração apertado. Seus filhos estavam um contra o outro, e tudo era culpa de Rhaenyra e seus bastardos. Alicent nunca odiou alguém como ela odiava a antiga amiga de infância. Ela odiava Rhaenyra, com todo o seu ser.
— Então é verdade, vocês são traidores. – Daeron gritou, sua voz carregada de ódio e rancor.
— Não queremos que você pague pelos erros de Aegon, Daeron. Se renda, jure lealdade a Rhaenyra, e ela o mandará para a muralha, você vestirá o negro, e será de grande ajuda no norte, com Tessarion. – Aemond respondeu o irmão mais novo.
Aerea olhou para o mar preocupada. Os navios de Dalton começaram a atacar todos de uma vez, flechas e dardos voavam em direção do navio em que Lucerys, seu marido, comandava. seu coração apertou de preocupação.
— Não quero jurar lealdade a vadia de nossa irmã mais velha. E vocês não deviam ter feito isso também. – Daeron bradou irritado. Subindo com Tessarion e dando o comando. – Dracarys!
A dragão azul despejou as chamas na direção de Vhagar. Aerea que não estava prestando atenção nas palavras dos irmãos, mal teve tempo de desviar do fogo. Sentido o calor das chamas contra seu rosto ela se desequilibrou da cela. Quase caindo em direção ao solo. Vhagar e Tessarion entraram em combate sangrento no ar. O som de asas de couro batendo, gritos de guerras, espadas e escudos se chocando e o cheiro de fumaça a deixaram zonza.
A princesa desceu com Vermithor para perto da água, vendo o exato momento em que Corlys foi atingido por uma flecha, que atravessou sua garganta. O Velaryon caiu no mar, sendo engolido pelas águas. Mortificada, a princesa escutou o grito de Rhaenys, misturando com o de Lucerys. Meleys voou de onde atacava o exército dos Hightower e se chocou com o navio, quebrando a madeira, rasgando as velas e matando os homens.
A perda de Corlys foi um choque para a princesa, que ficou paralisada no lugar.
— Atirem na cavaleira! – uma voz gritou. De onde não se sabia, mas uma chuva de flechas foi disparada em Vermithor, o alvo era Aerea.
A princesa gritou de dor quando uma delas atravessou o vão de sua armadura e se alojou em seu ombro, depois outra, em sua coxa.
O príncipe Velaryon duelava com um dos homens de ferro no convés do navio. Sua visão ficou turva pela raiva. Quando ele deu o último golpe, rasgando a garganta de seu oponente, ele olhou para os céus, em busca da esposa. Lucerys sentiu o ar se esvaziar de seus pulmões. Ele viu quando Aerea despencou de Vermithor. Viu quando sua mulher foi engolida pelas águas da baía. Ele não pensou nas consequências, não pensou em nada. O herdeiro de derivamarca pulou nas águas e nadou ate onde seu coração de fogo havia afundado.
Lucerys Velaryon buscou pela mulher, mergulhando fundo, pouco se importando com as flechas que ainda buscavam os antingir.
Sangue manchava a água. Seus pulmões doíam buscando por ar, mas ele só voltou para a superfície com Aerea nos braços. Vermithor que voava desgovernado em busca de sua montadora, com a ajuda de Rhaenys, Meleys e Arrax, queimaram até o último dos navios dos Greyjoy.
O exército dos Hightower foi sofocado por Caraxes, Vermax, Seasmoke, Dreamfyre, Roubovelha e Asaprata. As cabeças de Otto Hightower e Ormund Hightower foram postas em lanças e foram levados até a rainha Rhaenyra por Sor Manderly, que mesmo com um dos braços ferido, lutou com os dois homens e os venceu.
Daeron e sua dragão foram mortos por Vhagar e Aemond. Em uma batalha sangrenta, que Alicent assistiu da janela de seu quarto. Criston Cole e Aegon II vendo que perderiam a batalha, fugiram.
Lucerys puxou Aerea até a areia. A respiração da princesa estava fraca, sua visão começava a escurecer, seu corpo todo doía.
— Não, não. Aerea. Meu coração de fogo. – o príncipe retirou o elmo de dragão que Aerea usava, notando a cor sumir do rosto da princesa.
A visão de Lucerys embaçou devido as lágrimas.
— Eu... amo... – as palavras saiam com dificuldade. Sua garganta doía. Pelos deuses.
— Não, não termine isso. Você prometeu que não me deixaria. Aerea, você prometeu que se sentaria ao meu lado no trono de madeira.... Você não pode me abandonar.
O choro do príncipe cortou o coração da princesa, que usou as suas últimas forças para o beijar suavemente. Lucerys sentiu a mulher ficar mole em seus braços e logo em seguida fechar os olhos.
O grito de dor do príncipe foi escutado em meio ao campo de batalha brutal que havia se tornado Porto real.
🔥 ⃟ Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡
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