Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𖥔 ˑ ִ ۫ ּ ֗⚔ 𝑰 𝒅𝒐𝒏'𝒕 𝒘𝒂𝒏𝒕 𝒕𝒐 𝒈𝒊𝒗𝒆 𝒖𝒑 𝒐𝒏 𝒚𝒐𝒖

"GATILHOS: descrição
de agressão física/ violência. "


AEREA NÃO SE LEMBRAVA em que momento Aegon passou a ser tão perverso.

Ela sentia falta da infância, onde os jogos políticos não afetavam tanto sua vida. Quando Aegon era apenas seu irmão mais velho. Onde sua família, não a viam apenas como arma a ser usada em uma guerra pela coroa e pelo trono de ferro. Onde ela podia passar o dia inteiro com Lucerys, apenas brincando pelos bosques e passagens da fortaleza vermelha, desvendando os segredos escondidos pelo castelo.

— Está doendo, minha princesa? – o meistre perguntou. Enquanto passava a agulha de um lado ao outro de sua pele.

Otto e Aegon não haviam ficado contentes com a perda de Ponta tempestade, para um dos bastardos de Rhaenyra.

Fosso dos dragões.
Horas antes.....

— Vocês possuiam Vhagar e Vermithor, podiam ter-lo matado ali mesmo. – Otto gritou. Assim que colocaram os pés fora do fosso dos dragões.

— Ele era apenas um mensageiro. – Aemond respondeu ao avô.

— Ele é meu noivo. – Aerea sussurrou.

— Esse mensageiro, tirou de você seu olho, Aemond. Machucou você quando criança Aerea. Ele não é seu noivo, seu noivo é Daeron. Eles são nossos inimigos!

— Aegon também me machuca, machuca Helaena, machuca todas as criadas que cruzam olhares com ele, dia após dia e vocês não fazem nada. – a princesa explodiu, cansada de seu avô e sua mãe apenas fingirem que nada daquilo acontecia.

Por um momento, Otto se sentiu abalado com a fala da neta. Transparecendo algum tipo de remorso, mas assim como apareceu, aquela pontada de culpa desapareceu. Todos eram peões para Otto de qualquer maneira, todos eram dispensáveis.

— Ele é seu irmão, seu rei, sua família.

— Ele não é meu rei. – Aerea disse baixo. Mas foi escutada por Aegon que chegava para voar com Sunfyre.

Furioso, ele usou o chicote que usaria em seu dragão, para acertar Aerea, por trás. No primeiro corte que o instrumento fez em suas costas, sangue quente manchou a roupa de montaria que ela usava. Aerea caiu em um dos joelhos pelo susto e pela dor.

Aegon havia largado a arma no chão e pediu perdão a irmã. Aemond correu até a princesa mais nova. Otto apenas mandou que um dos guardas chamassem um meistre. Todos os mantos brancos e cuidadoras de dragões no lugar, desviaram os olhares.

Aemond foi atrás de Aegon depois de deixar Aerea em seus aposentos e encontrou o irmão bêbado em um dos cantos do castelo. Aemond socou o mais velho até se sentir satisfeito, deixando Aegon com um olho roxo e duas costelas quebradas.

Aemond era tão cruel.

Fortaleza vermelha.
Torre norte.

— Já senti dores piores, meistre Gerardys. – a princesa respondeu ao homem.

— O que fez dessa vez ? – Daeron apareceu no batente da porta.

— Acha que a culpa é minha ?

— Você apanhou. Deve ter tido um motivo para o rei fazer o que fez. – seu gêmeo respondeu.

Aquelas palavras não eram de Daeron, eram de Alicent, eram de Otto.

Daeron era tão manipulável.

— O que a mamãe lhe disse ?

— Que você insultou Aegon, insultou a coroa, insultou nosso rei e mereceu a chicotada e só por ser minha noiva e de nossa família, não foi acusada de traição. Você poderia ter sido morta, Aerea.

— Por favor Daeron, estou cansada! saia de meus aposentos.

Seu gêmeo não era nada como ela se lembrava, se é que ela chegou a conhecer o garoto com quem dividiu o útero alguma vez em sua vida.

Meistre Gerardys terminou o seu trabalho, pasando algo pegajoso em suas costas, em seu pescoço e braços, onde as marcas de dedos ainda eram visíveis. Saindo de seu aposentos com uma leve reverência. Quando a Targaryen finalmente colocou a cabeça no travesseiro, batidas na porta a fizeram se levantar da cama e ir atende-la.

Era Helaena. A princesa entrou nos aposentos da irmã, a abraçando, com todo cuidado do mundo, como se qualquer movimento em falso, Aerea pudesse se quebrar.

Remende a união – Susurrou Helaena. Aerea começou a chorar nos braços da irmã mais velha, se permitindo mostrar o que estava sentido naquele momento conturbado.

Helaena era tão incompreendida.

A Targaryen mais velha ficou nos aposentos até que a princesa mais nova pegasse no sono, depois de chorar no colo da irmã. Helaena repudiava o toque de qualquer pessoa, culpa dos anos ao lado de Aegon, mas o de seus dois irmãos mais novos ela não se importava muito.

[...]

Lucerys chegou em Pedra do dragão e foi correndo contar a mãe que havia conseguido a lealdade dos Baratheon. Apesar da ideia ter sido dada sem querer por Aerea Targaryen, a verde traidora. Ele estava tão confuso e a ideia de que Aerea estava jogando com ele voltou a martelar em seus pensamentos. Afinal, a princesa sempre foi boa em fazer com que todos agissem e pensassem exatamente como ela queria que o fizessem. O príncipe afastou a angústia e a curiosidade que o assombrava. Ele pensaria melhor a respeito daquilo mais tarde.

— Tomei a liberdade para escolher a noiva de Joffrey, seu nome é Corina, ela é apenas um ano mais nova que meu irmão. Lorde Baratheon prometeu suas espadas e vassalos a nós, se honramos esse acordo. – Lucerys contou a Rhaenyra e Daemon.

— Você pensou em pacto de casamento sozinho ? – Daemon perguntou.

Lucerys olhou o padastro de cima a baixo.

— Os emissários enviados pelo usurpador recusaram a proposta de casamento, vi a oportunidade...

— Emissários do usurpador ? – sua mãe perguntou confusa e preocupada.

— Quando cheguei em ponta tempestade, Vermithor e Vhagar estavam no castelo. Cogitei voltar e alertar da traição dos Baratheon, mas fui em busca de seu apoio. Os traidores Aemond e Aerea estavam em negociação, no nome de Aegon, com lorde Borros. – o príncipe respondeu. O nome de Aerea queimando em seu língua.

Daemon e Rhaenyra se encararam. Os olhares cheios de pensamentos que só eles dois entediam. Lucesys estudou a interação. Algo dentro dele se agitando em curiosidade.

— Aemond está livre para casamento, assim como você, Lucerys. – Daemon o encarou.

— Ari... Aerea – o príncipe se corrigiu rapidamente. — Disse que todos de sua família já estão compromissados.

Daemon empurrou a língua contra a bochecha. Se ele pegasse o desgraçado do garoto.

— Os Baratheon são nossos, presumo. – Daemon perguntou.

Lucerys confirmou com a cabeça. Ele deveria se sentir orgulhoso do feito de ter conseguido uma casa importante para sua mãe, mas só conseguia pensar nas palavras sussuradas por Aerea naquela maldita fortaleza de pedra.

[...]

Rhaena alimentava o pequeno dragão que ecolodiu de seu ovo alguns dias antes.

— já escolheu o nome ? – Baela perguntou a irmã.

— Morning!

— Qual o motivo desse nome ? – sua gêmea perguntou.

— Nada específico!

[...]

Das ameiais do castelo de pedra do dragão, Rhaena observava o treino dos meninos e Aerea. Era manhã, e toda vez que Aemond girava a espada na luta contra Aerea ou um dos meninos, seu cabelo prateado brilhava devido a luz do sol. O desgraçado era tão bonito que a fazia ter ódio dele. Por que ele tinha que ser um completo babaca ?

Rhaena nunca diria isso em voz alta, nem sobre tortura, mas quando Aemond sorriu ladino em sua direção, ao acertar um golpe contra Jacaerys, as manhãs se tornaram a parte favorita de seu dia.

[...]

— Ele é tão bonito. – Baela olhou para a fera.

— É sim! – Rhaena olhava para a janela, Morning mordeu seu dedo, em busca de mais carne.

A garota desceu o olhar para os dragão a sua frente.

— Não falava de Morning, não é ? – Baela perguntou rindo.

— Claro que sim. – Rhaena deu de ombros, pegando outro pedaço de carne para o seu dragão.

[...]

Aerea estava sentada em uma das cadeiras da mesa do conselho. Aegon estava na cabeceira, no lugar que um dia pertenceu a seu pai. Aemond estava ao seu lado, a rainha viúva estava do lado esquerdo de Aegon e Otto, como lorde mão, estava do lado direito dele. Alguns lordes estavam compondo os outros acentos do conselho.

— Perdemos o apoio dos Baratheon. Mas ainda possuímos Vilavelha e Lanisporto. Os Stark de Winterfell, estão longe demais para se envolver com os assuntos do reino, mas sua ajuda seria de muita importância. – Otto começou.

— Os Arryn de ninho da Águia provavelmente usarão os estandartes dos pretos. Além de serem comandados por uma mulher, eles são parentes da usurpadora. – Jason Lannister bradou.

— Nossa força se baseia nos exércitos, no ar temos menos dragões, mas temos os maiores deles. – Otto olhou na direção de Aemond e Aerea. — Nas águas, estamos em desvantagens, o serpente marinha tem a maior parte da frota do reino. e ele apoia Rhaenyra. Temos que conseguir aliados que possam manter eles em água.

— A tríade. – Jason disse. — Nunca tiveram boas relações com os Degraus, Derivamarca e Daemon.

— Vamos dividir o dinheiro da coroa, em três partes para o manter seguro. Uma quantia será mandada para Vilavelha, outra para o banco de ferro e outra será mantida com os Lannister em Lanisporto.

Aerea endireitou a postura, voltando a prestar atenção nos lordes. Quando a reunião finalmente teve fim, Aerea foi direito para seus aposentos, alegando estar com dor. Ninguém a questionaria, recentemente, a princesa vivia com dores. A Targaryen vestiu o capuz preto e escondeu os cabelos prateados. Ela saiu pela passagem de seu quarto e foi até a rua da seda, até a mansão de uma pessoa conhecida por ela, o verme branco, Mysaria.

A princesa entrou na mansão pela entrada de trás, dando um pergaminho para a mulher sentada em um dos divãs.

— Cuidado com o pé torto, passarinho. – Mysaria alertou a garota.

Aerea confirmou com a cabeça, saindo da casa da mulher. Ela tomaria cuidado com Larys Strong. Mysaria prendeu o pergaminho no corvo, sem o ler, o despachando rapidamente, para pedra do dragão.

A princesa Aerea, certamente era a pior dos filhos de Alicent.

"𝑨𝒍𝒊𝒂𝒏𝒄̧𝒂 𝒄𝒐𝒎 𝒂 𝒕𝒓𝒊́𝒂𝒅𝒆, 𝒄𝒖𝒊𝒅𝒂𝒅𝒐.
𝑨𝒓𝒓𝒂𝒏𝒋𝒆 𝒂𝒄𝒐𝒓𝒅𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒃𝒂𝒏𝒄𝒐 𝒅𝒆 𝒇𝒆𝒓𝒓𝒐, 𝒐𝒔 𝒅𝒓𝒂𝒈𝒐̃𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒐𝒖𝒓𝒐 𝒔𝒆𝒓𝒂̃𝒐 𝒔𝒆𝒑𝒂𝒓𝒂𝒅𝒐𝒔. 𝒃𝒓𝒊𝒍𝒉𝒐 𝒗𝒆𝒓𝒅𝒆 𝒆 𝒓𝒖𝒈𝒊𝒅𝒐 𝒅𝒆 𝒍𝒆𝒂̃𝒐. 𝑵𝒂̃𝒐 𝒅𝒆𝒊𝒙𝒆 𝒏𝒂 𝒄𝒂𝒓𝒂"
– 𝓅𝒶𝓈𝓈𝒶𝓇𝒾𝓃𝒽ℴ

Quando o corvo com a mensagem em alto valiriano, chegou em pedra do dragão, o meistre de confiança de Rhaenyra pegou a mensagem, a levando direito a rainha e seu príncipe consorte.

Lucerys que estava com Arrax escondido entre as nuvens voltou para o Castelo.


🔥 ⃟Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro