𖥔 ˑ ִ ۫ ּ ֗⚔ 𝑭𝒊𝒓𝒆 𝒐𝒏 𝒇𝒊𝒓𝒆
LUCERYS LEVOU OS LÁBIOS delicadamente até a bochecha de sua esposa, beijando seu rosto suavemente. Buscando uma taça com água para ela. O alívio que sentia era tanto que seu peito doía.
— Como sabe? – a garota perguntou, se referindo a confusão sobre a criança deles. Pelos sete, eles teriam uma criança, Aerea sentiu seu estômago embrulhar.
— Os meistres a examinaram. – Lucerys levou a taça a boca da princesa com todo cuidado que ele conseguia. — Mas como você sabe?
— Você acreditaria se eu te contasse que quando eu morri... – Lucerys estremeceu com a fala da esposa. — acordei sob um represeiro e fui parar em alguma espécie de além vida, onde encontrei meu pai, a mãe da Nyra, o seu pai e o nosso filho?
Aerea mordeu o lábio inferior, até ela achava aquilo uma tremenda loucura. Lucerys levantou as sombrancelhas.
— Laenor?
— Não, seu pai Luke, Harwin.
O príncipe encarou sua esposa, seu coração apertou, apesar de amar Laenor como seu pai, ele sabia, assim como Jacaerys, que o homem não era seu pai biológico, mas sim Sor Harwin Strong. Lucerys balançou a cabeça, espantando as lágrimas que ameaçavam descer por seu rosto.
— Você viu nosso filho? – Lucerys sorriu. Dizer aquilo parecia estranho, mas parecia uma coisa tão certa. Ele não duvidava da esposa, nunca.
— Vi – a princesa riu, gemendo com a dor.
— Pare de se mecher, coração de fogo. – Lucerys beijou seu rosto delicadamente.
— Me conte, o que aconteceu enquanto eu dormia? – perguntou a princesa.
— Não sei ao certo, quando você despencou de Vermithor, só pensei em ir atrás de você, meus sentidos ficaram embaralhados, só lembro da sensação de angústia. – o príncipe contou baixinho.
— Luke...
— Mas você está bem agora. É o que importa, não suportaria perder você também.
— Seu avô?
Lucerys balançou a cabeça em negativa, uma lágrima deslizou por seu rosto. Aerea passou as mãos pelos ombros do marido em consolo. O momento foi interrompido com o rugido de um dragão escutado pelos dois. Aerea conhecia muito bem aquele rugido.
— É o Vermithor? – ela franziu as sobrancelhas.
— Sim! Ele voa por cima da fortaleza de hora em hora, desde de o momento em que você foi trazida para dentro dos portões. Os guardas estão em pânico lá embaixo. – o príncipe deu um sorriso mínino para a mulher, a fazendo sorrir.
A princesa tentou se levantar, mas seu corpo doeu, a fazendo gemer. Lucerys a auxiliou a se deitar na cama.
— Não vai se levantar daí, meu amor. Você está ferida.
— Mas...
— Mas nada. Vou pedir que chamem os meistres. – Ele se levantou, indo em direção a porta, onde Sor Marderly estava. — Sor Manderly, chame os meistres, por favor.
O escudo juramentado de Aerea estava na porta dos aposentos do príncipe desde que a batalha da Baía da Água Negra havia acabado, e mesmo que estivesse sido dispensado pela própria rainha, ela se recusou a sair de seu posto. O homem arregalou os olhos, suas mãos tremeram levemente.
— A princesa...
— Ela acordou. – Lucerys disse, seu alívio relfletiu nos olhos do guarda, que respirou fundo. Sor Manderly fez uma reverência ao príncipe e saiu, em direção a torre dos meistres da fortaleza.
Lucerys voltou para a cama, onde Aerea estava deitada. A princesa tinha uma da mãos sobre sua barriga.
— É estranho não é? Deuses tem alguém aqui dentro? – a princesa fez careta, arrancando uma risada de seu marido..
— Como ele ou ela é? – o príncipe perguntou.
— É um menino, ele tinha os mesmos cachinhos que você tinha na infância. Seus olhos eram violetas, acho que foi a única coisa que lembrava a mim. — a princesa disse pensativa e seu marido beijou sua bochecha.
Aerea só pensava em uma coisa. Ela era dele e ele era dela, os dois eram o início, o meio e o fim. Eram uma canção cantada desde a primeira brasa de luz no mundo.
— Eu te amo. Te amo, te amo... O príncipe beijou sua testa, sua bochecha o canto de sua boca, fazendo a princesa rir.
Os dois foram interrompidos pela chegada dos meistres, que entraram nos aposentos do príncipe, acompanhados da rainha, seu consorte, as gêmeas, Aemond, Helaena e Jacaerys. Todos aflitos. Sua família se amontoaram ao redor de Aerea.
— Você está bem? – Aemond perguntou em um único fôlego. Seu único olho estava vermelho. O príncipe e Rhaena estavam com as mãos entrelaçadas, a garota fazia carícias na mão do príncipe, o acalmando.
— Acho que sim. – A princesa sorriu.
Os meistres a examinaram, estavam todos apavorados e espalhados pelo quarto.
— A senhora está bem minha princesa, e o bebê também. – um dos meistres disse em um tom quase perplexo.
— Um milagre de fato. – outro disse. Seus olhos transbordavam incredulidade.
— O que aconteceu com o "não quero sobrinhos? – Aemond disse em um tom brincalhão. Seu alívio e o do resto dos parentes no quarto eram notáveis.
— Que história é essa? – Daemon cruzou os braços na frente do corpo.
— Por favor tio Daemon, supere essa fase ciumenta. – Aerea riu, acompanhada das gêmeas e de Lucerys. — Aceite que perdeu as gêmeas.
— Nunca! – ele disse em um tom enjoado. — Elas são as minhas menininhas, assim como você.
— Por favor, elas são as menininhas do Aemond e do Jace, e eu sou a do Luke agora. – Aerea retrucou. Arrancando risadas de todos.
— Garota, cala a boca! – Daemon bradou irritado, seu rosto retorcido em uma careta de raiva, mas o esboço de um sorriso enfeitava seus lábios.
Rhaenyra caminhou até a irmã, dando um beijo em sua testa. Depois veio as gêmeas, que a abraçaram com cuidado, depois Helaena, que beijou sua bochecha. Jace beijou o topo de sua cabeça. Daemon a abraçou, contendo as lágrimas. O último a ir até ela foi Aemond, o príncipe abraçou a irmã, lágrimas manchavam seu rosto.
— Onde está a mamãe? – a princesa perguntou baixinho.
— Ela está em seus aposentos, ela...
— Está tudo bem Aemond. Pode me contar. – Aerea notou o desconforto do irmão mais velho.
— Ela não quis vir ver-la. Alicent não quer nos ver, ela está gritando á horas que somos traidores nojentos e que somos assassinos de parentes.
Aerea sentiu um aperto em seu peito. Alicent podia ser o que fosse, mas ela ainda era a sua mãe, e escutar isso doeu, porra, doeu para cassete.
— Daeron?
— Eu o matei. E não me arrependo. Espero encontrar Aegon e lhe dar o mesmo destino que Daeron teve.
A princesa beijou a bochecha do irmão mais velho.
— Eu te amo.
— Eu também amo você, praguinha.
Aemond sorriu entre as lágrimas.
— Desculpe interromper, o momento estranho de promessas de assassinatos, mas Aerea deve descansar. Todos para fora, agora. – Rhaenyra ordenou, ganhando alguns resmungos em protesto. — E vai tomar um banho, Lucerys.
Lucerys olhou para a mãe com uma careta. Aerea riu, levando a mão a boca.
— Isso mesmo, meu amor, e traga comida, estou com fome. – Aerea deu a ordem.
— Como quiser, minha senhora. – Lucerys sorriu.
— Parece um cachorrinho. – Jacaerys riu, acompanhado de Aemond.
— Jace, quero água. – Baela disse. O príncipe herdeiro procurou em volta do quarto atrás da jarra de água.
— Meus pés doem. – Rhaena cruzou os braços.
— Quer que eu faça uma massagem, meu amor? – Aemond perguntou preoucupado.
— Não é que meu quarto virou um canil. – Aerea riu.
🔥 ⃟ Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡
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