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Capítulo 21

Palavras nunca ditas.

As semanas seguintes se estenderam calmamente, durante os treinos, evitei ao máximo encontrar com Nico, mesmo ele sendo parte do meu ciclo de amigos e, parte da equipe que a essa altura está prestes a encarar outro campeonato.
Ryana, está mais amigável nos últimos dias, ela ainda não se dirige a mim e de certa forma eu agradeço a ela por fazer isso, mas, deixou de ser provocativa e agora deixa Mary falar comigo sem fazer cara feia na minha direção, o que, já é um grande progresso vindo dela, e da relação que temos.
Sensei Klaus, fez Ryana pedir desculpas na frente de todos presentes no último treino, ela pediu sem usar uma sequer palavra irônica, o que me faz pensar que ela realmente, gosta disso tudo e que ficar sem vir aos treinos acabaria destruindo algo bom nela e isso, também foi surpreendente.
Josh ira tirar o gesso na próxima semana, por tanto, essa semana, depois da escola, todos nós iremos até a casa dele começar a trabalhar na reforma.
—Samy! – Ivi grita do lado de fora da minha casa
— Estou indo! – Falo e escuto ela rir.
Pego minha mochila com algumas coisas que, comprei para decorar a casa de Josh e saio de casa, depois de dar um abraço na minha mãe que, estava fazendo um de seus bolos. Assim que saio para fora, vejo Ivi encostada no seu carro, rindo enquanto Ethan e Ryan travam uma batalha usando os pinceis como espada.
—Ganhei! – Ethan grita colocando as mãos para o alto enquanto Ryan se joga no chão.
—Maturidade é isso! – Falo e abraço Ivi.
— Andem logo! – Ivi fala e eles riem, voltando para o carro.
Fomos até a casa do Josh, conversando sobre como seria ir para um campeonato sem ele, já que, não daria tempo, de ele voltar a treinar e ficar preparado para tal evento.
Quando chegamos, Nico e Mary já estavam na casa, falando com o pessoal que veio trocar as janelas e fechaduras das portas da casa, Mayson, também mandou estalar um portão novo e maior que o antigo, assim que soube da nossa reforma surpresa na casa de Josh.
Eu, Mary e Ivi, fomos arrumar a parte de dentro da casa de Josh, que não estava muito bagunçada, mas que, precisava de alguns reparos e uma boa faxina, arrumei o quarto dele e seu guarda roupas, coloquei um pequeno urso de pelúcia da cor azul em cima da cama, depois de ter arrumado ela.
Horas se passaram, e quando olhamos para o resultado da casa, sorrimos satisfeitos, em seguida, fomos para o Starbucks tomar café com rosquinhas.
—Mayson disse que Josh vai fazer mais exames amanhã. – Ryan fala olhando o celular.
— Ainda bem, esses serão os últimos! – Falo e eles sorriem.
—Samy? – Escuto uma voz familiar me chamar e o silencio predomina na mesa onde estávamos, assim que me viro para olhar a figura feminina parada atrás de mim.
— Violet! – Falo surpresa ao ver a irmã de Louis, parada novamente diante de mim, depois do show no último jogo, o qual tu sais correndo.
—Sei que não nos falamos a anos, mas, eu queria falar com você, amanhã, se der! – Violet fala e parece medir as palavras para não me machucar.
— Aconteceu alguma coisa com os seus pais? Ou com o Tom? – Pergunto e ela nega com a cabeça.
—Na verdade o assunto da conversa, é o Louis! Sei que você ainda não está bem, mas preciso realmente, conversar com você, sobre ele! – Violet fala e eu tranco a respiração
—Tudo bem Violet, podemos marcar um café? – Pergunto e ela parece novamente em dúvida.
—Na verdade, preciso que vá até a casa dos meus pais, eu faço o almoço e podemos conversar, tudo bem? – Violet fala e eu sorrio, ainda não sabendo como respirar.
— Claro! – Falo e ela parece querer me abraçar, mas, apenas se afasta.
—Samy, tudo bem? – Nico pergunta e eu volto a respirar.
—Tudo. Vamos gente? Temos treino em meia hora! – Falo e finalmente vamos embora.

O treino foi tranquilo, Sensei Klaus nos fez revezar entre treinar luta e técnicas de Katas, e apesar de estar frio, preferi não vestir meu casaco no caminho de volta para casa, sentir o frio, me fez sentir que a ferida aberta em meu peito, que havia ficado adormecida por alguns dias, não havia sido cutucada tão profundamente dessa vez.
Novamente, o destino havia me surpreendido e enchido minha vida com novas emoções, e agora, eu começava a questionar, se tais emoções trariam alivio ou tormento para a minha vida.

***

Assim que saio do carro de Ivi, e piso na calçada que fica em frente à casa dos pais de Louis, meu coração dispara e se aperta, estar diante da casa que antes, na primeira vez que a vi, parecia tão repleta de alegria e agora, parece vazia, me causa uma dor indescritível.
Louis me trouxe para conhecer os pais dele em um dia exatamente como esse, onde o sol brilhava sem a interferência de nenhuma nuvem sequer, a diferença, é que eu estava feliz em conhecer a família dele, e que, Louis sabia bem, quão nervosa eu estava e ficou segurando minha mão até o fim do jantar com os pais dele.
Emma e Joe Clark, são as pessoas mais alegres que já vi, ou melhor dizendo, eram as pessoas mais alegres que já vi. Depois da morte de Louis, parte da alegria deles sumiu, principalmente de Joe, que se orgulhava de tudo o que Louis fazia, para ele, perder Louis, foi como perder parte do que o mantinha bem, por isso, a algum tempo atrás acabei sabendo através da minha mãe que Emma e Joe saíram da cidade, aparentemente apenas para viajar, mas, a viagem já dura dois anos.
Violet, permaneceu na cidade junto com Tom, apesar de, ela ter perdido o irmão e ele o melhor amigo, eles souberam lidar com a dor da perda, encontrando conforto na presença um do outro nas suas vidas.
Volto a realidade quando vejo Tom me encarando, ele sorri e eu tendo não reparar o quanto Tom mudou nesses três anos. Seus cabelos loiros que anteriormente eram compridos, formando uma pequena franja estilo "Justin Bieber" agora estão cortados, sua barba que anteriormente não existia, agora, se faz presente e seus músculos continuam os mesmos.
— Vai ficar parada ou vai me dar um abraço? – Tom pergunta em um tom divertido.
— Oi Tom! – Falo andando até ele.

Tom me abraça forte e sinto vontade de chorar, foi com um abraços desses que me despedi dele durante o velório de Louis, a diferença é que agora, consigo controlar as lagrimas.
—É bom de ver novamente Samy. Violet está preparando o almoço – Tom fala me soltando e colocando seu braço por cima do meu ombro, para que pudéssemos entrar na casa.

O interior da casa estava exatamente como eu lembrava, o sofá da sala ainda é marrom claro, suas almofadas são coloridas, o tapete no chão é cinza e bem em baixo do suporte que segura a tv de tela plana, a lareira, ainda está presente.
Violet está com os cabelos castanhos presos em um coque enquanto leva uma travessa ao forno, ela usa um avental e essa cena me faz rir. Quando conheci Violet, ela conseguia queimar até mesmo o macarrão instantâneo, mas, antes do casamento ela se matriculou em um curso de culinária, que agora, percebo que teve uma interferência boa na sua vida.
—Finalmente! Oi Samy! – Violet fala e me abraça.
— Oi Violet! – Falo retribuindo o abraço.
—Fiz lasanha para o almoço, dessa vez, sem colocar fogo em nada! – Violet fala e eu sorrio.
— Eu disse que o curso de culinária iria funcionar! – Tom fala se jogando no sofá.
—Tom White, levanta já do sofá, quero que arrume a mesa. Agora! – Violet fala olhando para ele, que levanta rindo e vai arrumar a mesa.

O almoço, passou rapidamente, Violet e Tom fizeram com que por alguns segundos, eu esquecesse que havia alguém faltando naquela mesa e que isso, doía mais do que eu poderia suportar.
Depois do almoço, comemos uma saborosa torta de bolacha feita por Tom, e então, Violet finalmente disse que ia pegar algumas coisas que ela havia encontrado nas coisas de Louis.
As coisas que até a algumas semanas, ninguém havia tocado.

Violet trouxe uma caixa de papelão, de tamanho razoavelmente médio, ela apoiou a caixa no chão e se sentou ao meu lado, no jardim da sua casa, onde Tom me convenceu que eu deveria ficar.
—Meus pais finalmente decidiram vender a casa, e com tudo isso eu fiquei responsável por tirar as coisas do Louis daqui. A maioria dessas coisas eu não tinha visto, estavam guardadas no sótão, você sabe como Louis era apegado aquele lugar. – Violet fala e eu olho para a caixa, com o coração ainda acelerado e meus pulmões começando a se sentirem fracos diante do ar que começava a pesar.
Meus olhos se fixam na caixa, dentro dela, estão os casacos que Louis usou durante a viagem para a seletiva e em todos os outros campeonatos que participamos, também tem alguns cadernos pretos, que com toda a certeza são seus diários, existem outras três caixas de madeira, pequenas, estilo aquelas antigas onde as pessoas guardavam cartas, elas estão fechadas, então, provavelmente Violet deve ter aberto para ver o que tem ali dentro.
— Os Quimonos e medalhas dele também estão ai, achei que você gostaria de ficar com essas coisas. Louis também gostaria. Me perdoe por não te entregar antes, mas, a maioria das coisas que estão aí, eu nem sabia que existiam. – Violet fala e eu tranco as lagrimas e a vontade de chorar que agora, parecem me destruir em uma batalha interna.
—Tudo bem Violet. Agradeço que tenha lembrado de mim, ele ficaria orgulhoso de você. De vocês...Tom também o orgulharia. – Falo e ela sorri, também com vontade de chorar.
—Tomei a liberdade de separar as fotos de vocês, sozinhos e com amigos, espero que... – Violet fala mas não consegue terminar a frase.
— Esperamos que, isso amenize a falta que ele faz, para todos. – Tom fala se aproximando, trazendo com ele, dois copos de agua.
— Eu não sei como agradecer, sei o quão difícil foi para vocês também. Agradeça aos seus pais por mim também – Falo tomando a agua que Tom trouxe.
—Samy...eu não sei o que exatamente Louis guardou ai, mas sei que diz mais respeito a você e aos seus amigos do que a qualquer um de nós. Espero que isso ajude! – Violet fala e eu respiro fundo antes de encara-la.
— Ele amava você! Amava vocês dois! – Falo e ela me abraça.
Retribuo o abraço de Violet, em seguida, abraço Tom e me despeço dos dois, andar carregando uma caixa cheia de coisas não foi fácil, mas mesmo assim, consegui chegar em casa sem muito esforço.

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