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Capítulo 13

Reencontro com o passado

Na manhã seguinte minha mãe nos acordou para tomarmos café, Josh parecia bem melhor, tomamos café junto com a minha mãe, respondi as mensagens de Ivi avisando que Josh iria para a aula comigo, depois de terminar o café da manhã Josh foi escovar os dentes enquanto eu colocava o uniforme, logo já estávamos saindo de casa. Quando chegamos na faculdade Ivi, Ethan e Ryan estavam no portão, assim que nos viram Ivi abraçou Josh e Ryan bagunçou meu cabelo me fazendo rir, Ethan se aproximou nos abraçando, entramos na faculdade e o barulho dos alto-falantes ecoaram nos corredores.

—"atenção alunos, dirijam-se ao pátio, hoje seremos cede da semi final de futebol americano entre os times "Snarks V.S. Panters " com a participação de uma banda local " – o diretor fala no microfone, Ivi bufa e Ryan comemora
—se você quiser fugir do jogo, eu vou com você – Ethan fala e eu sorrio sem muito animo

—não pode ser tão ruim assim – Falo e Ethan sorri

A pergunta de Ethan não havia sido em vão, eu conheci Louis em um jogo exatamente como esse, Louis era o capitão do time de futebol da faculdade, onde hoje eu estudo, mas na época, era meu último ano no ensino médio e Ivi me convenceu de que, ir ver o time de futebol da faculdade jogar nos faria bem.

Louis chamou minha atenção assim que entrou em campo, com o capacete nas mãos e um sorriso no rosto, ele e seu melhor amigo, Tom, estavam rindo de alguma coisa quando entraram em campo, no meio do jogo a bola foi arremessada para a arquibancada, acabei pegando ela antes que a mesma me acertasse.

Os olhos de Louis encontraram com os meus enquanto ele tirava o capacete e eu descia as escadas para entregar a bola a ele novamente, Louis ficou parado por alguns segundos me olhando, até Tom se aproximar e falar "vamos cara, você tem que vencer o jogo para conquistar a garota", Louis sorriu e voltou a jogar, naquele dia os "Sharks" ganharam o jogo.

Louis Clark era três anos mais velho que eu, mas isso não o impediu de sair correndo do vestiário e me alcançar e pedir meu número, três meses depois daquela noite Louis me pediu em namoro.

Quando chegamos no pátio, as lembranças daquela noite ficaram ainda mais fortes, durante esses três anos eu evitei ao máximo vir aos jogos e agora, ironicamente, aqui estou eu, olhando para o campo onde foi o início de tudo.
O treinador dos "Snarks" subiu no palco que havia sido montado em um dos cantos do campo e pegou o microfone.

— Agradecemos a presença de todos os presentes, para abrirmos a semi- final entre os times "Snarks e Panters" convido ao palco a vocalista da banda da faculdade federal de Oregon, Violet Clark e sua banda – o treinador fala e Violet sobe no palco e começa a cantar.

Violet Clark é a irmã mais nova de Louis, conheci Violet no jantar de aniversário de Tom, na época, Tom era seu namorado, Violet e Tom se casaram seis meses antes da morte de Louis, eu e Louis fomos os padrinhos de casamento, depois da morte de Louis, vi Violet duas vezes durante esses três anos, uma vez no velório dele e a outra na fila do mercado.

Violet terminou de cantar e deu início ao jogo, em si, o jogo foi ótimo, mas eu não consegui prestar atenção nas jogadas, o buraco que a morte de Louis abriu no meu coração havia voltado a doer cada vez mais durante o jogo, prometi para eu mesma que apesar da vontade ser enorme, eu não iria sair correndo da arquibancada chorando durante o jogo.

O capitão do time dos "Snarks" atualmente é Mayson, que assumiu o posto quando voltou da sua última missão do exército, forcei um sorriso para ele quando os "Snarks" ganharam, logo depois dos jogadores deixarem o campo, Violet voltou ao palco com um sorriso no rosto e pegou o microfone.

— Bom, acho que maioria reconheceu o meu sobrenome quando o treinador Walter o pronunciou, a algumas semanas atrás fez três anos que meu irmão, ex capitão do time "Snarks" morreu, entre as suas coisas que restaram, eu achei um dos cadernos de anotações e, um daqueles textos me chamou a atenção, eu resolvi homenagear meu irmão transformando suas palavras em música, Louis, aonde quer que você esteja, espero que goste – Violet fala secando as lagrimas que escorreram por seu rosto.
A voz de Violet soou ainda mais bonita durante a melodia do início da música, assim que Violet começou a cantar, cada palavra soou como um corte em meu coração, Louis havia me mandado aquele texto depois de uma de nossas brigar antes de começarmos a namorar.

"Sei que o amor pode nos machucar,

O amor poderia até mesmo nos matar.
O amor é como pular de um penhasco e torcer para que alguém esteja lá para me segurar.
Se eu quisesse pular desse penhasco de olhos fechados você estaria lá para me abraçar? "

Até o momento em que Violet parou de cantar e o silencio permaneceu no campo, eu não havia notado os meus soluços que eu tentava reprimir mordendo o lábio inferior. Sequei as lagrimas e sai da arquibancada sem olhar pra trás.
—Samy, espera – escuto Mayson gritando, sai correndo pelo corredor do colégio

Em meio as lagrimas o ar começou a faltar antes que eu chegasse até a porta da saída, parei no meio do corredor com a mão na parede, as lagrimas se tornaram mais intensas, comecei a socar a parede, talvez se eu sentisse uma dor física, a dor que dominava meu coração se tornasse menor.

—Samy, para com isso – Mayson fala tocando meu ombro, continuo socando a parede.
— Caramba Samy, suas mãos estão sangrando – Mayson fala e me vira para ele e segura meus pulsos, impedindo que eu o socasse, encostei a cabeça no seu peito e chorei

—me tira daqui – Falo entre os soluços

Mayson apesar de tudo, respirou fundo e me pegou no colo, para a minha surpresa, e caminhou para fora da faculdade, quando chegamos ao seu carro, Mayson abriu a porta sem me tirar de seu colo e me colocou no banco do carona, meus soluços já estavam mais calmos quando Mayson parou o carro perto de um barracão, descemos do carro e eu encarei aquele lugar.

Quando conheci Mayson, o barracão era um de nossos lugares preferidos, sempre falamos que se um dia fossemos fugir de casa, moraríamos nele, depois que Mayson e eu nos afastamos de vez, eu nunca mais pisei nele.

— Você.... – Começo a falar mais Mayson me interrompe

— Eu comprei ele a alguns anos atrás, pareceu uma boa ideia ter um lugar só meu para quando eu quisesse fugir – Mayson fala e eu sorrio vendo o lugar

A parte de fora continuava igual a anos atrás, porém, dentro do galpão havia uma pequena cozinha, um sofá e um saco de pancadas uma escada que levava a parte de cima, havia uma pequena janela no alto, logo abaixo dela uma cama de casal com algumas almofadas por cima.

— Você realmente transformou esse lugar – Falo e Mayson sorriu orgulhoso de seu trabalho

—depois que minha mãe morreu e meu pai, adoeceu, eu vim até a praia para pensar e vi esse lugar caindo aos pedaços, então pedi aos meus advogados para localizar o herdeiro e oferecer uma boa quantia pelo local, quando ele concordou, comecei a reformar – Mayson fala pegando uma caixa de primeiros socorros

Mayson estava servindo ao exército americano quando sua mãe morreu, minha mãe foi ao velório dela e disse que Mayson tinha ficado inconsolável assim como seu pai, desde então Mayson pediu despensa do exército para ficar em casa com seu pai, que adoeceu poucos meses depois da morte da esposa.

— Vem, vamos cuidar dessa mão – Mayson fala e me guia até a pia do banheiro Enquanto Mayson deixava a agua cair sobre a minha mão e o sangue escorrer pela pia do seu banheiro, minhas mãos já não estavam doendo e minha respiração já estava normalizada, mas Mayson sabia, a dor que meu coração sentia, ainda estava ali, e olhando bem para os olhos de Mayson, talvez, a dor que ele sentia fosse parecida com a minha.

— Como está o seu pai? – Pergunto secando os machucados da minha mão com papel —tem dias que ele está bem, tem dias que não sai da cama, é difícil para ele – Mayson fala e andamos até a parte de cima do galpão, ele indicou com a cabeça que eu sentasse em um pequeno baú/Puff, Mayson sentou na cama e colocou a caixa de primeiros socorros em cima de sua perna.

Mayson começou a fazer o curativo nas minhas mãos, quando ele passou o remédio fiz uma careta pela ardência, Mayson riu fraco e me encarou, sorri pra ele e voltei a fazer careta, depois de terminar Mayson colocou uma faixa onde eu havia machucado, Mayson preparou xicaras de chá para nós, sentamos em um tapete perto da porta da saída do galpão e ficamos observando o breve por de sol que começava a se formar no céu, olhei Mayson mais uma vez, eu queria abraça-lo e pedir perdão por ter lhe deixado sozinho, ao invés disso, apoiei lentamente minha cabeça em seu ombro, Mayson no entanto, entendeu meu ato, e passou seu braço por cima do meu ombro.
Em um único dia meu passado tinha feito meus piores demônios retornarem, mas, Mayson era a prova de que meu passado teve luz antes de ficar totalmente escuro, antes de me dar cicatrizes ele havia me dado alegrias e talvez, eu tivesse mascarado elas junto com a dor que as cicatrizes causaram em meu coração e minha alma, retornar ao passado faria sim, minhas cicatrizes voltarem a doer, mas também traria de volta alegrias que eu jurei que nunca mais iria viver.

Horas depois, Mayson estacionou a moto na frente do Dojô, atraindo os olhares de Ivi, Ethan, Josh, Nico e Ryana que estavam na frente do Dojô, Ivi havia me ligado para perguntar se eu viria ao treino, respondi que sim, quando fui me despedir de Mayson, ele insistiu em me levar até em casa para buscar minhas coisas e depois até o Dojô.

—seus amigos realmente não gostam de mim – Mayson fala enquanto desço da moto e ele tira o capacete e os encara

— Eles só não conhecem o seu lado bom – Falo tirando o capacete

— Ou talvez achem que vou te machucar – Mayson fala e eu sorrio triste

— Bom, acho que eu me machuco sozinha e você Mayson, foi meu herói hoje – Falo e ele sorri

Foi a segunda fez no dia, que vi Mayson sorrir de verdade, seus olhos já pareciam não carregar tanta magoa, mas suas cicatrizes ainda estavam presentes em seu coração, mas talvez agora, doessem menos.

— Eu deveria ter usado uma capa? – Mayson pergunta e eu sorrio junto com o mesmo

—Não, mas acho que poderia usar mais esse sorriso – Falo e ele sorri

—Talvez, mas agora preciso ir – Mayson fala e eu entrego o capacete em suas mãos
—tchau Mayson – Falo e o abraço, ele sorri, coloca o capacete e vai embora.  

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