Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

6. A Sala de Segurança

Harvey

Harvey subia a escada para o quarto andar da ala leste do castelo.

Aproximou-se perto dos pavilhões que compunham os dormitórios masculino e feminino dos tercianistas de Aramonth. Passou pelo corredor com a indicação "Masculino" em uma placa acima da parede e começara a olhar para numeração nas portas dos quartos até chegar na porta com o entalhe em prata de número 12.

Preparou-se para dar alguns toques na porta até quando ela foi aberta por um garoto. Harvey espantou-se com a repentina aparição. Olhava enquanto o garoto fechava a porta atrás de si e o olhou.

— Veio para a seleção? — perguntou ele.

Era um garoto tão alto que deveria olhar para cima de modo a o fitar diretamente. Seus cabelos loiros eram aparadas de modo a realçar o seu corpo, com características atléticas. Seus braços possuíam fortes bíceps e sua postura era elegantemente ereta.

Vacilou um momento finalmente notando a competição que enfrentaria.

— Vim sim, e você?

— Eu já fiz a minha apresentação — disse ele. — Não é para me gabar não, mas tenho certeza que serei aceito. Com o tanto de feitiços quer apresentei acho impossível o meu nome ser recusado. O reanimatus com certeza havia os impressionado.

— Ah, que bom — respondeu sucintamente. — Eu também vou tentar, espero que seja aceito. Soube que eles querem duas pessoas, quem sabe a gente faça parte do mesmo time.

— Você? — ele o olhou de cima para baixo com desdém. — De que ano é?

— Do primeiro.

Ele sorriu.

— Bom, se você passar isso que eu chamaria de um verdadeiro milagre. Mas veremos. Espero encontrar seu rosto durante os jogos, na arquibancada. — Ele começara a se virar e rumar seu caminho para longe. — E não sinta rancor de mim caso eu seja aceito e você não. Não esqueça de gritar meu nome da platéia, Alvaro Cortez.

Ele riu e saiu andando pela corredor.

Harvey decidira que não havia gostado dele.

Entrou pela porta do quarto que estava apenas encostada.

No quarto, notou que as camas de beliche haviam sido mudadas para a extremidade direita do quarto, de modo a deixar um generoso espaço vago no cômodo. A sua frente, dois garotos sentavam em cadeiras em frente a duas mesinhas cheias de papel.

Estavam debatendo sobre algo, quando pararam para o olhar.

Harvey começou a se apresentar.

— Olá, meu nome é Harvey e pretendo atender a seleção para a vaga de competidor pelo time — disse Harvey.

Os dois cochicharam algo um no ouvido do outro e riram sozinhos.

— Poderia informar seu nome, idade, e ano escolar — dissera o da esquerda.

— Nome Harvey Azriel, idade 16 e primeiro ano escolar.

Notou o da esquerda anotar as informações em um dos formulários sobre a mesa e, poderia ser impressão sua, mas parecia conter risos.

Não gostou disso.

— Ótimo, Harvey. Agora você poderá iniciar com a demonstração de todos seus feitiços aprendidos.

— Okay…

Começara a executar todos o feitiços que sabia.

Movus! — entoou Harvey.

Com a sua mão controlou uma das canetas que estavam sobre a mesa dos meninos e a fara voar pela sala. A deixou de volta ao seu lugar inicial.

Protectum Shield!

Um escudo protetor transparente fora materializado em sua frente.

Os dois não pareciam nem um pouco impressionados e bocejaram.

Não havia jeito, o único feitiço que acreditara ser o suficiente para os impressionar seria o Minimizum e Expandus. Logo os únicos os quais não conseguiu dominar por completo.

Aquele era o momento.

Pegou uma bala que havia no bolso de seu jeans e colocara sobre sua mão. A fechou e entoou o feitiço:

Expandus!

Por favor dê certo.

As suas mãos começaram a brilhar. A bala iniciara a crescer de tamanho.

Isso.

Ela continuou a crescer sem mostrar qualquer sinal de deformação.

Parou quando notou que executara o feitiço com perfeição. A bala em sua mão estava do tamanho de uma maça.

Preparou para executar o outro feitiço:

Minimizum!

Suas mãos começaram a brilhar novamente mas logo sua concentração fora interrompida.

— Já chega, avaliação terminada — falou um dos garotos.

Harvey interrompeu o feitiço e olhou com cara feia para ele.

— Mas eu nem terminei…

— Não precisamos perder mais tempo quando já sabemos tão obviamente qual é o seu nível mágico — disse o outro. — Harvey, você até o momento apenas demonstrou feitiços comuns, e ainda com dificuldade. Não acho que você saiba sequer um feitiço exclusivo ou de alto nível.

O outro complementou:

— Você não está no padrão de qualidade para uma equipe com o Summer Birds, mas podemos arrumar um lugar para você como o mascote do time.

Os dois riram deliberadamente, sem fazer questão de esconder a gozação.

— Vocês vão se arrepender disso! — esbravejou. — Espero que o time de vocês sequer passe da primeira fase.

Saiu do quarto com o baque da porta fechando-se novamente, dessa vez com violência.

⏰⏰⏰

Harvey andava resmungando para o vento pelos campos externos quando olhou para uma mesa. Alex, Jorge e Tony sentavam sobre a sombra de uma árvore.

Mudou os passos para ir em encontro com eles.

Sentou ao lado de Tony ainda resmungando em voz baixa.

— Vamos Poncho. O ar de repente começou a pesar, deve ser por causa desse cheiro repentino de traidores croac. — Tão logo Harvey sentou, o menino saira da mesa carregando o sapo.

— O que ele falou?

Jorge olhava para um pirulito gigante, o lambendo.

— AH… — vacilou Jorge.— Quer saber, acho melhor falar para você de uma vez. Afinal, uma hora ou outra você ficaria sabendo. O Tony está agindo assim por causa de ciumes.

Harvey franziu o cenho.

— Ciume de que?

— Da Lica. Você sabe, a menina de óculos, estilo nerd. — explicou Jorge. Devia ter notado a expressão de genuína surpresa na cara de Harvey então continuou: — Ele acha que vocês estão namorando ou algo do tipo porque vivem juntos.

— Espera ai… Ele gosta da Lica?

De repente as coisas começaram a se encaixar. Lembrara da temporada das fadas e da carta que ele havia escondido, tudo fazia sentido.

—  Nossa, desde o começo do ano, eu acho. Qualquer um com dois olhos conseguiria notar o crush dele nela.

— Mas nós somos só amigos!

— Tenta dizer isso para ele…

Harvey olhou para Alex finalmente notando o garoto. Estava estendido sobre a madeira da mesa e olhava para o nada, pensativo.

— Alex, você já sabia disso?

Ele pareceu não ouvir, ou se ouviu não prestou atenção.

— Terra para Alex…

— Ele está assim desde ontem — disse Jorge.

Deu um tapa em seu braço.

Ele despertou abruptamente.

— O quê!?

— Você não estava prestando atenção na conversa, ou estava?

— Desculpa, estava distraido. Sobre o que vocês estavam falando?

— Sobre o Tony e o fato de ele estar com raiva de mim por ciumes — começou a explicar. — E ele achar que eu a Lica namoramos. Você sabia que ele gostava dela?

— Ah, eu já fazia uma ideia mas nunca comentei… Nas aulas de botânica mágica sempre percebi ele olhando para ela de maneira diferente. — Alex deu de ombros. — Que seja.

E ele voltou a sua posição inicial, completamente alheio a tudo.

Harvey olhou para macieira, mas não havia nenhuma maça madura.

— E o teste para seleção, como foi? — perguntou Jorge.

Harvey olhou para os dedos.

— Eu… não consegui. E ainda por cima fui humilhado.

Jorge esboçou um sorriso contido de "eu avisei".

— Não dizendo que eu avisei… mas eu avisei. É simplesmente impossível eles aceitaram estudantes do primeiro ano pela diferença gritante entre os níveis de magia com, por exemplo, estudantes que estão prestes a se formar.

— Mas eles não precisavam me tratar da maneira como fui tratado.

— A vida tem dessas. É assim que funciona a hierarquia de poder no mundo, Harvey. Aqueles que estão mais aptos pisam sobre os mais fracos, e a vida segue — disse Jorge diplomaticamente. Até o levaria a serio, caso ele não estivesse lambendo aquele pirulito que o fazia parecer estúpido. — Afinal, não é como se você pudesse montar seu próprio time de alunos do primeiro ano.

Jorge riu ironicamente.

Formar meu próprio time?

A expressão de Harvey se iluminou e sorriu de ponta a ponta. Um plano começava a se formar em sua mente.

— Harvey, o que deu em você, está começando a me dar medo…

Jorge o olhava.

— Obrigado pela ideia, Jorge.

— Que ideia...?

Harvey deixou a resposta nas entrelinhas.

Se eu não puder entrar em um time vou montar o meu próprio! Será a vingança dos alunos do primeiro ano, é a chance de mostrar para todos que não se deve subestimar os mais novos!

Jorge continuou a chupar seu pirulito enquanto olhava o garoto mergulhar em seus pensamentos.

Triz

Triz caminhava por aquele túnel subterrâneo tentando ao máximo enxergar o que estava a sua frente.

Iluminous... — sussurrou ela. Em questão de segundos, uma luz começara a brotar a sua mão e iluminar todo o caminho.

Eu nunca conseguiria achar esse lugar por conta própria, pensou ela.

A sala de segurança do castelo era localizada em um dos níveis mais profundos do seu subterrâneo. Ela descera uma longa escada em espiral, a qual dara em algum tipo de túnel subterrâneo pelo qual caminhava no momento. O ambiente era abafado e hostil, sendo o silêncio quebrado apenas pelos ocasionais sons dos ratos caminhando pelos buracos no chão dos rochedos.

Não fora uma tarefa fácil localizar aquele lugar. Triz teve que se esforçar para arrancar de Astride a resposta pela qual buscava, e conseguira apenas após algumas longas sessões de conversas entediantes com a professora de Poções Mágicas.

Isso e, é claro, a pequena dose de poção da verdade a qual aplicara no preparo do chá da tarde.

Ela ouviu o som de passos.

Droga.

Rapidamente, ela desfez o feitiço e voltou a ser cercada na escuridão novamente.

Levitatus Corpus.

Triz começara a levitar do chão até alcançar o teto do túnel.

Espero que eles não olhem pra cima. Caso contrário, estaria encrencada.

— Cara, o próximo fim de semana encerra o meu turno. Mal posso esperar para finalmente visitar a minha família.

O outro fumava um cigarro.

Os dois passaram por baixo do local ao qual estava escondida.

— Que saco, vou ter ficar mais uma quinzena aqui porque o outro guarda que estava trocando comigo está de licença médica. — Ele suspirou a fumaça pelas bocas e narinas. Triz fez o máximo que pode para não tocir. — Isso é um saco.

Triz não conseguiu controlar mais a vontade e tossiu baixo.

Um dos guardas virou para trás.

— Que foi, cara?

Ele olhou alguns segundos para trás, em seguida, virou para frente.

— Achei que tinha ouvido um barulho.

O homem do cigarro disse: —São os malditos ratos, cara. Esse castelo está infestado dessas pragas. Pelas cozinhas, salas, depósitos, banheiros, não tem nenhum lugar que eles não tenham invadido.

— Sei...

— Deveriam contratar detetizadores para resolver isso... Ou melhor, usar um feitiço para eliminar todas essas ratazanas com a ajuda de um feitiço, afinal, essa gente não é mágica ou algo assim.

O outro homem deu de ombros.

Os dois continuaram a caminhar.

Quando Triz deixou de ouvir o som dos passos, ela resolveu descer do teto.

Essa foi por pouco. Ela suspirou de alívio

Enxugou o suor o qual havia escorrido do seu rosto durante a situação angustiante.

Ela decidiu não usar mais o Iluminous e seguiu caminhando cautelosamente, enquanto prestava atenção a qualquer tipo de som que escutasse. Não poderia arriscar ser pega de surpresa novamente.

Quando chegou ao fim do túnel, Triz adentrou uma espécie de caverna subterrânea. No centro da caverna, havia uma construção altamente tecnológica semelhante a uma casa.

Suas paredes eram de ferro e os portões eram protegidos por duas armaduras, as quais se encontravam posicionados à frente dela como duas estátuas paradas.

Guardas reanimados.

Mas não era isso o que mais a preocupava.

Nas portas do local havia uma entrada para, o que acreditou ser, leitura de digitais.

Espero que a Poção de Transfiguração dê um jeito nisso...

Harvey

Harvey já havia mandado a mensagem para a maioria dos seus contatos do Smiley. No entanto, apenas conseguira recusas e deboches.

"Mano, você tá viajando legal hahaha. Ninguém vai querer fazer parte de um time comandado por alguém do primeiro ano."

"Desculpa, já faço parte de uma equipe 🙁. Quem sabe da próxima."

"Quem passou o meu número."

"Nem conheço você."

Não sabia que conseguir membros seria tão difícil assim.

Nenhum dos seus amigos havia aceitado a sua proposta. Jorge dara a desculpa de que não era bom em esportes. Alex disse que tinha compromissos com o clube de jornalismo durante os jogos, portanto, estaria indisponivel. Tony ainda não falava com ele. Triz respondara um sonoro "não" em resposta.

Estava sozinho nessa.

Harvey suspirou. Ele deixou o seu celular cair na sua cara.

— Aí — soltou. O aparelho havia machucado seus lábios, o fazendo sangrar. — Desisto.

O seu celular apitou ao som da notificação. Harvey desesperadamente pegou o aparelho, em espera de uma resposta boa.

Era Lica

"Boa tarde-quase-noite, Harvey. Só vi agora a sua mensagem sobre os jogos...
Bom, não sei se vou poder participar.
Nunca fui muito do tipo atlética."
18:45

Harvey começou a digitar, pensando em uma retórica para convencer a menina.

Ele tentaria usar o poder de sua persuasão para tentar recrutar a garota. Afinal, se existia alguém ao qual poderia convercer essa pessoa era a Lica. Só precisava dos argumentos certos.

"Vai ser legal, além de ser uma boa experiência para se por no currículo escolar."
18:48

Enviou.

Ela respondeu:

"Não sei não..."
18:48

Enviou:

"Pense comigo, os jogos foram criados por Theodorus Aramonth como forma de incentivar a criatividade e os espírito competitivo."
18:49

"Se você leu a bibliografia dele você vai entender o que eu tô dizendo.
Pense que essa pode ser uma experiência agregadora para você. "
18:49.

Finalmente aquele livro serviu para alguma coisa, pensou Harvey ao utilizar a informação retirada do livro "A Vida de Theodorus Aramonth."

Harvey lembrou de um argumento certeiro para convencer-la.

"Principalmente para você que quer ser uma zoomaga. Você sabe em todos os jogos existem questões sobre as criaturas mágicas."
18:51

"Por isso acho que você se daria bem."
18:51

A tela ficou um tempo estática. Passaram-se alguns minutos.

Ela fora substituída pelo termo "Lica está digitando..."

"Tudo bem, eu acho..."
19:00

"Se você conseguir completar a equipe pode contar comigo."
19:01

Harvey deu um salto da cama em comemoração e pousou no chão.

— Faltam dois — disse para si mesmo.

Jorge estava usando a escrivaninha para escrever quando fitou ele, confuso.

— Que foi? — indagou com as sobrancelhas franzidas.

— Consegui a primeira pessoa para fazer parte do Flaming Demons — respondeu com um semblante convencido. — Não era você que disse que ninguém aceitaria?

Ele deu de ombros.

— É sério que você ainda tá nessa? Não sei quem foi o doido que aceitou fazer parte dessa brincadeira mas não dou até o fim do dia para desistir — respondeu ele.

— Bom, faltam apenas duas pessoas. Acho que você irá perder a aposta, hein.

Jorge havia apostado que Harvey não conseguiria montar um time para participar dos jogos. No momento, Harvey estava em vantagem pois estava apenas na metade do caminho para preencher todas as vagas.

— Além disso, não é porque você achou alguns membros que conseguirá montar um time. Existem várias coisas por detrás disso tudo.

Harvey colocou os braços sobre as costas.

— Quando chegar a hora de pensar nessas coisas em penso. No momento, apenas estou preocupado em fechar o número de membros — respondeu. — Prepare-se para perder a aposta.

Ele riu.

— Que seja. — Voltou a prestar atenção seja lá no que ele estava fazendo.

A porta subitamente abriu. Era Tony e seu sapo.

Ao perceber que Harvey também estava dentro, ele fez um movimento para sair.

Harvey foi mais rápido: — Tony, espera ai.

Harvey correu atrás dele. Quando parou em sua frente ele lhe deu um olhar seco.

— O que é? — falou Tony.

Harvey fuzilou Jorge com o olhar até o garoto perceber o que estava sendo comunicado.

— Jorge, acho que você bem que poderia dar uma volta por aí e sair um pouco desse quarto, não é?

Jorge levantou de sua cadeira, emburrado. — Que seja.

Ele saiu dos quatro, deixando os dois meninos sozinhos dentro.

— Tony, não me pergunte como eu descobri... mas já sei o motivo de você estar com raiva de mim.

Ele ficou vermelho.

— Q-q-que motivo croac? — gaguejou.

— Eu sei que você acha que eu e a Lica temos um lance, mas gostaria que soubesse que não é nada do que está pensado — explicou Harvey. — Nós somos apenas amigos. Só isso.

Ele deu de ombros.

— Quem disse que eu tava bravo com você por causa disso?

Harvey franziu as sobrancelhas.

— Ué, o Jorge falou...

— O Jorge é um burro. Bom, eu tava brabo com você porque não me chamou para o seu grupo de trabalho de poções mágicas croac.

Então era isso. Harvey teve vontade de cair em gargalhadas.

— Bom, pelo ao menos esse problema todo foi esclarecido, você já pode parar de me tratar como leite vencido.

Ele sorriu.

Poncho soltou um croac audível.

— Tudo bem, Harvey.

Os dois tocaram as mãos.

— Por falar nisso... Tony, você por acasa gostaria de participar da minha equipe nos jogos escolares?

Pelo sorriso do menino, Harvey sabia que achara o terceiro membro integrante da sua equipe.

Agora falta um.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro