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5. Germinatum

Harvey

Harvey segurava nervosamente sua caneta, balançando em sua carteira enquanto olhava a mesa do professor.

— Alex Lunalight! Sua vez — avisou o professor.

Alex saiu de sua cadeira a seu lado e caminhou pela sala até chegar na mesa do professor. Sobre a mesa havia uma maçã.

Viu ele pegar a maçã e colocar na sua mão.

Expandus!

Ao comando do feitiço a maçã crescera na sua mão e ficara do tamanho de uma bola de basquete.

— Ótimo, vejo que já dominou o feitiço por completo. Pode seguir em frente.

Alex segurou a maçã gigante sobre sua mão e concentrou novamente sua atenção.

Minimizum!

A maçã começou a diminuir de tamanho até ficar minúscula.

O professor aplaudiu.

- Parabéns Alex, você conseguiu dominar o feitiço por completo.

Todos na sala se juntaram aos aplausos.

O professor olhou para a lista sobre a sua mesa e chamara o próximo nome.

— Harvey Azriel, sua vez.

Alex voltou caminhando para seu lugar.

— Fica calmo, é fácil. Só não perder a concentração — sussurrou Alex ao sentar ao seu lado.

Harvey levantou da cadeira e caminhou lentamente até a mesa. Estava tão nervoso que não saberia onde enfiar a cara se não acertasse o feitiço novamente. Acreditava que, naquele ponto, era o único na sala a não ter os dominado por completo.

Parou em frente a mesa e ficou fitando as maçãs pensativo. O professor arqueou as sombrancelhas enquanto o olhava exitar.

— Vamos, não temos o dia todo.

Engoliu o seco.

Harvey pegou a maçã e começara.

Expandus!

A maçã começou a crescer normalmente e suas esperanças subiram. De repente, a forma da maçã começara a deformar e, então, duas bolas foram formadas dando a maçã o formato de um coração.

— Hmmmm — o professor avaliava. — Vamos para o próximo.

Harvey entoou o próximo:

Minimizum!

A maçã começou a diminuir até desaparecer em sua mão.

Thomas tossiu.

Harvey ouviu alguns risinhos a sua costa e virou a tempo de ver Ness e Cassin controlando sorrisos com a mão.

— Harvey, creio que necessite de mais treino para dominar os feitiços por completo — concluiu o professor. — Você terá que dar duro para dominar-los até o fim do mês, pois, a partir da próxima aula, partiremos para feitiços novos.

Harvey voltou com a cabeça cabisbaixa para seu lugar ao lado de Alex.

O professor levantou de sua mesa e se pôs na frente dos alunos.

— Estamos quase no fim da aula mas não posso liberar vocês antes de deixar um comunicado. A parte prática dos exames de feitiços básicos consistirá de uma apresentação pelos aluno de todos os feitiços ensinados até aqui. Por isso, dominar todos é essencial para garantir uma nota boa.

Ele olhou diretamente para Harvey.

— Estão liberados.

Os alunos começaram a sair da sala. Harvey continuou em sua carteira fitando as mãos. Nem prestou atenção quando Alex partiu da sala apressado para o clube de jornalismo. Percebeu que havia sido deixado sozinho na sala. Arrumou suas coisas e saiu carregando consigo sua bolsa.

Saiu andando cegamente pelos corredores.

Fantasma inútil, pensou Harvey. Os conselhos que Alfredo o havia dado não tinha o ajudado em nada. Se soubesse que ele seria tão inútil assim o deixaria apodrecer dentro daquela floresta.

E agora estava perto de terminar o ano e feitiços básicos era o menor de seus problemas. Ainda tinha que se preocupar com História da Magia, Medicina Mágica, Poções Mágicas e, a pior de todas, Cálculos Matemáticos da Magia. Sabia contar nos dedos o número de coisas que aprendera durante quase um ano de aula com Lionel, mas não podia evitar sempre pegar no sono quando o professor abria a boca para falar alguma fórmula matemática complicada.

É desperto com um toque em suas costas.

— E ai Harvey.

Era Jorge.

— Ah, oi.

— Pensando muito? Reparei que nem tinha me visto quando eu cruzei o corredor da ala c.

— Nada não... Só um pouco preocupado com a disciplina e os exames.

— Relaxa, eu sei que você vai conseguir dominar todos os feitiços. Se eu consigo até você consegue.

Harvey arqueou as sombrancelhas.

— Nossa, isso deveria ser um incentivo?

Olhou para trás e percebera que Tony não estava com ele. O que era estranho pois os dois viviam grudados.

— O que anda acontecendo com o Tony? Ultimamente não vejo ele em lugar nenhum, só a noite, no quarto — ponderou Harvey. — Além disso ele não fala comigo.

Jorge remexeu-se como se estivesse controlando-se para esconder algo.

— Sei lá. Mudando de assunto, você sabe o que vai ser o almoço hoje?

Deu de ombros.

Gertrude colocara uma grande porção de caldo de carne em seu prato sobre a sua bandeja. Ao terminar, gritou:

— PRÓXIMO.

Harvey se juntou a Jorge em uma mesa que haviam reservado para si. Sem Alex e Tony, o costumeiro lugar ficara com um ar melancólico.

- Fala sério! Eu nem sei como alguém pode considerar isso comida, não dá para sequer abrir o apetite - reclamou Jorge olhando o prato com o caldo de carne e pedaços de legumes. No entanto, começou a ingerir a refeição com a costumeira pressa.

Harvey pegou um punhado com a colher em seguida colocou na boca. Estava apetitoso. O gosto de cebola com os legumes e a carne casara bem ao prato, apesar de crer que grande parte do crédito deveria ser dado aos cozinheiros do castelo que sempre davam um toque especial a comida.

Olhou para o redor do refeitório.

As conversas rompiam de várias partes. Estreitou bem os olhos e olhou para mesa de Ness. Percebera que um movimento estranho ocorria na mesa do garoto, havia mais gente que o normal rondando o local. E até alunos de outras turmas.

- Por que está todo mundo rodeando aquele ali? - apontou para Ness.

Jorge olhou para Harvey e, então, para Ness.

- Mais um dia cheio de gente babando ovo do senhor Stromberg. Nada fora do esperado.

- Mas hoje parece ter mais do que o normal...

Jorge pareceu lembrar de algo importante.

- Ah, tinha me esquecido. Você ainda não sabe?

- Sei o que?

- Ness foi aceito no Draco Slayers.

- E daí?

- Harvey, é muito raro um aluno do primeiro ano fazer parte de uma equipe para os jogos. E considerando se tratar do Draco Slayers, o último vencedor dos jogos, você deve admitir que é algo muito impressionante.

Harvey desdenhou com os olhos.

- Aposto que eu conseguiria entrar em um time, se tivesse interessado.

Jorge o fitou incrédulo.

- Duvido.

- Pois vai duvidando.

Jorge pegou sua bolsa e a abriu, remexendo com as mãos em busca de algo. Enfim pareceu achar o que procurava.

- Toma. - Jorge entregou o panfleto. - É um panfleto do Summer Birds, estão recrutando novos membros.

Começou a ler o panfleto.

"Procura-se novos membros para a equipe.
O processo seletivo será feito nesse final de semana, entre às 13:00 até às 18:00, no dormitório número 12 do quarto andar, ala leste.
Atenção, apenas para alunos experientes e com um grande catálogo de feitiços aprendidos.

Equipe Summer Birds"

- Que seja. Eu vou tentar.

Aquela seria sua chance de mostrar que era tão bom quanto aquele metido.


Lica

- Germinatum - entoou Lucy.

Suas mãos começaram a brilhar. De repente, as sementes iniciaram a germinar rapidamente e, em sua mão, agora havia uma pequena muda de limoeiro.

- Vejam como eu faço meninas. Esse feitiço é chamado germinatum e, como já devem supôr, é um feitiço que acelera o processo de germinação de mudas e sementes.

Ela colocou a muda sobre a mesa da estufa.

- Professora, eu ainda não entendi. Se existe um feitiço para acelerar o crescimento de uma planta por que as pessoas ainda perdem tempo fazendo todo o processo de plantação? - perguntou Gwen.

A professora olhou para ela.

- Por que ai você perderia a melhor parte da botânica, acompanhar uma semente virar uma muda, e então, uma planta adulta e completamente desenvolvida. - A professora deixou a muda sobre a mesa. - E o melhor de tudo é saber que foi você a responsável por aquilo.

- Entendi.

- Quero que vocês aprendam esse feitiço até o início da feira expositiva. Sei que é de um nível complicado para alunos do primeiro ano mas, creio eu, vocês sairão bem.

Lucy as deu algumas sementes de limão para treinarem.

- Tenho que sair um pouco, enquanto isso deixarei vocês treinando. Lembrem-se, concentrem toda a energia gerativa de vida em suas mãos, em seguida, mentalizem a imagem das sementes crescendo do embrião.

Lucy foi embora deixando as duas meninas sozinhas na estufa.

- Sabe, acho que vou dominar esse feitiço antes da próxima semana - confidenciou Gwen após a professora deixar o lugar.

- Boa sorte - respondeu Lica.

Tentou se concentrar para executar o feitiço. Imaginou mentalmente o embrião eclodindo. Porém, fora interrompida por Gwen.

- Lica eu estava pensando e, como você é meio tímida com o público, achei melhor eu ficar responsável pela apresentação da bancada durante a exposição - disse ela sem se concentrar na tarefa. - Você pode se atrapalhar toda e acabar descontando pontos do avaliadores. Você sabe, atividades extracurriculares são importantes e vão para o currículo.

- Okay, eu acho... - respondeu não tão animada.

- Que bom, você pode ser a responsável por vigiar as plantas. Nem precisa aparecer durante a apresentação, basta ficar tomando conta das espécimes.

Lica voltou a se concentrar no feitiço. Mas não conseguiu, em vez disso ficou refletindo a conversa que teve com a garota.

Sabia que devia gostar de Gwen. Ela era estudiosa, uma das melhores da classe e sempre respondia as questões da professora com rapidez. Mas havia algo em seu jeito que a dara a impressão de um complexo de superioridade exercido pela menina com o resto dos alunos.

Ela sempre tinha que ser o centro das atenções, era como se tudo ali fosse algum tipo de competição para ela. Quando Lica recebia elogios da professora percebia os olhares frios e sombrios que a dirigia, mesmo que fingisse muito bem. Agradeceu por só ter aulas com ela na disciplina de botânica, para sua sorte ela fazia parte de outra turma.

Só esperava que o gênio dela não atrapalhasse o seu desempenho durante a semana da feira expositiva.


Triz

Triz analisava o quadro de foto com cuidado. O garoto posava para foto em sua robe escolar e, ao fundo, a imponente estátua de Theodorus Aramonth.

- O que você tanto olha? - perguntou Astride a despertando.

- Nada é só... Quem é esse nessa foto?

A expressão de Astride ficou sombria.

- Um antigo aluno da escola, e, também, meu sobrinho.

Triz se surpreendeu com a resposta.

- Quando ele se formou na escola?

- Ele não chegou a terminar os estudos... - Percebeu a mulher relutar em sua voz. - Mas venha, acabei de preparar alguns biscoitos de gengibre.

Triz se sentara na mesa e começou a se servir com biscoitos e leite.

- A mãe Imp está quase completamente curada, não tardará para ela resolver sair daqui e viver a sua vida a solta na floresta.

Triz olhou para a criatura que andava pela sala mexendo nas coisas. Muitos dias se passaram desde o dia em que a trouxeram para a casa e ela parecia reagir bem. O seu filho também a acompanhava, ambos visíveis, sinal de que tinham ganhado a confiança das criaturas.

- Isso é muito bom - respondeu fingindo se importar.

A verdade é que não dava a mínima para aquela baboseira toda. Só estava indo diariamente para o lugar por um motivo: conseguir mais informações sobre o preparo da poção e, possivelmente, o local da sala de comando do castelo.

- Professora eu estava me perguntando, quanto tempo demora para uma poção de transfiguração ficar pronta?

- Bom, dependendo das condições de preparo, no mínimo uns 15 dias.

Triz bebeu um pouco de leite.

- E quais seriam as condições perfeitas?

- Bom, depende da qualidade dos ingredientes usados, a temperatura de fogo e ponto de ebulição... - a professora ia dizendo até fazer uma careta. - Querida você não deveria estar se preocupando com essas questões. São poções muito complicadas para alunos do primeiro ano.

- Eu sei, é que pretendo me especializar na área, então saber como preparar os diversos tipos poções é muito importante para eu me tornar uma maga tão aplicada como a senhora.

A mulher sorriu.

- Não sabe como é bom saber disso! Nesse caso posso dizer todo o conhecimento que tenho sobre poções de transfiguração e outras receitas...

A mulher começou a contar tudo. Triz prestava atenção aos detalhes.

Alex

Alex terminara de digitar a última sentença do artigo.

Após terminar a última revisão do texto, leu todo o escrito para se certificar de que não havia deixado qualquer erro de ortografia.

"Os preparativos para os Jogos Escolares de Aramonth, edição 2018

Setembro mal se iniciara e as equipes esportivas da Escola de Magia Aramonth já começam a fazer os movimentos iniciais de preparo para mais uma edição da competição anual esportiva da Escola de Magia Aramonth.

Com a sua tradição iniciada ainda nos primeiro anos de vida da instituição, estabelecida por Theodorus Aramonth em pessoa, os jogos escolares se tornaram um costume recorrente no ano letivo escolar da escola, e logo uma tradição. Theodorus buscava, através da elaboração de regras estabelecidas por um comitê, criar uma atividade escolar a qual estimulasse a criatividade, o senso de responsabilidade e competividade saudável entre os alunos.

[…] Ainda pouco se sabe sobre as informações acerca das provas que serão idealizadas na edição do ano 2018. No entanto, correm fortes boatos que a atração musical do ano será, ninguém mais ninguém menos, Yves Candice, a idol pop do momento, tanto nas paradas dos humanos normais, quanto nas mágicas.

[…] Os times já começaram os primeiros passos para a preparação para a competição. Draco Slayers, Shadow Cats, Unicorn's Paladins, Fire Storm e Grey Worms são alguns dos times mais populares os quais já iniciaram com o processo de recrutamento de potenciais apostas para seus times.

[…] Uma notícia que pegara a todos de surpresa fora a aquisição por parte da equipe Draco Slayers, de uma figura um tanto quanto peculiar. Trata-se de Ness Stromberg, um aluno do primeiro ano.

Dizer que, o fato de o garoto ser recrutado não ser surpreendente o suficiente, considerando a sua idade e ano escolar, seria uma grande mentira. Considera-se ser bastante incomum a presença de alunos do primeiro ano na competição, salvo apenas em casos excepcionais.

Analisando a trajetória dos jogos durante o decorrer dos anos é notável que, quase todos os alunos iniciandos o qual participaram do grande evento, demonstravam uma alta habilidade com magia e altas capacidades físicas. Dados como estes apenas atiçam a curiosidade dos leigos acerca do potencial o qual fara o sucessor da família Stromberg a ser aceito em um time renomado como os Draco Slayers.

Vencedores da competição durante os últimos cinco anos, o Draco Slayers […]"

Sua vista ficou cansada, o fazendo parar de ler.

Descansou sobre a cadeira a qual sentava, fazendo suas costas estralarem.

Olhou para o tela do computador aonde o rascunho do artigo estava salvo, especificamente para a foto de Ness que olhava inexpressivo para ele na imagem. Seus olhos cinzentos e vázios não pareciam ter qualquer sinal de compaixão.

Isso é tortura.

Ter que escrever aquelas palavras sobre o seu antigo melhor amigo era mais do que poderia ter que aguentar. Havia determinado que apagaria ele da sua existência, mas o fato de ter que andar por ele quase todos dias, o vendo ser comentado por todos nos corredores do castelo e conversando com seu círculo de amigos não ajudava em nada.

Mas não podia culpar os membros do clube de jornalismo.

Não sabiam nada sobre a sua relação passada com Ness, e mesmo que soubessem isso não poderia atrapalhar nas suas tarefas.

Suspirou.

— Muito trabalho escrevendo?

Olhou para o lado e fitou Alone o olhando. Percebeu que estavam sozinhos na sala.

— Na verdade, não muito. Só é muito chato ficar revisando o mesmo textos umas cem vezes — respondeu. — Sem falar da minha coluna que a essa hora deve estar igual a de um velho de 500 anos.

Alone levantou de seu lugar aonde escrevia em uma máquina de escrever e foi ao seu lado perto do computador pré-histórico que usava.

Sentiu seus braços tocarem a parte de trás da cadeira. Seus cabelos brancos caíram em seu rosto após ele se abaixar e forçar a visão para olhar a tela do computador.

— Ness, hein. Ainda não sei o que tanto as pessoas vêm nele para o classificar como uma encarnação viva de Merlin — disse ele brincando.

Parou ao ver que Alex não compartilhava da brincadeira.

— O que você acha dele?

O olhou franzindo as sombrancelhas.

— Achar o que exatamente?

Ele franziu a testa em um sinal sugestivo.

— Vocês se conhecem, então algo você deve achar.

— Como você sabe que nós eramos amigos? — Surpreendeu-se com o fato de ele saber, ou mesmo se importar, com algo da sua vida.

— Não precisa de uma bola de cristal para ver isso, basta perceber o jeito que vocês dois ficam quando estão um perto do outro.

Alex começou a sentir a vermelhidão subir a sua face.

— E-e-e-dai?

— Nada, é só que você tem que ver o jeito como seu olho brilha quando olha para ele… — continuou Alone —, eu percebo na sala, às vezes, quando você percebe que ninguém está olhando, seus olhos vão direto para ele.

Alex ficou em silêncio.

— Nós éramos amigos… ou melhor, costumávamos ser, até um dia ele parar de manter contato comigo. Mas isso já faz muito tempo.

— Alex, eu conheço olhar de amigo, e aquilo está muito longe de ser apenas fraternal. Talvez você…

Alex não deixou ele terminar quando interrompeu:

— Bom, tenho que terminar de escrever esse artigo, acho que não posso perder mais tempo…

Alone pegou o queixo de Alex e o olhou diretamente nos olhos. Aquele ponto seu rosto estava vermelho como um tomate.

— Sabe, Alex, eu confesso que no início aceitei trabalhar no clube de jornalismo porque estava sinceramente interessado, mas depois que conheci você tenho contado as horas para o momento das reuniões apenas para poder ficar mais tempo perto.

Alex não sabia o que falar, se pudesse colocar a sua cara em um buraco e nunca mais sair o faria sem pestanejar.

— É-é-é-é mesmo?

Conseguia ver os olhos dele de perto. Eram de um tom mais vermelho do que achara ser. Seus lábios estava próximos demais para conseguir sentir seu hálito de hortelã.

— Se você me permitir, eu gostaria de tentar remover esse nó no coração que você carrega há muito tempo. Eu posso fazer você esquecer ele, apenas se você me permitir…

— Eu...

Alex desistiu de resistir e se entregou ao desejo que agora o dominava.

Seus lábios molhados se encontraram com os de Alone, friccionando delicadamente.

Alex não sabia se estava fazendo certo pois era a primeira vez que beijava na vida. Aquela sensação de intimidade com outra pessoa era algo ainda muito novo.

Debatia mentalmente se estava gostando ou não quando ouviu a porta se abrir.

Empurrou Alone abruptamente e olhou para ela. Ana olhava para dentro com a boca aberta. Logo após esboçou mais um de seus sorrisos cínicos.

— Não liguem para mim, continuem fazendo seja lá que estavam. Apenas vim informar que a sala do clube já irá fechar.

Alex respondeu rapidamente:

— Não estava acontecendo nada!

Ela riu.

Alone se levantara do chão, local que havia parado após o empurrão dado por Alex.

— Sei. Se vocês querem que eu me faça de surda e cega tudo bem.

— Não aconteceu nada — disse Alex tentando se acalmar. Percebeu que sua face deveria estar completamente vermelha, o que invalidara a sua afirmação.

Sou tão estúpido, apenas estou piorando tudo, pensou.

— E-e-e-eu já vou. Amanhã termino o que tenho para fazer.

Levantou rapidamente de sua cadeira, pegou sua bolsa e saiu da sala apressando o passo, sem olhar para trás.

Quando já estava longe da sala, de Alone e Ana, começara a diminuir a velocidade.

Naquele momento gostaria de desaparecer do mundo e esconder a vergonha que sentia.

Vergonha pelo quê?, indagou-se.

Continuou com o passo apressado.

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