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CAPÍTULO XXII


ALERTA ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS SENSÍVEIS DE ABUSO E QUE PODE DAR GATILHO

Após a festa, tive que me despedir do meu pai, segui para mansão no carro com George e um segurança, apenas para pegar minha bolsa. Em seguida fomos para o hotel a onde George informou que passaríamos a noite de "núpcias". Ele só fala nisso enquanto eu estava nervosa, querendo fugir disso, o que eu posso dizer: nunca tive relações sexuais com um homem, apenas com mulheres. Eu não queria ter nada com George, mas eu havia prometido e agora sou sua esposa, não tenho como fugir, sei que vou ter que acabar cedendo, mesmo que isso me faça a pessoa mais infeliz do mundo.

Quando chegamos ao quarto do hotel, George havia pedido a melhor suíte, com champanhe, frutas, chocolates e decoração. Eu estava nervosa, e ele já foi logo colocando o champanhe na taça e me entregando. Fizemos um brinde, e eu tentava sorrir mas estava difícil. Não demorou para ele se aproximar e me beijar, eu tentei retribui mas estava difícil. Ele colocou as taças de canto, e voltou a me beijar, já passando a mão em mim, e eu comecei a tentar me esquivar.

- George é melhor ir com calma - eu tentava dizer mas ele começou a apertar meus seios e tentar tirar meu vestido e então eu o empurrei - eu não tô pronta

- PORRA! Você é minha esposa agora - ele explodiu - você tem que cumprir o que prometeu

- Eu sei...eu só preciso de um tempo - passei por ele tentando respirar fundo

- Ah claro, mas para aquela puta da sua segurança você não precisou né? - me virei com os olhos arregalados - achou que eu não sabia que era corno - ele tinha raiva nos olhos - Izzie abriu meu olhos e logo eu descobri

- George eu.... Sinto muito mas... - eu não consegui terminar porque ele avançou em mim, segurando meu pescoço

- Você vai ter que cumprir. Eu sou seu marido e você precisa me obedecer - ele me grudou em uma parede

- Geo...George - eu tentava falar. Machu...cando - eu tentei tirar a mão dele

- Se não for por bem, vai ser por mal

Eu vi algo em seus olhos que nunca havia visto antes. Ele soltou meu pescoço, mas foi para esbofetear meu rosto. Assim que senti aquela ardência, coloquei a mão no rosto, já com lágrimas nos olhos, e ele riu. Ele me pegou meus braços, me apertando e me jogou na cama. Eu comecei a me debater, mas então ele subiu em cima de mim, me dando outro tampa, que me fez sentir o gosto de sangue na boca. Ele começou a rasgar a parte de baixo do meu vestido, enquanto começou a chupar meu pescoço.

- George para por favor - eu já estava chorando ao mesmo tempo que tentava empurra-lo

- Cala boca sua vadia - ele deu um soco no meu rosto

Eu senti minha cabeça rodar com a pancada, fazendo eu perder as forças, enquanto ele começou a tirar a minha calcinha. Enquanto ele me tomou a força, eu só conseguia chorar baixinho. Eu estava com tanta vergonha por não ter conseguido ser mais forte que ele e ter me defendido. Eu só conseguia pensar nas palavras de Arizona, falando que era tudo um erro, ela tentou me alertar mas eu não a escutei, agora estava sofrendo as consequências.
Quando finalmente ele acabou, saiu de cima de mim, rindo do meu sofrimento. Eu me encolhi na cama enquanto o vi entrar no banheiro. Foi então que eu tirei forças da onde eu não tinha, e descalça, com o vestido rasgado, peguei apenas meu celular e abri a porta o mais rápido possível. Eu saí correndo daquele quarto, sem dar tempo que o segurança que estava na porta me alcançasse. Eu nunca corri tanto na vida, não olhava para trás. Comecei a descer pela escada mesmo porque o elevador ia demorar. Eu desci nove lances de escada. Estava cansada e com dor nas pernas, mas isso não era nada perto do que eu estava sentindo na minha alma. As pessoas olhavam pra mim, mas eu não ligava. Sabia que estava horrível, machucada e sangrando, mas eu precisava chegar até um lugar. O único lugar que eu sei que estaria a salvo.

Consegui acenar para um táxi, e assim que ele parou entrei às pressas e mostrei o endereço que ele devia ir. Ele colocou no GPS dele e seguiu. Quando finalmente chegou, eu precisava pagar mas estava sem dinheiro, então tirei os brincos de diamantes e o colar e lhe entreguei. Ele sabia que valia o triplo da corrida, por isso aceitou. Do jeito que eu estava, entrei na recepção do prédio, o porteiro já veio até mim todo preocupado e eu pedi para ele interfonar para o apartamento certo. Eu fiquei de longe, mas percebi que a pessoa que atendeu a princípio não queria aceitar me liberar, mas ele deve ter falado sobre meu estado, como falou com a voz mais baixa e logo desligou e me levou até o elevador. Ele me olhou com pena e eu apenas senti vergonha.
Assim que cheguei no andar certo, respirei fundo ao sair do elevador, e esperei alguns segundos para criar coragem e apertar a campainha. No mesmo instante a porta se abriu e assim que ela me viu, eu vi seus olhos passarem de incomoda para preocupação.

- Arizona me ajuda por favor - eu comecei a chorar e ela me puxou para dentro

Assim que fechou a porta, ela me abraçou, com cuidado porque eu gemi com dor e ela pediu desculpas.

- Foi aquele desgraçado né? - ela tinha raiva na voz e eu apenas assenti com a cabeça

- Por favor não quero falar agora. Eu sei que não deveria ter vindo depois de tudo mas...não sabia para onde ir. Eu fugi apenas - eu voltei a chorar

- Você está segura agora - ela voltou a me abraçar - eu vou cuidar de você e desses ferimentos

Arizona então não disse mais nada, apenas me levou até o sofá. Enquanto eu me aconcheguei ali, ela foi até a cozinha e me trouxe um copo de água, depois pegou uma maleta de primeiros socorros e começou a cuidar dos meus ferimentos.

- Precisamos ir até a polícia

- Não - eu disse rápido e senti arder minha boca - isso seria um escândalo. Ele pode fazer coisa pior. Eu não quero pensar nisso agora

- Está bem. Mesmo não achando isso certo eu vou respeitar a sua vontade e vou esperar até que esteja pronta para conversar

- Obrigada - eu disse - e obrigada por aceitar me receber e me ajudar

- Callie eu jamais viraria as costas para você, independente de qualquer coisa, eu quero você bem. Eu vou cuidar de você - ela pegou minha mão

- E se ele descobrir onde você mora e vir atrás de mim? - eu estava com medo

- Eu vou te proteger. Ele não vai fazer nada com você - ela se inclinou e beijou minha testa - vou preparar algo para você comer e depois você vai descansar

Eu estava com dor, com vergonha, com nojo de mim. Novamente eu seria covarde, não iria denuncia-lo, isso arruinaria a candidatura do meu pai, além de que depois de hoje, não sei do que George é capaz, ele é um monstro.
Arizona depois de cuidar dos meu ferimentos, pegou gelo para o meu olho roxo, e preparou um lanche natural e um suco. Depois fomos para o quarto, ela iria me dar uma roupa, para que eu pudesse tomar banho e me trocar. Eu estava com tanta dor, que não conseguia me despir sozinha. Arizona foi comigo até o banheiro, me ajudou a tirar a roupa, ela não me olhou com malícia, ao contrário, eu vi apenas carinho e cuidado no seu olhar. Ela até ajudou a me limpar, passando sabonete nas minhas costas. Quando terminei, ela pegou a toalha e ajudou a secar as minhas costas, em seguida me ajudou a colocar o pijama que ela me emprestou.

- Vou arrumar a cama para você descansar e eu vou dormir no sofá - ela diz pegando um cobertor

- Não, você não tem que sair da sua cama por minha causa. Eu posso ficar no sofá

- Imagina. Você precisa descansar, a cama é melhor. Eu fico bem no sofá

- Você pode dormir aqui - eu digo - eu fico de um lado e você do outro, podemos dividir

- Callie eu não acho uma boa ideia - Arizona suspira - não vamos misturar as coisas

- Eu sei que está apenas me ajudando por carinho. Eu sei que errei Arizona, não espero que me perdoa e nem volte comigo, afinal estou casada agora. Só não vejo problema em dividirmos a cama - dei de ombros

- Está bem. Podemos dividir - ela termina de arrumar a cama e foi apagar a luz

Deitamos ao mesmo tempo, eu me virei para um lado e ela para o outro, mas eu não conseguia dormir, ficava me mexendo, até que eu senti o corpo dela se aproximando. Ela se virou e passou o braço pela minha cintura, ficando de conchinha.

- Lembra no internato, quando você não conseguia dormir, eu ia para sua cama e deitava assim você - ela cochichou - tenta dormir e amanhã vai ser outro dia

Eu me aconcheguei melhor nos braços de Arizona, onde eu me sentia tão cuidada e segura. Será que um dia ela iria me perdoar?

///

Oi amorinhos, confesso que esse capítulo foi bem dolorido de escrever, afinal nenhuma mulher merece passar pelo que a Callie passou. Outra coisa, todo abuso deve ser denunciado a polícia, então por favor nunca façam o que a Callie fez de não querer denunciar e mulheres se cuidem sempre. Vocês não são culpadas de nada.

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