CAPÍTULO XII
Calliope havia ido para seu quarto já quase duas horas da manhã, não conversamos mais, apenas aproveitamos cada segundo dos nossos corpos. Quando ela se foi, eu estava tão cansada que adormeci e acordei apenas com o despertador as sete horas da manhã. Fiz minha higiene, tomei meu banho e passei uma maquiagem leve. Eu não conseguia para de lembrar da noite incrível com Callie, parecia que havia sido um sonho, juntamente com a incerteza que agora penumbra meus pensamentos, afinal o que muda agora? Ela abriria mão de tudo e enfrentaria tudo para viver o que não vivemos no passado?
Encontrei Sloan e Avery, eles me zuaram dizendo que eu estava sorridente demais, parecia que tinha visto o passarinho verde, mas eu tinha visto algo melhor, mas não podia contar. Fomos para a cozinha tomar nosso café e quando Callie apareceu para pegar algo, trocamos olhares e aquilo fez meu coração disparar. Eu estava me sentindo uma boba adolescente de novo, vivendo meu primeiro amor.
O compromisso de hoje foi um comício com Carlos e Isabel e a tarde Callie iria sozinha para uma ONG.
No almoço ela encontrou com as amigas Addison e Lauren, essa segunda não parava de me olhar. Inclusive quando fui acompanhar Callie ao banheiro, e aproveitei para usar, quando sai, Lauren estava apoiada na pia e quando me viu abriu um sorriso.
- Estava te esperando - ela disse - você sabia o quanto é gata nessa roupa, com essa roupa e esses óculos escuros - mordeu o lábio de uma forma sexy - talvez pudéssemos nos encontrar em uma de suas folgas, o que acha?
- Com todo o respeito, eu estou aqui como profissional e não estou interessada - tentei ser educada
- Que pena, mas eu não desisto fácil - ele se aproximou e de um rápido beijo na minha bochecha
Nesse mesmo instante Calliope saiu de um dos banheiros, e me olhou, foi até a pia e lavou a mão e eu fiz o mesmo. De repente ela Deum uma risada, me fazendo olha-la.
- Lauren não vai desistir mesmo - disse secando a mão - ela é insistente
- Eu não me importo - me aproximei dela - eu só tenho olhos para uma mulher
- É mesmo? - ela me olhou divertida e me puxou para dentro de um dos banheiro e fechou a porta, me pressionando contra a parede - então me mostra
Sim, ela estava querendo correr perigo, afinal ninguém podia nos ver ali, mas eu simplesmente esqueci todo meu lado profissional e a puxe pela nunca, beijando-a ferozmente. Sua língua quente entrelaçando a minha, estava me deixando maluca e quando tudo estava esquentando, ela parou o beijo e sorriu sexy.
- É você provou isso - piscou - a noite então no seu quarto, você vai ter que me provar muito mais - eu apenas assenti com a cabeça e esperei ela sair
Nós duas saímos do banheiro, fingindo que nada havia acontecido, a acompanhei até a mesa, ela ficou mais uma hora com as amigas e depois fomos embora. Dentro do carro ficamos em silêncio, e eu segui de modo profissional, até que seu telefone começou a tocar e era George. Eu a ouvi trocar algumas palavras e não pude deixar de sentir um aperto, me incomodando tudo aquilo.
{...}
Na mesma hora da noite anterior, Callie estava batendo a minha porta, assim que eu abri e dei passagem para ela entrar, só tive tempo de fechar a porta e trancar, e logo senti seus braços rodearem meu pescoço e ela avançar na minha boca. Seus lábios macios e canudos se misturavam com os meus, nosso beijo encaixava assim como minha mãos em suas nádegas. Sem parar de nós beijar, andamos até a cama. Eu sentei e ela sentou por cima de mim, colocando suas pernas em volta da minha cintura. Uma de suas mãos aninha-se entre meus cabelos enquanto a outra mão ela apertava um dos meus seios. Ela estava tão faminta de mim, quanto eu dela, era como se já estivesse nos viciada uma na outra. Eu a queria possuir tanto quanto ela queria ter o controle, mas quando ela menos esperou, me levantei com ela ainda no colo, virando-me para deita-la. A desnudei por completo e abocanhei sua intimidade. Seu gosto era como o paraíso, eu poderia me demorar horas ali enquanto ouvia seus gemidos, que ela tentava controlar para não fazer muito barulho. Eu apertava suas coxas que estava cada lado da minha cabeça, enquanto ela me empurrava contra sua intimidade excitada. Primeiro eu a fiz sentir um dedo e assim que vi seu corpo se acostumar, eu a penetrei com mais um, fazendo movimentos de vai e vem com a ponta dos dedos um pouco dobrados para cima, atingindo o seu colo, deixando seu prazer ainda mais gigante. Levantei um pouco a cabeça para poder admira-la enquanto a fazia gozar, aquela com certeza era a minha imagem favorita.
Depois que ela se derramou por inteira entre meus dedos e eu chupei todo o seu mel, me levantei um pouco, ficando por cima dela, ainda vestida com a minha camisetona e calcinha. Eu tomei seus lábios contra os meus, para que ela pudesse sentir seu próprio sabor, e ela sorriu entre o beijo.
- Sinta o seu gosto sunshine, você tem o melhor dos gostos - eu sorri sacana
- Melhor que meu gosto, só o meu - ela riu e me beijou
Sua mão procurava a borda da minha camiseta, para tira-la, e assim que o fez, deixou meus seios a mostra. Ela os abocanhou com vontade enquanto eu revira os olhos de prazer. Seu toque era delicado e macio, mais cheio de tesão, que eu podia sentir minha intimidade pulsar. Logo senti sua mão por cima da renda da minha calcinha, enquanto ela fazia movimentos circulatórios. Não demorou para sentir seus dois dedos dentro de mim, me afundando sem pudor. Ela me fodeu com força e eu só conseguia gemer em seu ouvido, enquanto ainda estava por cima dela. Meu quadril se movimentavam, enquanto minha boca não largava da dela. Eu estava novamente e totalmente entregue a essa mulher, assim como há anos atrás.
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