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CAPÍTULO VI

No dia seguinte, ao chegar a cozinha, ouvi as funcionárias falando que está a preparando o café da manhã para Calliope, e iriam levar até o quarto, pois ela havia informado que estava indisposta. Isso acendeu meu alerta, de que ela deveria estar mal pelo acontecido do outro dia. Pedi então se eu poderia acompanhar a funcionária levar, assim saberia onde é o quarto dela e garantir que ela não iria precisar de mim. Minha intenção era poder falar com ela, e saber como ela está, já que dormir pensando no que havia acontecido.

Eu esperei a funcionária bater na porta e entrar, quando ela já havia entregado a bandeja e estava saindo, eu bati na porta que já estava aberta. Calliope me olhou surpresa mas permitiu que eu entrasse. Fechei a porta atrás de mim e me aproximei da cama. Seu quarta é enorme, parecendo quarto de princesa, talvez um pouco infantilizado já que é rosa e tem detalhes que lembram princesas.

- Sim, meu pai acha que ainda tenho idade para um quarta assim - ela riu sem vontade - enfim, o que faz aqui? - ela perguntou curiosa

- Senhorita Torres vim saber se está bem? Se precisa de algo

- Está tudo bem e não, não preciso - ela respondeu

- Eu sinto muito por ontem, eu não quis desrespeitar seu noivo e...

- George mereceu aquilo, pena que não fui eu a corajosa que disse - ela suspirou - eu já deveria estar acostumada mas não, não estou - disse sem ânimo. Sabe porquê estou com ele? - neguei com a cabeça - porque no leito de morte da minha mãe prometi que iria cuidar do meu pai e fazê-lo feliz e sabe o que ele me disse?! Que o que mais iria fazê-lo feliz é me ver casando com George, o filho de um dos seus maiores amigos - ela tinha tristeza na voz

- Senhorita Torres...

- Por Deus Arizona me chame pelo meu nome, pelo menos se estivermos sozinha - ela disse sem paciência - já deu desse jogo que não nos conhecemos.

- Calliope - continue pacientemente - você não pode ser infeliz para fazer alguém feliz, essa não é forma de amar alguém. Você tem o direito de estar com alguém que você realmente queira

- Não Arizona. Eu cometi esse erro uma vez com você e sai com meu coração partido. Dessa vez prefiro fazer só o que é certo, assim eu sofro menos - disse com os olhos tristes

- Sim, como quiser e desculpa me meter - virei as costas e coloquei a mão na maçaneta para sair

- Mas obrigada por se preocupar - disse sem olhar pra mim

Eu apenas dei um meio sorriso e então abri a porta e sai, fechando-a em seguida. Eu não entendia como ela podia dizer que eu havia partido o coração dela, quando foi ela que foi embora do internato, sem se despedir, apenas deixando uma carta. Contudo, não era hora de falar sobre isso, achei melhor deixar para outro momento. Estava andando no corredor quando passei em frente ao quarto do Sr Torres e Isabel, a porta estava fechada mas consegui ouvir a voz dela. Ela parecia estar em ligação com alguém, falando sobre como estava ansiosa para vê-lo, e tirar o atraso. Sai andando rápido dali com a mão na boca, a madrasta de Callie parecia que estava tendo um caso com alguém. É claro que fui logo procurar Avery e Sloan, precisa falar com eles sobre isso.

{...}

Chegou o domingo, meu tão esperado dia de folga, iria pegar minha moto, ir até meu apartamento, pegar novas roupas e ir almoçar na casa de Karev, já que ele é o mais próximo de uma família que tenho - desde a morte do meu avô. Joshephine sua esposa havia preparado tudo, enquanto nós dois brincávamos com os pequenos gêmeos dos dois: Eleonor e Edward, que são como meus sobrinhos. Toda vez que os via eu imaginava se eu dia eu teria a minha própria família.

Na segunda, de volta ao trabalho, porém eu deveria estar a partir das dez horas da manhã. Primeiro Calliope, Torres e a esposa teria um almoço com algumas pessoas influentes e depois iriam para um comício onde o candidato faria sua campanha e a noite faríamos uma viagem para Washington, onde na terça, ele teria um novo comício.

Às onze horas, eu já estava parada em frente a BMW, com a porta aberta, esperando Calliope sair. Ela vinha andando com seu pai, e Isabel vinha atrás, com a cara fechada. Eu podia perceber uma certa inveja dela em cima da relação de pai e filha e isso fez acender um alarme dentro de mim.

Carlos levou Callie até o carro e a ajudou entrar, olhou para mim e com um meio sorriso sussurrou "cuide bem dela", eu apenas assenti e ele fechou a porta. Dei a volta no carro, para entrar no lado do motorista. Ajeitei o fone no ouvido, que me comunica com Sloan e Avery e os outros seguranças e o microfone que fica no blazer, pronto tudo certo.

Dei partida e comecei a dirigir. Olhei para Calliope pelo retrovisor e ela estava concentrada digitando algo no celular, aparentemente parecia bem.

- Será que você pode ligar o som - ela pediu - baixinho mesmo

- Claro - eu respondi e então com a mão direita eu liguei - posso deixar na rádio mesmo?

- Sim está ótimo - eu pude ver o sorriso dela pelo retrovisor

Na rádio tocava uma música romântica, eu comecei a prestar atenção na letra e acredito que ela fazia o mesmo. Eu suspirei, porque naquele momento me fazia pensar nela, na própria Calliope e como teria sido as coisas se ela não tivesse ido embora do internato.

Eu continuava andando no trajeto até o restaurante, dessa vez era o meu carro que vinha na frente e dos meninos atrás. A todo tempo nos comunicamos, enquanto Calliope cantarolava a música, até que de repente ouvi um alerta de Sloan. Ele dizia que havia duas motos os seguindo. Eu estava no comando, então seguiremos o plano, temos que nos separar mas tentar despista-los até uma viatura chegar até nós. Avery era o responsável por fazer a ligação, enquanto eu e Sloan estávamos na direção. Eu comecei então a acelerar, e virei em outra rua.

- O que está acontecendo? Porque o carro do meu pai não está mais atrás do nosso? - sua voz estava aflita

- Estamos sendo seguidos. O protocolo é se separar e nos encontramos com uma viatura.

- O quê? Preciso saber se meu pai está bem - ela dizia já nervosa

- Acalme-se senhorita Torres, está tudo sobre controle - eu dizia seria e calma

- Porra Arizona, até nesses momentos você vai manter esse personagem? - eu não respondi - eu vou ligar pra ele

Eu não respondi, era melhor ela ligar e falar com o pai, assim não me atrapalhava enquanto eu dirigia. De repente uma moto, bateu no lado do passageiro, era um dos caras. Calliope soltou um grito ao telefone.
O grito dela me deixou nervosa, então com uma mão segurando no volante, a outra comecei a soltar a arma do coldre e a me preparar. Acelerei mais, e mesmo assim o motoqueiro se mantinha colado no carro. Eu tinha que manter a atenção na direção e ao mesmo tempo nos movimentos do perseguidor. Foram apenas segundos em que tudo aconteceu. Ele sacou uma arma e aponto para a direção de Calliope.

- ABAIXA - ela me obedeceu e ele atirou no vídro mas por ser blindado, ele não quebrou - se mantenha abaixada - eu acelerei mais e abaixei o vidro do passageiro

Assim que ele chegou na linha da minha visão, eu atirei. O primeiro tiro eu errei mas o segundo acertou seu braço, o fazendo perder a direção e cair com a moto. Eu baixei a arma e acelerei, para sair do campo de visão dele. Pelo microfone avisei Sloan e Avery que consegui e os dois informaram que também estava tudo limpo com eles. Fomos até o local em que a polícia estaria nos esperando, já que iríamos precisar prestar depoimento.

- Você está bem? - perguntei olhando Calliope pelo retrovisor . Eu queria parecer profissional, mas minha voz parecia mais com preocupação do que com profissionalismo.

- Eu...eu acho que estou - ela respondeu passando a mão no rosto - eu achei que ia morrer - confessou

- Eu não permitiria isso - eu disse firme - eu estou aqui para proteger você

Eu a vi me olhando pelo retrovisor e seus olhos que antes tinha medo, pareciam acreditar nas minhas palavras, então soltei o cinto e me virei para olha-la.

- Nada vai acontecer - repeti e então sem pensar pousei minha não em sua perna

Calliope ficou surpresa com isso, mas então colocou sua mão sobre a minha e deu um sorriso fraco. Antes que qualquer outra coisa fosse dita, a porta se abriu e Carlos com a expressão preocupada entrou e puxou a filha para um abraço. Então tirei minha mão rápido e me arrumei no banco, mantendo o profissionalismo.

"Que seu sorriso (que seu sorriso)
Brilhe (brilhe)
Não fique assustado (não fique assustado)
Seu destino talvez te mantenha aquecido."

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