Ayla 🥀

Rodrigo: Você acha que vai conseguir tirar informações dele? - Falou altamente debochado.

Ayla: Não sei, não custa tentar. Se nada der certo, prender ele vai ser mais um vitória.- Cruzei os braços.

Rodrigo: Ayla, a missão da nossa equipe é prender o Ramalho, essa é a missão que só superiores deram a gente.- Respirei fundo.

Ayla: Se o Ramalho é traficante tão foda assim, com toda certeza tem contato com os morros dominados pelo comando vermelho.- Apontei.- Rocinha é ligada ao comando vermelho, a gente não tem pista, não sabe de absolutamente nada sobre o procurado, então qualquer chance que a gente tenha de descobrir a cor do cabelo desse homem, vai ser válida.

Rodrigo: Não vamos gastar recursos nisso, o foco é o Ramalho.- Respirei fundo, tentando não surtar.

Ayla: Eu vou falar com o Fernando.- Ele me encarou.- Ele tem a palavra final.

Rodrigo: Com ele consegue fácil né? - Falou quando eu fui abrir a porta.- Dá a buceta e consegue qualquer coisa, não sei como ainda não conseguiu o meu lugar.

Ayla: Isso mostra que eu não preciso dar a buceta pra conseguir nada, corro atrás do meu. E de verdade?! Se fosse tão fácil assim, eu já teria te tirado do seu cargo faz tempo.- Sai batendo a porta e fui falar com o comandante geral.

Esperei um tempinho e ele já chegou me reclamando por eu não estar cumprindo meu repouso, mas lá fui eu explicar toda história. Óbvio que poderíamos descobrir algo, do mesmo jeito que poderia ser só tempo perdido. Mas se eu precisasse arriscar minha vida indo ao encontro do Pt pra conseguir informações, eu ia.

Depois de quase uma hora discutindo sobre, ele liberou e falou que eu teria a ajuda dentro possível. A única coisa que eu queria era uma equipe, caso da minha segurança se o Pt não fosse tão otário quanto eu penso que é.

Voltei pra casa seis da noite já, comi alguma coisa na casa vazia e peguei meu celular, conversando com o Pt, dando moral mas fazendo a linha difícil, já ele tava tão fácil que me parecia que ele tava rendendo assim, porque desconfiava de algo.