Capítulo 2
( Ellen na mídia ou pode imaginar você mesma).
Acordo em uma cama macia, estou de camisola azul marinho que vai até o pé. Levanto da cama e meus cachos estão bagunçados.
- Bom dia - fala alguém atrás de mim e me viro assustada- não precisa ficar nervosa. Me chamo Chifuyu Matsuno, sou amigo do Kazutora.
- .....- o encaro.
- Está com fome?.
- Sim - digo mantendo distância.
- Vamos - sorri - irei levá-la.
Da espaço para eu ir na frente, o lugar é lindo, cores claras nos corredores, pintura magnífica exposta.
Abre uma porta revelando uma mesa cheia de coisas pra comer, meu estômago ronca.
- Pode comer - diz simpático.
O encaro com receio, será que colocaram veneno na comida? O homem é bem bonito.
- Pode comer Ellen - escuto a voz do Kazutora- sinta-se em casa.
Aceno e me sento, tinha bastante coisa gostosa. Escuto vozes nos corredores.
- Aí cacete- aparece um homem de cabelo preto comprido- não acredito que perdir de novo.
- Tenta a sorte de novo - fala segurando um baralho - temos convidados.
- uhmm - me encaram - eu me chamo Keisuke Baji e esse Takashi Mitsuya.
- Ellen....Ellen Takahashi- digo.
- O Kazutora não vai me dizer.....- diz Baji.
- Isso mesmo - o encara.
- Eita - fala Mitsuya- o Mikey já viu ela?.
- Quando dormia - o olha - só que ela não.
- Isso vai ficar interessante- Baji cruza os braços- quantos anos se tem?.
- Dezenove- devoro o bolo em minha frente.
- É um nenê - se senta do meu lado - é ruivo natural?.
- Sim.
- ohhhhh- resolve mexer no meu cabelo e me levanto desesperada.
- Não toca em mim - abraço meu corpo.
- Opa - levanta os braços- não queria te assustar.
- Baji - diz Kazutora- chama a Emma ou a Hina.
- Beleza- sai do ambiente.
Minha respiração fica tensa, tendo controlar para não ter um ataque de ansiedade no meio de todos.
- Se acalma - fala Kazutora- ninguém vai te fazer nenhum mal....eu prometo pra você.
- Que foi? - aparece uma loira - oh minha princesa- se aproxima devagar- não vou fazer nada. Pode se acalmar.
Deixo encostar em mim e me abraça me acalmando.
- Já passou - faz carinho em meu cabelo - já comeu?.
- Sim - digo baixo.
- Então vamos tomar um chá lá fora - me puxa pra fora da sala.
- Pode ficar tranquila- diz se sentando- todos aqui são família.
-.....- me sento do seu lado - qual o seu nome?.
- Emma Sano - sorri - se é a Ellen Takahashi.
- sim - digo reparando no por do sol.
- Lindo né- serve um chá- meu irmão te conheceu?.
- Quem?
- Majiro Sano- me olha - o dono de tudo isso e mais um pouco.
- Acho que não- tomo o chá.
- Uhmm.....logo logo irá conhecê-lo.
- Emma - chama alguém- o Draken está chamando.
- Ok - se levanta- fique a vontade.
Sai do local me deixando sozinha, muita coisa aconteceu em pouco tempo que ainda nem raciocínei. Minhas mãe está morta provavelmente meu pai também. Estou em algum lugar, que sei lá a onde fica, meus medicamentos ficaram nas chamas.
A dor de cabeça aumenta,encosto na almofada que tem ali e pego no sono.
Outro lugar.....
- Que foi? - chega no escritório.
- Estava com ela? - o encara.
- Sim Mikey- suspira - ela teve um ataque.
- Por qual motivo? - diz Draken encarando o Kazutora.
- Ela pediu pra não contar.
- Está de segredinho com ela- fala Baji sorrindo de canto.
- Isso não é brincadeira Baji - encara o amigo- quem assustou ela foi você e outra.....eu demorei uns 3 meses pra conseguir me aproximar dela e ter confiança.
-......- Baji fica em silêncio.
- Pelo jeito tem coisa por trás- diz Mikey- precisamos achar àquele maldito.
- Eu achei que iria encontrar ele na casa do meu padrinho - revira os olhos- se eu posso chamar àquilo de família....só que não achei nenhuma pista e foram tudo queimado.
- Se falou que botaram fogo- fala Chifuyu.
- Sim - olha pro Mikey- às coisas saíram do meu controle, quando estava perto de descobrir a casa foi invadida.
- Tcs - solta Mitsuya - pelo jeito ele sabia que você estava lá.
- Fez um bom trabalho Kazutora- fala Mikey.
- Obrigado- faz referência.
- Se vai conversar com ela? - diz Emma.
- Sim.
- Ela está na parte de fora da casa que fica em direção ao seu quarto- estica os braços- vê se não assusta, irei pro banho.
Emma sai do local deixando um bando de homem conversando e tomando whisky.
Ellen...
Acordo no pulo, estou suando de novo, maldito pesadelo que não vai embora. Reparo que estou no sofá e meus remédios não estão aqui, tento controlo a respiração.
Sinto a presença de alguém e olho pro lado. Um homem de cabelo preto, com uma tatuagem de dragão no pescoço, usava regata e calça jeans preta, um jordan no pé, seu corpo é bem definido, sinto minhas boca ficarem vermelhas.
O silêncio reinava entre a gente, faço mínima ideia de quem é......só que mostrava um ar de superioridade.
- Ellen Takahashi- puxa assunto.
- Sim - digo ainda sem encarar.
- É falta de educação- apoia os cotovelos nas pernas - não olhar pra pessoa que conversar com você.
- Ellen......Takahashi- o encaro discreta - e você?.
- Manjiro Sano - diz mostrando um sorriso - pode me chamar de Mikey.
- Ele que é homem que a Emma comentou - penso
- Qual sua idade?.
- Dezenove- digo - e você?.
- Vinte e seis - fala - estava tendo pesadelos?.
- Sim.....estou sem meus remédios,na verdade, onde eu estou?.
- Em Tokyo.
- Ahhhhh em Tokyo.....pera aí, TOKYO- digo sem acreditar- Japão?.
- Sim - diz - pelo jeito não te falaram nada.
- Não- fico com receio- não precisam conversar em inglês comigo, eu sei falar japonês.
- Uhmm.....japonês, inglês, italiano e Alemão.
- Como sabe? - levanto uma sombrancelha.
- Kazutora passou um relatório de você e queria saber se não iria mentir sobre coisas simples- cruza os braços- se é filha de italiano e japonesa, estudou em casa, não frequentava às aula por ordem do seu pai. Ótimo comportamento, queria ser professora de matemática só que seu pai a proibiu. Fala quatro línguas, gosta de comer chocolate e coisas leves.
- Está bem informado- mostra um sorriso fraco.
Vem em minha direção, acabo indo pra trás no impulso, enquanto se aproximava cada vez mais. Minha respiração acelera e fico tensa, fechos os olhos com força e levanto às mãos para se afastar.
- Não precisa ter medo- sussurra perto do meu ouvido me dando arrepiou- se não está informada, só que seu pai te vendeu pra mim.
- Como? - digo pasma - ele não faria isso.
- Fez - me mostra um papel - o contrato.
Encaro às folhas e olho pro seu rosto.
- Você é minha.
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