Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 4 - Mackenzie

MACKENZIE

[ AVISO IMPORTANTE ]
[ Caso encontrem algum erro, peço desculpas desde já. ]

— ✮ —

Mackenzie estava em seu posto no portão fazendo a segurança como sempre lhe foi ordenado. Junto dela estavam Jario e Atenor.

Era o começo da tarde quando um outro soldado veio correndo até ela, com uma expressão de urgência e ofegante, começou a passar a mensagem.

— Mackenzie! — o soldado se dirigiu a ela — O capitão Borter pediu que se reunisse com os outros homens dele na entrada da feira principal. — o soldado fez uma pausa enquanto Mackenzie o olhava assustado — Urgente. — completou ele.

— Do que se trata? — Mackenzie perguntou, mas já indo com ele deixando seus colegas em seus postos.

— Não sabemos o que é, mas imagino que não é coisa normal pela movimentação.

— Como assim?

— Você vai entender.

A resposta curta fez os olhos de Mackenzie arregalarem assustada. O que seria? Ela se perguntava.

Chegando na entrada da rua que levava a feira dentro do bairro dos nominados, Mackenzie viu outras dezenas de soldados que vigiavam outros pontos do bairro concentrados ali. Estranhou aquela movimentação e tinha certeza que algo muito sério estava acontecendo.

Fizeram uma pequena roda com dez soldados e capitão Borter começou a falar.

— Atenção soldados! — A carranca barbuda de Borter era séria e assustada. Olhar imponente. — Temos um crime grave que aconteceu a pouco tempo na casa Obaran. Todo o pessoal foi movido para lá, mas ao chegarem só encontraram os corpos do casal na sala.

Todos olhavam apreensivos recebendo as ordens e Mackenzie tentava entender aquilo tudo. Não era só ela. Uma breve olhada para os lados revelavam na face de seus colegas a mesma curiosidade dela.

Todos ali usavam seus uniformes cinzas, espadas na bainha. Mackenzie era a única mulher entre eles, mas também era a mais velha de serviço.

— Encurralamos o criminoso, mas ele fugiu por cima do muro e veio parar do lado de cá. — Completou Borter.

— Por cima do muro? — A surpresa era geral.

— Como que ele passaria por cima de um muro de quase dez metros, capitão? Certeza que não foi engano? — Um soldado descrente perguntou.

— Certeza. — Borter respondeu com semblante sério. — Não sei como, mas ele correu para cá e as últimas notícias é que se escondeu em um dos galpões da feira. Eu quero que encontre qualquer suspeito. Seja homem, mulher, criança. Não importa. Eu quero ele capturado, entenderam?

— Sim, capitão! — Todos responderam uníssono.

Quando os soldados começavam a se dispersar, Mackenzie teve uma dúvida.

— O que ele fez as vítimas, capitão? — Todos pararam para olha-la.

Não era somente porque eram uma família nobre. Mackenzie desconfiava que tinha algo a mais e diante da pergunta direta a ele, Borter hesitou por um momento e olhou nos olhos claros de Mackenzie.

— Não interessa no momento, soldado.

Não interessa? Como assim? Era a primeira vez que tinha recebido alguma ordem com esse tipo de resposta. Borter sempre falava do que se tratava o crime, mas dessa vez havia escondido.

— Agora mexam-se! — Ordenou Borter e os soldados começaram entrar pela rua da feira, no mesmo instante que uma correria generalizada começava a acontecer vindo de dentro da rua onde soldados faziam a evacuação dos nominados.

Mackenzie estava prestes a se juntar aos soldados quando avistou Alice parada observando aquilo. Ela gostava de Alice e se preocupava com aquela garota doce e amigável. Não, eu não vou deixar ela aqui seja lá o que for que esteja acontecendo. Negando a ordem de Borter, voltou e foi até Alice e começou a empurrá-la pelas costas.

— Para casa, Alice! — Mackenzie exigiu sem dar chance de Alice falar algo.

— Mackenzie? — Alice perguntou ao se virar surpresa com a presença de Mackenzie. — O que está acontecendo ali?

— Não vai querer saber. Apenas vá para casa o mais rápido possível e se tranque lá. — Mackenzie respondeu, mas nem ela sabia do que se tratava. Só tinha certeza que era algo sério.

Vendo que Alice não se movia, exigiu novamente. — Logo! Vai!

Alice parecia confusa, mas acatou a ordem de Mackenzie. Desculpa, Alice. Mackenzie pediu em pensamento se arrependendo da forma grosseira como a tratou.

Quando Alice já estava longe, Mackenzie se virou para a rua, retirou a espada da bainha e correu para lá e se juntar a seus aliados.

As ruas já haviam ficado vazias e o sol já tinha se escondido no horizonte. A noite fria começava a chegar e o ambiente abandonada parecia assustador. Lojas abertas com coisas caídas ao chão. Tecidos, comidas, roupas, bijuterias, tinturas, ervas e tudo que se pode encontrar numa feira. Os soldados haviam evacuado o local e logo chegaram a um galpão fechado no final da rua. Abriram as enormes portas de madeira velha do mesmo revelando um local extremamente escuro.

Não haviam portas laterais no galpão, somente algumas janelas de vidro.

— Saia daí! Você está cercado! — Exigiu Borter para a escuridão.

O silêncio era assustador e a única coisa que se ouvia era a respiração ofegante dos soldados e a leve brisa fria que passava por ali.

— Vamos! Saia daí e fique vivo. Caso insista em fugir irá morrer.

Nada acontecia e Borter fez um sinal apontando dois dedos para dentro do galpão. Dois soldados devagar começaram a entrar. Borter fez outro sinal e outros quatro soldados foram pela lateral do galpão.

Mackenzie estava ao lado de Borter, ele nem havia reparado que ela ficou para trás para ordenar Alice a ir para casa. Olhou para o capitão e o viu suando mais que o normal, sua expressão era de total apreensão e no fundo também tinha medo. Mackenzie nunca tinha visto seu capitão daquela maneira, o que significava que ele temia o criminoso em questão. Por quê?

— Parado aí! — Uma voz abafada veio de dentro do galpão seguida de um barulho de barras de ferro caindo ao chão. Outro som de caixas de madeira caindo e janela se estilhaçando. Os soldados que aguardavam na entrada entraram correndo com espadas empunhadas e chegaram a um local com uma luz fraca que entrava pela janela quebrada, no chão o soldado caído, já sem vida.

Mackenzie se aproximou e se assustou com o que viu. A cabeça e o corpo do homem estavam separados e jogados em uma enorme poça de sangue. No rosto indo em direção ao pescoço e próximo ao peito onde foi cortado haviam cortes profundos com a espessura de um dedo de profundidade de onde o sangue saia sem parar. Seja o que for que tenha feito aquilo, não foi um humano.

Mackenzie olhou para o capitão tentando entender.

— O que é isso?! — Perguntou furiosa.

— Eu não sei... — Borter olhou para Mackenzie tão assustado quanto ela. — Eu sinceramente não sei.

— Seja o que for, saiu por aquela janela e foi para a floresta.

— Vamos! — Ordenou Borter. — De três em três separem-se e vamos procurar. Quero esse desgraçado morto!

— Sim, capitão! — Os soldados responderam uníssono.

— Comigo, Mackenzie e Aruan! — Borter ordenou.

— Sim, senhor! — Responderam e ficaram ao lado do capitão.

Todos saíram do galpão indo para os limites do bairro onde saiam da cidade onde passavam por um campo e logo em seguida uma floresta densa. Uma última olhada e Mackenzie viu os outros grupos sumindo entre as trilhas. Em pensamento desejou boa sorte para o que encontrassem no caminho.

A medida que iam adentrando na floresta escura, a única luz ali era a da lua, mas que não ajudava como deveria. O som dos gravetos se quebrando debaixo das botas dos soldados pareciam ecoar pelo ambiente silencioso e sinistro.

Mackenzie, capitão Borter e Aruan depois de caminharem por um tempo sem qualquer sinal de vida chegaram a um celeiro onde haviam animais assustados que batiam nas paredes como se quisessem correr.

— Está por aqui. — Mackenzie sussurrou.

— Não grite por ajuda ou ele poderá fugir. — Borter sugeriu. Mackenzie e Aruan assentiram com um movimento positivo de cabeça.

Border fez um gesto para Mackenzie e Aruan que começaram a rodear o celeiro, procurando possíveis entradas além da principal.

O celeiro de madeira ficava em uma clareira dentro da floresta, perto de uma plantação de arroz. Na casa ao lado do celeiro não havia ninguém, somente era usada durante o dia de trabalho. Uma das janelas do celeiro balançava com as pancadas que os cavalos davam nas paredes de suas baias tentando sair. Estavam tão assustados quanto Mackenzie, Aruan e Borter ali do lado de fora. Mackenzie tinha certeza que algo estava ali dentro e pela primeira vez como soldado desde que se uniu ao exército do reino sentiu o medo percorrer seu corpo. Ela não sabia o que estava enfrentando, só sabia que não era humano.

Seus pensamentos do que poderia ser o que ela caçava foram interrompidos com o barulho de uma porta se abrindo violentamente e logo em seguida o grito de dor agonizante engasgando com algo. Era a voz do capitão Borter e imediatamente Mackenzie correu até onde o capitão estava e o encontrou caído no chão, agonizando em dor.

Aruan chegou logo atrás e olhando para os lados procurando quem tinha feito aquilo. Aruan estava assustado, tremia muito, mas não tanto quanto capitão Borter que agonizava nos braços de Mackenize. Seus olhos estavam gigantes de medo e o rosto sujo de sangue que saia pela boca enquanto ele tentava falar.

— Vo-Você... está noo co-co-comando. — Borter tocou o rosto de Mackenzie sujando sua face de sangue. Uma tossida forte expulsou o sangue preso na garganta. — Você é-é-é a ma-mais ve-velha entre eles.

— Capitão, não se esforce! — Mackenzie pediu. — O senhor vai ficar bem. — Ela sabia que não, mas tentou confortá-lo. Uma rápida olhada no peito de Borter e viu o estrago profundo.

O barulho de passos correndo e outro grito fez Mackenzie se virar rapidamente a procura de Aruan, mas não o viu.

— Aruan! — Mackenzie gritou para o amigo, mas não teve resposta. Uma nova olhada no capitão só para constatar que estava morto.

— Droga! — Mackenzie gritou furiosa e ficou de pé olhando para o celeiro. — Saia de onde está! Me enfrente seu desgraçado! Mostra sua cara! — Ela gritava para todos os lados.

A adrenalina havia tomado conta de seu corpo. Sabia que era a próxima a morrer, mas iria fazer alguma coisa. Nem que fosse descobrir o que era aquilo e ver a cara de seu assassino.

— Eu posso até morrer, mas quero ver nos seus olhos. Me mostra quem é você. — Mackenzie falou baixinho. Sua voz carregada de ódio pelas perdas e pelo medo da morte iminente. — Me mostra QUEM É VOCÊ! — Vociferou.

Quando terminou de gritar, ouviu o farfalhar de folhas atrás dela e ao se virar viu algo totalmente desconhecido correndo em sua direção. Uma criatura meio corcunda vestindo alguns trapos que cobriam suas pernas e partes do ombro. Seja o que for aquilo, um dia foi humano. A criatura ostentava uma velocidade impressionante, mas Mackenzie conseguiu desviar da criatura que saltou sobre ela, apenas o suficiente para retirar o corpo fora, mas não a mão.

A criatura acertou a mão de Mackenzie causando feridas tão profundas que a dor pungente no local parecia um coração batendo. Sangue pingava em abundância sobre a relva e se perdia no chão úmido. Mackenzie gritou, rosnava de dor e ódio por entre os dentes. Logo a mão da espada? Ela se perguntou vendo que a criatura se virou para ela que se colocava ereta. Abaixou e pegou a espada com a mão esquerda, mas sabia que não ia fazer nada daquele jeito.

Agora sob a luz da lua, Mackenzie pôde ver com mais detalhes aquela criatura. Seu rosto era cadavérico, a pele repuxada sobre os poucos músculos tão magros. Olhos fundos e totalmente vermelhos. Sua boca estava suja de sangue, os dentes eram tão afiados quanto as unhas em seus dedos longos. Ele emitia um som estranho como se quisesse falar alguma coisa, mas Mackenzie não quis saber o que era, apenas se virou e começou a correr pela floresta.

— Droga! — Ela gritou furiosa e assustada jogando a espada longe. Sem poder usar ela, seria apenas um empecilho. — Mas que diabos é isso?

Enquanto corria só ouvia os galhos quebrando atrás dela. Sabia que aquela coisa estava na suas costas. Olhando para sua mão dilacerada que latejava, tinha certeza que nunca mais seria a mesma. Entre choros e gemidos de dor e respiração entrecortada, Mackenzie apenas corria quebrando galhos e mais galhos com o peito e o rosto na esperança de conseguir ajuda. Antes o caçador, agora a caça.

O desespero somado a dor em sua mão cortada atrapalhava a concentração em observar o caminho e um desnível no terreno fez ela cair de cara no chão violentamente. Se virou rapidamente para olhar a criatura que vinha atrás dela e viu uma sombra correndo entre as árvores. Seus olhos vermelhos brilhando eram um aviso da morte.

A criatura saltou para cima de Mackenzie e a única coisa que ela fez foi colocar a mão no rosto para se proteger. Um movimento involuntário. Esperou o impacto contra o seu corpo e o sabor de seu sangue subir pela garganta, mas a criatura caiu sobre ela agonizando em dor.

Apesar do corpo esquelético, era pesado e assustada por ainda estar viva, Mackenzie empurrou a criatura de cima dela para o lado. Observou enquanto a criatura se contorcia de dor e lentamente ia parando. Em suas costas, uma enorme adaga cravada brilhava em um tom vermelho pulsante. O som de carne queimando e fumaça saía do local e seja quem quer que tenha sido que fez isso, salvou a vida de Mackenzie.

— Está tudo bem? — Uma voz masculina e abafada perguntou.

Mackenzie se virou na direção da voz rapidamente. Vinha da mesma direção que ela e a criatura vieram. Passos de mato sendo quebrado e amassado fez com que Mackenzie se levantasse tentando enxergar o dono da voz.

— Eu estou bem. — Respondeu Mackenzie ofegante. Ela segurava na altura do antebraço da mão dilacerada. — Quem é você?

Ninguém respondeu, mas diante dela apareceu um homem vestido de preto de cima em baixo. Camisa, casaco sobretudo, calça, botas e luvas. Sua cabeça estava coberta pelo casaco e no rosto uma máscara sem expressão protegia seu rosto deixando a mostra apenas olhos vivos e brilhantes.

O homem se aproximou da criatura morta no chão ao lado de Mackenzie e retirou dela a adaga. Limpou no casaco e guardou, retirando outra adaga grande do outro lado do casaco. Mackenzie apenas tentava entender, mas nada vinha em sua cabeça.

Olhando de perto, viu que não tinha como saber quem era. A máscara e a vestimenta do sujeito ocultava ele totalmente. Era alto e forte e sua presença era intimidadora.

— Obrigada... — Mackenzie caiu de joelhos no chão chorando.

O estado de Mackenzie era lamentável. Suada, suja de sangue e poeira, seu uniforme militar cinza estava rasgado assim como diversas partes de corpo. Seu cabelos castanhos antes preso em um coque agora estavam espalhados pelo seu rosto lacrimoso.

— Quer saber quem eu sou? — O sujeito perguntou. Sua voz era grave e abafada pela máscara. Mackenzie o olhou curiosa e assentiu com um movimento de cabeça. — Eu falo tudo que precisa saber, mas vai ter que confiar em mim.

Mackenzie segurava seu braço firme, a dor excruciante a incomodava. Ela hesitou por um momento olhando para seu salvador e logo em seguida para a criatura no chão. Não sabia quem ele era, não sabia o que aquela criatura era, mas ele estava disposto a ajudar e ela disposta a descobrir.

— Tudo bem. — Mackenzie assentiu.

— Me chamo Gareth. — Ele respondeu pegando o braço de Mackenzie em um movimento brusco e o cortou em um único golpe na altura do antebraço.

Mackenzie gritou expulsando o resto de fôlego que havia dentro de si.

— ✮ —

Dê aquele votinho;
Comentem o que acharam;
Fiquem a vontade em perguntar;
Sua participação é muito importante!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro