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Capítulo 24 - Sangue Frio

SANGUE FRIO

[ AVISO IMPORTANTE ]
[ Caso encontrem algum erro, peço desculpas desde já. ]

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Antes de começarmos, só queria pedir desculpas pela demora em postar, problemas pessoais e muito envolvido com a inauguração de uma nova loja da empresa em que trabalho. Espero que gostem!

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UMA semana havia se passado desde que Alice e Gareth chegaram a conclusão do que havia acontecido a Derio e por mais que Alice fosse otimista em relação a isso, ir todos os dias na casa dos Luchesan era encontrar a casa com as mesmas pessoas, mas sem a presença de Derio.

Alice gostava mais dele do que imaginava e a cada dia que passava, uma dor no peito a incomodava com frequência. Mesmo sabendo que para algumas pessoas ela não pensava mais da mesma forma. Dia após dia ela foi na casa da família esperando novas notícias dele e nada acontecia.

Anne não foi notificado do sumiço do irmão, Bettrys já havia partido e também não soube que Derio estava desaparecido, Alice era a única que sabia o que realmente tinha acontecido a ele, mas guardou para ela mesmo sabendo que seria complicado contar aos pais dele o que tinha acontecido com ele.

Ângela estava arrasada com o sumiço do filho sem explicações e passava a maior parte do tempo no quarto na cama chorando como se aquilo fosse trazer ele de volta de onde quer que ele estivesse.

Dorothy, Garrot ensinavam Mirsei, a nova funcionária, o que Alice fazia antes dela, e apesar das tarefas acontecerem normalmente, o clima era de silêncio e triste pela ausência de ambos os filhos de Malvo e Ângela.

Malvo era duro na queda e nos primeiros dias aparentava estar normal, mas com a esposa mais tempo na cama do que de costume e a ausência de Derio, o mesmo se viu cheio de tarefas que antes não tinha. Sua cabeça estava cheia e ele não conseguia pensar direito, não demorou e feições tristes e olhos manchados por noites mal dormidos apareceram em seu rosto.

Alice perdeu a conta de quantas vezes olhou para ele e viu aquele homem respirar fundo arrasado, como se apenas aguardasse a pior notícia do mundo. Ela sabia com quem Derio estava, mas assim como Malvo, também aguardava ansiosa e esperançosa.

Pela influência que tinha na cidade de Kalia, Malvo conseguiu colocar boa parte dos soldados do reino em busca do filho, mas todo final do dia um soldado passava pela porta para avisar dos relatórios de busca e a resposta era sempre a mesma, Alice já havia decorado as palavras do soldado: Não encontramos nada, senhor.

Alice estava saindo da casa dos Luchesan para ir embora quando Malvo a chamou por um momento. Ao se virar, viu ele bem triste enquanto indicava as poltronas para que ela se sentasse.

— Aconteceu algo, senhor? — Alice perguntou ainda assustada com aquilo da parte dele.

— Nada de especial. — ele respirou fundo antes de continuar. — É só que, se você quiser ficar em sua casa e não gastar seu tempo vindo aqui, pode ficar.

— Mas... — Malvo sinalizou para Alice parar de falar.

— Tenho certeza que seria o que Derio queria. Ele gosta muito de você, não sabe o quanto ele falou de você para a gente e todo seu entusiasmo com esse novo relacionamento mesmo você sendo uma... nominada.

— Eu também gosto muito dele, senhor, por isso estou aqui... também me preocupo. — Apesar de se mostrar preocupada, a fala de Alice parecia vazia e mais uma fala para agradar do que se mostrar verdadeira.

Alice se sentia grata a ele, gostava da sua companhia e até sonhou com dias melhores para ela e talvez numa família, mas sempre soube que teria obstáculos para passar. Mas cada dia que passava, se via mais distante dele e sabia que era o efeito do ritual a afastando das pessoas que ela gostava pouco a pouco e era algo que ela não conseguia controlar. Estava com mais medo de ficar sozinha do que sentindo a falta de Derio de verdade como deveria.

A dor que sentia pela distância e a ausência dele diminuía conforme o tempo passava, mas também não queria fazer pouco caso daquilo.

— Pode ficar em casa. Se soubermos de algo eu mando te avisar sem falta. — Malvo encarava Alice com olhos diferentes e confusos, mas ela não compreendia porquê. — Se isso acontecer, claro.

— O que quer dizer? — Malvo estava desistindo de Derio. — Está desistindo de encontrar seu filho bem, senhor? — Alice se alterou ver o pai desistindo do filho.

— Talvez...

— Você... — ela não conseguiu se expressar no momento que percebeu porque ele pedia para ela ficar em casa. — você só quer me ver longe porque eu te lembro ele quando me vê.

As palavras de Alice atingirem o homem em cheio deixando sua expressão confusa, mas ainda nitidamente triste.

— Fala a verdade. — Alice o desafiou, mas o homem apenas cruzou os dedos e desviou o olhar de Alice. — Eu sabia...

Alice se levantou, indo em direção a porta quando Malvo começou a falar.

— É isso mesmo. — disse o homem, mas ele não encarou Alice, apenas falando enquanto olhava par ao chão. — Já se passaram mais de uma semana que ele sumiu e ninguém sabe absolutamente nada sobre ele. Primeiro aquele ataque na semana passada e agora isso. Com certeza alguém estava querendo fazer mal a ele por algo... — Malvo fechou a expressão em forma de ódio enquanto olhava para ela.

Era uma das poucas vezes que os dois estavam conversando e trocando tantas palavras e também era a primeira vez que ela se viu desafiando ele daquela maneira, mas não se mostrou intimidada. Estava desapontada com o que o pai estava fazendo. Aquele olhar de ódio dele naquele momento para ela penetrava sua alma e começou a incomodar, ele a olhava como uma inimiga.

— Tem razão da Anne ser da forma como era. — Alice disse calma. — Vocês são iguaizinhos e aposto que também deve estar me culpando pelo que aconteceu a ele.

— Não estou te culpando garota — Malvo se levantou e ficou de frente para ela como um armário gigante. — eu tenho certeza que você tem algo a ver com isso, porque sempre que acontece um problema com ele você está no meio.

O sangue de Alice ferveu com as palavras do homem e de certa forma ele tinha razão. Era culpa dela ele ter sumido. Com certeza Salazar estava usando o rapaz para atingir ela.

— Eu não tenho nada a ver com isso. — mentiu ela.

— Saia desta casa. Leve com você o resto de simpatia que eu tenho pela sua pessoa antes que faça alguma besteira. — Lentamente Malvo levantou a mão direita com a palma esticada ameaçando um tapa.

— O senhor não... — Alice parou o que ia falar, ele podia sim bater nela se quisesse. Ainda era um nobre e eles faziam isso sem serem punidos.

— Não, o quê?

— Desculpe. — Alice tentou não piorar as coisas. — O senhor está com raiva, te entendo.

Ela virou as costas para ele e saiu caminhando em direção ao portão da casa o qual passaria pela última vez. Estava dispensada do serviço pelo próprio Malvo o qual ela ouviu o barulho da poltrona enquanto ele caia sobre ela chorando pelo sumiço do filho.

Ele sempre foi bom para ela, mas não eram de conversar muito além do básico. Se ele a tratou bem outras vezes, foi porque Derio havia pedido então e só agora ela tinha percebido isso.

O movimento no salão bar de Maya era normal, vários homens que trabalham no campo e outros que trabalhavam na cidade iam até procurar música e diversão para passar o tempo. Também haviam as mulheres que se aventuravam por ali graças a elas o ambiente era bem equilibrado e alegre. Alguns poucos bêbados enjoados eram enxotados por alguns soldados mais caras de pau que também frequentavam o ambiente.

Alice estava encostada no balcão com os braços descansando sobre o mesmo para receber os pedidos. Estava ali para atender aquelas pessoas e ajudar com os serviços que sua tutora sempre precisava em dias cheios.

Ela analisava toda a situação com uma expressão séria e determinada, diferente de antes quando estava a maior parte do tempo sorridente e desconfiada.

— O que temos aí? — Maya se aproximou de Alice para ver suas anotações.

Enquanto olhava o que Alice tinha escrito, Maya não pôde deixar de perguntar o que tinha acontecido com ela. Por mais que Alice tinha mudado, Maya ainda conseguia reconhecer uma indiferença da parte dela.

— É por causa do Derio e o pai dele...

— Me conta. — pediu Maya — ainda tenho tempo para ouvir suas histórias.

— Queria que fosse só histórias. — Alice forçou um sorriso e Maya retribuiu com graça.

Alice contou a ela sobre Malvo e sua desconfiança sobre ela, em como ele pediu para que ela fosse embora sem precisa voltar para aquela casa e até da ameaça de bater nela.

Apesar da surpresa com aquilo, Maya não duvidou que fosse exagero de Alice, afinal ele era um nobre assim como outros. Se um dia ele gostou da menina, foi tudo teatro por causa de Derio.

Já fazia um tempo desde que o último cliente havia saído e o salão fechado as portas. Alice e Maya apenas conversavam enquanto limpavam o local com o resto de suas forças para poderem descansar bem no dia seguinte.

Gareth estava no quarto escuro, passava a maior parte do tempo lá e assim que o salão se aquietava ele aparecia para conversar ou ajudar suas meninas.

Alice largou o balde com água e sentou na mesa arfando pelo cansaço, como um movimento contagiante, aquele cansaço também atingiu Maya e ela se sentou olhando para Alice e as duas riram no exato momento que batidas soaram na porta.

Estava fechado, tarde da noite e expressão alegre das duas foi substituído por dúvida: Quem seria?

— Está esperando alguém? — Alice perguntou.

— Não. Você?

— Também não.

Elas deram de ombros e Maya se levantou para abrir a porta. Caminhou por entre as mesas do salão e foi até a porta de madeira da entrada. Alice debruçou sobre a mesa de forma que conseguiria ver quem entrasse por ali.

As batidas na porta se repetiram. Eram calmas e sem pressa, quase com medo.

Maya colocou a mão na fechadura e começou a destrancá-la. Girou a maçaneta e puxou a porta na direção dela e receber seu visitante, mas a porta abriu de uma única vez enquanto um homem se jogava para dentro na direção dela com as mãos levantadas na direção de seu pescoço e uma expressão furiosa.

Antes que o homem tocasse em Maya, Alice viu uma sombra a sua direita se jogar do segundo andar ao centro do salão e ir na direção do homem que ia pegar Maya. O coração da jovem bateu acelerado e viu o tamanho do problema.

Gareth ergueu a perna esquerda e inclinou o corpo de lado e deslizou pelo salão indo na direção de Maya e do homem o acertando em cheio com a sola da bota. Enquanto o homem voava para fora do salão com o impacto, Gareth abraçou Maya pelas costas.

— Você está bem?

— S-Sim... — Maya respondeu assustada e trêmula.

— Pega Alice e se esconde. — Gareth pediu quase que empurrando Maya para a direção dela.

— Gare? O que é isso? — Alice gritou lá do fundo do salão preocupada.

Gareth retirou do casaco e empunhou uma em cada mão o par de adagas em posição de luta. Alice engoliu seco quando percebeu que uma das adagas estava vermelha como sangue.

— Lacaios... — Alice sussurrou para Maya.

— Muito bom. — uma voz falou do lado de fora do salão. — Muito bom mesmo, Gareth.

Enquanto emergia da escuridão do lado de fora para dentro do salão, Salazar aplaudia Gareth sarcasticamente e ria com uma confiança que não cabia em seu rosto.

— Salazar... — Gareth rosnou furioso encarando ele.

Alice empalideceu na hora, Maya abraçou a jovem e as duas no fundo do salão permaneciam encarando Salazar de frente a Gareth e não entendiam o que ele estava fazendo ali. Como ele tinha descoberto onde estavam e o que ele queria?

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