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Capítulo 15 - Medo

MEDO

[ AVISO IMPORTANTE ]
[ Caso encontrem algum erro, peço desculpas desde já. ]

— ✮ —

CONFORME os dias passavam, Alice sentia como se algo ruim estivesse para acontecer, mesmo que nada nem ninguém se mostravam querendo fazer isso. Sabia que poderia ser paranoia, mas algo a incomodava e seu semblante enquanto sozinha era sempre de desconfiada.

Permanecia a maior parte do tempo séria, só queria fazer seu serviço, conversar com Derio no final da tarde e finalmente ir embora para sua querida casa.

Todos os dias que se passaram não ocorreu nada de especial, a não ser o pequeno romance entre ela e Derio que aumentava significativamente. Passavam todo o final da tarde juntos como sempre fizeram e sempre se despediam com um beijo tímido e simples. Ela ainda estava se acostumando com aquilo.

Era tudo novo, mas com o passar dos dias aquele desconforto começou a sumir e ela sentia-se segura com sua presença, estava gostando dele mais do que imaginava.

Quando chegou o final da tarde no último dia da semana, Alice foi até o quarto de Derio onde ele estava sentado a esperando, mas havia algo a mais. Do lado dele estava estendido na cama um enorme e lindo vestido de cor púrpura.

Ao topar aquela cena já imaginou que aquilo seria para ela, mas era um presente dele para ela? E por que? Derio ao ver que ela encarava assustada o vestido ele se prontificou a falar.

— Gostou? — Derio se levantou.

— É lindo. — Alice respondeu impressionada com a beleza do vertido.

— Ele é seu.

Ela não soube responder a notícia. Sabia que teria custado muito dinheiro e com certeza era um ótimo presente, mas nunca se imaginou vestindo algo parecido. Ela queria aceitar, mas também queria recusar e enquanto brigava internamente, Derio esperava uma resposta dela que permanecia perdida em pensamentos.

— Por favor, Alice. — Ele disse pegando o vestido e indo na direção dela. — Algumas coisas aqui vão mudar em relação a você, então quero que aceite. É de coração.

— Mudar em relação a mim tipo o quê? — Alice perguntou espantada, mas em resposta Derio riu.

— Por enquanto vamos focar no vestido. — Disse ele ocultado algumas coisas — Vou chamar Dorothy para te ajudar a experimentar ele.

— Não posso... É lindo, mas não posso.

— Por que não? — Derio perguntou sorrindo e estendeu o vestido na direção dela para medir o tamanho.

Alice tocou o vestido macio, sentiu a suavidade dos seus dedos deslizarem pelo material luxuoso. Ficou encantada e logo se imaginou como ficaria dentro dele e sorriu com a ideia. Por que não? A pergunta dentro da cabeça dela já era uma sina. Quando percebeu, Derio estava saindo do quarto.

— Já volto. — Ele disse antes de fechar a porta em suas costas.

Antes que ela pudesse falar algo ele já estava pelo lado de fora e ela não tinha escolha a não ser provar. Poderia não provar e simplesmente sair do quarto, mas não queria desaponta-lo.

Eu vou provar, chega de ser medrosa. Aposto que Anne e Bettrys vão odiar isso quando verem, mas não ligo. Bom mesmo que elas vejam.

Enquanto estava sentada na cama, analisou o vestido e todo o seu modelo. Era um vestido com acabamento digno de princesa, era luxuoso e nobre como os que a Anne ou Bettrys certamente também usariam em alguma ocasião especial.

A porta se abriu e Dorothy entrou no quarto toda sorridente, parecia tão animada quanto Derio e ela já sabia o porque da animação dela.

— Estou tão feliz por você. — Dorothy comentou logo que a porta se fechou atrás dela.

— Eu não sirvo para essas coisas, Dorothy. — Disse Alice mostrando o vestido.

— Não se preocupe, Alice. Apenas experimente. É isso que o patrão quer não é? — Alice meneou positivamente com a cabeça e logo sorriu ao imaginar a reação dele.

No instante em que retirou o vestido branco de todos os dias que usava, lembrou que Derio poderia entrar por aquela porta e a ver despida. A ideia a deixou completamente constrangida.

— Se você entrar por essa porta antes de eu estar pronta eu te bato. — Alice gritou de dentro do quarto enquanto Derio estava do lado de fora escorado na parede perto da porta. A voz dela era ameaçadora e Derio começou a rir gostosamente daquilo.

— Pode ficar tranquila que eu não farei isso. — Ele comentou e voltou a rir. — Se quiser pode trancar a porta também.

Ela olhou para a fechadura e lá estava uma chave solitária. Sonsa! Dorothy que também ria da cena trancou a porta e começou a ajudar Alice a entrar no vestido.

Depois de algum tempo lutando contra aquele monte de tecidos macios e sedosos com a ajuda da empregada, ela só queria sorrir de satisfação ao se olhar no espelho. Tocar o tecido macio era uma coisa, ter ele envolvendo seu corpo era algo diferente, uma sensação nova, porém única.

Estou linda.

O vestido púrpura que apertava-lhe a cintura e os bustos a deixava incomodada, mas Dorothy alertou que aquilo aconteceria, era apenas uma questão de costume. Não era vulgar, as costas e a altura dos seios eram fechados, mas de forma que valorizavam o corpo dela, ombreiras caiam por sobre os braços e os deixavam bem livres para movimentos. A parte debaixo era dividida em três partes, uma jogada sobre a outra até a barra quase arrastar no chão e em cada divisória, rendas na cor branca em contraste com a cor do vestido.

— Está linda, menina. — Dorothy falou toda entusiasmada por ela.

Alice não falou nada e permaneceu se encarando quando pela primeira vez estava dentro de um vestido daqueles.

— Posso chamar o senhor Derio para ver? — Dorothy perguntou empolgada já indo na direção da porta.

— Pode sim. — Alice permitiu.

Assim que abriu a porta, Derio estava lá esperando e seus olhos brilharam ao vê-la. Ela já tinha visto aquele olhar de impressionado antes, mas só agora entendeu que era uma grande admiração por ela, porém, Derio não estava sozinho, atrás dele estavam seus pais, Malvo e Ângela.

— Meu Deus, como ela está linda! — Ângela entrou no quarto mais impressionada que o próprio Derio.

— Realmente muito linda, filho. — A voz grave de Malvo a elogiou.

Malvo estava satisfeito e ao contrário do que ela imaginou quando ele a encarou no início da semana, era porque Derio certamente andara falando dela com eles. Alice só sabia que estava roxa de vergonha com tudo aquilo. Todos estavam ali para vê-la. Dorothy não continha a alegria da cena enquanto Ângela a cercava analisando todo a extensão de seu corpo.

— Da uma voltinha. — Pediu Ângela e ela atendeu o pedido ainda meio desajeitada com o peso do vestido.

Derio se aproximou para ver de perto a garota ao qual seu coração batia mais forte. Os pais dele ficaram um ao lado do outro na porta aguardando o que ele fosse fazer.

— Você está ainda mais linda, Alice.

— Obrigada. — Ela agradeceu com um simpático sorriso e um calor percorrendo seu rosto e também seu coração.

— Aproveito para te convidar para amanhã ser minha companhia na festa da casa do prefeito. Estaremos todos lá. — Ele sorriu esperando pela resposta de Alice. — Ah, antes que negue, queria informar que a princesa Melissa vai estar presente. Acho que vai querer conhece-la, lembro de me dizer que ela quem ajuda aquelas crianças.

Melissa estaria na festa? Poderia conhecer pessoalmente aquela pessoa que também se importava com aquelas crianças assim como ela. Se o convite de Derio já era tentador, agora passava quase a ser uma obrigação.

— É verdade. — Alice disse espantada...

— E então? — Derio insistiu.

— Eu vou. — Ela sorriu. — Eu vou sim, mas antes vou falar com Maya e Gar... — Ela travou ao notar que falaria o nome de Gareth. — ...garantir que eu vou.

— Que bom! — Derio a abraçou pela cintura e rodopiou no ar. Ela segurou um leve grito de dor do aperto do abraço sobre o aperto do vestido contra seu corpo, mas não por muito tempo.

— Derio... — Ela gemeu de dor. — Isso dói...

— O abraço? — Ele parecia surpreso.

— Não, o vestido. — Alice colocou as mãos na cintura onde apertava e começou a rir contagiando a todos.

Anne e Bettrys passavam pelo corredor e ambas olharam para dentro do quarto para ver aquela movimentação e felicidade. Ao ver do que se tratava, Anne rosnou enfurecida e Bettrys deu uma risada simpática. Anne arrastou Bettrys de lá e juntas saíram dali.

— Do que você está rindo, Bettrys? — Anne questionou a amiga enquanto descia as escadas.

— De nada, mas pode confessar que a pobrezinha ficou linda naquele vestido.

— Vai ficar contra mim agora? Ela não é linda. — Anne disse enfurecida. — Além do mais, ela está roubando meu irmão de você.

— Para de ser invejosa. E eu já falei que não quero seu irmão, então não ligo.

— Não venha com essa conversa agora, Bettrys, por favor.

— Esquece isso, Anne.

— Não mesmo. Ela me paga, ah se paga... — Anne falou tão baixo que Bettrys teve dificuldades para entender.

Enquanto as duas já estavam longe, no quarto Alice ainda era paparicada por Derio, seus pais e Dorothy. Depois de um tempo com aquilo, ela tinha que ir embora e o quanto antes falar com Maya e Gareth.

Alice ficou mais tempo do que de costume na casa de Derio, pois estava testando o vestido e ainda conversaram sobre algumas coisas da festa, sobre como ela deveria se comportar e o que não poderia fazer, afinal, era a primeira vez que frequentaria tal ambiente.

Era no dia seguinte, mas a ansiedade já estava dentro dela.

— Eu preciso ir. — Disse Alice a Derio depois que todos já haviam saído do quarto e ela se trocado.

— Que pena. — Derio brincou e ambos riram. — Gosto da sua companhia.

— Eu também, mas vai anoitecer e eu não quero chegar tarde em casa. — Não era o motivo dela não querer encarar a noite, mas não podia falar a verdade. Não saberia explicar.

— Obrigado por aceitar o convite.

— De nada. — Ela respirou fundo satisfeita consigo mesmo. Tudo era novo, mas estava sendo uma experiência boa e excitante.

Depois de um curto tempo de silêncio e trocas de olhares, Derio puxou Alice contra ele e a beijou com intensidade como se ansiasse por aquilo durante um bom tempo. Apesar da surpresa, ela aceitou o beijo e quando se afastaram começaram a rir.

— Tchau! — Ela disse já ofegante e tomando o rumo da porta.

— Amanhã terá uma surpresa, Alice. Eu prometo. — Derio disse, mas ela já estava longe e não o ouviu.

Derio sentou na cama sonhando acordado, olhava para o vestido que agora pertencia a Alice e sorria. Amanhã ela estaria usando-o ao lado dele diante dos nobres da cidade. Queria mostrar a todos sua mais linda futura esposa.

Os devaneios de Derio foram interrompidos quando batidas fortes na porta do quarto chamaram sua atenção. Eram violentas o que demonstrava urgência e antes que ele pudesse perguntar quem era, reconheceu a voz.

— Derio! — Bettrys gritou.

— O que foi? — Derio perguntou surpreso ao abrir a porta e ver uma Bettrys em pânico que balançava as mãos mostrando sua impaciência.

— É Alice...

— O que tem ela?! — Derio perguntou nitidamente preocupado.

— Ela está em perigo.

— ✮ —

Pessoal, é semana de provas na faculdade e de mudança na minha vida pessoal. Meu ritmo deve cair um pouco até eu me acertar. As vezes posto dois, até três capítulos na semana, mas creio que vai cair para apenas um. Minha meta é sempre dois por semana, mas fiquem tranquilos que irão ser postados. Muita coisa legal está por vir e eu estou ansioso para ver a reação de vocês! *-*

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