Eu tenho orgulho de meu ser
Posso ser, talvez, narciso
De fato alguém a se temer
Pois me livro do que não preciso

Invejei aquele no padrão
Por não passar pelo que passei
Mas não vou lhe querer o mal não
Mas a partir dessa hora eu sei

Não vou fazer esforço
Não por esse aí
Que me quer no fundo do poço
Ao insinuar que caí

Quero o que não deixam
Não importa quem sejam
Uma utopia crio
Não me escondo em armário

Quero mais do que o impossível
Minha gula por aceitação
Me leva às lutas que virão
É tão compreensível

Farei uma revolta
Lutarei com a irmandade fortalecida
A guerra está a solta
Mas será vencida

Então, aos prazeres carnais
Entregarei-me sem medo algum
Sendo feliz no plano dos mortais
Não sou o outro, serei qualquer um