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Perseguição em alta velocidade

Com a escuridão no local, Patrique dá uma rasteira no Fabrício, colocando para ele cair e saltar o caco de vidro de sua mão.

Desnorteado no chão, sem saber aonde ir, o Fabrício recebe uma bicuda no rosto, enquanto a Diana conseguia se desprender da imobilização de Lorenzo.

— Vocês não tem ideia do que estão fazendo — Patrique fala de uma forma grosseira, e pega sua arma novamente no chão.

Diana fica livre, e se transforma no Rogério, deixando o Lorenzo surpreso. — Vamos lutar agora!

— Eles não vão lutar, pois eu estou no controle — apontando novamente sua lanterna para o Fabrício que estava no chão, Patrique observa o nariz dele sangrando. — Não sei o que vocês quiseram fazer agora, não tinha chance nem uma de vocês ganharem — ele passa a mão dele no pescoço, para limpar o sangue que o Fabrício cortou ele, de leve.

Lorenzo estava com raiva da Diana com esses joguinhos psicológicos, então parte para cima dela. Só que ele não tinha ideia que ela sabia lutar muito bem.

Patrique apontava sua arma para o Fabrício, enquanto via a luta da sua namorada e Lorenzo, corpo a corpo. Uma luta onde só se via socos no meio da escuridão. — Parem de brigar, temos que sair daqui logo!

Diana acerta Lorenzo na barriga, um soco muito forte. Fazendo ele colocar a mão no local da agressão, assim acabando com a luta. No canto da sala a Valéria gritava e chorava, enquanto a Diana se transformava nela mesma.

Se afastando de Lorenzo e indo para perto do Patrique, ela sente novamente sua perna doer, estava muito fraca para essas coisas. — Merda! Que dor infernal! — ela grita com raiva, e olhando para o Fabrício no chão, ela diz. — Mata esse canalha logo, não precisamos dele.

Foi quando o de dread aponta sua arma na cabeça do Fabrício para tirar a vida dele de uma vez por todas.

Fabrício, que estava ainda no chão, abaixa a cabeça. Estava aceitando sua derrota agora, o seu fim chegou.

— Dispara logo essa merda! — ela grita, enquanto via os murmúrios de Valéria. — E você para de chorar!

Foi quando uma pessoa aparece em meio a escuridão.

Rogério estava com a camisa rasgada em seu peito, por conta do raio, rosto sangrando, por conta das agressões da Mayara e pressionando seu braço para não deixar o sangramento piorar.

— O que vocês estão fazendo? Não podemos matar o Fabrício.

Os dois olham ele em pé com muita dificuldade, quando ele aparentava cair, sua irmã o apoia nos ombros, enquanto Patrique não tirava a arma apontada na cabeça dele.

— Por que não podemos matar esse canalha? — sua irmã pergunta.

— Com o tiroteio que aconteceu aqui, a polícia vai acionar a busca e investigação desse caso, e precisamos sair o mais rápido possível daqui, e Fabrício pode ajudar a gente. Quanto mais pessoas, melhor para combater as pessoas — ele explica.

— Isso é verdade, não estava pensando nisso — ele olha para Fabrício, que não parecia nada confiável. — Então você vai nos ajudar? — Patrique pergunta para Rogerio um pouco animado.

— Lógico, agora não temos mais tempo, temos que correr — Fala Rogério olhando Lorenzo se recuperar do soco de Diana.

Lorenzo não estava nada feliz de ver o Rogério falar desse jeito, ele parecia um mercenário, e suas feridas não ajudavam.

— Todo mundo sai daqui agora! Vão todos para a parte de cima, lá na sala — Patrique ordena a todos que estão lá dentro.

Valéria e Lorenzo sobem abraçados, e Fabrício vai atrás deles, enquanto o Patrique monitorava a caminhada dos três. E bem lá atrás vinha Diana e Rogério, ajudando ele andar, mas estava preocupada para não cair também, estava fazendo muito esforço.

Depois de subir a escada do porão, eles vão até a sala, lá estava mais claro por conta da claridade do sol.

Quando Diana chega na sala, ela toma um tombo, fazendo ela e seu irmão cair. Gritando de dor, ela xinga. — Inferno!

Patrique vai ajudar eles, colocando sua namorada no sofá, e seu genro também.

— Não podemos ir com vocês nesse estado — fala Patrique, estava preocupado com os dois.

— Procura um pano para eu fazer um curativo improvisado — Rogério pede e observa Lorenzo e Valéria. Ele estava com vergonha do que estava acontecendo, e não queria pedir ajuda a eles, se sentindo culpado com tudo o que estava acontecendo. E como ele mesmo disse a Valéria, ia conseguir tirar eles vivos dessa, mesmo eles não confiando.

— A médica pode te curar — Patrique fala olhando para a Valéria.

— Não. Ela precisa descansar, aposto que fez muito esforço hoje. O que eu quero nesse exato momento é que vocês sejam rápidos e vão para o carro.

Gael tinha contado para o Jordan o que tinha acontecido. E ontem a noite, eles, Briana, sua família e Mike foram pra a delegacia prestar queixa.
 
Com ajuda da Mirella no telefone, eles descobriram a casa de Rogério, que era perto da casa dela. Só que nem um policial quis se envolver com isso. Muitos nem ligaram.
 
Até chegar o hoje, onde Mirella ouviu vários tiros na sua rua, e vendo onde era, ela se assusta e liga para a polícia dizendo que era emergência.
 
Depois do ocorrido ela ligou também para seus amigos. Gael e Briana, que a essa hora já deveriam está vindo de carro para ver a prisão dos três.
 
Mike chega de carro, e para na casa de Mirella, que ficava a quatro casa de Rogério. Saindo do carro se via, Mike, Briana, Jordan e Gael. E no lado de fora só se via Mirella e sua família, além de muitas pessoas observando aquela cena na rua.
 
Jordan estava desesperado, sabendo que sua esposa e seu filho estavam em perigo. E para prestar apoio, Gael ficava sempre do seu lado, assim como a Briana que foi pegar os dois para ir no local da prisão dos três sequestradores.
 
Agora era só esperar a polícia cercar aquele local todo.
 
— Eu ainda não estou acreditando que Rogério era um sequestrador — Mirella fala observando a casa dele, onde tinha um carro preto estacionado.
 
— Ninguém tinha ideia, ele enganou a gente direitinho, principalmente o Lorenzo — Briana fala abraçada com Mike.
 
Jordan não conseguia entrar na conversa, estava com seus olhos vermelhos de tanto chorar. Então só se afasta dos quatro.
 
Gael percebe, e vai atrás do Jordan, para tranquilizar ele. — Jordan, fique tranquilo, eles vão ficar bem — ele apoia seu braço direito no ombro do maromba.
 
— Obrigado Gael, pelas palavras de apoio — Jordan sorri para ele, mas não dura muito no rosto, e se encosta em uma parede perto de onde ele estava.
 
— De nada — Gael tira o braço do ombro do rapaz e se encosta também.
 
— Sabe... Eu sempre quis saber o porquê você e o Lorenzo se afastaram quando crianças, você não saía lá de casa, sempre brincava com ele. Foi devido à sua família?
 
Gael fica pálido, na adolescência dele, ele vivia admirando o Lorenzo, e não só ele, mas vários garotos. Mas sua família nunca ia aceitar isso, então ele resolve apenas se afastar e rejeitar tudo o que ele acreditava ser errado. — Não foi culpa da minha família, ou talvez sim... É que...
 
— Pode falar, eu estou aqui — o careca põe a mão no ombro dele.
 
Ele suspira fundo. Se assumir era uma coisa mais complicada do que ele imaginava. — Eu me afastei, porque na época eu... Tá vamos começar de novo — ele suspira, deixando o Jordan desconfiado. Após suspirar, ele fala. — Eu sou gay, e achava errado sentir atração por outro homem por conta da minha religião. Era adolescente, e a manipulação tomou conta do meu ser, mas isso não importa mais... Estou agora só tentando me libertar dessa coisa que me aprisionou por tanto tempo.
 
Jordan não estava esperando por isso, então tira a mão do ombro de Gael, e fica sem se falar por alguns segundos. O de óculos fica com medo do que poderia acontecer agora.
 
— Quando meu filho me falou que era gay, eu fiquei muito espantado. Não é que ele vai desonrar a nossa família, pois isso é coisa da nossa cabeça, isso não passa de lolota que foi passado por anos, até os dias de hoje. Eu fiquei com medo, não sei o porquê. Talvez pelo fato de não esperar por isso, ou medo de perder ele... Sei lá, eu que sou feiticeiro da sabedoria, não sei explicar... Isso foi passado por anos, ou talvez séculos. Mas o que eu quero dizer é que, as pessoas que são da minha geração vai achar isso estranho ou esquisito, eu mesmo tive que me acostumar, pois eu amo o Lorenzo, independente da opção sexual dele, e o conselho que eu te dou é; seja sincero consigo mesmo, você vai se sentir bem melhor — ele dá um sorriso acolhedor para o Gael.
 
Gael sorri e olha para o lado, vendo a Mirella conversar com a Briana. — Acho que você tem razão, vou contar para as pessoas sobre isso. Você não sabe o alívio que você me deu depois que eu te contei — ele fala com medo da reação de Mirella quando ele contar.
 
Foi quando duas viaturas da polícia chega na rua e para na porta da casa do Rogério.
 
Briana, Mike e Mirella vão para perto deles, para ver todos juntos a prisão dos sequestradores.
 
— Agora eles vão ser preços — Briana sorri, vendo os policiais saírem do local.
 
— Mas vocês não acham que duas viaturas é muito pouco? — Jordan fala um pouco preocupado.
 
— Não sei, talvez é só para prender — Mike dá um palpite.
 
— Olha, não sei de mais nada. Só sei que eles vão ser presos — Mirella observa os policiais gritando no microfone para eles se renderem.
 
Mas nada acontecia, ninguém respondia, e todos se perguntavam o que estava acontecendo, parecia que a casa estava abandonada.
 
— Parece que eles não estão lá — Jordan fala vendo a ação da polícia.
 
Briana olha para o lado de trás da casa, onde um carro saía de fininho na estrada de terra. — eles estão fugindo pelo lado de trás da casa! 
 
Todos veem que ela estava certa. — Temos que avisar a polícia — Mike fala desesperado.
 
Foi quando as polícias arrombam a porta, para ver o que tinha dentro da casa. Jordan rapidamente sai da varanda de Mirella e corre para avisar os policiais.
 
Atrás dele vinha a turma toda.
 
Chegando nas viaturas, Jordan fala rapidamente. — Eles foram pelo outro lado...
 
— Calma, senhor, você não pode vir aqui. É um local protegido, peço que vocês... — o policial é cortado pelo careca
 
— Não me peça para ficar calmo. Minha esposa e meu filho estão em perigo! E eles estão fugindo pelos fundos.
 
— Sim, a gente viu o carro sair de lá do fundo da casa — fala a Briana ofegante.
 
— Calma, só um minuto — o policial começa a falar no radinho. — câmbio... Estamos aqui com o pai da vítima, e ele disse que o carro do suspeito saiu pelos fundos, saiam imediatamente da casa e vamos atrás deles.
 
Jordan fica mais tranquilo, e começa a suspirar fundo vendo os dois policiais na sua frente.
 
— Agora eu peço que vocês se afastem daqui e deixem a gente trabalhar — os dois entram na viatura e ligam a sirene, dando partida eles começam ir para o local que o Jordan disse que eles fugiram.
 
— Tomara que eles consigam — fala Mike vendo o carro da polícia desaparecer.
 
— Eles vão conseguir, tenho certeza — Briana fala para seu namorado.
 
— Eu espero... — Jordan fica aflito.
 
Foi quando os quatro policiais que estavam lá dentro saem. E um deles começa a mandar o relatório para chamar o rabecão. — Seis mortes no local, precisamos de no máximo 3 rabecão. Tragam peritos para o local e mais reforços.
 
Jordan fica tenso com as informações, as pessoas mortas poderiam ser sua família, e começa a chorar novamente.
 
Aquela rua estava cheia de pessoas, só que bem longe do local, cada um na varanda da sua casa observando tudo.
 
Briana afasta Jordan de perto da viatura, que sai com dois policiais, e os outros dois ficam para por ordem no local.
 
— Talvez não sejam eles — ela ajuda o rapaz a ir novamente para o local onde eles estavam.
 
— Vamos ser realistas, tem possibilidade de ser eles, sim, não sabemos que são.
 
— Mas vai ter o reconhecimento dos corpos ainda, vamos torcer que não sejam eles — Mirella tenta acalmar ele.
 
Enquanto de longe o Mike e Gael se encaram com a situação de aflição que estava acontecendo.

No carro do Patrique, quem estava dirigindo era Diana, enquanto seu namorado carregava algumas armas, caso fosse necessário usar.
 
Deu para Rogério também, mas para o Fabrício não deu nada, ele não era muito confiável, e nessa hora estava pensando na Mayara que tinha morrido naquele lugar.
 
Fabrício não era uma pessoa forte, nunca tinha visto uma morte de perto, assim como Lorenzo também nunca tinha presenciado. Valéria já estava acostumada, pois via mortes regulamente no hospital, mas aquela situação era diferente, e o clima dentro daquele carro estava muito tenso, ninguém falava nada para ninguém.
 
No banco de trás estava apertado, pois tinha quatro pessoas dentro, Rogério ficava no canto esquerdo, onde ficava a janela, Lorenzo ficava espremido do seu lado, Valéria no meio e na janela da direita o Fabrício.
 
A aproximação do Lorenzo e Rogério, deixava o malhado com medo, de saber todas as coisas que ele fez. Mas sentia pena também, olhava para o rapaz e via ele com seus olhos fechados, e gemendo de dor, com um pano improvisado para estancar o sangramento.
 
Lorenzo o olhava com um mix de sentimentos, e um dos sentimentos era decepção, mas sentia bem lá dentro que ele era uma pessoa boa.
 
— Lorenzo, me desculpa... Eu nunca quis fazer isso com você — ele sussurra ainda com seus olhos fechados, encostado com seu rosto na janela do carro.
 
— Você matou várias pessoas, tem que pedir desculpas para elas. A moça morreu por sua causa — Lorenzo retruca, enquanto as pessoas do carro observa discussão acontecer.
 
Rogério nada fala, fazendo o Lorenzo olhar para o lado e ver sua mãe, que pega na mão dele para dar apoio.
 
— Todos os quatro bruxos grandes não mereceram morrer. Paulo, Lorena, Luís... E Mayara. Mas só com você que eu soube disso. Lorenzo, você pode não acreditar... Mas eu te amo para caramba — ele fala com os seus olhos fechados.
 
— Isso é verdade, ele te ama muito. Ele quase morrendo, e o cabra pensa logo no seu bem-estar. Ele se apaixonou mesmo — Patrique fala olhando para a Diana.
 
Lorenzo escuta, mas não acreditava em nada, e mesmo se fosse verdade eles estavam querendo matar ele.
 
— Mas gente, a gente fez o possível para descobrir como tirar o poder de uma pessoa para não matar. Eu estava querendo realmente ajudar meu irmão, só que é praticamente impossível, e o tempo estava passando... A gente tinha que terminar o que começamos — Diana fala ainda dirigindo.
 
— Então eu vou morrer? — Lorenzo pergunta.
 
— Eu não vou deixar, vou procurar um jeito disso não acontecer, tem que ter um jeito — ele abre seus olhos para ver o Lorenzo, mas começa a gemer de dor.
 
— Você deveria aceitar a ajuda da minha mãe, para ela pelo menos amenizar a sua dor — Lorenzo fala olhando para ele.
 
— Eu não queria a ajuda dela, estou me culpando o bastante disso está acontecendo, Lorenzo. Eu sei que estamos querendo fazer o apocalipse acontecer, mas vocês não tem nada a ver com isso. Peço perdão novamente — Rogério fecha seus olhos e geme de dor novamente.
 
— Eu odeio ser uma pessoa boazinha — Valéria sente pena do Rogério. — Você merece mais do que tudo sofrer, mentiu para o Lorenzo esse tempo todo, você não tem ideia o quanto isso magoa.
 
— Eu sei, não foi minha intenção — Rogério tenta se defender.
 
— Ok! Lorenzo, você está ainda com seu frasco que te dei? — Valéria pergunta.
 
— É Claro — Lorenzo retira do seu peito, o frasco e tira do seu pescoço para entregar a sua mãe.
 
— Não precisa me entregar. Só coloca para esse cara que tá aí do seu lado cheirar por 10 segundos. Vai ser como uma anestesia, só que ele vai ficar um pouco "lerdo" por um tempo, até eu pelo menos conseguir mais um pouco de energia e tentar sarar a ferida do braço dele — Valéria ordena seu filho.
 
Que faz o que sua mãe manda fazer. Encostando seu frasco no nariz de Rogério, ele conta até 10 até tampar seu frasco.
 
Quando ele tampa seu frasco, ver Rogério capotar na mesma hora.
 
— E dormiu — Valéria fala feliz.
 
— Por que ele dormiu? Ele tinha que ficar acordado... Agora só eu que vou tá atento quando acontecer alguma coisa! — Patrique fica irritado.
 
Valéria retruca. — Ele tinha que dormir se não o sangramento ia piorar! Você quer que ele fique com hemorragia?! Fiz isso de propósito pelo próprio bem dele! — Valéria grita.
 
— Arrombada! Não grita com meu namorado! — Diana se exalta.
 
— E você não brigue com minha mãe! — Lorenzo defende sua mãe, se a algema não tivesse presa no pulso dele, ele já teria matado Diana e Patrique por tanto ódio que estava arrodeando seu coração.
 
Mas nessa hora todos escutam uma sirene tocar atrás deles. Diana ver no retrovisor a polícia. — Droga! Agora fudeu tudo!
 
— Agora fudeu tudo mesmo! Tem duas viaturas seguindo a gente, não vai demorar muito para o helicóptero da polícia chegar — Patrique fala já prevendo o que iria acontecer depois.
 
— Temos que dá fim neles logo, antes que deem a nossa localização — Diana falava desesperada, enquanto Fabrício sorria, pois era possível ele sair de lá com vida.
 
— Se a gente atirar neles eles vão atirar também — Lorenzo tenta tirar a ideia dos dois. — É melhor vocês se entregarem...
 
— Não vamos fazer isso, estamos com reféns, eles não podem atirar. Mas se eu acertar dois tiros certeiros, nos pneus dos dois carros, ou os motoristas, talvez a gente consiga fugir — Patrique dá uma ideia.
 
— Você não tem tanta habilidade para isso, estamos em movimento — Diana fala acelerando o veículo.
 
— SE RENDAM COM AS MÃOS PARA CIMA — um dos policiais gritava no mega fone.
 
Patrique abre a janela e grita. — SE VOCÊS SEGUIREM A GENTE, VAMOS MATAR OS REFÉNS! — Patrique grita com um revolve na mão.
 
— VAMOS NEGOCIAR! NÃO PRECISAM MATAR NINGUÉM, SE VOCÊS SE RENDEREM, A PENA VAI SER MENOR!
 
— VAI SE FUDER! — ele grita e atira para cima, para mostrar que ele tinha munição.
 
— Eu posso resolver esse problema — Fabrício resolve falar.
 
— Diga logo! — Diana corria mais rápido na pista, pois não tinha nenhum carro a frente.
 
— Se uma pessoa sair do carro em movimento, eles vão parar para ajudar a pessoa. Assim vocês terão tempo para fugir.
 
— Bem pensado. Você vai fazer esse sacrifício para a gente? Por que faria? — Patrique pergunta desconfiado.
 
— Na verdade, eu quero sobreviver, não quero morrer. E perto de vocês eu estou correndo perigo — ele tenta ser o mais sincero possível para demostrar confiança.
 
— E como vamos saber se você não vai nos trair dizendo a aonde nós vamos? — pergunta Diana.
 
— Eu nem sei a onde é essa caverna do cão, nunca fui lá... eu estou indo agora com vocês, não tem como eu dar uma informação onde nem eu mesmo sei dizer — Fabrício só sabia que era uma caverna, mas o local especificamente não sabia direito.
 
— Me convenceu. E não temos mais nada a perder mesmo — Diana destranca as portas para que o Fabrício consiga abrir e pular.
 
— Calma, preciso fazer uma coisa antes — o Patrique olha para trás e dá um tiro no braço do Fabrício.
 
Todos lá começam a gritar, e faz a Diana se desconcentrar, mas continua correndo com o carro.
 
— Meu Deus! Por que você fez isso? — Valéria pergunta vendo seu amigo sangrando do seu lado.
 
— Vocês estão loucos!? — Lorenzo grita assustado.
 
Fabrício estava gritando, e gemendo de dor. — Se ele não tiver ferido, os policiais não vão demorar lá para pedir ajuda — Patrique explica.
 
— PAREM IMEDIATAMENTE! EM NOME DA LEI — o policial gritava perseguindo eles.
 
— Diana diminui a velocidade, para que o Fabrício caia e não se machuque mais do que está machucado — Patrique ordena, e ela faz. Diminuindo a velocidade, ela espera o mesmo abrir a porta do carro.
 
Fabrício abre a porta, e Patrique fala. — E não morra cara! Espero que sobreviva na queda — ele não era uma pessoa do mal, ao contrário de sua namorada, se importava com as vidas das pessoas, mesmo Fabrício que tinha tentado matar ele.
 
Fabrício assente com a cabeça e pula, caindo no mato, que dividia o asfalto e a calçada daquela pista da BR.
 
— E lá se vai — Patrique olha o retrovisor e ver as duas viaturas parar. — Vamos ter que sumir, antes que o helicóptero da polícia nos presigam.
 
— O que você sugere? — Diana pergunta.
 
— A casa de Gwendoline! Estamos perto. Podemos entrar com o carro no meio dos matos e descartar no rio que tem aqui! Quebra o caminho da pista e entra aqui mesmo no campo. Vai sem medo! — Patrique da ordem para Diana.
 
— Mas e se a gente capotar? — ela fica preocupada, pois era um barranco um pouco íngreme. Mesmo sendo pequeno, onde o campo se localizava lá embaixo.

— Eu confio em você! Pode ir — Patrique fala um pouco tenso.
 
— Vocês estão loucos? A gente vai morrer! — Valéria grita aterrorizada.
 
— CALA A BOCA! ESTA ME DEIXANDO TENSA! — ela joga o carro para cima do barranco e espera o impacto.
 
Entrando no barranco, se via os gritos do Lorenzo e Valéria no fundo.
 
A turbulência ficava cada vez mais forte, enquanto eles derrapavam o barranco, e a Diana ia controlando para não caí, até chegar no campo gigante em segurança.
 
Patrique suspira de alívio. — Boa! Agora é só ir para o local do rio. Já estava de tardezinha, e o sol já estava se pondo, e isso preocupava o Patrique.
 
Correndo o mais rápido do que pôde no campo, Diana sente sua canela doer novamente. — Amor, minha dor na canela está doendo demais.
 
— Não tira seus pés do acelerador, temos que chegar no rio e jogar esse carro lá dentro — Patrique fala com um semblante de preocupado.
 
Ele queria jogar o carro dentro do rio, pois sabia que mesmo não tendo placa, os policiais iriam localizar o Ônix, então o mais correto a se fazer era queimar o carro ou dar o fim nele. E jogar no rio era uma ideia ótima.
 
Foi quando eles chegam perto do rio, assim o de dread fala. — Ali o rio — ele fala vendo de longe. — Temos que jogar ele no rio em uma velocidade altíssima, então peço que vocês saiam do carro agora. Pulem, ou vocês vão cair no rio também.
 
— Meu Deus! Por favor, não façam isso com a gente — Valéria suplica.
 
— Vocês têm que fazer isso — ele aponta o revólver para os dois. — Vocês vão morrer se ficarem aqui! Diana, quando chegar perto do rio, você pula também.
 
— Combinado! — ela fala ainda com o pé no acelerador, e abre sua porta. Assim, Patrique faz o mesmo. E Valéria também.
 
O primeiro a sair foi o Patrique, que cai enrolando, em forma de estratégia para não se machucar tanto. Valéria é a segunda que não se machucou tanto, pois caiu em um local onde tinha muita grama alta.
 
Lorenzo ficou no carro, e depois de ver sua mãe pular, ele vai para a porta que ela caiu.
 
— Ei! Você está doido? Ajuda o Rogério a pular! — Diana fala já se aproximando do rio.
 
Lorenzo olha ele dormindo, ainda no carro, por estar dormindo não poderia pular do carro.
 
— Por que eu ia ajudar ele? — Lorenzo pergunta para Diana.
 
Diana suspira. — Desculpa tá! Foi tudo culpa minha... Eu sabia que vocês estavam apaixonados, queria ajudar, mas não tinha como! Você ia fugir de Brasília! Estava desposta a espera Rogério descobrir a porra do feitiço de tirar o poder do seu coração sem precisar retirar! Mas depois da informação que ele passou para a gente, fique desesperada, a única oportunidade para eu conseguir o que realmente queria! Você deveria me culpar, e não culpar ele! Por favor, salva esse vagabundo! Por mim e por você, eu te prometo que vamos resolver isso juntos! Eu vou ajudar a encontrar esse feitiço lá na caverna, e vou deixar vocês dois serem felizes — ela olha para frente e ver que faltava pouco para eles caírem dentro do rio. — Mas eu preciso que você ajude ele! Lorenzo ajuda ele!
 
Lorenzo escuta tudo o que a Diana estava falando, e ver Rogério ainda dormindo no carro.
 
Fora do carro, Patrique se perguntava onde estava Rogério, Lorenzo e Diana. — O que eles estão fazendo?
 
— Cadê o Lorenzo? — pergunta Valéria para o de dread.
 
— Está ainda no carro, o que eles pensam que estão fazendo? Eles vão morrer — Patrique fica aflito com a situação que estava prestes a acontecer.
 
— Não! Meu filho não pode morrer! — ela põe a mão na cabeça.
 
Patrique tenta acalmar a mãe do Lorenzo, colocando sua mão nas suas costas e falando. — Eles não vão morrer, eu tenho certeza.
 
Foi quando no último segundo, Rogério cai do carro, após Lorenzo e por fim, Diana.
 
— Olha lá! Eles sobreviveram! — Patrique comemora, mostrando a Valéria os três lá perto, e o carro caindo do barranco e afundando no rio.
 
— Graças a Deus — ela abraça o Patrique, que retribui. Eles dois estavam pensando que os três iriam morrer.
 
Desprendendo do abraço, os dois se entre olharam. Valéria não gostava dele, aquele gesto com Patrique, era só de alívio por saber que seu filho estava bem, depois disso ela deu de ombros e foi correndo para se reencontrar com Lorenzo.

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