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Floresta densa

A noite, Briana, Jordan, Gael e Mike vão para o hospital onde Fabrício estava.

Jordan, na hora do reconhecimento dos corpos, tinha visto não ser ninguém da sua família que estava morto, e fica muito mais aliviado, assim como os amigos de Lorenzo.

Cleiton e seus ex companheiros de trabalho ligaram para o careca, pra mostrar suas solidariedade, mas isso não importava. O que ele queria era encontrar sua esposa e seu filho. Estava com muito medo de perder eles, e a ideia de conversar com o Fabrício para saber mais coisas sobre o caso foi exatamente dele, mesmo sendo contra o regulamento da polícia.

A polícia estava no hospital, tinham feito perguntas para Fabrício, só que era inútil, pois todas as perguntas importantes ele não sabia responder. Só deu a informação do que eles estavam tentando fazer, quem são eles e sobre a tal caverna que nem sabia onde ficava.

Driblando as autoridades e médicas, os quatro estavam lá após saber que Fabrício estava vivo. Briana queria ver seu amigo novamente, depois de tudo o que aconteceu.

Ele estava em uma maca, com uma facha no seu braço, no local do ferimento, e estava conversando com uma médica, que dava medicamentos para ele tomar. Depois dela fazer seu serviço e sair, Briana e Jordan vai conversar com ele, enquanto Mike e Gael ficavam na sala de espera, distraindo os policiais e médicas.

Eles tiveram vários não, falando que quem podia ver como ele estava era só a família dele, mas os teimosos foram mesmo assim.

Indo de fininho na maca do Fabrício, Briana fala. — Oi Fabrício! Como você está?

Ele toma um susto, tinha acabado de tomar um remédio. — Oi Briana, que surpresa boa é essa?

— Sim, mas temos que ser rápidos, os policiais ou as médicas vão nos barrar. Não podemos conversar com você — explica Briana, tentando ser a mais breve possível.

— Entendi... Nossa, esse remédio é muito bom, eu sinto o ferimento diminuindo e... Caramba, eu não sinto dor nenhuma — ele se impressiona com o remédio especializado para diminuir o ferimento sem magia. — Impressionante como as feiticeiras da cura conseguem fazer isso. E como elas fazem é um mistério.

— Na verdade, não é um mistério, esse remédio é um teste. Passou na televisão sobre isso. Eles estão canalizando os poderes nas cápsulas para as pessoas se curarem em casa, sem precisar de ajuda de feiticeiros, assim não terá muita gente nos hospitais, já tem alguns anos eles fazendo esse remédio, e pelo visto já está sendo usado. E realmente é impressionante isso — Jordan não conseguia não explicar, era algo que vinha na ponta da língua.

— Nossa, que interessante, isso vai realmente ajudar bastante gente — Fabrício fala observando sua facha, enquanto a Briana ficava impressionada com a informação também.

— Como eu disse, temos que ser rápidos! Vamos para o mais importante — Briana interrompe a conversa.

— Isso, você sabe para onde meu filho está indo? Precisamos dessa informação — Jordan pergunta tenso.

— Vou falar todas as informações de uma só vez, para não perder muito tempo — Fabrício dá uma pausa.

— Ok, amigo, fala logo... — Briana olha de um lado a outro, vendo se vinha alguém.

— Valéria e Lorenzo estão indo para uma caverna, com os sequestradores… Estão tentando retirar o coração do Lorenzo para trazer o apocalipse para o mundo. Isso me deixa aterrorizado e com muito medo, eu vi o caos! O caos sobre meus olhos, pessoas morrendo na minha frente! — ele é interrompido pela Briana.

— Não grita não, se não as pessoas vão vim para cá — ele abaixa a cabeça, estava triste ao lembrar da Mayara que tinha morrido no lugar dele.

— Desculpa, é que era para eu ter morrido lá, uma pessoa me salvou, e agora ela está morta — ele começa a chorar.

— Não chora, por favor. Tudo isso que você está sentindo vai passar — Jordan tenta acalmar o rapaz, que não parava de chorar.

— Me desculpa, não consigo controlar minhas lágrimas — ele chorava cada vez mais.

Até que uma médica ver, e vai lá saber o que estava acontecendo. Andando no corredor onde tinha várias macas com pessoas internadas, ela chega no grupo.

— Ei, o que vocês dois estão fazendo aqui?

Briana e Jordan olha para a médica com um sorriso sínico no rosto. — Oi, tudo bem? Estamos visitando nosso parente — a moça fala.

— O horário de visita ainda não chegou — a médica fala desconfiada. — Peço que vocês se retirem, por gentileza.

— Não acredito que vocês vão fazer isso com a gente, queremos só ver como ele está. Vocês deveriam ter mais empatia com as pessoas — Jordan apela.

— Me desculpa, mas vocês invadiram o espaço, estão violando vários direitos do hospital e ainda por cima já viram que ele está bem, caso não se retirem por conta própria, serei obrigada a chamar aos guardas e a polícia que está acompanhando o paciente — ela fala e espera que os dois saiam de lá.

Briana suspira. — Ok, a gente já vai sair — olhando para Fabrício ainda chorando, ela fala. — Fica bem primo, tudo vai melhorar.

Ele assente com a cabeça. — Melhoras, e muito obrigado — Jordan diz e se prepara para sair.

Os dois saem do local, enquanto a médica observava os seus passos com os olhos.

Indo para a sala de espera, os dois veem Gael e Mike já dormindo nas cadeiras. Chegando perto do seu namorado, Briana o cutuca, fazendo ele acordar.

— Oi, vocês chegaram — Mike sorri ao ver sua namorada. E o Gael acorda rapidamente.

— Sim, chegamos, e eu já sei a onde é que eles estão indo — Briana fala sorridente.

— Sabe? — Jordan fica surpreso.

— Sei, e posso levar vocês lá, junco com a Mirella — Briana diz lembrando da caverna a onde eles foram naquele fim de semana.

— Não seria melhor a gente chamar a polícia? — pergunta o Mike.

— Eles não resolvem nada, você viu que eles só colocam em um papel e descarta tudo o que a gente falou no relatório? — Jordan fala indignado, pois o papel da polícia era ajudar e não enrolar. — Já sei o que podemos fazer, tem alguns amigos meus que podem me ajudar, eles são bons em luta, lutam karatê. Você leva a gente lá e resolvemos isso na porrada — Jordan já estava cansado de recorrer à justiça.

— Ainda acho que devemos falar para a polícia — Mike fala um pouco preocupado.

— Na verdade, essas informações as polícias já sabe, só não sabe o local da caverna. Podemos fazer assim, Gael e Mirella fica para avisar a polícia onde é a caverna. Jordan, eu e você e os amigos de Jordan vão com a gente para a caverna — Briana dá uma ideia

— Eu estou super de acordo — fala o Gael, era uma ideia segura.

— Perfeito, então vamos fazer assim — Mike dá seu veredito final.

— Ótimo, amanhã de manhã a gente vai para essa maldita caverna — Jordan fala tremendo de raiva.

— Combinado! — Briana fala confiante.

No meio da floresta a noite, Patrique faz uma fogueira discreta. Sabia que a fumaça poderia atrair pessoas para esse lugar, mas era bem pouco provável, pois já era quase meia-noite. Ele sabia, pois tinha um relógio de pulso no seu braço.

Alguns helicópteros passaram a noite procurando eles naquela região de mata fechada, mas agora eles pararam de procurar por conta do horário.

Rogério já tinha acordado. Valéria, com seu poder, curou metade do ferimento do seu braço, a outra metade ela iria curar ao amanhecer, onde eles já iriam chegar na casa e entrar na caverna.

Nessa hora o barbudo estava olhando o fogo. Estava com um semblante de preocupado, enquanto Lorenzo o
lhava desconfiado. Ao seu lado, sua mãe dormia, assim como a Diana.

E as únicas pessoas que estavam acordados eram Patrique, Rogério e Lorenzo, só que o de dread estava bem distante.

Chegando perto do Rogério, Lorenzo fala. — Você está bem mal — ele se referia o rosto de Rogério, que ainda estava cheio de hematomas. — Calma aí... — Lorenzo chega próximo dele, lambe o seu dedão e passa a mão nas manchas de sangue que estava no rosto de Rogério, além do olho roxo.

Rogério ungi sentindo os dedos de Lorenzo passar por partes onde estava machucado. — Aí! Cuidado... — de longe se via o Patrique dá uma risada baixa.

— Desculpa — Lorenzo para de passar a mão no rosto dele.

— Por que está me ajudando agora? — ele pergunta olhando para os olhos de Lorenzo, que reluzia em contato com o fogo.

— Eu não aguento ver você nesse estado, mesmo merecendo — Lorenzo vira seu rosto para o lado.

— Eu sei... — um silêncio toma conta do local.

O Patrique observava a conversa dos dois, mas não falava nada. Ele só estava acordado para certificar que Lorenzo e Valéria não fujam, e que ninguém chegue sem ele perceber.

— Como você sobreviveu a isso? — Lorenzo aponta para a camisa do Rogério, bem no peito, onde tinha um buraco que o raio fez.

— O raio partiu a arma antes de bater no meu peito, acho que foi muita sorte minha — Rogério fala o que tinha acontecido na hora que ele recebeu o raio.

— Meu Deus... — Lorenzo se espanta ao saber que foi o raio que a menina lançou. — Isso realmente foi milagre, vi agora que você tem resistência — Rogério sorri, fazendo o mesmo sorri também. — Ainda bem que você não morreu.

— Não ia morrer e te deixar sozinho aqui.

Lorenzo rapidamente corta o clima, estava com medo. Então abaixa a cabeça. — Você mentiu tudo para mim? Até aquele dia que disse aquilo?

— Aquele dia que eu disse o quê? Que te amo? Eu não estava mentindo — Rebate o Rogério.

— O dia que você disse que “o sábio” da caverna falou que eu seria o amor da sua vida, pois Bridget é o tal sábio — ele lança um olhar de fúria.

— Isso é verdade, nem sempre era a Bridget que comandava aquela caverna, era Gwendoline. Na época eu era criança quando ela revelou que eu namoraria um homem. E meus pais não aceitaram essa visão — explica Rogério.

— Como? Você explicou que Gwendoline não pode ver o futuro da pessoa toda.

— E ela não pode, a Gwendoline normal que não é a Bridget pode ver o futuro de 30 anos da pessoa. Mas ela decidiu nunca mais ver isso, pois acreditava que o futuro deveria ser imprevisível. Ela mal usava seus poderes do futuro, e por isso foi traída pela gente — Rogério fala com um pouco de vergonha.

— Eu não acredito nisso.

— Patrique a conhece mais tempo que eu, não é Patrique? — quando Rogério olha para ele, ver o mesmo dormindo. — Patrique!

Ele acorda assustado. — Oi? O que aconteceu?

— Tô dizendo sobre a Gwendoline, a normal, ela pode ver seu futuro após 30 anos, né?

— Ah sim. Claro! Quando eu era membro da resistência perguntei sobre a morte da minha mãe... Já que ela estava doente na época, e vi que ela não ia morrer com essa doença, iria morrer de velhice, só que ela só mostra a visão, não diz o ano ao certo. Então, depois de 3 anos ela morreu — Patrique conta seu relato.

— Vixi, muito triste — Lorenzo fala vendo através do fogo flamejante.

— É, mas já passou.

— Eu gostava da Gwendoline, mas infelizmente não tem como voltar atrás — fala Rogério.

— Queria saber mais sobre ela, mas queria saber também sobre vocês — Lorenzo estava cheio de perguntas.

— Pode falar, eu sou todo ouvidos — Rogério olha para Lorenzo a espera das perguntas.

— Você fazia joguinhos emocionais com as suas vítimas? Assim como fez comigo? — essa pergunta foi pesada, batendo bem no subconsciente do Rogério.

— Não vou mentir... Sim, fizemos isso com os quatro que morreram.

Mayara era uma farmacêutica, e vivia sua vida tranquila, até eles chegarem na vida dela. Diferentemente do Lorenzo, Rogério tinha se aproximado dela somente para sequestrá-la. Que era objetivo principal, assim como os demais.

Stalkear era uma das coisas que faziam para saber mais sobre as pessoas, e se a pessoa colocasse a vida dela toda na sua rede social ficava muito mais fácil para eles.

Diana, Patrique ou Rogério iludia a pessoa escolhida, virando amigos. Eles faziam isso justamente para brincar com o lado emocional da pessoa.

E a relação que o Rogério teve com a Mayara, que já era casada, era de amizade. Mas não tirava o fato de que ela confiava nele, até descobrir que ele era sequestrador, por isso recebeu tanto murro na cara dele, e ele não se deu o trabalho de revidar, pois ele merecia tudo aquilo dela.

Mayara tinha filhos, que a partir de hoje iriam crescer sem mãe, e seu marido a essa hora já tinha descoberto que a sua esposa morreu, mas essa aflição era da família dela, só que a culpa recorria toda em Rogério.

— Você é uma pessoa horrível — fala o malhado.

— Eu sei disso — Rogério abaixa a cabeça se culpando.

— O Guilherme, você matou ele também? — Lorenzo aproveita o gatilho. Rogério balança a cabeça dizendo que sim. — Covarde! — Lorenzo grita e se levanta, fazendo o Patrique se assustar.

— O que foi que aconteceu aqui? — ele pergunta vendo Lorenzo em pé.

— Preciso sair um pouco! Não vou fugir... — Lorenzo fala para o de dread.

— Me desculpa, mas eu não vou poder deixar você sair, terá que ficar aqui — Patrique ordena Lorenzo a ficar onde ele está.

— Eu não vou ficar perto de uma pessoa como ele — Lorenzo aponta para Rogério.

Rogério olha para ele, e em seguida para o Patrique. — Pode deixar ele ir, só está irritado. Não vai fugir, a mãe dele está aqui — o barbudo conhecia tanto Lorenzo que sabia desses ataques de raiva que ele tinha, e que só com um tempo ele voltava ao normal. Mas não sabia se dessa vez voltaria.

Rogério estava com ciúmes do Guilherme, comentou para sua irmã, que deu a ideia de assassinar ele. Logicamente o moreno não aceitou, mas a sua irmã foi mesmo assim, com a ajuda do Patrique eles mataram a sangue-frio, e na hora da morte o rapaz estava se ajeitando para sair da cidade.

O comando que Lorenzo mandou foi esse, ele sumir de onde morava, e estava fugindo a noite, para Michele não ver. Só que é surpreendido pelos dois, abrindo a janela do seu quarto.

Diana estava disfarçada de uma garota negra que viu na rua aquela noite. Isso era para caso desse errado o plano, e os policiais não conseguirem descobrir sua verdadeira identidade.

Patrique atirou um tranquilizante no pescoço de Guilherme, colocando para o mesmo cair no chão, após isso fizeram parecer que aquilo foi um suicídio. Amarrando uma corda em seu pescoço e pendurando em um lugar alto. Fazendo ele morrer.

Depois dele ter morrido completamente, os dois tiram foto e manda para Rogério, e lá eles têm mais uma briga, fazendo Michele entrar no quarto e encontrar Diana na janela do quarto. Mas seu namorado o puxa pelos braços e pula pela janela, foi tão rápido que se ela não prestasse atenção não ia perceber.

Michele chorava muito vendo seu filho morto com uma corda em seu pescoço, e com ajuda dos seus irmãos ligaram para a polícia, que pelas provas colocou esse caso como suicídio.

— Posso ir agora? — pergunta Lorenzo olhando para o Patrique.

— Vá, mas volte logo — ele fala, e ver o preto se virar e andar para o lado oposto deles. — O que você falou a ele? — Patrique se referia a Rogério.

— Contei toda a verdade, sobre o que vocês fizeram com o Guilherme — explica o Rogério.

— Ah... Entendi... Que situação complicada, cara, não sei nem o que dizer.

— Não diz, só cala a boca — Rogério retruca.

— Ok. Eu espero que vocês se resolvam logo.

— É complicado a gente se resolver tentando matar ele, não é? Estamos prestes a acabar com o mundo para conseguimos poder, isso é um absurdo total — Rogério falava chateado, Patrique não diz nada, até que Rogério decide acabar com a conversa. — Precisamos dormir para amanhã, boa noite!

— Boa noite — ele fala e ver Rogério se deitar.

Sobre as luzes das estrelas, de madrugada, Lorenzo chorava. Ele estava completamente sozinho, e aquela maldita algema não saía do seu pulso de jeito nem um.
 
Tentava tirar colocando gravetos no lugar da chave para quem sabe destrancar, mas não conseguia. Aquilo era angustiante, estava jorrando rios de lágrimas.
 
Mas uma vez um coração partido, por uma pessoa que ele gostava tanto, não estava acreditando que aquilo estava acontecendo com ele, só podia ser pesadelo, um pesadelo bem torturante. Com raiva ele pensa, — Merda! Maldito seja essa algema — soluçando e chorando.
 
Foi quando uma pessoa aparece atrás dele. — O que você está fazendo?
 
Olhando para trás Lorenzo ver quem era. Enxugando suas lágrimas e se levantando do gramado a onde ele estava sentado apreciando a paisagem da lua, ele tenta sair de lá sem olhar para cara do rapaz.
 
Só que o insistente pega na sua mão. — Lorenzo, você estava tentando tirar sua algema? Você não pode fazer isso.
 
— E quem é você para me dizer o que fazer e o que não fazer? Me solta! Você nem meu namorado é mais — ele puxa seu braço, fazendo o Rogério soltá-lo.
 
Vendo Lorenzo com seus olhos vermelhos de tanto chorar, deixava ele com seus olhos marejados também. E com as palavras (Você nem meu namorado é mais) ele sente bastante. — Estou tentando te proteger, se você tirar essa algema anti isolante de poder é capaz de você morrer. A gente não é capaz de armazenar tanto poder no corpo, por isso você está com a algema. Eu posso tirar e não vai acontecer nada, mas você não pode.
 
Lorenzo olha para seu pulso. — Droga — ele começa a chorar. — Droga! Eu me odeio!
 
— Não fale isso, você não se odeia — Rogério vai se aproximando dele.
 
— E você não se aproxime de mim! Me deixe em paz — continuando chorando, ele abaixa a cabeça e ver seus pés, onde se via suas lágrimas caírem. Então resolve colocar suas mãos sobre seu rosto, e continua falando. — Eu realmente te amava, Rogério, e você acabou com tudo o que eu sentia por ti! E A-aquele papo de confiar mais nas pessoas, como você pôde!?
 
Rogério ignora a ordem do Lorenzo, sobre não se aproximar. E chega próximo dele e o abraça. Estava chorando também. — Eu errei, me desculpa Lorenzo. Mas estou aqui admitindo meu erro, e te juro que não vou deixar ninguém te machucar de agora em diante... — Lorenzo não levanta a cabeça, mas apoia no peito do rapaz, e devagar vai completando o abraço do Rogério. — Vou ajudar você e sua mãe fugir daqui, mas tem que ser agora, nesse exato momento. O sol já vai aparecer, e aposto que você não dormiu nada hoje, mas os dois estão dormindo, e essa é a oportunidade perfeita de vocês fugirem.
 
Levantando a cabeça e olhando para o Rogério, ele funga e sorri para ele. — Sério que você faria isso por mim?
 
— Claro, pois eu te amo Lorenzo, você pode não acreditar, mas é tudo verdade — Rogério fala sorrindo para ele.
 
— Eu acredito — Lorenzo retribui o sorriso e ver seu parceiro aproximar do seu rosto para o beijar. — Bom... Temos que ir, não? — Lorenzo foge do beijo de Rogério, deixando ele sorridente, estava conseguindo reconquistar novamente seu amado.
 
— Vamos — ele ergue a mão para o Lorenzo, que o pega. — Eu não poderei ir com vocês, mas espero que consigam sair daqui em segurança — ele falava correndo para o local da fogueira.
 
— Por que você não vai com a gente? — pergunta Lorenzo.
 
— Eu vou dar cobertura a vocês — Rogério fala, pois tinha conseguido saltar sua algema do seu pulso quando o Patrique tinha dormido. E agora ele poderia usar seus poderes neles.
 
— Rogério... Muito obrigado — Lorenzo agradece correndo e sendo puxado pelas mãos o mais rápido possível.
 
— Não precisa agradecer — ele fala já se aproximando do local, quando o Lorenzo então para de andar, parando o Rogério também. — O que aconteceu? — o barbudo olha para trás e recebe um beijo.
 
Saindo do beijo, ele sorri. Então o beija também, só que um pouco mais demorado. Terminando de se beijarem, Lorenzo assente com a cabeça, para que ele prosseguisse com o que estava fazendo.
 
Assim ele faz, os dois vão correndo alegres atrás de Valéria. Rogério tinha agora a certeza de que sim, aquele amor era real, assim como o Lorenzo sentia também.
 
Chegando em Valéria, Lorenzo a cutuca e sussurra no ouvido dela. — Mãe? — ela acorda. — Vamos fugir daqui, precisamos ir...
 
Ela levanta, põe suas mãos em seus olhos, e olha ao seu redor. A claridade do sol da madrugada estava aparecendo, e Diana com Patrique ainda estavam dormindo. Dando a mão para que o Lorenzo a puxasse, ela não fala nada, para que não acordasse os dorminhocos.
 
Valéria ver então o Rogério, que estava ajudando Lorenzo a fazer isso. E sussurrando ela fala. — Obrigada.
 
Rogério confirma com a cabeça e dá um sorriso para ela. Que sorri também.
 
— Eu acho melhor vocês irem logo — Rogério fala, e depois de alguns segundos ver Valéria correr para um dos lados daquela mata densa. Antes de sair também, Lorenzo dá um selinho no Rogério e segue a sua mãe.
 
Só que acaba tropeçando, em algumas raízes de árvores no meio do caminho, fazendo o Patrique acordar e logo em seguida Diana.
 
— O que está acontecendo aqui? — Patrique não teve nem tempo de raciocinar, Rogério tinha entrado no subconsciente dele, assim como fez com sua irmã.
 
E olhando para Lorenzo, ele fala. — Você tem que correr agora!
 
Ele se levanta do chão, e corre o mais rápido possível de lá.
 
Enquanto Rogério tentava concentrar seu poder nos dois de uma vez, o que era basicamente difícil. Pois ele via duas visões diferentes em uma só.
 
Só durou cinco minutos, com Rogério entrando nas mentes deles. Até que os dois se recuperam disso.
 
— Você acha mesmo que isso iria funcionar? Rogério, nós somos irmãos, eu sei tudo sobre seu poder, isso foi uma perda de tempo — sua irmã caminhava para frente, enquanto o Rogério recuava. Mas parou, pois colocou uma base de luta. — Você não vai desistir, né?
 
— Não, eu vou salvar o Lorenzo — Rogério fala determinado na sua decisão.
 
— Patrique, vai acha eles — ele sai voando indo na direção dos dois que fugiram. — Rogério, você sabe que perde na luta comigo, então pare logo. Eu já conversei com o Lorenzo sobre o que a gente ia fazer.
 
— O que vocês iam fazer? — Rogério pergunta ainda com sua posição de luta.
 
— Ele não te contou? Esse vagabundo só pode ter Alzheimer — ela bufa de raiva, e fala. — Eu jurei a ele que iria ver a merda do feitiço onde separa o poder do coração. Depois que ele te salvou lá no carro, eu tenho uma dívida com ele.
 
Rogério escuta atentamente. — Prossiga...
 
— Mas mesmo estando em dívida com ele, eu vou ter que lutar com você. Me demostrou que não é muito confiável, e estar sem a algema isolante de poder é um risco para todos nós — ela parte para cima de Rogério, com aparência de um homem musculoso.
 
E assim eles começam uma luta corporal, enquanto o Patrique procurava eles sobrevoando a área, e esquivando das árvores, com um revólver na mão.
 
Foi quando encontram os dois conversando com dois rapazes, que pareciam ser pescadores, e estavam com um balde cheios de peixes nesse exato momento. Pousando em cima de uma árvore, ele observava a conversa.
 
— Vocês precisam nos ajudar, liguem para a polícia! — Valéria gritava agoniada.
 
— Calma senhora, vou ligar, mas tem que se acalmar — ele retira do bolso o celular, enquanto o outro o observava.
 
— Por favor, vão rápido, antes que eles nos encontrem — apressa Lorenzo.
 
— Tarde demais, já encontrei — Patrique fala e dá um tiro certeiro na testa do pescador com o celular.
 
Valéria grita, e começa a correr com Lorenzo e o outro pescador, que é atingido nas costas pelo Patrique.
 
O outro pescador cai no chão, Patrique voa até ele, e bem perto do corpo, ele tira de seu cinto uma faca. — Por favor, não me mata! Por favor... — ele agacha próximo do rapaz, e corta a garganta dele, deixando o sangue escorrer por toda parte.
 
— Descanse em paz — fala Patrique olhando nos olhos do pescador, que vai se fechando lentamente. Tirando o foco do rapaz, ele olha para frente. — Nossa, como são teimosos — o mesmo voa na direção dos dois, e rapidamente chega lá. — O que vocês pensam que estão fazendo? — ele pergunta apontando a arma para os dois.
 
— Desculpa — fala Lorenzo suspendendo suas mãos para cima. Assim como sua mãe também.
 
— Sem problemas. Agora peço que vocês peguem aquele balde ali — ele aponta com a arma. — É o nosso café da manhã agora.
 
Os dois se viram e ver o balde de peixes, e vão andando para pegar, enquanto Patrique ia atrás apontando a arma para os dois.
 

Briana, Mike, Jordan e seus dois companheiros estavam indo na direção da caverna agora.
 
Mike tinha ido pegar Jordan em casa. Mas não precisou levá-lo em seu carro, ele estava no outro carro dele, e levando seus companheiros.
 
— Amor, estou sentindo um pressentimento ruim — Briana encara Mike no volante.
 
— Eu também, mas o importante é que Gael e Mirella já estão no departamento de polícia dando a localização dessa caverna — tranquiliza Mike.
 
— Espero que tudo se resolva, dentro do possível — ela fala olhando a janela, e vendo o carro do Jordan segundo eles.
 

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