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Eu irei te salvar

— Você vai encontrar a gente de noite, amanhã na praça da cidade, estarei a espera no primeiro banco da praça. E sem gracinha, se não sua mãe morre — o cara fala e o Lorenzo escuta se tremendo.
 
— Ok — ele diz e espera o rapaz do outro lado da linha falar algo.
 
— Perfeito, espero você lá — ele desliga o telefone e Lorenzo entra em pânico novamente.
 
 Tocando em seu frasco, ele decide não cheirar dessa vez propositalmente.
 
Perdendo o ar, ele se joga na cama e começa a chorar, enquanto tentava respirar, com suspiros longos para se acalmar.
 
Sua visão começa a embaçar, e ele fecha seus olhos e se enrola na cama. Virando de bruços, ele concentra sua respiração enquanto chorava.
 
Estava com muito medo de perder sua mãe, e isso não melhorava a situação, pois sua ansiedade estava piorando.
 
Ele ficou com aquela sensação horrível por quase uma hora, até por fim pegar no sono.
 
Abrindo seus olhos, ele ver a continuação do seu sonho, onde seu clone estava na sua frente.
 
— Você é uma pessoa horrível! — ele grita e o Lorenzo sente novamente o pânico tomar seu corpo.
 
Perdendo seu ar, ele coloca suas mãos no ouvido, e fecha seus olhos. — Por que isso está acontecendo comigo?! Eu não mereço isso — Lorenzo pensa, que imediatamente tem a resposta.
 
— Ela só mostra o que você está sentindo no momento, isso é seu maior medo — o malhado sente uma mão no seu ombro, quando abre seus olhos ver outro Lorenzo usando uma roupa roxa.
 
Enquanto o seu clone do mal estava na sua frente — Não escuta ela! Você sabe que você é horrível.
 
— Eu não sou horrível — encaro o Lorenzo malvado, que estava querendo me derrubar.
 
— Isso, não deixa ela acabar com o que você é de verdade, você tem que mostrar quem manda na sua cabeça — Lorenzo de camisa roxa fala.
 
— Você acha que ele vai te escutar? Ele só pensa em como é fraco, não consegue nem proteger a família dele. Seu animal ancestral tem razão, você é muito fraco! — a última palavra ecoa no local, e fica repetindo várias e várias vezes na mente do Lorenzo original.
 
— Ele sabe que não é verdade, Lorenzo é uma pessoa boa, e nunca vai ser como você.  Você é uma pessoa que prejudica qualquer um para conseguir o que quer — O Lorenzo do bem fala, encarando o outro clone.
 
O malhado não sabia o que estava acontecendo, mas de uma coisa ele tinha certeza, o Lorenzo com roupas roxas estava correto. — Eu vou mostrar a todos que sou forte! Vou salvar minha mãe, e não é você que vai me dizer o que vou fazer — ele aponta para o Lorenzo de olhos completamente roxos enquanto andava na direção dele.
 
Ele vai se afastando, e sua cara começa a deformar, e os olhos mudarem de cor para verde, enquanto o Lorenzo continuava falando. — Você não passa de uma parte ruim na minha cabeça, e eu não vou deixar você ganhar mais uma vez! Eu vou te deletar da existência — ela muda de forma, fazendo ela virar a Valéria.
 
— Você tem certeza que quer me deletar? — ela olha para os olhos de Lorenzo, que desvia o olhar.
 
— Ela está tentando te manipular, sua mãe não está aí — o outro Lorenzo fala.
 
O malhado escuta, e não dá para trás. — Eu quero que você saia da minha mente agora! E nunca mais volte! — ela começa a queimar em chamas verdes, e dessa vez se transforma na própria Bridget, e começa a falar em vozes estranhas, como se ela estivesse recitando a profecia.
 
Virando para o lado o que estava o outro Lorenzo, o malhado ver a Gwendoline em chamas roxas. — Você nunca vai ganhar essa guerra, Bridget. Você vai ficar aprisionada aqui para sempre — ela fica toda em chamas roxa.
 
Foi quando as duas viram só chamas e uma vai de encontro com a outra e começam a lutar.
 
Uma luta onde só se via chamas de um lado a outro.
 
Até que por fim a Bridget é derrotada e aprisionada por Gwendoline em um lugar feito uma prisão.
 
E assim acaba o sonho, com o Lorenzo acordando suando demais em sua cama.
 
— O que eu vou fazer agora? — Lorenzo pensa e procura seu celular para ver que horas era essa.
 
Já era oito horas, nessa hora seu pai já tinha ido para o trabalho. Mas não sabia se ele tinha ido, por conta do acontecido.
 
Levantando da cama, ele ver as conversas do celular. O Rogério ainda não tinha respondido, e não tinha nem chegado para ele as mensagens antigas.
 
— O que aconteceu com ele? — Lorenzo pensa e ver as mensagens de Briana — ela estava falando que deu super certo ontem, mesmo com os imprevistos.
 
Ele abre as mensagens só que não responde, pois estava tenso demais nessa hora.
 
Saindo do quarto, o malhado vai para a sala de estar e ver seu pai se arrumando e prestes a sair.
 
— Oi pai, você vai a onde?
 
— Vou para a delegacia, irei falar do desaparecimento da sua mãe — ele fala já indo para a porta.
 
— Quer que eu vá com você? — Lorenzo vai seguindo ele.
 
— Não, você está em perigo no lado de fora, você vai ficar aqui até eu voltar — ele ordena e abre a porta.
 
— Ok, tenha cuidado, pai, tchau.
 
— Vou ter, tchau filho — ele fecha a porta deixando Lorenzo sozinho.
 
Sozinho em casa, ele pensa na ligação que recebeu, e sobre o sonho que teve. Ele disse que ia salvar sua mãe, e isso não saía da cabeça dele.
 
Após várias horas surtando sozinho em casa, ele tem a decisão de sair de casa para tentar achar logo os sequestradores, já que eles queriam ele.
 
Saindo de casa, o Lorenzo dá de cara com o Gael no outro lado da rua. Ele acena e o malhado acena também.
 
Foi quando ele vai na direção do Lorenzo, parecia está feliz. — Oi Lorenzo, como você está?
 
— Oi, estou bem e você? — Lorenzo pergunta um pouco desconfortável.
 
— Vou bem também. Tá indo a onde? — ele pergunta com um sorriso no rosto.
 
— Estou indo... Não sei a onde eu estou indo, na verdade — o malhado diz fechando a porta da casa dele.
 
Gael fica desconfiado. — Ué, então por que você está saindo de casa?
 
— Eu estou precisando sair um pouco, e você vai a onde?
 
— Vou para a igreja, quer ir comigo?
 
Lorenzo pensa, seria uma ótima oportunidade para passar o tempo, até dá o horário que o sequestrador disse que era para ele aparecer na praça.
 
E ele já tinha frequentado a igreja de Gael algumas vezes, na adolescência, só que não gostava como os adolescentes o tratava lá dentro, então resolveu sair. — Tudo bem, vamos para igreja, então.
 
Os olhos de Gael brilham. — Certeza?
 
— Tenho, eu não tinha lugar fixo para ir — Na verdade, ele tinha, estava querendo passar na casa de Briana para contar tudo a ela.
 
— Então vamos lá... — Gael começa a andar em direção à igreja, com seu terno e sua Bíblia do lado. Como de costume.

Lorenzo anda ao lado dele e fala. — Agora não sai perto de mim, por favor. Aliás, como tá aquele negócio do grupo que não gosta de bruxos? — o malhado fala preocupado com o julgamento.
 
— Eu tinha esquecido disso. O grupo está se desfazendo, eu acho. Não estou mais participando dessas reuniões — Gael fala sorrindo.
 
— Que bom, pensei que ainda estavam fazendo essas coisas — Lorenzo fica mais aliviado. — Aliás, você não disse que ia se afastar dessa igreja?
 
— Sim, eu estava afastado. Mas não saí por conta da minha família, e da Mirella, ela está me apoiando demais.
 
— A Mirella é uma pessoa boa. E ela gosta de você Gael — Lorenzo fala atravessando a rua com o Gael.
 
— Eu sei que ela gosta, e eu também gosto dela — ele fala na inocência.
 
— Você é muito devagar amigo — Lorenzo ri e depois continua falando. — Ela está apaixonada por você. Para de ser assim!
 
Gael fica surpreso, e com um semblante de desconfiado ele pergunta. — Como você sabe?
 
— Ela me contou, e eu apoio vocês a ficarem juntos — o malhado aconselha.
 
— Nossa, como sou tonto — ele põe a mão na testa. — Eu via seus gestos de carinho e afeto como amizade. Mas eu não posso ficar com ela.
 
— Por quê? — Lorenzo arregala os olhos.
 
— É que... — ele pensa em algo para mudar o rumo da conversa. — Como está a sua família?
 
Lorenzo acaba se esvaindo, caio nas lembranças da mãe, que ele estava determinado a salvar. Ele não queria preocupar Gael, queria fazer tudo por conta própria.
 
— Não muda de assunto, por que você não pode ficar com a Mirella?
 
— Lorenzo, por favor, não faz eu falar... É algo pessoal meu, eu ia te contar no velório do Guilherme, só que aquela moça chegou bem na hora — ele olha para o lado e ver a igreja que eles iam entrar.
 
Antes de andar para entrar na igreja, o Lorenzo pega na mão do Gael. — Pode contar, eu não vou te julgar. Você sabe que sou seu amigo, né?
 
— Sei — ele abaixa a cabeça, e quando levanta começa a falar. — Eu não posso ficar com a Mirella, porque eu não sinto atração nela.
 
— Entendi, isso é normal, Gael. Esse lance de não senti atração por uma pessoa. Vai ter outras que você vai gostar... — Lorenzo ver ele tenso, e o mesmo se desprende da mão do Lorenzo.
 
— Lorenzo, você não está entendendo... — nessa hora o malhado se dá conta. O fato de Gael não aparecer com nenhuma namorada faz anos não era por conta da sua religião, já que na religião dele, ele tem que namorar, casar para depois ir para o finalmente.
 
— Você é...
 
— Sim, eu sou... No velório eu ia dizer que... Sabe? Quando a gente era pequeno, e eu era o seu melhor amigo no colégio? Eu sentia sentimentos por você, só que reprimir por tanto tempo por conta da religião e meus pais, que agora está tudo escapulindo, eu peço forças a Deus, mas não consigo, eu não consigo não ser quem eu sou — ele desabafa e abaixa a cabeça.
 
Lorenzo fica em choque, não sabia o que o seu amigo estava passando por tanto tempo. Ele sabia que a "saída do armário" era uma coisa difícil para todo mundo, e que sem apoio dos seus amigos e família isso fica difícil para a pessoa conseguir se libertar, mas por um tempo ficou calado.
 
— Eu sabia que você ia reagir mal — ele diz ainda com a cabeça abaixada.
 
— Não... Não é isso, só estou surpreso. Nunca imaginei que você era gay...
 
— Fala baixo — ele sussurra para que o Lorenzo abaixasse o tom da voz.
 
— Desculpa — indo mais perto do Gael, Lorenzo coloca sua mão no ombro de seu amigo. — Pode contar tudo para mim, eu sou seu amigo e vou te apoiar. Eu tenho uma dívida com você. Por me proteger por tantos anos no colégio.
 
Ele sorri e depois fala. — Só fazia tudo aquilo porque era apaixonado por você — Lorenzo fica sem reação.
 
Foi quando o padre de lá aparece perto dos dois. — Gael! Como você está? Quem é seu amigo? — ele ergue a mão para cumprimentar o Lorenzo.
 
— Oi pastor Ed. Esse é o Lorenzo.
 
— Prazer — Lorenzo ergue a mão para apertar na mão do Ed. A energia que o Lorenzo sentia dele era muito ruim, sentia um podre só de tocar em suas mãos.
 
— Seja bem-vindo Lorenzo.
 
— Obrigado.
 
— De nada, vamos entrar? — ele põe suas mãos no ombro do Lorenzo e do Gael, guiando eles para dentro da igreja.
 
Entrando na igreja, Lorenzo ver as pessoas que o chamavam de demônio, e pessoas que viviam te menosprezando sentados feito uns anjos. Eles não reconheciam Lorenzo, por ele está com lente e cabelo cortado, além de mudar suas roupas radicalmente para ninguém desconfiar.
 
Sentando ao lado do Gael, eles esperam a reunião começar. Lorenzo olha de um lado a outro a igreja, era imensa, com detalhes dourados em toda parte. O altar, onde o pastor Ed pregava, era lindo, e reluzia riqueza.
 
Aquele lugar estava magnífico, não se lembrava que era assim na adolescência.
 
Olhando para o Gael, que estava um pouco mais triste, pelo fato de ter falado as verdades para o Lorenzo. O malhado dá um sorriso que dizia para ele que tudo ia ficar bem.
 
Foi quando o Ed começa a falar no microfone. — Bom dia, igreja?
 
Os fiéis todos gritam bom dia.
 
— Que bom dia mais fraco. Bom dia, igreja?
 
Eles gritam mais alto.
 
— Antes de começar o nosso culto da manhã, queria que vocês dessem as boas-vindas ao Lorenzo. Um novo visitante na nossa igreja — todos dão bem-vindo ao Lorenzo. — Seja bem-vindo Lorenzo, e espero que volte mais vezes.
 
Lorenzo sorri olhando para o padre. — Isso tudo por que não sabem que sou bruxo, tenho certeza que se soubesse não ia ter nada disso — ele pensa enquanto fazia uma cara de simpatia.
 
— Vamos começar o nosso culto mostrando a vocês que o fim do mundo está próximo, e que o primeiro cavalheiro do apocalipse está chegando. Aquele que chegará para derramar sangue a onde passar, empulhando uma espada em suas mãos — ele espera uma pessoa projetar a imagem no monitor novinho que tinha na igreja.
 
Lorenzo observa quatro cavalos; vermelho, amarelo, branco e preto.
 
Ed então aponta para o cavalo vermelho. — Esse cavalheiro não vai ter arco e flecha, pois irá receber uma espada para trazer guerras por toda a parte. E a cor do cavalo se remete o sangue que vai ser derramado por três anos seguidos. Você quer ficar aqui e ver isso acontecer? — as pessoas dizem não. — Quem quer ser arrebatado para não ficar sofrendo nessa terra? — a igreja toda levanta a mão, inclusive o Lorenzo. — Mas para isso acontecer você tem que entregar sua vida no altar, e ser sincero com Deus, tem que entregar de corpo e alma por completo, não pela metade.
 
Ele passa o slide, onde era um vídeo de outro país. — Esse vídeo que vou rodar, é algo que remetem aos bruxos da nova era. Onde eles estão enganando todo mundo com lentes especializadas para camuflar que eles são bruxos.
 
Dando play, o Lorenzo ver que era na Alemanha, onde o governador de lá estava usando lente como ele. E em um ataque de fúria seus olhos ficam cianos e ele muda de aparência. Era um bruxo grande do disfarce, e as pessoas que estavam vendo ele ficam intrigadas.
 
Depois dessa imagem ver uma guerra acontecer na Alemanha, entre bruxos e humanos.
 
E isso foi só o começo, fazendo os países próximos da Alemanha lutarem contra o país deles.
 
— A Alemanha é um ótimo exemplo de que as coisas que estão na bíblia está acontecendo. Pessoas estão matando umas as outras. E a Alemanha está ameaçando a todos os países que estão envolvidos na guerra em lançar bomba atômica. Isso está acontecendo agora, e a guerra de lá está muito avançada. Muita gente está morrendo lá — a igreja fica espantada com as cenas que estavam passando de gente morrendo e pedindo ajuda.
 
— Estão sentindo medo? Pois tem que temer agora, e entregar sua vida para Deus antes que seja tarde. Quem quer morar no inferno? — ninguém levanta a mão. — Por isso que é importante você seguir as coisas da igreja a sério, dando seu dízimo, sua oferta, orando, jejuando e vigiando para que Deus te abençoe.
 
Passando o slide chega na parte dos bruxos, onde tem escrito em cima "demônios." — Vocês já sabem que esses bruxos, na verdade, são a personificação dos demônios, eles são quem fazem todas as coisas de ruins para as cidades. Trazendo guerras, desavenças, discussões e principalmente o caos, fiquem atentos com seus amigos feiticeiros, ele pode está te manipulando e te levando para o caminho do mal.
 
Lorenzo olha para o Gael, que vai para o ouvido do malhado. — Não sei o que está acontecendo com o Ed, ele nunca falou sobre os bruxos no culto, somente nas reuniões que tinha com... Meu Deus, ele continua com essa ideia.
 
— Eu não vou ficar aqui escutando essas coisas — Lorenzo se levanta, e ver o Ed parando de falar.
 
— Aconteceu alguma coisa, Lorenzo? — Ed fala um pouco agressivo.
 
— Eu não vou ficar escutando essas mentiras que você está pregando. Os bruxos não são demônios.
 
— Você não sabe o que está falando. Está sendo usado por um demônio. Obreiros! Peguem ele para orar e tirar tudo de ruim que tem na vida dele — o Ed ordena e algumas pessoas usando uniforme vão atrás do Lorenzo para orar a favor dele.
 
— Não! Eu não quero oração, eu vou embora dessa igreja! — Lorenzo grita assustando os obreiros.
 
— Pode deixar ele ir — Ed fala e o Lorenzo se vira para sair daquele lugar. — Lorenzo!
 
O malhado para antes de sair pela porta da igreja e espera ele continuar. — Eu conheço você. É um bruxo da hipnose, você foi o demônio que controlou todos naquela festa.
 
Nessa hora o Lorenzo fica com raiva, estava ardendo em chamas. Não ia aguentar mais se segurar. Virando novamente para a direção do altar, ele olha para o Ed.
 
Deixando seus olhos que eram pretos para roxo, ele hipnotiza o pastor, e fala. — venha até mim — todos a sua volta ficam aterrorizados por saber que o Lorenzo era bruxo.
 
O pastor tropeça da escada que levava até o altar, mas continua andando até o Lorenzo. Quando chega perto, Lorenzo manda ele fazer outra ordem — Se ajoelhe e beije meu sapato.
 
Alguns fiéis tentaram bater no Lorenzo, mas foi uma tentativa falha, pois o malhado hipnotizou eles também.
 
Ed se ajoelha e beija o seu sapato, foi quando o Gael grita. — Lorenzo não faz isso!
 
Lorenzo estava querendo matar aquele homem, mas com os gritos do Gael ficou mais calmo. Voltando ao seu normal, ele ver o pastor ajoelhado.
 
E dessa vez ele não conseguiu segurar sua raiva, dando uma bicuda no rosto dele, fazendo seu nariz sangrar. — Isso é para você respeitar a gente! Não somos o que vocês pensam que somos. A gente é humano que nem vocês, e não fazemos mal a ninguém — Ed põe sua mão em seu rosto.
 
Virando seu corpo para o lado contrário de Ed, Lorenzo ver uma multidão ir ajudar o pastor. Gritaria, murmúrio e choros tomava o lugar, enquanto o Lorenzo se distanciava.
 
— Lorenzo! — o Ed grita.
 
Virando só seu rosto para esquerda, o Lorenzo escuta o que ele ia falar.
 
— Não será hoje a última vez que vamos nos reencontrar. Deus vai dar o que você merece! — Ele fala com um sorriso diabólico no rosto.
 
— Boa sorte, espero que consiga — Lorenzo sai da igreja tremendo de raiva e vai em direção a praça.
 
Foi quando uma mão o toca no ombro. — Lorenzo, estou orgulhoso de você, fez o que eu queria fazer há anos — era o Gael sorridente.
 
— Oi Gael. Eu só fiz o que achei que era o correto a fazer — Lorenzo estava ainda irritado, mas estava se controlando para não fazer ignorância com seu amigo.
 
— Você vai para onde agora?
 
— Vou para a praça pensar um pouco.
 
— Vamos que eu vou também — Gael o acompanha para praça.
 

 
A noite, Briana estava estranhando o porquê Lorenzo não mandou nada para ela. Preocupada querendo saber o que estava acontecendo com o seu amigo, ela entra no chat dele e manda um oi.
 
Após isso, vai voltando as mensagens deles, até achar o vídeo que o Lorenzo mandou, sobre o Patrique.
 
— Briana, você viu que o presidente da Alemanha era um bruxo? — sua mãe pergunta assistindo televisão.
 
— Não, ele é um bruxo? — Briana pergunta olhando para a foto do Patrique com os olhos brancos.
 
— Claro, vem ver aqui na televisão — ela fala.
 
 O seu pai já estava dormindo no sofá a esse horário. Mike tinha ido para casa, e Briana estava em seu apartamento sentada no sofá conversando com sua mãe.
 
Olhando para a televisão, ela olha o que estava acontecendo. Muitas guerras e tragédias na tela. — Meu Deus, uma guerra por que ele era um bruxo disfarçado?
 
— Mas tipo, eu também não ia gostar de saber que o presidente era bruxo — sua mãe era uma pessoa de mente fechada.
 
— Mãe, me desculpa, mas eu discordo com você... — quando ela ia debater com sua mãe, ver uma cena que uma hora ele estava com os olhos pretos, e de repente muda para ciano. Isso acontecia com o Lorenzo também, e poderia acontecer com o Patrique.
 
— Mas Briana! Está nas regras que feiticeiros não pode se candidatar a presidência — sua mãe fala.
 
— Tá, mãe, depois a gente conversa — Briana sai com um semblante de surpresa por ver esse detalhe, deixando sua mãe sozinha na sala sem entender nada.
 
— Que falta de educação — a mãe de Briana olha novamente para a televisão e ver seu marido dormir no sofá. — Isso é tudo culpa sua, João — ela fala, só que o marido não responde, pois já estava babando no sofá.
 
No quarto, ela ver novamente o vídeo, antes do Lorenzo hipnotizar as pessoas, os olhos do Patrique estava preto. Mas após hipnotizar ele fica branco. — Ele é um bruxo!
 
Quando ela olha novamente para o lado, ver a menina que estava perto dele, e toma o susto. — Meu Deus! Ela é a sequestradora!  — ela joga seu celular na cama espantada.
 
Quando a Briana foi sequestrada, tinha visto o rosto da sequestradora, e ficou gravado na sua mente, quando viu o vídeo novamente ficou nítido que era ela. — Tenho que avisar o Lorenzo — ela pega no celular com as mãos tremendo.
 
Estava digitando para que seu amigo atendesse o celular.
 
Foi quando ele ver as mensagens.
— Graças a Deus você visualizou!
— Eu preciso contar uma coisa que descobrir.
 
— Eu estou ocupado agora, estou na praça com o Gael.
— Aliás, vou mandar o número dele para você, ok?
 
Ele compartilha o número do Gael.
 
— Caso eu desapareça, e não fale nada, manda mensagem a ele. Vai te mandar as informações da placa do carro.
 
— Que carro Lorenzo?
 
— Não tenho tempo de explicar agora. Eles chegaram.
 
— Lorenzo?
 
Ele não responde, e a Briana começa a digitar Lorenzo desesperada, não sabia o que estava acontecendo.
 
No desespero ela liga para Lorenzo. Foram duas tentativas até finalmente atender.
 
— O que foi? — uma voz feminina atende.
 
— Cadê o Lorenzo? O que vocês fizeram com ele? — Briana fala tremendo.
 
— Por enquanto nada... Vou por no viva voz para vocês se despedirem.
 
— Lorenzo? Você está bem? — Briana pergunta.
 
— Estou bem ainda, estou com uma algema ante isolante de poder — ele fala.
 
— Merda! O que você fez! — Briana grita desesperada rodando o seu quarto.
 
— Estou indo salvar minha mãe, ela foi sequestrada por minha causa.
 
— Lorenzo! Eu descobri quem são os sequestradores, são Patrique e Roberta! — ela grita.
 
Lorenzo fica sem reação. Então o Patrique fala.
 
— Chega! Já sabem quem nós somos, então não precisamos mais de máscara. Amanhã o apocalipse vai chegar e nada mais vai importar.
 
— Seus canalhas! — Briana grita e sua mãe escuta, e abre a porta do quarto de Briana.
 
— O que está acontecendo? — ela pergunta e ver a Briana chorando, então vai para perto da filha e o abraça.
 
— Não vão se despedirem? Estou esperando a despedida — a Roberta fala.
 
— Eu não vou me despedir dela, vou salvar minha mãe, e vou ficar vivo — os dois começam a gargalhar.
 
— Chega, tchau, Briana, minha querida — Roberta desliga o telefone.
 
— Merda! — ela joga seu celular no colchão.
 
Sua mãe então abraça ela. — O que aconteceu? Alguém morreu?
 
— Mãe, aconteceu uma coisa horrível, e eu não sei o que vou fazer — ela fala ainda sem acreditar o que estava acontecendo.
 
— Fique tranquila minha querida, vai melhorar — ela fala alisando a filha para ela parar de chorar.
 
Lídia era uma boa mãe para Briana, sempre o apoiava nas suas decisões. E sempre que podia, ajudava no que a Briana precisava, já que elas eram de família humilde.
 
Mas hoje em dia, Briana que ajuda eles, o amor dos pais da moça era super importante, e a aprovação de tudo o que ela fazia, tinha que passar por eles.
 
— Gael! — ela vai para o celular novamente, e adiciona ele.
 
— Quem é Gael?
 
— É um amigo de Lorenzo, depois eu explico — ela começa a digitar, enquanto sua mãe observava.
 
— Gael?
— Sou eu, a Briana.
— Lorenzo mandou te chamar.
 
— Oi
— Infelizmente não consegui anotar nada.
— A placa deles estava sem número.
 
Briana suspira de decepção.
 
— O que a gente vai fazer agora?
— Temos que fazer alguma coisa.
 
— Acho que primeiramente vou falar com o Jordan o que aconteceu.
 
— Isso, avisa a ele.
— Gael, você sabe onde é a casa do Rogério?
— Preciso falar com ele sobre o Patrique.
 
Gael demora de responder.
— Não sei quem é Patrique, mas Rogerio a Mirella conhece.
— Vou mandar o contato dela.
 
 Ele manda o número da Mirella.
 
Rapidamente a Briana liga para ela.
— Mirella?
 
— Oi, quem é?

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