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Capítulo 8 - A culpa é minha?

- Lorenzo, se tá aí? - pergunta a Briana no celular.

Depois de segundos o Lorenzo volta sua sân consciência e fala. - Oi, o que aconteceu com o Guilherme?

- Então... Hoje eu vi uma postagem de uma reportagem, onde os policiais entravam dentro de uma casa, sabe? Eu pensei que não era ele. - ela para de falar um pouco, pois a notícia era muito pesada. - Bom, daí na reportagem dizia que o indivíduo se suicidou... Só que eu pensei que era uma pessoa qualquer, mas daí eu vi no insta de Michele ela falando que o Guilherme... Acho que você já sabe né?

O Lorenzo escutava, e sente o impacto com a notícia, no mesmo estante uma lágrima incógnita sai do canto do seu olho, com uma voz trêmula ele pergunta - Ele morreu?

- Sim Lorenzo, ele morreu, mil perdões. - ela fala angustiada também, na voz dela dava para perceber que estava preocupada.

Lorenzo começa a soar frio, e se lembra das últimas palavras que disse ao Guilherme, (Quero que você desapareça da minha vida), quando ele não estava no seu eu normal. Não sabia qual o significado do que ele falou, pois se ele tivesse no seu eu normal ele saberia sim o que ele ordenava.

Em desespero total ele começa a pensar em um milhões de coisas, com nervosismo ele fala - Briana, foi eu que fiz isso! EU! - e ele não se aguenta, e começa a chorar, por culpa, e sua voz começa a ecoar um pouco falhada. - EUO FIZ ISSOU COUM ELE! - ele gritava e chorava ao mesmo tempo, com a mão trêmula.

- O quê? Não estou entendendo - fala a Briana no telefone. Os gritos e a voz dele, estava dificultando para ela entender.

Valéria ver o Lorenzo chorando e gritando, ela abaixa o apoio de pé da moto, tira o capacete e desce da moto, para ajudar o filho.

- O que foi Lorenzo? - Valéria fala perto do Lorenzo que ainda estava com o celular no seu ouvido, ela ver o celular cair no chão. Pondo seu capacete no chão ela pega o celular.

Pegando o celular, Valéria escuta a Briana assustada nesse momento. - Oi Briana, depois você conversa com o Lorenzo - Valéria tenta acalmar a Briana que estava assustada.

- Ah, ok, depois eu falo então.

A Valéria da tchau, deliga o celular e coloca em seu bolso, depois disso ela vai socorrer seu filho, Lorenzo já estava em um estado amedrontador, chorava e se lamentava.

Rapidamente ela vai para perto do Lorenzo, ela o abraça rápido, e ele retribui, assim deixando ele mais calmo.

Saindo do abraço, ela fica de frente para o Lorenzo, vendo ele chorar. - Não chore! O que foi que aconteceu? - ela enxuga as lágrimas do Lorenzo.

- Uma coisa horrível mãe... - Lorenzo dizia tirando as mãos da sua mãe de seu rosto, e limpando suas lágrimas ele mesmo.

Valéria puxa a camisa do Lorenzo, pegando na gola da camisa ela procura o recipiente que a própria entregou para o Lorenzo, o colar estava por dentro da camisa dele.

Retirando o frasco, enquanto o Lorenzo observa, ela destampa e manda o Lorenzo cheirar. - Lembra? Só encostar, isso vai te acalmar. - ela ergue o frasco para que o Lorenzo cheire.

Lorenzo então desce sua cabeça e cheira aquele líquido, o cheiro era terrível e bem forte, ardeu seu nariz somente de encostar, mas no entanto ele ficou em êxtase, completamente tranquilo, não estava mas sentindo agonia, só que sua mente o condenava mesmo assim.

Valéria tampa o frasco, após tampar ela solta o frasco, fazendo a corda que conectava o frasco com o pescoço de Lorenzo descer e bater em seu peito, não fez nem um efeito de dor pois era pequeno, mas o Lorenzo viu o frasco bater no seu peito lentamente, como se fosse câmera lenta.

- Guarde isso dentro da camisa, e sempre que estiver nervoso faça isso, ok? - fala a Valéria dando um sorriso.

- Tá ok, obrigado mãe - Lorenzo agradece vendo a mãe preocupada com ele. E seguindo as ordens da mãe ele coloca o frasco dentro de sua camisa.

- Ok, vamos para casa, lá você me conta o que aconteceu - ela pega seu capacete no chão e coloca novamente na sua cabeça.

Lorenzo segue a Valéria indo em direção a moto, depois que Valéria monta na moto, o Lorenzo sobe. Apoiando seus braços na cintura de Valéria, a sua cabeça vai automaticamente para as costas dela. Encostando sua cabeça nas costas da sua mãe, o Lorenzo via a Valéria manobrar a moto.

A moto não fazia barulho, o único barulho que o Lorenzo escutava era sua mente falando. - Você matou ele! - e o vento em seu rosto que fazia, enquanto a Valéria cruzava os carros na rodovia.

Alguns minutos se passam e os dois se encontravam em um engarrafamento terrível, era uma blitz, algo que a Valéria temia. Pois ela só estava com um capacete.

- Merda, e agora? - ela fala se aproximando da blitz. - Lorenzo. Estamos chegando em uma blitz, não sei se eles vão me parar, então se ajeite aí na moto. - ela fala olhando para trás de relance com o capacete.

Lorenzo desencosta a sua cabeça nas costas de sua mãe, e fica sentado normal na moto. Ele observa a sua frente um carro da polícia, até chegarem perto, onde tinha dois policiais.

Um dos policiais coloca a mão para a Valéria parar a moto. Ele observa tudo na moto, enquanto a Valéria tirava seu capacete novamente.

- Olá, boa noite - fala ela olhando para o primeiro policial que era maior que o outro.

- Boa noite. carteira de motorista e identidade por favor - fala o policial maior.

Valéria vai diretamente para a bolsa dela e retira a carteira de motorista junto com a identidade, o Lorenzo observa e ver também algumas motos passarem e os dois policiais não fazerem nada. Isso era estranho.

Ela entrega a carteira de motorista e a identidade para o policial. Ele pega e ler mexendo a cabeça para cima e para baixo, direcionando seus olhos em Valéria. Ao finalizar ele entrega a carteira e a identidade, mas olha para o Lorenzo. Era um olhar inocente, que acabou virando amedrontador.

- Ele é seu filho? - fala ele olhando para Valéria.

- Sim, o que tem ele? - pergunta ela guardando seus documentos na bolsa, após guardar ela olha para o policial desconfiada.

- Ei! Maluco, esse aqui não é o diabo que você estava falando? - ele chama o outro policial.

Essas palavras saíram grosseiramente para todos que estavam ali, Valéria não tinha gostado nada disso, ela olhava com cara de reprovação para eles.

O mais baixo e velho, chega próximo e olha para o Lorenzo e fala. - Sim, foi ele mesmo, esse diabo preto é poderoso.

- O QUÊ? Eu não estou acreditando no que estou ouvindo! - a Valéria fala um pouco alto.

- O que foi? - fala o mais alto olhando para a Valéria.

- Mãe, deixa para lá, não vale a pena isso - fala o Lorenzo relembrando dos bullys que ele sofria no colégio.

Ele relembrava corretamente os rostos dos meninos que chamavam ele de macaco. E lembrava dele perdendo o controle, e atacando cada um deles por impulso. Arremessando um por um do segundo andar para baixo, cada um que era controlado via o desespero na cara, pois sabia o que ia acontecer depois de ser arremessado. Essa cena foi no recreio, e o Lorenzo fechou a porta com ajuda do seu poder, todos que estavam na sala não podiam sair até que ele mandasse a pessoa que estava segurando a porta sair. Os ferimentos que todos tiveram foram terríveis, e um quase morre no hospital. Isso apareceu na televisão também, e favoreceu os povos religiosos, pois vivia falando que os feiticeiros eram do mal.

Lorenzo é expulso do colégio, e a Valéria junto com o Jordan matrícula em outro colégio. E foi assim que os seus pais começaram a falar que o Lorenzo não podia usar mais seus poderes. Mesmo sendo para o bem. O Lorenzo sabia até os nomes dos principais caras que perturbava ele, um se chamava Paulo e o outro Gabriel.

A cena de terror arrodeava sua cabeça, e a evaporada com os gritos de Valéria. - VOCÊS NÃO PODEM FAZER RACISMO ASSIM, E SAIR EM PUNE DESSA!

Os policiais riam dela, e um tinha pegado o celular para gravar, um deles então diz. - Onde está o capacete do seu filho? - ele estava mais educado porque estava sendo gravado.

- SAI DAQUI SEU NOJENTO! IREI DENUNCIA CADA UM DE VOCÊS! - Fala a Valéria revoltada, ela estava apontando o dedo para os dois.

- Mãe, não se exalta, eles estão gravando para dizer que a gente que começou. - depois de Lorenzo falar a Valéria observa a câmera apontando para ela.

O mais velho gravava e falava - ela está maluca, doida, é capaz de me hipnotizar e me matar, como fez com aquele menino.

Lorenzo fica com raiva com as palavras dele, ele não tinha gostado nada daquelas palavras duras. Que foram como um soco no seu subconsciente.

A Valéria estava ainda revoltada, gritava com os dois. Enquanto o mais alto dos policiais exigia a resposta do capacete, ele já estava prestes a apreender a moto. Foi quando as pupilas dos dois ficam roxa.

Rapidamente a Valéria vira seu rosto e ver o Lorenzo com seu olho todo roxo, e ele estava controlando dois de uma vez. O seu poder estava ficando realmente mais forte. Algo tinha ativado seu poder "supremo" depois daquele dia. - Lorenzo? O que você está fazendo?

Não tinha câmeras no local que a Valéria parou a moto, não dava para ver que o Lorenzo estava hipnotizando os policiais, os carros passavam direto, sem olhar o que estava acontecendo.

- Mãe, eu tenho que fazer isso, eles vão nos acusar injustamente. - o Lorenzo falava com os olhos totalmente roxo, só que dessa vez era o Lorenzo controlando.

Valéria não fala nada, estava com medo do próprio filho, então só observa o que ele ia fazer.

- Apague o vídeo, e esqueçam o que aconteceu aqui, e deixe a gente ir para casa. - Lorenzo termina de dar as ordens e ver o velho apagar o vídeo, depois disso os dois voltam ao normal.

- O que aconteceu aqui? - o maior fala.

- Você disse que era para a gente ir, que já estávamos liberados - o Lorenzo fala e da um sorriso forçado, estava com nojo dos dois.

- Ah foi? - ele olha para o velho.

- Acho que sim, podem ir - o velho baixinho coloca seu celular no bolso novamente.

Valéria fica impressionada, pois Lorenzo não agiu no impulso, ele não machucou ninguém, somente fez o que era necessário, não foi como ela viu nos vídeos pela internet.

Rapidamente a Valéria põe seu capacete e da partida na moto.

Voltando para casa, Valéria tranca sua moto e estaciona no estacionamento da rua deles, indo para sua casa, Lorenzo e Valéria encontram o Jordan na porta, ele estava a espera dos dois.

Ao verem eles o Jordan da um sorriso, por saber que os dois estavam bem, abrindo a porta para a Valéria e o Lorenzo passar ele espera, até que os dois passem para fechar a porta.

Dentro de casa, o Lorenzo vai logo para o banheiro. Já era noite, e um banho era essencial para ele, além de fazer as necessidades também.

Tomando seu banho, ele sente as gotas do chuveiro correr pelo seu corpo nu. Estava bastante quente, e rapidamente o Lorenzo coloca o chuveiro elétrico no morno depois de sentir uma leve ardência da água quente.

Após mudar o ponto da água, o Lorenzo escuta sua própria mente. - Foi você! - Ele continua a se banhar, com o sabonete passando pelas suas partes, e se ensaboando todo, só que o pensamento fica maior. - VOCÊ MATOU ELE! COMO VOCE PÔDE FAZER ISSO!

Lorenzo põe sua mão sobre sua cabeça, aqueles pensamento inconvenientes estavam te matando por dentro, então ele fala sussurrando. - Cala a boca - assim a voz some completamente.

Tomado seu banho ele vai diretamente para sua cama, não estava com fome, ele só queria dormir, para chegar logo amanhã e conversar com o Cleiton, o seu supervisor lá no plenário.

Em cima da sua cama, estava o presente para Briana e seu celular. Provavelmente quem colocou foi a mãe dele. Lorenzo joga tudo que estava em sua cama para o chão, inclusive o celular. Após isso ele se joga na cama e esquece de tudo. O peso do seu corpo o deixa preso na cama, não queria nem se levantar para procurar seu celular que estava no chão.

Ele se ajeita na cama, deitando sobre seu travesseiro com seus cabelos úmidos, e não teve coragem nem de por touca de cetim.

Aos poucos seus olhos ficaram pesados e Lorenzo acaba pegando no sono.

Fechando seus olhos ele entra em um plano diferente, mundo dos sonhos, ou pesadelo, pois ele estava naquele momento da festa, onde estava controlando todos em sua volta.

O sonho não se ouvia grito, nada disso, ninguém falava nada, só se via tudo em câmera lenta e o Lorenzo na frente do Guilherme e Rogério.

Como se fosse no piscar de olhos, o Lorenzo estava frente a frente do Guilherme, enquanto todos os lados ficam desfocados.

Na mão do Lorenzo estava uma espada. Onde ele segurava com as duas mãos apontadas para cima, cortava o peito de Guilherme, e atravessava pelas costas dele.

Os olhos castanhos de Guilherme escorria lágrimas de dor, enquanto a boca dele ficava aberta, demostrando que estava gemendo de dor, mas não saía nem um som da boca dele, isso era agoniante.

O Lorenzo só via ele com suas mão sobre o ferimento que a espada estava causando. Ele tentava de todas as formas parar o sangramento com as mãos, mas era inútil, a espada estava perfurando seu corpo.

Lorenzo não conseguia tirar suas mãos do cabo, ele só ficava olhando para o Guilherme. Guilherme retira suas mãos do sangramento, ele pega na lamina afiada da espada, fazendo assim ferir suas mãos também. As gotas vermelhas de sangue escorria pela lâmina da espada. Lorenzo tenta soltar a espada novamente, mas não consegue, então suspende a espada, e isso ele tinha conseguido. O Guilherme vai saindo do chão os poucos, era como se o Lorenzo tivesse uma força absurda.

Lorenzo estava aterrorizado. e ficava mais aterrorizado por não conseguir retirar sua mãos do cabo da espada. Com rapidez ele olha para suas mãos, como se ele falasse. - Sai, desprende daí! - olhando suas mãos, ele ver o sangue do Guilherme escorrer pelas suas mãos, o sangue estava quente. O seu rosto automaticamente olha novamente para o Guilherme.

E os olhos dele não estavam castanhos, estavam pretos, e com um grito agoniante ele fala. - VOCÊ ME MATOU! - foi tão forte que fez aquele círculo onde ele estava tremer, então o Lorenzo fecha seus olhos, estava morrendo de medo.

Com seus olhos fechados escuta algo gritar, como se fosse o seu alarme, foi quando ele abre seus olhos e ver o seu alarme tocar, já era de manhã. - Aí merda! - ele vai de encontro com seu celular que estava no chão. Ele pega e desliga o seu alarme.

- Estou ficando paranóico demais, tive até pesadelo, não estou aguentando mais! Vou enlouquecer. - ele observa seu celular cheios de mensagens, inclusive a do Rogério.

Ele não abre, só desliga o celular.

Enquanto ele se arrumava, vinha aquela imagem do Guilherme com os olhos pretos em sua mente, isso deixa ele agoniado. Hoje ele vai conversar com o Cleiton, e ele estava bastante tenso também.

Depois de se arrumar ele desce da escada, no corredor ele ver a sala, e o seu pai sentado olhando a televisão, ele estava triste novamente, antes de ir lá na sala a Valéria aparece na sua frente.

- Oi Lorenzo, se tá bem? - ela pergunta dando um sorriso de alegria.

- Estou sim - Lorenzo mente, não estava querendo dar mais preocupação para a mãe. - Mãe, aconteceu algo com meu pai?

- Ah sim, ele não te contou? Ele não está mais trabalhando no plenário, demitiram ele.

Lorenzo já sabia, não ficou surpreso, nesse horário o Jordan era para está pronto para sair, e ele estava com uma roupa normal, além de ver no jornal o caso da república no Brasil.

- Não ele não contou, eu vou conversar com ele. - fala o Lorenzo vendo o Jordan olhando a televisão.

- Ótimo, aliás ele vai se virar. A inteligência dele faz ele se reerguer, mas ele está bastante para baixo. - Valéria da uma pausa.

A Valéria tinha conhecido o Jordan no colégio, e os dois começaram o namoro fora do colégio, moravam no interior, e decidiram largar suas famílias para viver a vida, o Jordan trabalhava deste de cedo, e com o dinheiro dava para manter a Valéria e a casa de aluguel, daí eles tiveram o Lorenzo.

Depois do Lorenzo, Valéria finalmente consegue o trabalho que ela tanto queria, tinha feito faculdade graduação e vários estágios até chegar a onde ela está hoje, e juntando o salário dela com o de Jordan, que não tinha somente 1 trabalho, ele tinha 3, eles compram uma casa própria, em um lugar calmo, que é a onde eles estão no momento, depois de 5 anos juntos nessa casa, resolvem casar, e estão felizes juntos desde então.

Continuando a fala, a Valéria fala com a voz serena. - Tá levando o frasco de cheiro?

- Sim mãe, está aqui comigo - o Lorenzo fala dando um sorriso para ela, sentia se bastante amado e protegido.

- Ótimo, preciso ir, quando eu voltar irei te dar um negócio para você. Ok? - fala a Valéria com a bolsa de lado.

- Viu, tenha um ótimo dia mãe.

- A sim, seu pai vai te levar para o trabalho, fale com ele, ele te leva, você não pode sair sozinho agora.

- Viu, irei ir lá agora. - Lorenzo olha novamente para sala e ver o Jordan já se levantando e vindo para o corredor.

- Ok, tchau - a Valéria fala e sai do corredor.

Antes de desaparecer do corredor o Jordan fala. - Tchau amor, tenha um ótimo dia de trabalho!

A Valéria olha para trás, da um sorriso e fala. - Tchau amor, e você também, tenha um ótimo dia - ela solta um beijo e se vira novamente.

Lorenzo admirava o amor de seus pais, eles mal mente brigavam, e quando brigava era por conta da cabeça dura de Valéria, que não aceitava ouvir as verdades do Jordan.

- Então filho, vamos? - fala o Jordan olhando para o Lorenzo.

- Vamos, eu já estou pronto.

Saindo de casa, pegando o carro na garagem da casa e dando partida para o trabalho, o Lorenzo fica quieto na poltrona da frente, observando o Jordan dirigir.

- Lorenzo, eu conversei com o Cleiton, ele é meu amigo, disse que vai ver o que pode fazer com você. - Jordan começa a conversa.

- Ah, sério? - o Lorenzo da uma pausa.

- Sim, a primeira pessoa que ele foi procurar foi eu, sua mãe já te contou né?

- sobre você ser demitido? - pergunta o Lorenzo curioso.

- Sim, eu já estou indo para uma seleção hoje, e estou trabalhando em casa também, eu só estou cabisbaixo porque no plenário eles são bastante racistas, eles não me demitiram por questão de trabalho ruim, eles só justificaram sobre o assunto de guerra e tals, mas eu vi, todos os feiticeiros da sabedoria que estão lá no plenário são brancos de cabelo liso, todos os negros foram demitidos. - desabafa o Jordan muito chateado, em seu rosto dava para ver a fúria dele.

-Nossa, é incrível que o racismo acontece em qualquer lugar, eu odeio isso.

- Sim, e por isso que eu sempre te ensinei a lidar com essas coisas, o mundo não vai mudar no estalar de dedos, então devemos proteger, e criar escudos para esses caras, escudo para mente e coração. - ele aponta pelos olhos para o coração do Lorenzo. - E eu vi o que está acontecendo com você, eu admito que estou com medo agora, sua mãe e eu não sabemos o que vai ser daqui para frente, mas te digo, nunca esconda nada da sua família, somos o seu porto seguro, conte sempre com nós.

- Desculpa por esconder sobre aquele dia, eu só não queria dar preocupação para vocês. - diz o Lorenzo olhando fixamente nos olhos pretos de Jordan.

Jordan por ser um feiticeiro da sabedoria, ele não usava muito as emoções para dar conselhos, ele era direto no que ele queria falar.

- Isso foi idiotice! e se você morresse aquele dia? Como a gente ia ficar? Eu também não gosto de contar meus problemas para as pessoas que gosto, mas tem os graus de problemas, e o seu a gente deveria saber, e digo mais, cuidado com quem você anda, tenho certeza que esse sequestradores estão bem próximo de você. Pois eles estavam a onde você malhava, estão realmente focados no seu dia a dia.

O Lorenzo concorda com a cabeça, isso que o Jordan falou era verdade, como eles sabiam o local exato da academia dele?

- Desconfie sempre! - depois de falar tudo o que ele queria, o silêncio toma conta do carro.

Foi quando eles chegam na garagem, e o Lorenzo sai do carro.

Ele se despede do pai e vai andando naquele imenso estacionamento, quando ver o carro que estava perseguindo ele, o Onix, ao olhar para trás ele ver o pai sair com o carro.

- Merda! O que meu pai falou era verdade! - ele observa o Onix, e era o mesmo Onix pois aquela rachadura que ele tinha era a mesma rachadura daquele dia, a tinta e tudo mais, só não lembrava da placa.

- Tá, o que eu faço? - ele pensa, mas não pôde fazer nada, uma voz chama ele de longe.

Era o Cleiton na frente do plenário acenando para o Lorenzo, estava esperando o Lorenzo para ir direto para a sala dele.

Lorenzo vai se distanciando do carro suspeito que ele viu, e chegou perto dele.

- Olá Lorenzo, como está? - o Cleiton fala. Ele era negro, olhos pretos, cabelo Black crespo, estava de terno azul, e dentro um colete preto, com uma gravata azul forte e um sapado de grife.

- Oi Cleiton, estou bem sim, e você? - Lorenzo observa o Cleiton de cima a baixo. Ele era lindo, mesmo sendo de idade mais avançada que ele.

- Estou ótimo, me acompanha até minha sala? - ele fala dando um sorriso.

Parecia que ele não estava com raiva do Lorenzo ou não demostrava.

- Sim, eu posso - o Lorenzo fala, e o Cleiton se vira, e o Lorenzo segue ele até a sala dele, que não era muito distante a onde eles estavam.

Passando pela catraca dando sempre bom dia para os guardas, os dois vão para a sala do Cleiton.

Chegando lá na sala, que era um escritório pequeno, onde tinha um notebook, e algumas prateleira cheias de livros e papéis, que estava organizados, além de ter várias janelas, onde deixava o local iluminado com a claridade do sol.

Cleiton se senta na cadeira onde estava o notebook dele, enquanto o Lorenzo na cadeira onde ficava de frente com a dele.

- Bom, Lorenzo, você sabe o porquê está aqui né?

- Sim eu sei, mas posso me explicar... - o Lorenzo fala fazendo gestos nas mãos, porque estava nervoso.

- Calma, primeiro deixa eu falar sobre a minha situação... - o Claiton fecha seu notebook e olha para o Lorenzo fixamente. - Primeiramente, eu não quero te demitir, nem passou isso pela minha cabeça, a pessoa que quer te demitir é de cargo superior ao meu. Eu conheço seu pai, e sei que ele foi demitido recentemente, e ele disse para eu resolver isso, mas se eu falar que não vou te demitir, quem vai ser demitido sou eu, essa situação é completamente difícil, pois a faca está no seu pescoço e no meu também, eu não sei o que rolou lá naquele lugar, e como o Jordan falou, você também não sabe, não é? - o Cleiton para de explicar o que estava acontecendo, espera o retorno de Lorenzo.

- Sim, isso o que aconteceu, nunca tinha acontecido comigo, e está repercutindo muito pelo mundo, espero que passe logo. - o Lorenzo fala, estava vendo que a situação era complicada realmente.

- Então. É isso o complicado, na televisão não para de falar disso, e se o mundo descobrir que você trabalha aqui dentro isso vai manchar a nossa república, mas eu quero resolver isso sem te demitir, você é um funcionário bom. E isso é muita sacanagem, a mesma coisa eu falo do Jordan, o rapaz trabalhava bem aqui no plenário, a demissão dele foi injustamente. - o Cleiton estava revoltado que nem o Jordan, e com razão.

O Lorenzo pensa em algo para sair daquela situação horrível, não podia ser demitido de jeito nem um, foi aí que ele tem uma ideia.

- Cleiton, acho que tenho uma ideia - o Lorenzo da um sorriso genuíno, era uma ideia muito boa.

Cleiton curioso fala. - Pois conte logo, quero saber o que você pensou.

O Lorenzo conta seu plano e o Cleiton aprova, pois isso não tinha erro, o vídeo seria derrubado na certa, então finalizando a conversa o Cleiton bate a mão na mesa.

- Fechou então, irei mandar isso para a direção, irei te dar 3 dias para resolver isso, ok? Depois desse prazo não vou poder te ajudar. - O Cleiton liga seu notebook novamente, e começa a digitar.

- Eu não vou decepcionar, você vai ver. - fala o Lorenzo se levantando da cadeira.

- Eu sei que você vai conseguir, e boa sorte - fala ele ainda digitando o artigo, era sobre o que ele resolveu fazer com o Lorenzo.

- Obrigado, até depois Cleiton. - fala o Lorenzo saindo da sala, ele não ouve retorno, o Cleiton estava concentrado no notebook.

Fechando a porta do escritório, o Lorenzo vai para seu lugar lá no palácio, dando várias e várias voltas naquele corredor, ele chega no elevador para levar ao segundo andar.

Entrando é apertando o andar, ele espera pacientemente o elevador abrir as portas, ao abrir ele vai para a área que ele ficava.

Entrando na sala ele ver a Briana e o Rogério conversando, ele toma um susto. - O que ele está fazendo aqui - ele pensava, e acaba se arrependendo, ele odiava o poder de Rogério.

Rapidamente o Rogério olha para o Lorenzo, junto com a Briana.

Não teve muito o que fazer, o Lorenzo vai andando até se encontrar com eles, sentando na mesa ele põe o presente de Briana na mesa dela, a bota.

Briana ver, só que não estava preocupada com isso. - Lorenzo, e aí como foi lá com o Cleiton?

- Deu certo, terei que fazer algumas coisas para ficar aqui, mas estou de boa - tranquiliza a tensão entre eles o Lorenzo.

Todos os companheiros de trabalho estavam olhando estranho para o Lorenzo agora, e tiveram aviso ontem para não tirarem foto do Lorenzo aqui, porque se descobrirem quem tirou a foto iriam demitir imediatamente, então o povo só olhava torto para ele.

- Graças a Deus você não vai ser demitido. - vibra o Rogério de alegria, com um sorriso no rosto, mas seu sorriso vai saindo, ele tinha escutado um. - Eu acho que vou me distanciar dele - esse pensamento era de Lorenzo.

Então decide ficar quieto, só observando o que estava acontecendo.

- Briana, podemos conversar depois? - ele olha para o Rogério, como se dissesse. - Sem você por perto.

A Briana ia falar, só que não fala porque o Rogério fala primeiro. - Acho melhor eu ir, não estou me sentindo bem.

- Calma Rogério, esqueceu o que você falou comigo? - ela fala olhando para o Rogério, que estava cabisbaixo.

Lorenzo fica curioso, o que eles estavam conversando era algo muito interessante para ele, para cortar o clima ele fala. - É Rogério, o que vocês estavam conversando? Me diga - a voz que saiu da boca de Lorenzo, saiu em forma de deboche.

A Briana percebe que estava acontecendo alguma coisa de estranho entre os dois.

- Era sobre a Bridge Bishop, "a mulher que vai trazer o apocalipse no mundo" - ele fala com a cara irritada.

- Briana, por que contou para ele? - fala o Lorenzo com um olhar severo.

- Desculpa, mas eu não sei nada dessa mulher, e eu só queria te ajudar. ontem você estava estressado demais - Briana se explica.

- Ah tá, ok, pode me contar o que você sabe da tal Bridge? - pergunta o Lorenzo olhando para o Rogério.

- Mais é claro, o que você quer saber? - o Rogério pergunta olhando para o Lorenzo um pouco nervoso.

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