Capítulo 64
Raoni (Humanimal Rei Leão)
Á noite, todos os animais da floresta se reuniram depois da chegada dos humanos com os animais acorrentados. Principalmente todos os leões juntos em círculo e incluindo eu, atrás de nós os animais fazendo barulhos e conversando.
"Nós precisamos resgatar aqueles animais.", disse leão mais velho.
"Claro, mas precisamos de cuidado com aquelas armas humano." explicando o leão de juba marrom.
"Minhas aves me informaram cada detalhe aquelas armas, ouvi que um deles é tipo de madeira grande em formado estranho que soltar pedras de fogos nos animais e depois morrem ou ficam feridos."
Isso é rize.
"Os elefantes aceitam nos ajudar, mas querem muitos outros animais os ajudando.", disse leão bem grande que nós.
"Nós vamos ajuda-los.", falei por impulso.
"Tudo bem, está decidido.", rugiu leão velho para os animais.
"Nós atacaremos assim que o sol aparece, mataremos todos aqueles humanos e libertar todos os nossos irmãos e irmãs."
A reunião terminou com todos os sons dos animais gritando pra toda a floresta.
Na madrugada sem conseguir dormir, fui para o acampamento dos humanos. Pouco longe eu via as tendas montadas e tochas de fogos ao redor deles, bem devagar através das gramas altas fui aproximando e em direção no cheiro da tigresa. Depois que eu a vir, ela não sair da minha mente e cheiro dela lembrar energia animal da Clarisse.
O cheiro me levou em uma das carroças ao lado da tenda bem grande que os outros, está coberto pelo manto vermelha e cheiro deva vinha dentro. Quase aproximei até que dois homens com maior cheiro de álcool chegaram perto da carroça.
- Essa é tigresa que falei – disse gordo tirando manto e revelando gaiola grande e tigresa deitada – É criatura bem difícil pra controlar, parece que antigo dono a domava desde que era filhote. Depois que morreu, o filho dele vendeu tigresa pra nós.
- Legal, olhar tamanho dela. – riu o musculoso – Com certeza terá algum rico que vai querer compra-la.
- E tem, amanhã à tarde vamos à cidade grande. Tem algum rei que comprar felinos selvagens como mascotes. – deu pequena batida na gaiola – Essa beleza completará a coleção dele, tigresa-de-bengala jovem.
- Vai nos dar uma montanha de dinheiro. – disse musculoso antes de beber. – Vamos dormir, temos longo caminho pela frente e dinheiro.
- Dinheiro – gritou gordo indo embora junto com musculoso.
Quando foram embora, conferi antes de me aproximar da gaiola, levantei pra apoia minhas patas na frente na carroça e vi completamente a tigresa. Estava de olhos fechados, abriu um deles e me viu, ela se levantou assustada e mostrou seus dentes como ameaça antes de se afastar um pouco.
"Calma, não vou fazer nada contra você.", falei com calma, ficou quieta mostrando os dentes e perguntei:
"Você falar ou comeu sua própria língua?"
"Comer minha própria língua?", disse com voz confusa virando cabeça de lado.
"Ótimo, saber falar."
"Claro que falo, é que... Nunca falei com outro felino grande."
"Sou um leão e meu nome é... Meliodas.", não posso falar meu nome na forma do Meliodas. "Qual é seu nome?"
"A... Agatha.", disse meio fraca.
É nome da alma tigresa da Clarisse, eu tinha razão sobre cheiro dela.
"Que foi?", perguntou Agatha me tirando dos pensamentos. "Está distraindo, falei alguma coisa estranha?"
"Não, nada... É que seu nome é bonito e combina com você", falei sem pensar por conta do nervosismo.
"Ah... Obrigada, eu acho.", disse com vergonha.
Idiota, mudar de assunto se não ela vai te achar estranho.
"Eu vi aqui pra avisar que nós vamos resgatar todos vocês."
"Nós?"
"Os animais da floresta vão libertar os animais acorrentados, incluindo você."
"Animais acorrentados, é assim que os chamam?!"
"Você também, está presa pelos humanos."
"Presa?!", abaixou a cabeça. "O que vai aconteça comigo depois que eu... Libertada?"
"Bem, viverá na floresta em total liberdade, correrá pelas árvores e viver com os outros animais. Nada de gaiolas e nem humanos"
"Nada de humano... Mas como vou viver na floresta se nunca vivi sem os humanos."
"Nunca viveu na floresta antes?"
"Não, desde filhote fui criada pelo humano bom. Alimentava-me e cuidava com todo carinho até me deu esse presente.", mostrou coleira de couro no pescoço.
"Mas um dia dele desapareceu e filho dele me deu pra esses humanos nojentos, eu queria ver aquele humano bom de novo."
Ela não saber ele morreu e pior que nunca esteve na floresta.
"Que achar um acordo dentre nós?"
"Acordo?"
"Pode ficar ao meu lado pra eu ensina-la como viver na floresta, se não gostar de morar na floresta, posso leva-la de volta por seu humano bom."
Tenho certeza que ela não vai conseguir viver em paz na floresta e eu tenho que a converse-la pra viver junto com os outros animais e não querer mais viver com os humanos.
"Sério, pode fazer isso por mim?", perguntou ansiosa.
"Claro que posso, eu mesmo vou resgata-la com os outros animais."
"Mas estou com medo."
"Prometo pela minha alma que estarei ao seu lado quando estive com medo."
"Meliodas..."
- Gente, tem um leão aqui. – grito de um dos homens assustou.
"Tenho que ir, mas juro que voltarei.", falei pra ela antes de correr mais rápido possível e antes dos homens pegarem suas armas.
Antes de entrar na floresta, olhei pra trás vendo Agatha olhando pra mim enquanto eu afastava, aquele olhar me lembrou da Clarisse.
Tara (Humanimal Pantera-Negra)
Segundo Crepúsculo
Acordei cedo junto com som forte das araras e o sol nascendo, levantando pra me vestindo e me arrumando em silêncio pra não acorda a Fátima dormindo na rede e rede do Aparecido está vazio, com certeza meu pai já o pegou pra treinar. Aliviei ontem que Fátima se deu bem com as mulheres, crianças e idosos da aldeia.
De longe consigo senti cheiro das guerreiras do Shiva na fora vigiando a cabana e cheiro forte daquelas onças-pintadas. Essa manhã vou patrulhar ao norte pra olhar de longe o território dos Sombrios e depois vou treinar.
Som da Fátima achou minha atenção, mostrando que ela já estava acordando.
- Bom dia, Fátima. – falei antes de pergunta – Dormiu bem?
- Sim, obrigada. – assentiu e esticou os braços – Já está bem cedo.
- Nós acordamos quando sol nasce. – peguei uma das minhas armas antes se aproximar da saída – Vou patrulhar pouco e depois vou ao treinamento, qualquer coisa mande a Íaça pra me avisar.
- Tá bom, obrigada. – saiu da rede e disse meio sorrido – Hoje vou ajudar com os alimentos.
- Ok, boa sorte. – sai depois que ela agradeceu.
Eu estava certa das onças, estão deitadas pouco longe da cabana e vigiando. Desde que Raoni e Clarisse sumiram, as pessoas estão mais atentas pra grande batalha, os guerreiros acordando antes do sol, aprendizes com treinamento extra, mulheres cuidando as crianças e idosos, e pegando mais alimentos extras por Clã dos Lobos, Povo Indígena e os Guardiões Sagrados.
Luna concordou por clã ficarem na aldeia pra ajudar do treinamento e tarefas. Hoje finalmente a fiz aceitar fazer patrulha comigo, já que ela é nova alfa e não tem muito tempo.
- Tara – Luna me surpreendeu beijando meu pescoço e notei pequenas olheiras em volta dos olhos dela.
- Oi Luna, pelo jeito não dormiu muito a noite.
- Nem me fale. – deu suspiro – Ser nova alfa dar trabalho, tarefa isso e tarefa aquilo, como é que meu pai conseguia?
- Vamos logo antes que as tarefas pegam você de novo. – mudei de assunto pra ela não falar do pai dela, depois ela ficar bem deprimida.
- Concordo.
Corremos pouco por norte e ficamos de vigia por duas horas, nós chegamos a um dos rios e paramos pra beber água e lavar nossos rostos, Luna deu grande alívio jogando água na cara.
- Espero que isso limpa suas olheiras – falei meio rindo.
- Ah, estou com olheiras?! – perguntou olhando por reflexo do rio.
- Sim e aparece que vai ficando maiores cada dia.
- Como essas suas olheiras que estão na sua cara. – disse Luna me encarando.
- O quê?! – apavorei olhando por meu reflexo – Estão muito grandes e feias?
- Brincadeira – disse rindo com sorriso longo.
- Sua loba sem vergonha. – joguei água na cara dela e fomos jogando uma na outra.
Depois de muitas risadas nos descansamos pouco sentadas na grama.
- Como está a mãe da Clarisse? – perguntou Luna curiosa.
- Está bem, se habitando muito bem e claro... Ficar nervosa à noite e rezar pela filha.
- Onde será que aquela garota tigresa se meteu? – olhou por céu suspirando - Estou bem preocupada com ela.
- Eu também – concordei e deitei com as mãos na cabeça.
Uma energia maligna gelou nossas colunas, Luna e eu nos levantamos rápidas e preparadas por qualquer ataque surpresa dos Sombrios. Pela energia são dois Sombrios e notamos outra energia só que bem fraca e nada maligna, nos olhamos e adivinhando que essa energia fraca seja que algum Humanimal.
Bem escondidas das árvores e disfarçando nossa presença nos aproximamos local das energias, até que as vozes nos pararam. Poucos passos na nossa frente através das árvores deu pra ver dois homens Sombrios puxando uma garota à força pelos braços, garota é pequena, pele pálida, cabelos morenos e curtos, os olhos dela são meio puxados.
- Você conhece essa garota? – sussurrei pra Luna – Ela não é da nossa aldeia.
- Não, nunca a vi antes.
- Me soltem – gritou a garota se esforçando pra se soltar – Eu não tenho nada fazer com isso.
- Nossas ordens são levá-la por nosso território – disse grosso Sombrio negro e musculoso – Então não reclamar.
- Pois eu não vou fazer parte disso. – gritou garota mais forte.
- Podemos batê-la pra fechar essa boca irritante? – perguntou Sombrio resmungando.
Eles estão levando uma Humanimal por território dos Sombrios?!
Não podemos deixar uma inocente ir com esses nojentos. Luna olhou pra mim sabendo o que quero fazer e concordou assentindo, nos preparamos por ataque e corremos em direção deles.
Saímos nas árvores nas formas animais humanos, e fomos à frente deles.
- Ora... Finalmente uma diversão. – disse Sombrio meio baixo e deu sorriso longo.
- Solte-la, agora – falei com minhas duas vozes femininas.
Sombrio baixo riu como louco e se transformou na hiena humano e já estava louca pra nos atacar, e foi interrompido por Sombrio negro:
- Idiota, nossas ordens é só leva-la e nada de ataque até sétimo dia.
- Não quero mais esperar. – disse limpando seus dentes – Estou bem louco pra mata-las.
Primeiro correu na minha frente se preparando pra me morder até que a Luna na sua forma loba grande o empurrou pra longe de mim, fui à frente do outro ainda segurando a garota.
- Sorte-a ou vai se arrepender. – falei mostrando minhas garras.
- É você que vai se arrepende por tentar salvar uma de...
Não esperei ele terminar de falar, e já pulei pra cima dele, ele desfiou no meu golpe de garras e se afastou pra bem longe.
- Já que você pediu por isso. – disse irritando quando se transformou no morcego humano.
- Foge – falei pra garota me encarando com olhar de confusa e assustada.
Sombrio Morcego voou em cima e foi pra cima de mim, empurrei a garota e desviei dele. Voltou por alto pra mais um ataque, essa quase me acertou até consegui arranha-lo. Enquanto Luna lutava Sombrio Hiena com mordidas e garras, me preparei pra mais um ataque do Sombrio Morcego antes dele desvia e chutou bem na minha coluna.
Tentei me levantar antes do nojento agarrar as mãos dele nos meus pulsos, me virou na encara-lo e disse rindo:
- Pena que você não iria ver sétimo dia, quando os Sombrios dominarem a floresta.
Abriu a boca mostrando os dentes afiados e dois gigantes na frente, me apavorei até uma surpresa pula em cima dele. Agarrou os ombros do Sombrio e mordeu profundo no pescoço, ele me soltou gritando e aproveitei e afastei enquanto olhava outro Sombrio Morcego atacando o outro. Ele tentou se soltar até dar grito agudo, outro Sombrio Morcego tirou maior parte do pescoço e saiu uma fonte de sangue preto no chão.
Sombrio Morcego matou própria raça dele.
Soltou Sombrio no chão, deixou deitado no próprio sangue.
- Vocês são bem lentas – disse duas vozes, um masculina e feminina, e outro Sombrio Morcego virou pra me encarar e foi maior choque na minha vida – Ao invés de matar na hora, preferem ficar brincando como duas crianças com espadas falsas.
Não é Sombrio Morcego qualquer... É uma Sombria Morcega na sua forma morcega humana, pele cinza, duas asas grandes de morcego, olhos pretos e dois dentes afiados amostra na boca fechada.
Pior de tudo...
Ela é a garota que estávamos tentando salvar.
- Pare de me encarrar como se eu fosse bicho-papão. – disse limpando sua boca de sangue preto e apontou atrás de mim – E ajudar sua amiga.
Virei vendo Sombrio Hiena mordeu um dos braços da Luna e a soltou nos vendo.
- Sua... Sangue suja – rosnou indo pra nós – Vou fazê-la em pedaços.
Mas isso fez Luna aproveitar pra morder o pescoço dele e o torceu deixando Sombrio Hiena imóvel no chão. Luna voltou na forma humana e quase caiu no chão de cansaço, os braços ficaram marcas de mordidas, corri até dela e me puxou pra eu ficar atrás enquanto encarou pra Sombria Morcega.
- Pra trás sua morcega nojenta. – rosnou forte – Ou eu vou corta-la ao meio.
- Não precisa – disse voltando na forma humana e Luna ficou de boquiaberta vendo a garota pequena – Nossa, parece que nunca viram Humanimal Morcega.
- Humanimal... – Luna deu pequena risada – Não me faça rir, você não passar de Sombria nojenta.
- Tecnicamente, eu não sou Sombria.
- Pare de mentir.
- Luna... – toquei no ombro dela e olhei bem pra garota – Ela não tem energia maligna.
- Ah... Deixe-me adivinhar. – disse garota meio rindo – Acharam que eu fosse uma Humanimal como vocês por causa da minha energia, não é maligna. E agora vocês estão chocadas por eu parece uma Sombria Morcega sem energia maligna.
- Com... Com certeza está disfarçando sua energia maligna. – disse Luna quase gaguejando – Afinal vocês são Sombrios, malignos e sujos até no sangue.
- Ah é, obrigada por me lembrar. – ergueu seu braço pra frente se arranhou forte, na ferida ao invés de sangue preto... Saiu sangue vermelho – Viram a cor normal pra alguém como eu e vocês.
- Mas... Isso é impossível. – Luna gaguejou mais ainda e a segurei pra não cair no chão.
Uma Sombria de sangue vermelho e sem energia maligna, isso é bem impossível.
- Bem, obrigada por me salvarem... Mesmo por encano. – disse virando as costas – Mas já mataram esses nojentos, então posso ir embora.
Tirei-me dos pensamentos e corri aproximando dela, fui à frente dela e apontei minha faca.
- Por que... – perguntei curiosa – Por que salvou minha vida?
- Porque você me ajudou – foi só isso que disse.
- E não vai nos matar?
- Não tenho motivo pra mata-las – revirou os olhos – Vocês Humanimais sempre acham que todos os Sombrios são do mal.
- Os que conhecemos sim.
- Quer dizer Jainu, Sean, Baku e Samara.
Choquei ouvindo último nome que ela disse.
- Então você viver com aqueles nojentos. – rosnei da raiva.
- Não, acreditem. – disse suspirando – Digamos que eu sou a ovelha negra deles.
- Não importa o que essa Sombria está dizendo, vamos mata-la. – disse Luna.
- Eu tenho nome, sabia? – respondeu pra Luna – É Jasiri.
- Qual é motivo pra aqueles homens te levarem por território dos Sombrios? – perguntei e ela não falou nada – Por que... Jasiri?
- Assim está melhor. – sorriu antes de responde – Parece que o Sean está mandando todos os Sombrios Morcegos do país vir aqui pra grande batalha do Sétimo Dia.
Não só Luna como eu fiquei boquiaberta com essa informação importante.
- Então você saber o que eles estão fazendo?!
- Tenho minhas fontes, sei de tudo que os Sombrios estão fazendo, principalmente de vocês – sorriu olhando pra cada um de nós – É uma honra conhece Luna, nova alfa e sua namorada Tara, Humanimal Pantera-Negra.
- Você saber da gente?! – perguntou Luna surpresa.
- Claro que sim, vocês duas tem uma amiga famosa em comum.
Clarisse.
Rapidamente arramei a corda nos braços dela e parece que ela nem importou.
- O que está fazendo? – perguntou Luna confusa.
- Ela tem informações importantes e todos da aldeia precisam saber. – respondi – Ela vale mais viva que morta.
- Mas não podemos leva-la pra aldeia, vai que nos mate na hora que viramos as costas.
- Não obrigada, eu seria morta na hora – disse Jasiri – Principalmente os Guardiões Sagrados.
- Vamos Luna, ela saber mais que agente.
Luna deu longo resmungo e suspiro.
- Tudo bem, mas sou eu que vou mata-la se ela der um passo falso.
***
Claro que todos se chocaram nos vendo junto com uma desconhecida que nem fazem ideia que é Sombria Morcega. Nós seguramos Jasiri pelos braços até cabana grande e na entrada estavam Lionel e Ursão, nos encaram enquanto aproximamos.
- Tara... Luna. – perguntou Lionel meio curioso – Quem é essa Humanimal e por que está amarrada como inimiga?
- Isso porque ela é inimiga. – disse Luna e falando em voz bem alta – Ela é Sombria Morcega.
Os guerreiros riram e desconfiaram.
- Sombria Morcega?! – disse Ursão bem confuso – Mas ela não tem energia maligna.
- Por que não me pediram se não queriam fazer papel de tontas. – disse Jasiri antes de se transforma na forma morcega humana.
Foi caos total, os guerreiros se chocaram e gritaram chamando os outros.
- Sombria Morcega dentro da aldeia. – gritou um dos guerreiros.
As outras pessoas toda aldeia ouviram, maioria dos homens pegaram suas armas e apontaram pra Jasiri se preparando por ataque.
- Se calmarem, todo mundo. – disse voltando na forma humana – Não vou fazer nada de mal.
- Garotas, por que trouxeram essa Sombria pra dentro da aldeia? – perguntou Ursão rosnando.
- Ela não é Sombria. – disse Leona apareceu atrás do Lionel e silenciou todo mundo.
- Como assim ela não é Sombria? – perguntou um dos guerreiros.
- Qual é seu nome? – perguntou Leona.
- Jasiri. – respondeu se curvando pouco, claro que foi grande choque pra nós.
- Uma Sombria Branca. – disse Lionel cruzando os braços e sorrindo – Achei que não existiram mais.
- Perdão, senhor. – perguntou Ursão curioso – Mais o que você a chamou?
- Sombria Branca, é quando um Sombrio não é abençoado pelo mal, sua alma é pura e não tem poderes malignos. – foi explicando a Leona – Sempre que alma animal do Sombrio se manifestar, ele se entregar ao mal e sua alma humana se tornar impuro e maligno.
- Aqueles que não são abençoados pelo mal são pessoas que não querem ou são punidos pelas suas ações, sem energia maligna, tem alma animal e sangue vermelho... Como verdadeiro um Humanimal. – terminou Lionel olhando pra Jarisi.
Isso deixou todos na aldeia bem confusos.
- Sim, sou Sombria Branca. – disse Jasiri bem alto – Mas pelos Sombrios, sou chamada de "Sangue Suja", "Alma Pura" e a mais conhecida como "Humanimal Morcega Suja".
- Estranho que... – Lionel foi falando coçando a barba – Sombrios matam os Sombrios Brancos. Como está viva?
- Parecem que os idiotas dos líderes Sombrios estão contratando todos os Sombrios do país pra Sétimo Dia pra grande batalha. – explicou Jasiri – Graças à Pantera-Negra e Alfa Loba fui salva de ser mais um dos peões deles.
- Isso explicar o crescimento de energia maligna e pessoas estranhas no território deles – gritou guerreiro Humanimal Ave.
- Verdade, na cidade as pessoas estão sendo desaparecidas e mais que o normal. – disse outro guerreiro que vai à cidade disfarçado.
- Então saber onde está Clarisse? – perguntou Luna impaciente pra Jasiri – Se sabe tudo sobre nós e dos Sombrios, então conte antes de arranque sua língua.
- Você é bem grossa. – suspirou Jasiri – Vou falar a mesma coisa que disse pra aqueles nojentos perguntaram antes de me raptado: Não sei onde está a Humanimal Tigresa e nem aonde ela pode está, não está com os Humanimais e nem com os Sombrios. Eles estão a procurando como loucos, esperando que ela apareça pra usa-la pra grande batalha. Então daquele demônio disse que ela vai aparece no sétimo dia e por isso que os Sombrios estão se preparando pra batalha.
- Como eles sabem disso? – perguntou Ursão nervoso.
- Eles também têm seus próprios xamãs e profecias.
- Esqueçam as mentiras dela – gritou Paul aparecendo através dos guerreiros – Vamos mata-la antes que seus amigos apareceram.
- Eu concordo – disse Luna se preparando.
- Esperem – gritou Leona e todos ficaram parados, se aproximou na frente da Jasiri e colocou sua mão na cabeça dela – Ela está falando a verdade, é isolada e não tem relação com os Sombrios.
- Está decidida, ela será nossa prisioneira. – disse Lionel em voz alta – Ela vale mais viva que morta, será bem útil pelas suas informações.
- Mas Lionel... – gritou Paul.
- Vão desrespeita minha decisão? – perguntou Lionel bem grosso interrompendo e isso fez Paul ficar quieto – Mas alguém?
Mais ninguém falou com medo da voz dele.
- Certo, Tara e Alfa Luna. – gelou minha coluna ouvindo meu nome – Serão responsáveis pela nossa prisioneira.
- Por quê? – perguntou Luna nervosa.
- Vocês a trouxeram pra aldeia e assumiram a responsabilidade, entendeu?
- Sim, senhor. – falou com suspiro e encarando Jasiri.
- Não olhar pra mim assim, Loba Grossa – riu Jarisi achando graça – Também não gostei da ideia, mas pelo mesmo essa pantera-negra tem mais respeito que você.
- Não posso esperar pra tirar essa língua irritante – disse Luna bufando.
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