Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 63


Fátima (Cidadã - Mãe da Clarisse)

Primeiro Crepúsculo 


- Por isso que precisam se preparar nessa batalha - explicando Tara - Sei que estão muito preocupados pela Clarisse, mas se Zaki estive certo, ela voltará pra nós e até lá é melhor treinarem a se defenderem dos Sombrios.

- Ela está certa - falei em voz alta por Aparecido ao meu lado - Não sabemos nada sobre os Sombrios e nem como lutar contra eles.

- Mas, Clarisse - murmurou ainda querendo achar a Clarisse.

- Aparecido, ela é nossa filha - falei séria - Ela mais forte que nós, e acredito que Clarisse voltará pra nós. Precisamos aprender mais sobre mundo que ela aprendeu durante meses, eu não vou conseguir lutar contra os Sombrios e nem sei como ajudar...

- Fátima - Aparecido tocou no meu ombro e disse firme pra Tara - Me ensinem como lutar contra os Sombrios, só eu, não quero que minha esposa se arisque nessa batalha.

- Muito bem - ouvimos Ursão assim que ele se aproximou com um outro homem, alto, muito musculoso e tem cara bem assustador - Esse é Rômulo, e nós vamos ensiná-lo pra tudo que precisar, entendeu?

- Sim, entendi - assentiu Aparecido.

- Ótimo, espero que não seja tão fraco - disse Rômulo sádico.

- Se Clarisse puxou a força do pai - riu Ursão - Então não precisamos nos preocupar.

- Ok, vamos logo cidadão - chamou Aparecido.

- Fátima... - Aparecido olhando pra mim preocupado.

- Não se preocupe, cuidaremos dela - disse Tara.

Desejei boa sorte, ele assentiu indo com Ursão e Rômulo pra floresta.

- Ele vai ficar bem - disse Tara vendo minha preocupação - Afinal, Ursão er... É mentor da Clarisse.

- O que ele ensinou pra Clarisse? - perguntei curiosa.

- Como controlar a alma animal dela, lutas, defensas, caçadas e muito mais. - respondeu Tara - Se quiser ficar na cabana, tudo bem.

- Sim, vou querer - falei, ainda estou assustada com as pessoas da aldeia.

- Ok, eu tenho que ajudar as mulheres - disse Tara - Qualquer coisa pode me chamar.

- Certo.

Fiquei dentro da cabana por algum tempo e ainda estou surpresa que o filhote de onça está me fazendo companhia. Ele sentando na minha frente e me encarando, ele é bem fofo, mas tenho muito medo de animais selvagens. Por curiosidade, olhei na janela vendo muitas mulheres, homens e até crianças trabalhando, me senti mal por não fazer nada e pensando como a Clarisse ficou aqui por meses.

Depois de respira fundo muitas vezes, finalmente tomei coragem sai da cabana pra olhar a aldeia. Claro que as pessoas me encarram e quase me deu vontade de entrar na cabana, até que aquele filhote de onça foi na minha frente e olhou pra mim como se quisesse que eu o seguisse.

- Quer que eu seguia você? - perguntei rindo de mim mesma por está falando com um filhote de onça.

Ele andou e parou pra me encarar, por curiosidade eu o seguir. Ele me levou até a cabana onde está muitas mulheres e é ao lado de uma horta.

- Onde estão as ervas medicinas? – assustei ouvindo o grito da Dona Alice chamando atenção de todas as mulheres que estavam trabalhando na horta.

- Aqui – uma criança veio correndo trazendo nas mãos cheias de ervas, foi até Dona Alice e a entregou – Desculpe a demora.

- No campo de batalha não pode ter desculpas. – disse Dona Alice quase gritando – Agora vai ajudar os outros aprendizes com os anciões.

- Sim, estou indo. – foi embora correndo.

- Esses jovens em hoje dia... Fátima – quase assustei com a voz da Dona Alice me chamando – Venha aqui.

Mesmo meio nervosa, me aproximei.

- Oi Dona Alice, o que foi?

- É que queria saber se você poderia nos ajudar com os alimentos?

- Minha ajudar?! – falei quase chocada.

- Claro, preciso muito de mãos extras. – disse meio resmungando – Maioria das jovens aprendizes estão ocupadas e as mães treinando seus filhos.

- Quer mesmo minha ajudar? – perguntei nervosa – Até sei sobre os alimentos, mas não vou atrapalhar vocês?

- Lógico que não, vai ser uma enorme ajuda pra nós.

- Bem... Tudo bem. – não estou fazendo nada mesmo e não acho bom eu está fazendo nada enquanto elas estão trabalhando.

- Ótima, muito obrigada. – ela me deu abraço rápido e apontou pra horta – Saber como tirar as verduras?

Assenti.

- Ajudar elas com colheita, coloque na cesta e avisar quando terminar pra alguém recolher a cesta. – tocou no meu ombro – Qualquer dúvida, me avise.

- Tudo bem.

Elaapontou a tigela de água pra limpar minhas mãos antes de entrar na horta. Nãofaço colheita há muito tempo, na minha infância, minha vó tinha uma hortagrande como essa e eu a ajudava com os legumes e vegetais.

Aproximando das mulheres, elas sussurravam abaixo pra eu não ouvir e tenho medo sobre o que é. Peguei uma cesta e fui a partes das alfaces, as pegando pelas raízes e as limpando antes de colocar nas cestas.

- Então você é a mãe dela. – uma mulher de pele escura falou atrás de mim, antes de eu falar alguma coisa, ela se aproximou pra me cheira e se afastou com cara de nojo – Credo, uma cidadã completa mesmo. E ainda por cima tentar nos ajudar com esse cheiro da cidade.

Estou fendendo muito.

- Não liguei pra ela. – aproximando de nós apareceu uma garota linda e andando muito elegante – Ela que mais fede na pescaria que até os animais desmaiam.

- Aprendiz... – mulher resmungou mostrando os dentes – Não se intromete pelo que não é chamada, e respeitar os mais velhos, se não vai perder a língua.

- Foi mal, só que estou te lembrando de que ela é mãe da Clarisse. – perguntou séria – Ursão não deixou claro pra não incomoda-la?

- Raoni não está aqui graças aquela mestiça. Não estaria toda essa desorganização se ele estivesse aqui ao invés de ir atrás da meia cidadã como essa aí.

- Ela tem nome. – disse outra mulher se aproximando, pele escura, com vestido verde e notei longa cauda meio avermelhado. – Dona Alice já avisou se alguém incomoda-la, vai se arrepender muito.

- Droga, vocês façam o que quiserem. – rosnou a mulher antes de ir embora – Vão defender essa cidadã tantas vezes que quiser, não ligo pra essa raça.

- Por favor, não ter importância o que Irani disse. – disse mulher que me defendeu – É que ela não é muito fã dos cidadãos.

- Além da sua alma animal. – riu garota – Ela não tem apelido de "Mordedora" à toa.

- Que tipo Humanimal é ela? – perguntei curiosa.

- Humanimal Capivara. – respondeu a garota – São meio teimosinhas, mas é bom não se aproximar dela.

- Entendi... – olhei pra elas e sorri – Muito obrigada por isso, não sei como agradece vocês.

- Não precisa... Fátima, não é? – disse mulher.

Assenti

- Meu nome é Kana. – mostrou sua cauda – Pra sua curiosidade, sou Humanimal Macaca-Guariba.

- Desculpe, ainda estou tentando acostumar com isso tudo.

- Não se preocupada, isso é muito comum. – sorriu – Clarisse também demorou um pouco e acostumou muito bem.

- É amiga da minha filha?!

- Não tanto, ela cuidar do meu filho e as outras crianças, no tempo livre ela nos ajudar com os alimentos. – disse Kana com sorriso – Ela é uma boa garota.

- Ela é mesmo. – ri e olhei pra garota – Você é...?

- Prazer, meu nome é Indira. – disse suave – Humanimal Cisne.

Faz sentido pela elegância e pena branca no seu cabelo.

- Sou uma das amigas da Clarisse e treinamos juntas.

- Pode me contar sobre o que Clarisse fez aqui? - perguntei querendo saber mais.

- É uma longa história. – disse Kana.

Insisti pra elas me contarem pouco como foi Clarisse na aldeia enquanto elas me ajudavam colher os legumes. Indira me contou sobre treinamentos com Clarisse e Kana contando as ações da Clarisse.

- Enquanto nossa aldeia estava sofrendo pelas parasitas graves, Clarisse com Rocket e as amigas viajando para buscar os remédios. No começo foi com amigas, mas elas voltam sem ela, depois de uns dias, a Clarisse voltou não só com remédios como também a equipe que foi responsável da busca dos remédios.

- Verdade, ela ariscou a viva pelas vítimas dos parasitas. – disse Indira.

Clarisse, corajosa como sempre.

- Depois disso, ela ganhou muito respeito na maioria das pessoas - disse Indira e depois murmurou - Claro, menos a Ellen e suas seguidoras.

- Não diga isso em voz alta, garota. – sussurrou Kana como se estivesse com medo.

- Nem tenho medo dela. - disse Indira - Ela odeia a Clarisse desde que chegou na aldeia.

- Mas por que ela odeia tanto a Clarisse? – perguntei sem sentido – O que ela fez algum mal?

- Inveja da força, alma animal e principalmente... – disse Indira rindo como boba – Morrendo de ciúmes do caso quase amoroso da Clarisse com Raoni.

- Indira, nós já falamos pra não falar desse assunto. – quase gritou Kana.

- Caso quase amoroso?! – falei bem surpresa e chocada ao mesmo tempo – Eles namoravam?

- Não, claro que não. – Kana balançou as mãos negando.

- Não é que diz aquele beijo romântico que eles deram um por outro, aldeia toda viu. – riu Indira – Dando beijos, abraços carinhosos como se fossem um verdadeiro casal.

Filha do céu, não acredito fez isso e principalmente com jovem líder da aldeia.

- Mas deixa claro que Raoni fez isso pra selar maldição dentro dela, foi só conexão de almas. – disse Kana séria – Principalmente lembrar que Raoni está comprometido com Ellen.

- Tenho muita pena dele. – fez bico a Indira – Clarisse daria uma ótima esposa pra ele.

- Não brinca com uma coisa dessas. – falei bem séria.

- Isso mesmo. – concordou Kana – Ao invés de apoia relacionamento com alguém comprometido, deveria ser melhor alguém que está solteiro e que gosta dela, como Léo.

- Meu Deus – suspirei de nervosa e pensar mais um homem que gostar da Clarisse.

- No começo ele também odiava Clarisse por ser meia cidadã, mas de repente gostar de ficar com ela como se fosse um cachorrinho com sua dona. - riu Indira.

- Verdade – continuou Kana – Ele mostrar na cara pra todo mundo que é caidinho por ela, até se expulsou da aldeia por ela, mas parece que própria Clarisse não notou. Léo é bom guerreiro e acho que seria bom companheiro pra Clarisse.

- Isso não vai acontece. – falei quase gritando – Depois que encontramos a Clarisse, vamos pra casa.

- Então tem que passar em cima do Léo. – riu Kana – Quando predador macho ficar apaixonado, nada o impede e até lutaria com toda força pra conquista sua fêmea.

- E meu marido o mataria e fazê-lo em pedaços. – falei já imaginando a cena.

- Só se ele for bem corajoso pra enfrentar um Humanimal Leão. – disse Indira.

- Vocês nem imagina, além de corajoso, Aparecido é tão teimoso e cabeça-dura. – falei meio rindo.

- Agora sei de quem a Clarisse puxou. – gargalhou Kana.

- Exatamente – ri junto – Não há nenhuma dúvida que os dois são pai e filha.

- Que bom que as coisas que Clarisse puxou da mãe é a beleza e gentileza. – acrescentou Indira.

- É que todos dizem. – sorri.

Senti-me muito bem conversando com elas, senti acolhida e alegria por Clarisse conhecer essas pessoas. Depois que terminamos pegar os vegetais e colocamos no armazenamento, senti meio com sede e parecia que Indira adivinhou muito bem quando me entregou uma garrafa de água, agradeci sorrindo e bebi aos poucos.

- Muito bem. – disse Dona Alice bateu as palmas e sorriu pra nós – Obrigada pela ajuda, estão dispensadas pra almoçarem.

- Que bom, estou morrendo de fome. – aliviou Kana e disse pra mim – Fátima, se quiser pode almoça comigo e com as outras mães.

- Tudo bem pra vocês? – perguntei meio nervosa.

- Claro, vai ficar tudo bem conosco.

- Tudo bem. – sorri.

- Bem, eu vou com os outros aprendizes. – disse Indira se afastando enquanto acenar – Agente se ver depois.

Fomos ao centro da aldeia onde está grandes filas divida dentre homens, mulheres, jovens e crianças. Kana e eu entramos nas mulheres e conversamos pouco durante a espera, nossa vez me entregou uma tigela com arroz junto muito pedaços de vegetais diferentes e três pedaços de peixe assado, e um copo meio grande com suco.

- É suco de goiaba – respondeu Kana piscando e pegou duas tigelas.

Só vendo senti meu estômago implorando. Kana me levou no canto e duas mulheres estavam sentadas nos troncos com três crianças.

- Mamãe – gritou menino de pele escuro correndo na direção e abraçou a Kana pela cintura.

- Oi filhote – disse Kana sorrindo.

- Mãe, já disse pra parar de me chamar de filhote. – disse envergonhado.

- Pra mim você sempre vai ser meu filhote. – entregou tigela por menino – Aqui está seu almoço e não comer muito rápido.

- Tá bom mãe... – revirou os olhos antes de encarar pra mim, depois de uma pausa perguntou sorrindo pra Kana e apontou pra mim – Essa é mãe da Clarisse, não é?!

- Sim filhote, mas ver se...

- Gente – menino gritou pra duas crianças que estavam comendo – Ela é mãe da Clarisse.

Por rapidez eles colocaram as tigelas no chão e correram na minha frente.

- Nossa, o rosto dela lembrar pouco da Clarisse. – disse a menina com flor no cabelo.

- É verdade pelo que dizem – menino alto se aproximou pouco pra me cheira – Os adultos tem mais cheiro de cidade que os jovens.

- Crianças, se comportem e não a incomodem. – disse Kana bem firme – Terminam o almoço, lembram que vão ajudar as mulheres mais tarde.

- Certo – os três falaram ao mesmo tempo.

- Desculpe por eles. – disse Kara sorrindo – É que eles são bem curiosos.

- Está tudo bem. – sorri e olhei pra eles – São as crianças que a Clarisse cuidar?

- São eles mesmos. – sorriu apontando por menino de pele escuro – Aquele é meu filhote, Nicolas.

Juntamo-nos com as mulheres e as crianças, sentamos por grande tronco enquanto outras sentadas por outro. As duas mulheres me olharam curiosas, uma é mulheres pele pouco escura e grávida, notei sua cauda em cima das pernas, é grande, cinza com listras pretas. Outra mãe é bem alta, pele escura, e me encara com olhar de alguém desconfiada.

- Nome dela é Fátima, mãe da Clarisse. – Kana me apresentou e depois a elas começando com a grávida – Essa é Kelly, Humanimal Quita, e Júlia, Humanimal Égua.

- Precisa dizer pra ela que tipo de Humanimais nós somos? – perguntou Júlia com voz pouco grossa – Lembram que ela é Cidadã.

- Júlia, filha dela é uma de nós, por favor, não seja dura com ela. – disse Kana bem séria.

- Prazer conhece-la, Fátima. – disse Kelly com de gentil, tentando acalmar a situação.

- Meu nome é Nani. – disse sorrindo a menina com flor no cabelo.

- Sou João. – levantou a mão o menino alto.

- Nicolas, e sou grande amigo da Clarisse. - se apresentou.

- Senhora Fátima, como era a Clarisse quando criança? – perguntou Nina curiosa.

- Como são os adultos na cidade? – depois o João. – Tentei pergunta pra Clarisse e disse que são só normais.

- Você dirigir carro ou moto? – perguntou Nicolas.

- Crianças, não perguntem tudo de uma vez. – disse Kana bem séria – Estão a incomodando.

- Não tem problema. – falei começando a pergunta da Nani – Quando Clarisse era criança, era tão curiosa como vocês. Pelo amor de Deus, no passeio nem pode tirar olhos nela por um segundo e já desaparece, uma vez que sumiu, a encontrei brincando na terra com uns dois gatos em cima dela.

- Nós te endentemos muito bem. – disse Kelly rindo junto com as crianças.

- Maiorias dos adultos são normais, mais alguns são bem mais sérios, bravos, alegres, assustados e divertidos. Não sei dirigir, mas meu marido sim, dirigir carro noite toda quando está de patrulha.

- Patrulha?! – perguntou João – Ele é guerreiro na cidade como nossos guerreiros na floresta?

- Meio que sim, ele é policial. Prende os bandidos e proteger a cidade.

- Incrível, o pai da Clarisse é guerreiro também. – sorriu João.

- Filho, não esqueça que são passam de cidadãos também – resmungou Júlia deixando a tigela.

- Não fale mal dos pais da mestra Clarisse. – grito nos chamou atenção, ao nosso lado veio Íaça acompanhada com Lisa, e correu pra me abraçar.

- Oi Lisa – sorri acariciando seus cabelos.

- Aprendiz, não se mete nos assuntos dos adultos. – disse Júlia grossa.

- Me meto quando alguém está falando mal da Clarisse e dos pais dela – disse orgulhosa - Afinal, Clarisse confiou em mim pra protegê-los.

- Lisa ajudou também – comentou João. – Também aquele menino do grupo das Garras de Tigres.

- Mal posso esperar pra ser aprendiz – disse Nicolas erguendo os braços. – Ir a missões e tarefas de aprendiz e participar da grande batalha.

- Vocês ainda são muitos novos pra isso e nem pensem nisso. – disse Kana – Os aprendizes não vão participar, só vão proteger aldeia com as protetoras.

- Estou vendo que está bem tranquilo aqui. – aproximando de nós veio moça loira pele bronzeada acompanhada por duas garotas.

Íaça e Lisa ficam mais perto de mim como se fosse me protegem de um animal perigoso. O que me achou mais atenção é moça loira no meio delas e notei que ela esta me encarando.

- Ela é Ellen. – sussurrou Kana bem abaixo no meu lado pra elas não ouvirem – Comprometida do Raoni.

- Como está, cidadã? – perguntou uma das garotas – Aproveitando muito bem nosso alimento, como se fosse mesmo uma de nós.

- Pega leve, Fabíola. – disse Ellen como fosse chefe delas – Mesmo que ela não esteja no mundo dela, não podemos desobedece às ordens do meu futuro marido.

- Coitado. – murmurou Íaça levando a voz.

- O que você disse, sua pirralha?! – resmungou meio brava – Falar de novo pra ver se é tão corajosa, se quiser ainda ser aprendiz.

- Deixar elas em paz. – grito da Tara chamou atenção, atrás dela está Azula.

- Como sempre intromete onde não é chamada. – suspirou cruzando os braços.

- Ela está a incomodando por causa dela ser mãe da Clarisse. – disse Íaça bem alto – Estou com muita pena do líder, ainda acho que Clarisse seria ótima esposa.

Ellen a encarou bem furiosa e rosnando enquanto foi mostrando os dentes e outros ficaram bem paralisados de medo.

- Aprendiz estúpida. – resmungou mulher onça quebrando o silêncio – Aquela mestiça não passar de uma intrusa, afinal ela é meia cidadã. É bem comum essa parte da raça dela, se entregando pra qualquer homem.

Há não, essa foi minha gota d água. Eu aguento elas falarem mal de mim por eu ser da cidade, mas não deixo ninguém falar mal da minha filha.

- Não fale da minha filha assim – gritei levantando e fui à frente delas – Podem me chamar que quiserem, mas não da minha filha. Na cidade nem todas são assim, muito menos a Clarisse... Ela é educada, esforçada, forte e mais mulher do que as três egoístas como vocês.

Sei que eu tinha que fecha minha boca e com certeza exagerei, esqueci que elas são tipos meio humanas e meios animais e com certeza agora vão me fazer em pedaços. Olhar delas é minha certeza, as duas rosnaram mostrando os dentes e Ellen me encarando com olhar de assassino.

- Você... É bem parecida com ela. – disse com duas vozes grossas.

- Ficar longe dela, Ellen - grito do Ursão chamou nossa atenção - Quer mesmo complicar as coisas?

Mostrou duas onças ao lado dele e rosnando pra Ellen e suas amigas.

- Vamos - gritou Ellen indo embora com as amigas.

- Fátima, o que você fez foi bem ariscado, e ela poderia te atacado se não fosse o Ursão - suspirou Kana com a mão na cara e depois tirou me olhou quase rindo – Mas com certeza foi à coragem mais maluca que já vi.

- Igualzinha a Clarisse. – riu Tara – Essa parte ela puxou de você.

- Isso foi incrível. – disse Nicolas bem animado – Antes era só Clarisse que falou isso pra Ellen, ninguém tem coragem de enfrenta-la.

- Tudo bem crianças. – Ursão bateu as palmas – Já terminando de comer e depois vão ajudar os anciões.

- Aparecido, onde ele está? - perguntei procurando por ele.

Ursão mostrou Aparecido se aproximou, veio mancando e todo sujo de terra.

- Querido - aproximei dele quando ele quase caiu no chão - O que aconteceu?

- Eles... - gaguejou - Eles são muito fortes.

- Qual é, cidadão - disse Rômulo grosso - Sua filha consegue enfrentar três adversários ao mesmo tempo, e já começou com corpo mole.

- Você que exagera muito - suspirou Ursão - Lembre que ele é Cidadão.

- E Clarisse era Cidadã - acrescentou Rômulo - Assim duvido que ele consiga enfrentar um Sombrio.

- Depois... - gaguejou Aparecido e depois falou bem firme - Depois do almoço, continuamos até eu conseguir enfrentá-lo.

- Teimosa está mesmo no sangue dos tigres - riu Rômulo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro