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Capítulo 58


Fátima (Cidadã - Mãe da Clarisse)

 Dia Atual


- Foi isso que aconteceu, depois disso não lembro de mais nada. – fui contando pra mulher chamada Dona Alice.

Ela disse que cuidar da organização de alimentos da aldeia e que é tipo de Humanimal Anta.

- Aqueles Sombrios Nojentos. – rosnou Dona Alise bem raivosa. – Eles usaram os próprios pais pra atingir a Clarisse, que plano cruel.

- Sombrios? – perguntou Aparecido.

- Antes de falar da Clarisse, eu vou explicar sobre nós. – Dona Alice respirou fundo antes – Nós somos Humanimais, humanos com almas de animais, transformações de animais humanos e habilidades. Isso passar geração a geração, muitos séculos Humanimais se escondem da sociedade dos cidadãos e tomam cuidado pra não serem revelados por causa dos seus poderes das almas animais.

- Humanimais tem inimigos chamados Sombrios, também são humanos com almas animais, mas eles seguem a maldade. São canibais e matão por poder, objetivo deles é destruir a existência dos Humanimais e Cidadãos. Eles se escondem na cidade e floresta, se alimentam de humanos e fazendo violência nos inocentes.

- Pessoas que vivem na cidade são chamadas de Cidadãos. Eles nos ver como índios, ciganos, nômades e etc. Tem alguns Humanimais que viajam ou moram na cidade escondendo suas verdadeiras origens.

- Deixa ver se entendi. – suspirou Aparecido – Vocês são Humanimais, por isso aquela transformação, aqueles que nos prenderam são Sombrios... Então Clarisse é...

- Clarisse chegou à aldeia como Cidadã – disse Dona Alice falou adivinhando a pergunta dele – Nós descobrimos que ela é descendente de uma raça extinta de Humanimais... Clarisse é Humanimal Tigresa, ela é como nós.

- Mentira, com certeza vocês fizeram algo com ela. – levantou a voz Aparecido meio bravo – Minha filha não é uma...

- Monstra... Isso que ia dizer? – o interrompeu com olhar triste – Como sentiram quando viram sua própria filha se transformar? Não a viram como garota comum que toda noite olhar por céu pensando nos seus pais. Na primeira semana foi difícil pra ela, queria muito vê-lo sabendo que eles não a veriam como filha naquela forma.

Verdade, Clarisse se transformando na tigresa em forma humana, fiquei tão assustada pensando quem é ou o que é que tinha rosto dela e quando ela se aproximou de mim... Eu a afastei como se ela fosse uma aberração.

- Droga, nós fomos muitos horríveis. – gritei e bati no meu próprio rosto – Era minha filha e eu a olhei como se fosse uma monstra, nem mereço...

Dona Alice segurou meu rosto e mostrou seu sorriso.

- Como vocês se parecem. – deu tapa bem fraca – Ouvi das mulheres que Clarisse fez por vocês. Aquela garota pensar nas pessoas antes dela mesma, nós que recomentamos que ela ficasse na aldeia pra que os Sombrios não descobrissem onde os pais moram e que controlasse alma tigresa. Não é muito fácil controlar a alma animal no nosso corpo, precisa de muito treinamento e prometeu que ajudaria aldeia e depois voltaria pra casa.

- Como Clarisse chegou à aldeia? – perguntou Aparecido e estava com cara de culpado e curioso – E meu irmão que esta com ela?

- Aconteceu em uma noite normal, Ursão chegou à aldeia com uma garota desmaiada e cheirando fumaça. Disse que ela estava no ônibus pegando fogo onde estavam os passageiros e a garota foi a única sobrevivente, se não fosse Ursão, também estaria morta.

- Então Manuel...

- Perguntei pra Clarisse com quem estava no ônibus. – disse Dona Alice triste – Olhei naqueles olhos tristes enquanto disse: "Estava com meu tio, quando ônibus pegou fogo, ele e homens esforçaram pra saírem. Teto estava caindo com fogo... Depois disse que Tio Manuel deu a própria vida pra protegê-la."

Aparecido quase deitou até eu consegui segurá-lo, olhos dele foram saindo lágrimas.

- Manuel... Meu irmão. – limpou seus olhos e perguntou pra ele – Como ônibus pegou fogo?

- Ursão tem certeza que foram os Sombrios. – respondeu – Se passando de motorista e guia de turismo.

Sombrios de novo, esses desgraçados mataram Manuel e quase mataram Clarisse.

 Essas pessoas podem ser estranhas e estou meio assustada, mas se não fossem por eles, Clarisse não estaria viva, isso estou muito grata. Quase assustamos ao ver que mais pessoas chegaram, um homem alto meia idade, pouco gordo, pele pouco escuro e com casaco de pele marrom acompanhando com homem negro pouco jovem com penas nas tranças.

- Tony – aquele garoto que nos ajudou se aproximou do homem negro – Senhor, está bem?

- Os Sombrios foram embora, mas não sabemos quando eles voltaram. – homem alto foi falando e outros prestando atenção.

- Está seguro mesmo? – perguntou um dos idosos – Tigresa Negra foi selada de novo?

- Só posso dizer que está seguro voltar – disse bem sério, depois perguntou olhando em volta – Onde estão os pais da Clarisse?

- Aqui, eles estão comigo. – Dona Alice levou mão como garota animada.

Ele se aproximou de nós e Dona Alice nos apresentou:

- Eles são Aparecido e Fátima. – ela o apresentou – Nome dele é Ursão, o homem que falei.

Esse é homem que salvou Clarisse do ônibus!

- É prazer conhecê-los. – estendeu a mão e sorriu.

- Muito obrigado – Aparecido apertou mão dele – Soube de você e que fez com nossa filha, realmente estou muito agradecido por toda minha vida.

- Eu também – falei apertando outra mão dele – Muito obrigada pelo que fez com ela.

- Estou muito honrado e me desculpa por não serem avisados. – disse meio magoado e culpado – Mas era pela segurança de vocês e principalmente da Clarisse.

- Pra nós é mais importante que Clarisse está viva, só isso. – respondeu Aparecido por nós.

- Fico feliz por ouvi isso.

- Ursão – aquela garota que estava cuidando da Azula veio até nós e perguntou ansiosa. – Conseguiram selar Tigresa Negra e como está Clarisse?

Ursão fez cara de preocupado e nervoso.

- Ela está bem? – perguntei sentindo mal pressentimento – Onde ela está?

- Dona Alice - disse Ursão sério - Você e outra pessoa cuidar deles, vamos sair do esconderijo e voltar pra aldeia.

- Ei, responde - disse Aparecido quase gritando - Como está a Clarisse?

- Clarisse... – suspirou Ursão – Ela está desaparecida, e pra piorá as coisas, os Sagrados estão aqui.

- Eles estão aqui?! - gritou Dona Alice.

- Sagrados?! - gritou uma das mulheres - Eles reapareceram depois de um século?!

- Meus ancestrais - disse Dona Alice nervosa - Se eles descobrirem que escondemos a Clarisse deles, principalmente quando verem os pais dela sabendo da nossa existência, estaremos fritos.


Aparecido (Cidadão - Pai da Clarisse)


Fátima e eu fomos andando com grupo até chegamos aldeia,  estavam em silêncio mortal, algumas casas destruídas, no chão estão manchas vermelhas com manchas pretos e as pessoas em volta dos corpos imóveis.

Uma das mulheres que estavam no esconderijo correu por corpo de um homem todo sagrando, mulher chorou horrores e deitou em cima dele. As mães afastando os filhos pra não verem os corpos com feridas graves.

- Que cena horrível – disse Dona Alice com dom triste – Alguns dos nossos queridos guerreiros mortos, e eram irmãos, amigos, maridos, pais, filhos e mentores.

- Dona Alice – uma mulher com cauda de onça a chamou – Nós precisamos de ervas e as mulheres estão nervosas, precisamos de sua ajuda.

- Certo estou indo, Lisa e Íaça. – as chamou e elas se aproximaram de nós – Levem o casal na minha cabana, eu já volto.

- Não precisar  – reconheci voz daquela mulher que se chamar Tara, vi que braço direito dela tem curativo enorme e marca de queimação no ombro. – Cuidaremos deles na minha cabana.

- Onde está Clarisse? – Fátima foi à frente dela e perguntou nervosa – Cadê ela?

- Também quero saber, senhora. – soltou longo suspiro.

- Tara, como assim Clarisse está desaparecida? – perguntou Laila carregando Azula.

- Laila, leve Azula pra cabana onde estão feridos. – disse Tara suspirando e disse pra Lisa – Traz pra nós água e pouco de alimento.

Laila ficou quieta e se afastou com Azula, estranhei que sobre que estavam falando da Clarisse e que aconteceu com a alma dela? Tara nos levou até uma cabana feita de madeira, algumas partes do telhado feito de folhas faltavam, dentro vimos três redes e no chão achamos coisa bem familiar.

- Essa é mochila da Clarisse. – Fátima se aproximou da mochila.

- É aqui que Clarisse , Laila e eu dormimos, somos amigas. – disse Tara enquanto abriu um caixa – Meu nome é Tara e sou Humanimal Pantera-Negra.

- O que aconteceu com a Clarisse? – perguntei meio impaciente – Somos pais dela e merecemos saber que aconteceu.

Tara nos olhou no olhar de tristeza, se ajoelhou na nossa frente e falou antes de suspira:

- Raoni mandou os melhores rastreadores terrestres e voadores, até os Sagrados estão loucos procurando. – suspirou – Mas nem sinal da Clarisse, nem sabe por onde procura. Curandeiro podia ser melhor ajuda, mas... Ele também sumiu.

- Tara... – Ursão apareceu na entrada e estava transformado, estava mais alto, corpo coberto de pelos marrons, mãos enormes com garras – Desculpe, mas está na hora.

- Estou indo, pai. – assentiu triste e nos olhou – Está na hora do enterro dos guerreiros que morreram. Podem ficarem aqui até eu voltar, se quiserem tem que verem de longe. – ela se transformou na forma pantera-negra humana e continuou com duas vozes diferentes – Os guerreiros são para pessoas próximas deles.

- Vão todos transformados? – Fátima perguntou curiosa.

- É tradição, mostrando nossas verdadeiras formas pra despedida das almas deles – antes de sair ela disse – Se vocês precisarem que uma coisa, pedem pra Lisa.

Poucos minutos depois, Lisa e Íaça chegaram com duas garrafas de água e uma cesta com duas maçãs, jabuticabas e três cachos de uvas. Lisa estava transformada naquela forma menina raposa, incrível que até crianças se transformam.

Na janela aberta deu pra ver grupos de pessoas em volta dos corpos dos guerreiros, transformados e cada um segurava flores com penas e velas. Pouco de longe vi grupo de lobos do tamanho de ser humanos, estavam de cabeças baixas, faziam sons que parecia choro, vi Tara cariciando as costas de um lobo preto e tinha grande filhote de lobo marrom nas pernas dele.

Os grupos se movimentaram, cada um levantando um corpo pra floresta, contei que foram nove grupos, cada um com corpo do guerreiro. Queria sair pra fora, mas tinha medo das pessoas transformadas e de entrar no meio da floresta nas horas mais tristes.

- Você querer ir com eles? – Fátima estava matando tempo com Lisa.

Íaça ia falar até que foi interrompida pela menina raposa. Lisa é muda e faz sinais, foi na mochila da Clarisse e pegou caderno pequeno com lápis, sentou pra escrever e quando terminou deu pra Fátima.

- "Não gosto muito de enterros." –  disse Fátima lendo que ela escreveu – Você tem letra bonitinha.

- Sim, mestra Clarisse a ensinou e outras crianças a escrever e ler. – disse Íaça.

- Que legal, que mais ela faz na aldeia?

Tradução... Quer a lista que ela fez. 

- Ela é aprendiz, patrulhar o território, caçar os alimentos, luta com guerreiros quando têm Sombrios, faz treinamento de luta, às vezes ajudar cuidar das crianças e passar tempo com as amigas.

Depois de uma pausa, perguntei por curiosidade:

- Você é amiga dela?

- Ela é como nossa irmã mais velha, ela é forte, incrível, esforçada, gentil, corajosa e bonita, Clarisse acolheu Lisa como irmã mais nova e já estou planejando pra ser futura aprendiz dela – disse cheia de orgulho.

- Que maravilha saber disso, e pais da Lisa gostam dela? – disse Fátima.

Quando falou dos pais Lisa fez olhar profundo de tristeza, Íaça quase ia falar até que Lisa pegou caderno e escreveu. Entregou pra ela e baixou à cabeça, Fátima leu em voz alta:

- "Meus pais morrem quanto tinha cinco anos, foram mortos pelos Sombrios Morcegos. Vivendo com as mulheres cuidando de mim, no começo só me sentia solitária, até que Clarisse apareceu e me deu alegria, até salvou minha vida e das crianças quando estávamos doentes e desde então eu a admiro muito, quero ser corajosa como ela." – não só Fátima, mas eu senti emocionando pelas palavras da garota.

Fátima se aproximou da Lisa e abraçou.

- Sinto muito pelos seus pais. – disse com carinho – Sinto orgulho e aliviada da Clarisse por ter alguém como vocês ao lado, e me faz lembrar-se dela, salvou nossas vidas daquele homem morcego, foi muita coragem, com certeza seus pais estariam muitos orgulhosos de você agora.

Fátima fez menina raposa mostrar sorriso tão grande que dar pra ver dentes meios afiados, abraçou de volta pra ela, até cauda está rebolando como cachorrinho e Íaça ficou até vermelha. Sorri por dentro e lembrando-se quando Clarisse pedindo pra ela cuidar da gente.

- Parece que minha filhota fez muitas amigas, só falta dizer que ela tem namorado. – falei brincando e foi ai que Lisa pegou caderno e lápis pra escreve.

  Ai, que ela vai dizer?

- Mestra Clarisse não tem namorado, mas parece que está gostando de alguém. – disse Íaça meio rindo. - Mas não tenho certeza quem, porque são dois e eles estão apaixonados por ela.

- O quê?! – quase gritei forte – Dois desses selvagens querem namorar minha filha!

Fátima ficou tão surpresa que ficou boquiaberta.

- Quem são eles? – perguntei meio gruindo.

Mas Íaça fez cara de inocente e gaguejando. Então fui pra Lisa:

- Escrever os nomes deles e que Humanimais são! – dei caderno pra Lisa e apontei pra parte branca, quero muito saber quem são esses machos que querem minha delicada filha.

Lisa sorria enquanto escrevia e depois que terminou me entregou, li com muita atenção:

Léo, Humanimal Leão.

Raoni, Humanimal Rei Leão.

Raoni mandou os melhores rastreadores terrestres e voadores, lembrei quando Tara falou desse nome. Não posso esperar pra ter uma longa conversa com esses dois leões, curioso que Raoni é tal Humanimal Rei Leão. Perguntei pra Lisa se esse Raoni é líder da aldeia e ela assentiu. 

Era isso que me faltava, líder tem queda da Clarisse, com certeza por isso ele não queria ela fosse embora para verdadeira casa. Esperar só eu colocar minhas mãos nele.

Um som de parecia flauta muito alto e isso fez os grupos voltarem e reunindo muitas pessoas.

- Eu tenho que ir. – disse Íaça enquanto se transformou na gata humana – É importante os aprendizes estarem presentes, cuida deles, irmãzinha.

Lisa assentiu e sentou na nossa frente. Depois que ela saiu, ficamos sentados e ouvindo silêncio total. Foi que achamos, assustamos com o susto da Lisa, olhou pra entrada e vimos um homem bronzeado, musculoso, tatuagem de tigre no braço, cabelos meio raspados e que me incomodou que ele cheirava como cadáver.

- Quem é você? – fui à frente da Fátima pra protegê-la, esse cara parece um militar durão que saiu numa guerra.

Ele fez que a Lisa se afastar aos poucos como se ele fosse um valentão que mandar, Lisa foi atrás da Fátima.

- Meu nome é Shiva. – disse com calma – Eu conheço a Clarisse.

- Tudo bem, Aparecido. – Fátima segurou meu ombro pra me acalmar e disse meio sussurrando – Ele pode saber mais da nossa filha.

Ela conseguiu me convencer, nós sentamos na frente dele e nos apresentamos, ai perguntei meio curioso:

- Que tipo de Humanimal é você?

- Sou Humanimal Boi Guzerá, Aparecido, tem uma coisa que precisam saber. – disse meio sério – Humanimais Tigres estão extintos há séculos, Clarisse é única Humanimal Tigresa de todo mundo.

- Única Humanimal Tigresa?! – disse Fátima bem surpresa.

- Eu morri há três mil anos, esse corpo era de um cidadão comum até que Sombrios o mataram pra colocar minha alma nesse corpo.

- Olhar só. – falei meio rindo – Posso ver que Humanimais são reais e agora quer nos convencer que morreu em três mil anos e foi ressuscitado, achar que sou idiota pra acredita nessa pesteia?

Ele respondeu pegando uma faca e Fátima gritou assustando quando ele gravou no seu próprio estômago, claro que isso me assustou e vi que não estava sangrando. Ele tirou faca mostrando pra ferida sem sangue e poucos segundos já estava se curando.

  Pronto, agora acredito.

- Não sinto nenhuma dor física e me curo, esse corpo é controlado só pela minha alma. – ele foi explicando – Então mesmo sendo Humanimal, nem estou morto e nem vivo, não pertenço esse mundo e época.

- O que aconteceu com os Humanimais Tigres, pra estarem extintos? – perguntou Fátima ainda pouco de choque.

- Humanimais Tigres foi uma raça poderosa, conhecidos por serem grandes guerreiros... – continuou – Os Sombrios tremiam por eles e então decidiram caça-los de crianças até idosos e matando cada um, pra deixassem de existir. Último Humanimal Tigre morreu há 400 anos no Brasil, mas antes de morrer, ele deu seu único filho por curandeiro e o escondeu por mundo dos Cidadãos e viveu como cidadão... Clarisse é descendente desse filho que sobreviveu.

- Por que depois de muitas gerações, só Clarisse virou Humanimal Tigresa? - perguntei.

- Curandeiro naquele tempo selou alma do tigre dentro do corpo dele, fazendo que nunca se transformasse em Humanimal Tigre. – explicando – Mas selo passou por primeiro filho e desde então foi passando pra cada geração selo e foi enfraquecendo. Até que o selo finalmente quebrou quando Clarisse nasceu e isso permitiu que ela se transformasse Humanimal Tigresa graças alma tigresa.

- Então por isso que esses nojentos estão tentando mata-la. – resmunguei – Sabia que aquela garota tinha uma vida normal e continuaria se não fossem esses Humanimais.

- Senhor, como se sentiria se fosse único humano do planeta? – me perguntou e foi falando - Os ancestrais escolheram Clarisse pra virá Humanimal Tigresa, desde que ela nasceu carregar salvação pra que Humanimais Tigres voltem à existência. Ela pode ser só uma garota, mas tem um grande poder que pode salvar muitos Humanimais e Cidadãos que foram sofrendo em silêncio por causa dos Sombrios e só ela pode derrotá-los.

- Shiva... – Fátima chamou atenção dele – Mas pensar em primeiro lugar que Clarisse também tem vida, ser ela é única salvação, então isso é pode incrível, mas como mãe, eu fico muito preocupada com tudo isso.

- Tudo bem, eu entendo. – suspirou – Também queria que ela não tivesse essa grande responsabilidade sozinha, mas ela é como minha amada que pedi há muito tempo. Fiz um juramento enquanto eu estive nesse mundo que ajudaria por qualquer coisa e luteria contra todos os Sombrios.

Ouvi aquelas palavras me surpreendeu e senti muita confiança nele. Depois ele suspirou e perguntou meio chateado:

- Vocês viram aquela mão preta que Clarisse? – nós assentimos e lembrei aquela forma preta crescendo por corpo – Clarisse está em perigo... Ela foi amaldiçoada.

- Amaldiçoada?! – perguntou Fátima preocupada – O que aconteceu? 

Ele foi contando sobre sobre como os Humanimais Tigres ganharam uma maldição terrível e o responsável por isso.

- Vocês o conheceram, nome dele é Raktabija.

Só lembrar-se dele meu corpo arrepia todo, aquele homem miserável que tentou fazer Clarisse matar uma pessoa inocente. Só ficar dele eu sentia como se eu estivesse ao lado do verdadeiro grande mal poderoso.

- Demos que matá-lo. – falei raivoso e Fátima segurou meu braço.

- Aparecido, não entende como ele é perigoso?! – disse preocupada – Agora que sabemos que ele é como um demônio, lutar contra ele seria suicídio.

- Ela está certa. – concordou Shiva – Pra piora, ele é como eu, não está morto e nem vivo. E pra piorá tem os Sagrados estão atrás da Clarisse.

- Sagrados?! – Fátima e eu falamos ao mesmo tempo.

- Eles são Humanimais, mais são muitos poderosos, tem as almas animais dos Primeiros Humanimais. Missão deles é protege a existência dos Humanimais. – deu uma pequena pausa - Eles virem aqui atrás da Clarisse.

- O que eles querem com a Clarisse? – perguntei.

- Eles tremiam que ela fosse risco de se revelar nossa existência e então...

- Eles queriam matá-la?! – perguntou Fátima apavorada.

- Foi que achei no começo, ao algo muito estranho aconteceu, um deles selou a maldição e depois sumiu com ela.

 - Como assim sumiram? – perguntou Fátima confusa. – Não sabe por onde ela pode está?

- Não sei, Sagrados são Humanimais com poderes supernaturais bem avançados, esse sagrado é mais forte que outros e usou algum poder que se sumiu junto com Clarisse.

Do nada Shiva ficou parado e olhando atrás como se visse algo.

- Que foi?

- Tem algo se aproximando e são muitos. - se levantou e assustamos com rosnados, gritou pra nós – Ficam aqui e não saiam.

Ouvimos uns sons assustados, por curiosidade olhei pra janela e choquei em olhar em cima de nós estava uma nuvem de morcegos e pra ficar melhor... No chão estava uma multidão de ratos, jacarés e cobras, parecia que estávamos num filme de terror com pragas de animais assustadores.

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