Capítulo 57
Luna (Humanimal Loba)
Pouco tempo antes
- Curandeiro, por favor - gritei carregando meu pai - Ajude-o.
Curandeiro e eu nos afastando da aldeia carregando meu pai, queríamos ajudá-lo bem longe da batalha, mas cada segundo, ele foi perdendo muito sangue.
- Deite-o - disse Curandeiro se ajoelhando e examinou ferimento de bala no lado esquerdo do peitoral - A bala está bem profundo...
- Não - gritei chorando e segurei a mão do meu querido pai - Tem que salvá-lo...
- Filha... - disse pai bem fraco - Me escute, querida.
- Papai...
- Não precisa se preocupar comigo, sinto que logo me encontrarei com a sua mãe - disse meio sorrindo - A única mulher que me apaixonei de verdade.
- Não, pai - gaguejei chorando - Não quero que morra, quero você ao meu lado. Como farei sem o senhor e como o clã será sem grande alfa?
- Nem preciso me preocupar com o clã - ergueu o braço devagar e tocou no meu rosto - Porque é você será a grande alfa, tenho muito orgulho de tê-la como filha. Seja forte, corajosa e sábia alfa por Clã dos Lobos, cuide do seu irmão mais novo, seja feliz com a Tara e... Ajude a Clarisse e os Humanimais aliados.
- Papai. - sussurrei encostando minha testa na dele - Eu juro, pela minha alma animal.
Chorei muito enquanto ele foi respirando devagar e soltou último suspiro, Curandeiro foi ao meu lado e segurou meu ombro. De repente senti calafrio na minha coluna e virei vendo cinco Sombrios Hienas se aproximando e rindo de nós.
- Achamos a lobinha - atrás de mim apareceu Sombrio Morcego segurando um arco e flecha, está apontando por Curandeiro - E o velhote.
- Melhor irem embora se não quiserem virar carne moída - os ameacei.
- Não se preocupar, Raktabija pediu pra não matá-la, ele é cuidar de você - riu Sombrio Morcego - Pediu só pra matar o Curandeiro, pra não ter mais ninguém pra selar a alma maligna da Humanimal Tigresa.
- Só se passarem por cima de mim.
Do nada o Curandeiro disse uma língua estranha e deitou no chão se contorcendo.
- O que está acontecendo com ele? - perguntou um dos Sombrios Hienas bem confuso.
Curandeiro se sentou, abriu seus olhos completamente brancos e disse sussurrando:
- Os Sagrados reapareceram - olhou pra mim - Sétimo crepúsculo, a sagrada perdida voltará junto com a nova deusa tigresa que salvará a floresta.
- O que está dizendo? - perguntei muito confusa.
- Alfa Luna - disse com duas vozes masculinas.
- Chegar de loucura - murmurou Sombrio Morcego - Vamos acabar...
Ele foi interrompido pelo grito agudo do Curandeiro que se transformou no tucano humano, ergueu os braços e com rapidez, ele saiu voando. Sombrio Morcegou tentou atirar flecha nele, antes de eu impedi-lo, uma flecha vermelha atravessou uma das pernas do Sombrio, que fez ele gritar forte.
- Se tentarem machucar a minha namorada... - no meio das árvores apareceu Tara na forma pantera-negra humana, ameaçou os Sombrios Hienas com seu rosnado. - Cortarei as cabeças de vocês com um só golpe.
Os Sombrios Hienas riram até pararem quando viram muitos lobos gigantes atrás da Tara.
São os guerreiros do Clã dos Lobos, por sinal da Tara, os Sombrios fugiram enquanto os três lobos os seguiram.
- Luna, você está bem? - perguntou me dando abraço rápido.
- Estou... Mas - sussurrei olhando por corpo do meu pai.
- Alfa Jorge - disse Tara bem baixo, ela me deu abraçou longo pra eu não ver o rosto dela - Eu sinto muito.
- Vocês aí - gritei firme por dois lobos - Levem o corpo do meu pai por clã e mande os guerreiros pra ajudar a aldeia dos Humanimais.
Os dois assentiram e voltaram na forma humano. Agora que meu pai se foi, o título de alfa passar pra mim e farei de tudo pra ser grande alfa como ele foi.
- Tara, Curandeiro está indo em direção no Lago dos Espíritos - afastei olhando pra cima e sentindo energia maligna bem forte - Clarisse está correndo perigo.
- Luna - me chamou tocando no meu rosto - Vamos salvar nossa amiga.
- Vamos - concordei beijando a mão dela.
Me transformei na minha forma loba e Tara montou em cima de mim, corremos com os guerreiros Humanimais Lobos.
Agora
Depois que Raoni contou que viu o Humanimal Pombo Branco entra no Lago dos Espíritos e sumiu junto com a Clarisse. Nos deixou completamente confusas e os caras estranhos mais ainda que nós.
- Como assim ele e Clarisse sumiram do nada? - perguntou Tara.
- Tinha um redomoinho de água no lago e sumiu depois que eles entraram. - explicou Raoni.
- Vocês... - rosnou Léo agarrando o capuz daquele que se chamar Free - Ele é um de vocês, contam logo onde ele e Clarisse estão.
- Garoto, até eu quero saber - gritou Free se afastando do Léo e perguntou sério por Jásper - Responde logo a verdade, que história é essa com a Tigresa Branca.
- Eu também quero saber - voz veio com três pessoas aproximando de nós, na frente é homem albino bem forte com máscara de leão branco, e os outros dois são uma mulher com cabelos brancos e máscara de leoa branca, ao lado do homem bem alto com máscara de lobo branco.
- Senhor Lionel - Free se curvou igual ao Jásper e a mulher baixinha de máscara de coruja branca.
- Jásper - Humanimal Boi Branco se levantou quando aquele de máscara de leão o chamou - É verdade, isso foi pedido da Tigresa Branca?
- Sim, senhor - respondeu Jásper - E é só isso que posso responde.
- Aquela felina - riu Lionel como louco - Depois de milhares de anos, era isso que ela estava planejando.
- Ei você - gritou Léo - Pode me explicar quem são vocês e o que estão planejando...?
- Léo - interrompeu Raoni - Eles são os Sagrados.
Sagrados?!
Os próprios Humanimais mais poderosos do mundo que estão desaparecidos há um século.
- Hora, um dos meus soldados - sorriu Lionel por Raoni - Temos muito que conversa.
Enquanto eles foram conversando, um cheiro familiar chamou minha atenção. Esse cheiro me levou até o Lago dos Espíritos e só me levou até a margem do lago.
- Raoni - o chamei perguntando - Viu Curandeiro quando eles sumiram no lago?
- Não, por quê?
- Porque pelo cheiro mostrar que ele entrou no lago, junto com a Clarisse e aquele Humanimal Pombo Branco.
Fátima (Cidadã - Mãe da Clarisse)
Quatro meses antes
Tudo isso começou com sonhos...
Desde que perdemos contato com Manuel e Clarisse, eu ficava cada dia mais nervosa e assustada, quando vimos o noticiário da televisão que policiais acharam um ônibus queimado... Isso arrepiou minha coluna.
Naquela noite sonhei com a Clarisse dentro do ônibus e aos poucos o fogo pareceu indo na direção nela, ela gritava quando fogo se aproximava até que uma tigresa fez fogo se afastar e apareceu um urso.
Acordei me perguntando o que isso significava. Aparecido estava dormindo no meu lado e acordou com um grito, perguntei o que aconteceu e ele me disse que sonhou com Manuel e Clarisse cercados por fogo, Manuel empurrou Clarisse pra longe e fogo tinha cobriu todo corpo dele.
Depois disso Aparecido foi ficando muito no trabalho pra tentar localizar Manuel e Clarisse, ligando por outros policiais na Amazônia, mandando fotos deles pra ver se foram vistos. Não houve informação por duas semanas, isso me preocupava muito, cada noite rezo pra Deus cuidando da Clarisse e que seja encontrada, por que acredito no meu coração que minha preciosa menina está viva.
Semanas depois, numa noite tive outro sonho com Clarisse.
Ela estava na floresta e enquanto andava junto com uma pantera-negra e uma loba, Clarisse parou e se ajoelhou na frente delas pra fazer carinho nas cabeças, no meio das árvores aparece arara-azul prosando no ombro dela e cisne voando em cima. Passeando com os animais até ir ao lago pra beber água, outro lado do lago tinha canto muito escuro e tinha uma hiena, rato, morcego, jacaré e uma cobra.
Acordei por causa do Aparecido, ele disse que os policiais da Amazônia deram vídeos de câmeras de segurança no aeroporto, e um dos vídeos estava Manuel e Clarisse com malas e vídeo termina quando eles entrando em um ônibus turismo. Lembrei-me do ônibus queimado, falei isso por Aparecido e pedir pra falar pra eles se acharam um corpo ou coisas que tinham no ônibus.
Uma semana depois chegou um relatório dizendo que não acharam corpos e nem pertences, isso foi alívio pra nós, mas mesmo assim, isso nos deixou mais nervosos.
Quase quatro meses sem informação do Manuel e nem da nossa Clarisse, cada semana os jornais mostram fotos do Manuel e Clarisse e parece que houveram mais pessoas desaparecidos na época deles foram à Amazônia. Familiares, vizinhas, professores do colégio da Clarisse me visitam pra me consola e rezando pra que encontrá-la. Ana, amiga do colégio, me visita cada mês pra ver alguma notícia da Clarisse.
Aparecido chegou casa com olhar de tristeza e disse que policias da Amazônia desistiu do caso e entraria em contatos se encontrem mais informações, isso o deixou muito bravo, me prometeu que encontraria nossa filha, ele queria viajar pra Amazônia, mas o chefe dele proibiu e o ameaçou.
Desde então vem menos em casa, tenho chorado cada noite, até aquele sonho.
Clarisse estava correndo e carregando uma caixa, atrás dela tinham hienas e urubus, ela parou até um penhasco, quando as sombras se aproximaram ela pulou. Ficou escuro até ver Clarisse dentro da água imóvel, até que grande peixe verde grande e brilhante se aproximou e a levou pra margem, estava um leão, leopardo, arara-vermelho, loba e gorila esperando, Clarisse abriu os olhos e sorriu quando viu os animais.
Luz do sol me acordou, fui ao quarto da Clarisse e me sentei na cama, peguei um dos bichos de pelúcia. Neve, gato branco de pelúcia é um dos favoritos dela, o apertei contra meu peito e chorei enquanto sorri, esse sonho me deu forças pra acredita que minha filha está viva.
Faltando um mês por Natal e nesse ano talvez não chegue alegria. Aparecido tem tido muita dificuldade no trabalho, chefe me ligou dizendo pra acalmá-lo, ele tem ligando muitas vezes para os policiais na Amazônia e então ele não teve outra escolha e fez Aparecido ficar mês inteiro de folga, até mandou os guardas no aeroporto pra impedi-lo de viajar. Mesmo tentando consola-lo, ele ficar cada vez mais distante e começou beber muito.
Fui ao mercado fazer compras e quando estava indo na área de vegetais, até que ouvi alguém me chamando:
- Oi senhora, com licença. – era uma mulher negra, meio gorda e vestido colorido. Reconheci que era uma das senhoras que morar na cabana velha pouco afastada do bairro, as vizinhas fofocavam que essas senhoras são ciganas e maioria acham elas bem estranhas, dizem que chegando perto da cabana, está sempre cheia de gatos. – Meu nome é Mônica, posso falar com você?
- Desculpe, mas estou com pressa de voltar pra casa. – me afastei um pouco, última coisa que quero é conversar com uma estranha que nem conheço.
- Só quero conversar pouco, é você que estava procurando. – falou sorrindo.
- Você nem me conhece – falei quase grossa – Acho que está confusa.
- Errou, senhora. – foi na minha frente – Vendo você, já sei quem é.
- Por acaso sabe quem eu sou? – virei de costas e a ignorei.
- Você é mãe da Clarisse.
Paralisei quando ela disse nome dela, perguntei mentalmente de como ela saber que sou mãe da Clarisse, os jornais não mostraram minha foto e nem do meu marido. Voltei olhar pra ela e perguntei séria:
- Como sabe disso?
- Porque conheço sua filha. – ela sorriu mais – Ela tem seus olhos e se parecem um pouco.
- Como conhece minha filha? – perguntei meio nervosa.
- Ela nos visitou uns meses atrás, ela é bem educada e bonita.
- O que foi fazer na sua casa? – quase levantei a voz.
- Ela queria ajudar por causa dos sonhos, o resto ela foi pra floresta onde estão todas as respostas – sorriu e fez sinal de silêncio – Por favor, não conte pra Gina que contei, ela cortaria minha língua.
Então motivo pra Clarisse querer ir pra Amazônia...
- Vocês fazem ideia que fizeram?! – perguntei brava, não importando com as pessoas nos vendo. - Minha filha foi pra Amazônia, porque vocês encheram nessas coisas loucas na cabeça dela. – soltei uma lágrima – Sabia que faz quatro meses que está desaparecida, meu marido é policial, tentou muitas vezes tentando encontrá-la e irmão dele que foi com ela. Agora... Minha Clarisse... Pode está...
- Ela está viva. – Mônica me interrompeu – Quando a vi na primeira vez, senti muita pureza e força dentro do corpo daquela garota simples. Foi escolhida pra seguir destino que mudará pra sempre a vida dela e nossa existência.
- Mas que droga você está falando?
- Clarisse é muito especial e acredito que será salvação... Porque está no sangue dela e o que está dentro dela é mais forte que qualquer um.
Ela disse que precisava ir e foi se afastando.
- Espere me explique melhor isso. – perguntei impaciente – Como pode tem certeza? Acredito que ela está viva ou sofrendo... Mas onde...?
- Você é mãe dela, sente até coração da filha. Como Clarisse, sonhos podem ser sinais. – antes de ir embora, ela mostrou seu sorriso branco – Não se preocupa, tigresa está a protegendo, já que elas são uma só.
Essa Mônica é bem estranha, quando disse com toda certeza sobre Clarisse está viva, como pode ela ter indo na casa daquelas loucas? Eu daria uma boa bronca nela, mas aquelas palavras me confundiram muito na minha cabeça.
"Não se preocupa, tigresa está a protegendo, já que elas são uma só."
Bem nessa noite de lua bem cheia, tive sonho dela.
Uma tigresa estava em frente de uma cobra muito grande, lutavam velozmente, cenário mudou mostrando a tigresa foi andando no túnel escuro e no final Clarisse apareceu. Elas andavam até chegarem a uma árvore grande e folhas brilhando, até que sombra pareceu no meio das raízes que fez árvore enfraquece, essa sombra se transformou como a tigresa só que preta e olhos vermelhos. Tigresa e tigresa negra lutaram e gritos da Clarisse ecoavam.
Tudo ficou escuro e ao se aproximar via Clarisse deitada e gemendo, corpo todo machucando com cortes profundos e marcas de garras, esses ferimentos começando sair muito sangue. Mais perto da Clarisse, estava de costas com marcas de chicotes, ela virou a cabeça como se estivesse me vendo, quase a chamei até ouvi-la:
- Fica... Fica longe mim. – olhos dela saíram lágrimas de sangue, ela colocou cabeça no chão escondendo o rosto e gritou com choro – Fu... Fuja pra bem longe de mim.
Acordei gritando como louca, meu corpo estava coberto de suor e meu coração acelerava muito rápido. Aparecido estava dormindo na sala e quando ouviu meu grito correu pra me ver, me perguntou o que aconteceu, depois de respira fundo muitas vezes, falei com voz meio fraca:
- Clarisse está em perigo.
Aquele sonho me deu terrível pressentimento, acredito que é algo acontecendo com Clarisse. Tentei explicar por Aparecido, mas ele me disse que é só um pesadelo e isso me irritava e achei que as coisas não podiam piora... Até que eles chegarem.
No meio da tarde, Aparecido chegou em casa com dois homens vestidos uniforme de policiais, um era alto, pele branco e tinha tatuagem de jacaré no pescoço e outro era negro e muito gordo, tinha algo neles que fez me senti desconfortável.
- Querida, eles são policiais na Amazônia. – Aparecido os apresentou e sorriu – Eles disseram que acharam nossa filha.
Claro que fiquei meio animada, mas não gostei daqueles homens.
- Certeza que é Clarisse? – perguntei meio duvidando – Eles têm prova?
- Temos senhora. – policial mais alto pegou alto no seu bolso, mostrando que parecia uma foto e entregou pra mim e perguntou - Reconhece-a?
Olhei bem pra foto e senti minhas lágrimas chegando, garota dormindo com cobertor era mesmo minha preciosa filha, mesmo cabelos, mesma pele e rosto adormecido.
- É Clarisse – falei meio gaguejando e sorrindo, Aparecido me abraçou forte. Olhei por policiais e perguntei ansiosa – Onde ela está e está se sentindo?
- Nós a encontramos na floresta. – respondeu policial gordo – Ela estava fraca e machucada, nós a levemos no hospital pra examiná-la e disseram que saúde dela está bem, só passou fome e pernas estavam muitos machucados.
- Na delegacia achei foto dela das listas dos procurados, depois de alguns dias a buscamos pra levá-la no abrigo para jovens, onde está bem alimentada, só que ainda meio difícil mexer as pernas. Desde que foi encontrada, nunca deu uma palavra e tentamos conversar com ela, mas nos afasta e ficar quieta. – mais alto parou quando tirou algo na bolsa dele e revelou um pochete verde – Isso estava com ela na cintura.
- É pochete do meu irmão – disse Aparecido.
- Tentamos trazê-la, mas quando chegamos perto, ela grita como se estivesse em perigo e até arranhou um guarda quando ele tentou coloca-la no carro.
- Por isso achamos melhor os pais irem à Amazônia e os reconhecerem se sentira segura e nos dizer o que aconteceu e onde está Manuel.
- Vamos agora – falei quase gritando – Quero ver Clarisse, abraça-la e trazê-la pra casa.
- Certo, vamos pra Amazônia. – disse Aparecido para policiais – Estamos muitos agradecidos, nem sei como recompensa-los.
- Só ver pais e filha juntos, já é uma valiosa recompensa. – sorriu policial alto – Nós pagaremos as passagens de avião.
Fomos por aeroporto na mesma noite, depois de pegar as malas e algumas roupas da Clarisse. Como prometido os policiais pagaram as passagens e até comida em um dos restaurantes, ainda estou meio desconfiada deles, mas tudo que mais queria é ver Clarisse e abraça-la e Aparecido estava muito mais ansioso.
Pousamos quando sol pareceu, era nesse aeroporto que Clarisse e Manuel foram visto pela última vez. Saindo do aeroporto tinha carro preto nos esperando, os policiais disseram que é carro deles, ficamos por atrás e eles na frente. Passamos pra cidade até eles entrarem em uma estrada de terra, estranhei por que achei que estava na cidade e mais estranho quando carro estava parando muitas vezes, policial alto desligou o carro e disse que ia ver o motor, Aparecido saiu pra ajudá-lo.
Enquanto outro policial e eu ficamos no carro. Na frente vi Aparecido abrindo o capô, notei que policial alto segurava um bastão e o aproximava por atrás, assustada tentei chamá-lo até outro policial cobriu minha boca com um lenço e me fez cair no sono rapidamente.
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