Capítulo 53
Saímos escondidas até chegamos ao Lago dos Espíritos, onde Shiva está me esperando com Curandeiro e Zaki.
- Chegou bem na hora - disse Zaki desenhando um símbolo nas costas do Shiva.
- Vire de costas - disse Curandeiro mostrando tinta preto - Esse símbolo protegerá sua alma humana.
Levantei a parte de trás da blusa e foi desenhando símbolo enquanto foi falando palavras de uma outra língua. Depois que terminou, Shiva me chamou para nós entramos no lago, caminhamos e paramos até a água fria chegar perto na minha cintura.
- Segure minhas mãos - disse Shiva estendendo as mãos, estendi as minhas mãos e ele as segurou firme - Feche os olhos e relaxe, sente só água.
Fechei os olhos enquanto ele foi falando palavras em hindu, senti queimação nos meus braços e foi indo pois meus ombros, respirei fundo e tentei não importar com a queimação, até a escuridão me envolveu.
***
Abrindo os olhos, vendo que estou de frente da minha árvore, ela parecia que sofreu num incêndio e se recuperando aos poucos, madeira está de cor marrom com machas pretas e galhos com umas pequenas folhas crescendo.
"Oi Clarisse", virei quando ouvi Agatha atrás de mim e ela parecia bem até que notei que tinha uma cicatriz preta na mão esquerda.
- Sua mão...? - apontei e pensei que foi causa da minha mão preta.
"Estou bem", disse Agatha andando até a árvore e sentou nas raízes.
"Essa cicatriz é sua mão preta."
"Há quando tempo, Agatha", ao nosso lado apareceu um boi grande se aproximando de nós.
- Quem é ele? - perguntei.
"Ele é o oposto do Destruidor, é alma boi do mestre Shiva", respondeu Agatha se curvando na frente do boi.
"Olá, Criador."
"Estou vendo que você mudou muito quando Parvati dividiu sua alma.", disse Criador.
"Já saber queremos..."
"Sim, minha outra metade da alma", disse Agatha suspirando e olhou pra mim.
"Parvati era como você, ela sabia que um dia os Sombrios caçariam as almas poderosas pra usá-los como armas e então nós duas concordamos essa ideia de dividir minha alma."
- Então... Você saber onde está sua outra metade? - perguntei.
Ela demorou um tempo pra responder:
"Ela não está nesse mundo."
"Não está nesse mundo?", perguntou Criador confuso.
"Desde que me manifestei, fui tentando me conectar com minha outra metade, mas nunca consegui achá-la. Eu achei que era temporário, até que finalmente entendi... Minha outra metade não está no mundo dos vivos, se não eu ia senti-la faz tempo."
"Significar que ela está no mundo dos espíritos.", disse Criador e perguntou pra Agatha.
"Estamos no Lago dos Espíritos, consegue senti-la?"
"Também não está no mundo dos espíritos. Antes da Clarisse nascer, eu estava no mundo dos espíritos e depois de muitos séculos, ela nunca foi aquele mundo e eu sentiria mesmo hoje se ela estive naquele mundo.
Isso é bem estranho, se a outra metade alma da Agatha não está no mundo dos vivos e nem dos espíritos, então onde ela está?
- Será que ela morta? - falei pensando alto. - Tipo, morta-morta.
"Não, se estivesse, eu também estaria morta.", disse Agatha meio nervosa.
"Parvati, será que aquela mulher fez algo que eu não soube? Única coisa que lembro foi quando minha alma foi divida durante uma batalha que nós estávamos e..."
Ela deu uma pausa e disse com olhos quase arregalados.
"Uma aprendiz dela estava conosco."
"É isso, essa aprendiz pode saber onde está a outra metade.", disse Criador.
"Precisamos acha-la e perguntar onde está..."
"Essa ideia é boa, mas triste que não vai dar certo.", Agatha o interrompeu.
- Por quê? - perguntei.
"Antes de virar Durga, Parvati só teve duas aprendizes. Quando eu estava no mundo dos espíritos, encontrei a primeira aprendiz, mas ela não saber e tentei com a outra aprendiz... Nunca a encontrei, ela poder ter renascido, esperei por muito tempo por ela, só que ela nunca apareceu no mundo dos espíritos."
Isso está muito estranho, agora essa aprendiz pode ser a única que saber onde está outra metade da alma, e pior que ela está desaparecida.
"Que tipo de Humanimal essa aprendiz era?", perguntou Criador.
"Humanimal Tigresa", respondeu Agatha.
"Se perguntar qual é nome dela, avisou que não lembro."
"Ela estava na batalha... Então precisamos ir ao local onde Parvati foi morta, ai podemos achar pistas onde está a segunda aprendiz dela.", disse Criador e perguntou sério pra mim.
"Lembrar a decisão que mestre Shiva deu pra você?"
Assenti.
"É hora de responde se aceitar ou não, se quiser descobrir uma chance de destruir a maldição."
Léo (Humanimal Leão)
Está bem tarde da madrugada e nada da Clarisse. Sei que ela pediu pra eu confiar que está tudo bem, mas não estou confortável ela está com aquele Shiva, principalmente querendo saber o que ele está planejando.
Meu nervosismo diminuiu vendo Clarisse se aproximando da cabana do Raoni e está acompanhada com Shiva. Senti mau pressentimento vendo a expressão da Clarisse, aproximei pouco até Raoni aparece e perguntou por Shiva:
- Precisam de alguma coisa?
- Nós podemos conversar com senhor? - perguntou Shiva.
Raoni olhou pra Clarisse, mas ela desviou o olhar.
- Sim, podemos - respondeu Raoni deixando eles entrarem na cabana.
Aproximei na cabana bem escondido, escutei a conversa deles e olhei na janela.
- Clarisse e eu conversamos, fizemos uma decisão e ela concordou. - disse Shiva.
- Que decisão? - perguntou Raoni nervoso.
Clarisse respirou fundo e disse sem expressão:
- Eu vou sair da aldeia e me juntar no grupo do Shiva.
Meu mundo parou ouvindo essas palavras dela, torcei pra isso seja mentira.
Clarisse vai sair da aldeia?!
E principalmente entrar no grupo do Shiva.
- Clarisse, tem certeza? - perguntou Raoni fraco.
Clarisse não falou nada e nem olhou pra ele.
- É verdade - disse Shiva por ela - É pelo bem dela, estará segura comigo e meus guerreiros.
- Mas e sua família? - perguntou Raoni e isso deixou Clarisse ainda mais tensa.
- Isso é pelo bem de todos - foi só isso que ela disse.
- Clarisse é membro do meu grupo agora. - disse Shiva grosso por Raoni - Lembre o que nós falamos, essa é vontade dela, você não pode negar e nem fazer nada pra impedi-la.
- Clarisse - Raoni a chamou e um pausa a perguntou - Tem certeza que é isso que você quer? Porque se sair da aldeia... Não vou poder fazer nada por você.
- Clarisse, não faz isso. - implorei baixo - Por favor.
- Sim, e não vou mudar de ideia - disse Clarisse sem expressão.
Eu queria que Raoni fizesse alguma coisa pra Clarisse mudar de ideia, mas ele só ficou quieto. Com muita raiva, entrei gritando como louco e falei rosnando por Shiva:
- Eu não vou aceitar Clarisse sair da aldeia, se quiser levá-la, terá que passar por cima do meu cadáver.
- Me enfrentaria mesmo, Léo? - perguntou Shiva sorrindo - Não sou conhecido como deus da destruição à toa.
- Pra mim você não passar de um deus dos mortos.
- Você tem muita coragem - rosnou Shiva quase rosnando.
- Não, Shiva - gritou Clarisse entrando entre nós - Não faça nada de mal contra Léo.
- Melhor escutá-la - assustamos com a voz do Ursão, entrou na cabana e se aproximou de nós. - Léo, você não pode fazer nada pra impedi-la.
- Mas não podem fazer isso - gritei - Por que estão aceitando isso, até você, Ursão?
- Shiva e Raoni fizeram um juramento de almas animais - explicou Ursão - Se Clarisse decidir ir embora da aldeia e se juntar ao Shiva, Raoni não pode impedir e aceitar essa decisão.
- Ursão, ela é sua aprendiz - falei alto - Não vai fazer nada?
- Clarisse... - disse Ursão pra Clarisse - Eu sei que fazendo isso por nós, como seu ex-mentor, eu não vou impedi-la.
Clarisse assentiu agradecida.
- Não podem fazer isso - falei olhando pra Clarisse - Deixaria sua casa, família e... Seus amigos?
Clarisse olhou pra mim com olhar de tristeza e olhou por chão.
- Então... Se vai ser assim - encarei o Shiva e me curvei na frente dele - Por favor, me aceite no seu grupo e me expulso da aldeia pra servi-lo.
- Léo... Não... - Clarisse ia falar até que foi impedida pelo Shiva.
- Você não pode fazer isso, Léo. - gritou Raoni.
Ao invés de falar, dei soco bem forte no rosto do Raoni e fazendo ele cair no chão.
- Essa é minha expulsão - rosnei - Nunca vou perdoá-lo por não fazer nada, você não é mais meu líder.
- Mas, Léo - disse Ursão preocupado - Isso é bem sério, se você se expulsar da aldeia, não tem volta.
- Não importa, fiz promessa pra Clarisse de protegê-la e quebrar essa promessa vai ser maior pecado pra mim. - gritei bem alto por Raoni - EU ME EXPULSO DESSA ALDEIA.
- Léo - Shiva me chamou atenção - Eu não costumo acolher os fracos, mas vou dizer uma coisa pra você... SE VOCÊ ME DESOBEDECE OU FICAR RECLAMANDO, EU VOU FAZÊ-LO EM PEDAÇOS, ENTENDEU?
- Shiva, você não pode fazer isso. - gritou Clarisse - Deixo-o fora disso.
- Entendo - falei firme - Vou te servi-lo com toda minha força e minha vida, Mestre Shiva.
Shiva sorriu e encarou por Raoni.
- Então Léo não é mais membro da minha aldeia. - disse Raoni.
Ursão resmungou e não falou mais nada. Shiva pegou meu braço e pegou braço da Clarisse, saímos da cabana encontrando os membros do Shiva nos encarando.
- Companheiros - gritou Shiva e ergueu nossos braços - Nós temos dois novos membros, partiremos ao nascer do sol.
- SIM, MESTRE - eles gritaram forte.
Sorri aliviado sabendo que posso acompanhar a Clarisse, mas durou pouco quando Clarisse me deu tapa forte na minha cara.
- Seu idiota - gritou chorando e correu pra floresta sendo seguida por um filhote de onça-pintada.
- Clarisse... - tentei ir atrás dela até Shiva me impedir.
- Deixa-a, ela precisar de tempo - disse sério.
- Parabéns, garoto - riu Arthur batendo nas minhas costas - Bem-vindo ao grupo.
Clarisse (Humanimal Tigresa)
Léo, seu idiota, idiota, idiota, idiota...
Eu não posso deixar Léo se envolver nisso, o lar dele é aqui e se expulsou por mim. Concordei ser membro do Shiva com ajuda de ir para Índia, descobrir onde está alma da segunda aprendiz da Parvati.
Corri pra floresta pra ficar sozinha e sentei no chão chorando.
- Tudo isso é culpa sua. - gritei pra minha mão preta e a soquei forte numa rocha no chão.
Kali, tigresa negra da minha maldição, isso é sua culpa.
Fui socando várias vezes na rocha enquanto chorava e minhas mãos foram começando sangra, gritei forte que até pássaros voaram.
- Só quero que tudo volte ao normal. - solucei chorando - Esquece a maldição, Sombrios e... Essa dor no meu peito toda vez que olho por Raoni.
"Clarisse", chamou Sábio se aproximando de mim.
- Vai embora, quero ficar sozinha. - falei chorando.
"Clarisse, me ouve..."
- Não, falei que quero ficar sozinha.
"Sei que está fazendo isso pela aldeia, está com medo da maldição, não segure esse peso sozinha."
- EU DISSE... VAI EMBORA. - gritei com duas vozes e sem controle ergui meu braço e parei vendo alguém na minha frente.
- Lisa - voltei com minha voz normal, ajoelhei e coloquei as mãos no meu rosto pra esconde as lágrimas. - Me desculpa, desculpa, desculpa...
Lisa tirou as minhas mãos e segurou minha cabeça, me deu tapa fraca no meu rosto, isso me surpreendeu ainda mais. Lisa me mostrou que ela está chorando, me abraçou forte e as lágrimas molhando minhas roupas.
- Lisa, você não está... Com medo de mim? - perguntei preocupada com a resposta.
Lisa fez não de cabeça, encarou-me com seus olhos vermelhos, limpou minhas lágrimas. Com sinais de mãos, ela disse:
Você é minha irmã, eu a amo muito.
Aquela menina de cabelos ruivos amoleceu tanto meu coração, a abracei forte e chorei mais.
- Também te amo. - solucei e falei mesmo chorando - Por isso que preciso ir embora da aldeia.
Lisa ficou negando e batendo fraco no meu peito, mostrando pra não ir embora.
- Preciso ir - limpei meu rosto - Se não vou machuca-la e eu tenho que ir porque...
- Por quê?! - voz da Luna me assustou. - Gatinha de gente.
Luna apareceu e ficou na minha frente.
- Por quê? - perguntou Luna meio nervosa, segurou meus ombros - Por que não pode contar? Vai embora por nossa causa e está cansada que quer volta pra cidade?
- Não é isso. - gritei quase rugindo - Nem posso voltar pra cidade e nem posso ficar na floresta, por causa pelo que me transformei.
Tirei mãos dela dos meus ombros, a encarei e disse bem séria:
- E vou embora da aldeia, porque nunca vou me perdoa se alguma acontece por minha causa. Você, Tara, Azula, Indira, Laila, Íaça e Lisa... Vocês são melhores amigas que alguém poderia ter, por isso... - levantei, limpei minhas lágrimas e falei com duas vozes - É melhor vocês se afastem de mim e não façam nada pra me impedir de ir embora.
Dei as costas e fui me afastando.
- Clarisse... - Luna disse resmungando - Você não vai ao lugar nenhum.
Me transformei e rosnei forte.
- Desculpe - suspirei.
Lisa segura minha perna bem forte, ajoelhei e encostei minha testa na testa dela.
- Está tudo bem, Lisa - sussurrei e a soltei - Minha irmãzinha.
Corri mais rápido possível pra bem longe delas, Sábio foi correndo atrás de mim e disse meio desanimado:
"Não precisava disso."
- É melhor assim. - falei levando choro e sofrimento comigo.
***
De manhã o grupo foi arrumando as coisas quando esperavam sol nascer, na cabana pegando minhas coisas enquanto Tara me olhava com olhar de tristeza. No meio das roupas e vi a foto dos meus pais, aquilo mexeu com meu coração sabendo que talvez eu nunca consiga vê-los, o coloquei no bolso da minha bolsa.
- Clarisse. - apareceu Abbi na entrada - Está quase na hora.
- Certo - falei.
Chamei o Sábio e sentou na minha frente, falei acariciando sua cabeça:
- Tem certeza que quer ir comigo?
"Sempre te acompanhei nessa vida, para está ao seu lado e ajudá-la."
Sorri e o peguei minha mochila, olhei pra Tara.
- Obrigada por tudo. - agradeci como adeus.
Sai seguindo Abbi, toda aldeia foi olhando nossa partida. Homens e mulheres encarando e as crianças que conheço ficavam perguntando por que eu estava indo embora. No meio das pessoas, Lisa foi correndo na minha direção e foi impedida pela Azula e Laila segurando seus braços. Continuei andando e tentando evitar de olhar a tristeza no olhar dela e a dor que eu estava sentindo.
Na saída me esperava a Íaça com Indira.
- Meninas, vão embora. - mandou Abbi.
- Abbi, está tubo bem. - falei séria e ela ficou quieta - Espere um pouco.
- Por favor... - Íaça já foi me abraçando e chorando enquanto falar - Não vai embora.
- Íaça... - ajoelhei e acariciei seus cabelos - Não quero ver essa futura guerreira chorando.
- Mas... - limpei suas lágrimas impedindo pra ela falar.
- Preciso ir. - abracei e sussurrei - Pode fazer um favor pra mim?
Não falou nada, mas assentiu.
- Treine e esforce com todas as suas forças pra ser uma ótima guerreira, estou torcendo por você. E... Cuide a Lisa por mim, ela precisa das suas forças, como uma irmã mais velha cuidando da sua irmã mais nova.
- Tá bom. - disse enquanto soluçava - Sou guerreira... E cuidarei da Lisa.
Beijei na sua testa e disse meio fraca:
- Obrigada.
Levantei e olhei pra Indira, quase ia dizer algo coisa até que ela me abraçou de surpresa, cobrindo seu rosto no meu ombro.
- Cuidarei da Íaça e Lisa. - sussurrou.
- Obrigada por tudo.
- De nada.
Ela me soltou e foi evitando olhar no seu rosto, andei pra frente e Abbi foi me seguindo, enquanto segurava meus sentimentos. Léo estava se despedindo do Ursão acompanhado com Raoni.
Abbi foi até eles e disse séria:
- Está na hora, garoto.
- Já vai - disse Léo.
- Espere pouco - disse Ursão me olhando - Quero falar com Clarisse também.
Encarei pra ela e deixou.
Ursão meu ombro e do Léo.
- Léo, você é como filho pra mim e desejo de todo coração que encontre próprio destino que deseja - ele olhou pra mim - Clarisse, parece que foi ontem que era só uma garota comum que salvei no ônibus... Hoje virou uma grande guerreira que jamais vi antes e tenho grande orgulho de você, tenho esperança que consiga se livrar dessa maldição.
Não aguentei minhas emoções, dei abraço nele, agradeci tudo que me ensinou e me salvar.
- De nada - sorriu Ursão - Tenho pedido pra vocês dois: Protegem um ao outro.
- Sim, senhor. - Léo e eu falamos ao mesmo tempo.
- Irmão - Raoni chamou Léo e disse meio sério - Tome cuidado e cuidar bem da Clarisse.
- Com toda certeza. - disse Léo bem firme.
- Clarisse... - não consegui encara-lo e ele falou com voz suave - Boa sorte.
- Obrigada - falei meio baixo.
- Que os espíritos da natureza e espíritos dos nossos ancestrais iluminem as almas desses jovens e que os protejam das forças do mal. - disse Curandeiro se aproximando de nós.
- Obrigada por tudo.
- De nada, minha jovem. - sorriu - Foi uma honra ajudá-la.
Uma forte queimação veio na minha mão preta que me fez ajoelhar quando gritei.
- Minha mão... Está queimando.
- Me deixar... - Zaki ia se aproximar de mim até que ele parou, seu rosto ficou pálido e disse bem sério. - Estou sentindo uma energia maligna e está vindo aqui.
- Essa energia... - disse Shiva meio nervoso - É bem forte.
- Senhor - Tony se transformou - Sombrios e muitos.
- Se preparem - gritou e eles ficaram alerta.
Estou sentindo energias malignas se aproximando... Mas um deles tem uma energia maligna bem poderosa e minha mão preta queimava cada vez mais forte. Aldeia toda sentiu, então os guerreiros se preparam ao ataque, Raoni e Ursão se aproximaram da a gente.
Atrás das árvores vimos Sombrios Hienas com Sombrios Crocodilos, Sombrios Morcegos circulando no céu. Eles pararam um minuto e Sombrios abriam espaço pra alguém ir à frente e minha surpresa que Sombrios Cobras chegaram com alguém que não o via há muito tempo.
- Mercúrio.
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