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Capítulo 21

2 meses depois

Faz dois meses e continuo na Amazônia treinando como ser Humanimal Tigresa, nesses meses até foram legais e estou começando me acostumar com a floresta. No primeiro mês de treinamento, Ursão me ensinou sobre rastreamento, caçada, pescaria, tocaia, sentindo cheiros e caçadas noturnas. No segundo dia de pesca, digamos que um peixão, pirarucu, quase me pescou, tentei agarrá-lo e ele pulou pra cima de mim e rimos muito disso.

Ursão foi me ensinando mais sobre os Sombrios, um dia me levou no rio gigante, onde no outro lado é um terreno sem árvores, lá que moram os Sombrios, o cheiro deles são de carne humana queimado, cigarro e álcool.

No segundo mês, Ursão me ensinou combate, lutar com e sem transformação, me ensinou usar arco e flecha, combate corpo a corpo e conhecer os pontos fracos do inimigo. Nos dias que Raoni sair do país para ir no Conselho do Leão, é quando os Humanimais Reis Leões se reúnem, Ursão cuidar da aldeia e me dar dias de descanso.

Fiz grande amizade com a Tara e Azula, nós sempre estamos juntas no grupo do almoço e jantar, e andamos na floresta. Tara e eu caçamos os alimentos para aldeia e ajudo a Azula cuidar das araras. Também fiz amizade com Indira e Íaça, nesses tempos livres de treinamento a gente aproveitar pra conversar, ajudando uma a outra, principalmente Íaça que me chamar pra ajudá-la nos treinamentos. Algumas caçadas, levo os alimentos para os anciões, que é uma das tarefas dos aprendizes.

Até acostumei com as pessoas da aldeia, conheço todo mundo, às vezes as mulheres da aldeia me peçam ajudar pra cuidar das crianças, e brinco de pega-pega e esconde-esconde com as crianças.

Ursão me levar nas patrulhas e caçadas, à tarde nós treinamos combates e até me deixou caçar sozinha. Mas nas primeiras noites de lua nova, Ursão recomendou pra eu ficar na aldeia dentro da cabana há noite toda, pra que ninguém seja essa noite minhas energias animais desaparecem e me torno completamente cidadã temporariamente.

Únicos que sabem são Ursão, Raoni (Ursão contou pela minha segurança), Léo, Tara, Rômulo e Azula (queria que outra amiga soubesse).

Mesmo nesse tempo, toda noite olho no céu estrelado, pensando nos meus pais. Imaginando que minha mãe está chorando e meu pai loucamente procurando alguma informação sobre mim e... Tio Manuel.

Mas tudo que posso fazer pra voltar pra casa, é treinar mais até conseguir controlar completamente minha alma tigresa. Por enquanto só posso chorar um pouco e rezando que logo verei meus pais de novo, mostrando que a única filha deles está bem e viva.

***

Hoje de manhã, as mulheres me pediam para cuidar das crianças enquanto vão pra colheita na horda que as mulheres criaram. Demorou um tempo até conseguir a confiança delas, mas aos pouco elas me aceitaram, andei até onde as crianças brincam e pararam quando me viram.

- É Clarisse - gritou menina de pele clara com uma flor no cabelo.

- Legal... A própria Humanimal Tigresa vai cuidar da gente. - disse animado menino de pele escura. - Agora nos conte mais sobre como é a cidade?

- Principalmente que passar naqueles aparelhos que chamam de televisão? - perguntou menino mais alto que eles e cabelos pouco longos.

Sentei respondendo muitas perguntas deles.

Nicolas, 08 anos, gosta de causar problemas. Menino pele escuro e cabelos morenos.

Nani, 07 anos, é gentil e gosta muito de frutas. Menina pele clara com uma flor no cabelo.

João, 10 anos, gosta de montar nos cavalos. Menino alto e cabelos pouco curtos.

- É verdade que sair fogo nas suas garras? - perguntou Nicolas curioso.

- Quantas vezes preciso dizer? - falei quase suspirando - Eu não tenho nada de poderes como fogo saindo na boca, nas garras e nem nos olhos.

- Não, nas histórias não dizem nada de fogo saindo nos olhos. - acrescentou João. - Os Humanimais Tigres tinham poder do fogo, da força e entende os felinos como a Clarisse. Dizem que eram mais poderosos que os Humanimais Reis Leões.

- Isso não é verdade. - desconcordou Nicolas - Meu pai disse eles eram Humanimais poucos mais poderosos, estavam só abaixo dos Humanimais Reis Leões.

Os dois se discutiram até eu finalmente fiz eles pararem dizendo pra nós brincamos de caça e caçador. Fiz papel de caçador, procurando enquanto eles se escondendo e preparando uma armadilha pra mim. Depois de três rodadas, recebi muitos pulos mortais deles.

- Clarisse - voz da Dona Alice chamou nossa atenção - Hora de você ir pra caçada por almoço, eu cuido das crianças.

- Tudo bem. - me virei pra despedi das crianças - Até mais.

Me despedi deles e fui indo para floresta. Aos rios, pesquei com só uma mão transformada e pegando muitos peixes graças às garras. Na parte do norte fui seguindo pegadas de um porco até que o vi sozinho, abaixei fazendo posição de ataque e fui aproximando até que pulei nele, o porco tentou escapar, mas terminei quando o mordi pelo pescoço.

Fui carregando no meu ombro, de repente ouvi alguém se aproximando e senti cheiro bem conhecido.

- Oi Léo.

- Estou vendo que da boa na caçada - disse Léo, com voz meio sonolento.

- E você não?

- Estou atrás de cobras venenosas, Ursão me mandou mata-las. - falou nem olhando na minha cara - E você, melhor toma cuidado por andar no norte, para que os Humanimais Lobos não ficarem sentindo seu cheiro.

- Você tem algum problema com eles? - perguntei.

- Não, mas a Tara tem. - disse Léo e desapareceu nas árvores.

Por que Tara teria problema com os Humanimais Lobos?

Voltei na aldeia com seis peixes e um porco. Na entrada vi o Ursão conversando com Raoni, quando me viu ele deu um grande sorriso.

- Que orgulho da minha aprendiz. - disse Ursão batendo palmas e olhou por Raoni. - Não é?

- Estou surpreso que ela pegou muitos alimentos. - disse Raoni sorrindo pra mim. - Muito bem, Clarisse.

Por favor, pare de mostrar esse sorriso lindo.

- Levar o porco e os peixes no armazenamento de alimentos. - pediu Ursão pra mim.

- Sim, senhor - corri direto no armazenamento de alimentos.

Na entrada da cabana grande onde ficar os armazenamentos dos alimentos esperava Dona Alice, separando as frutas e as limpando.

- Oi Dona Alice - cumprimentei-a.

- Oi Clarisse, boa caçada de novo. - com a voz alegre.

- Sim e dessa vez peguei sozinha.

- Muito bem, virará uma grande guerreira, que até todos os machos fortes vão ter uma queda por você.

Entreguei o porco e os peixes.

- Como tá o Ursão? - perguntou sussurrando.

- O mesmo de sempre, fortão e belo. - falei quase rindo, e rosto dela ficou toda vermelha.

- Clarisse, pode fazer um favor pra mim? - perguntou.

- Sim, tudo bem.

- Obrigada, querida. - me entregou grande cacho de bananas - Leve isso para os anciões.

- Certo.

Despedi dela e fui à cabana grande dos anciões.

Entrando me encontrei com casal de anciões, senhor Luís (Humanimal Cavalo) a historia dele que participou de muitas batalhas. Maria (Humanimal Coruja), uma senhora bem sábia e sempre tem bons conselhos, Luís tem 55 anos e Maria 63 anos e eles cuidam dos mais velhos anciões, como Pedro (Humanimal Camaleão), tem 85 anos, é mais velho dos anciões e perdeu uma perna quando lutou com um Sombrio Jacaré quando era guerreiro.

- Oi senhor Luís e senhora Maria. - cumprimentei.

- Oi Clarisse, como vai? - perguntou Luís.

- Bem, e trouxe umas bananas.

- Que bom, a Dona Isadora está louca por bananas - disse Maria, entreguei as bananas pra ela e entrou na casa.

- Que os espíritos dos ancestrais estejam com você, Clarisse. - disse Luís.

- Obrigada.

Nesse tempo livre fui achar as garotas, as mulheres me falaram que Tara e Azula foram ao leste pegar frutas. Quando fui saindo da aldeia, ouvi um choro de criança pouco longe de distância.

Corri na direção do choro, no meio das árvores vi a Ellen e suas amigas, Fabíola (Humanimal Macaca) e Carmem (Humanimal Onça-Pintada), e vi uma menina ruiva chorando.

Reconheci a menina, nome dela é Lisa, onze anos de idade, órfã e muda. Tara me falou que os pais dela eram Humanimais Raposas, foram mortos por Sombrios Morcegos e desde então as mulheres cuidam dela.

Ellen bateu na cara dela e gritou:

- Mal consegue pegar uma manga na árvore, como quer ser uma aprendiz se você não faz nada direito?

Senti pena da Lisa e raiva da Ellen, Tara falou pra eu ficar longe e principalmente nunca criar problemas com ela, mas não podia ficar parada e assistindo isso. Então empurrei a Ellen e ela bateu de costas numa árvore, fiquei na frente da Lisa e gritei pra Ellen:

- Fica longe dela, sua grossa.

Ellen levantou e me encarou com muita raiva.

- Você não faz nada além de aparece onde não é chamada. - murmurando.

- E você não tem direito de bater em uma criança.

- Vou ensinar uma missão pra você, sua cidadã. - me atacou, consegui desfia e a joguei pra longe.

- Vai embora, corra. - gritei pra Lisa, ela correu dentre as árvores.

- Maldita mestiça.

Ellen socou meu rosto e me empurrou até minhas costas bateram em uma árvore. Fabíola e Carmem seguraram meus braços, tentei me solta, mas Ellen socou minha barriga e senti uma dor forte.

- Vai ser muito divertido. - disse Ellen sorrindo.

Ela foi batendo meu rosto e minha barriga muitas vezes.

Agatha foi me chamando pra invoca-la pra dar uma grande surra nela, mas eu não quero criar problemas, principalmente por causa do Raoni, já que Ellen é noiva dele.

Foi continuando me batendo até me senti pouco fraca, as garotas me soltarão e me deixando no chão, Ellen segurou meu queixo para eu olhar pra ela.

- Lembrar-se disso, melhor não contar isso pra ninguém, no fundo você não passa de uma cidadã vestida de pele de tigresa, achando que é mesmo uma de nós. - chutou no meu estômago e foi embora com as amigas.

Fiquei deitada no chão sentido uma dor de barriga que mal conseguia me levantar. Algum tempo depois, apareceu Lisa segurando uma erva e uma garrafa de água, com olhar de tristeza ela se ajoelhou ao lado da minha cabeça e colocou a erva na minha boca, depois me entregou água na minha boca bem devagar.

Depois de poucos minutos descansando, percebendo as dores foi diminuindo e meus machucados sumindo, a Lisa ficou ao meu lado e pegou meu braço fazendo sinais de mãos, querendo que eu levante e segui-la.

Fiz maior esforço até ficar de pé, Lisa me levou até em um rio limpo, sentei na margem, Lisa pegou o pano, a molhou com água do lago e foi limpando meus machucados no meu rosto, quando ela terminou me entregou uma manga.

- Obrigada. - agradeci e ela sorriu.

Pegou um gaveto e foi escrevendo na terra.

Obrigada por me ajudar, Clarisse.

Eu a abracei forte e senti as lágrimas dela, as limpei com meu polegar.

- Uma menina forte como você não precisar chora. - falei com calma, ela me olhou dando sorriso.

Depois que comi a manga, vi no céu que está ficando muito tarde, Lisa e eu voltamos rapidamente pra aldeia.

Quando Tara e Azula me viram, correram na minha direção.

- Clarisse, onde você estava? - perguntou Azula.

- E o que aconteceu com a sua cara? - perguntou Tara bem preocupada.

- Eu estava na floresta e vi Lisa sendo atacada por uma onça furioso, então a protegi. - menti, já que conheço a Tara, ela contará por Raoni e Ellen vai descontar em mim ou até na Lisa.

- Que onça em. - disse Tara. - Venha jantar.

Quando Tara e Azula estava pouco longe, ajoelhei ao lado da Lisa e sussurrei:

- Fica entre nós, tá?

Ela assentiu, levantei estiquei minha mão pra ela.

- Vamos jantar.

Lisa sorriu e pegou minha mão. Ficou ao meu lado jantando enquanto as garotas e eu conversamos, até na hora de dormir eu tiver que levá-la na cabana das crianças e só dormiu quando fiquei sentada ao lado dela.

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