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Capítulo 19


Nós andamos em silêncio indo para a Caverna das Lendas, Tara e eu ficamos atrás enquanto Rômulo e Ursão vigiavam a redor. Continuei tentando chamar Agatha, ainda sem sinal dela, isso estava me preocupando ainda mais.

Chegamos e entramos na caverna, Ursão acendeu as tochas na paredes antes de nós sentamos em círculo. 

- Então vamos explicar logo. – Rômulo cruzou os braços e bufou. - Antes que ela vai à beira da morte, de novo.

À beira da morte?!

- Nós vamos - disse Ursão e olhou pra mim - Primeiro, tentar mexer sua cauda.

Não sei porque ele está mandando fazer isso nesse momento, olhei pra minha cauda tigresa esticada no chão, meio bufando fiz que pedisse... Mas ela não se mexeu, tentei de novo, mas nem a pontinha da cauda está se mexendo.

- Não... Não sinto a cauda. – falei bem nervosa. – Ela não está se mexer.

Ursão assentiu e cruzou os braços antes de falar:

- Clarisse... Tem algo muito importante que precisa saber, sobre sua condição.

- Minha condição?

Sou o que?

Alguém que está morrendo?

- Você pode ser Humanimal Tigresa, mas não esqueça tem corpo de cidadã completo e sangue de Humanimal, fazendo de você...

- Mestiça, não é? – adivinhei meio brava dessa palavra – Não precisa lembrar que eu não sou uma de vocês e que não nasci na floresta.

- Claro que é uma de nós. –  disse Ursão bem sério – Mas você precisa tomar mais cuidado da sua vida do que qualquer Humanimal, agora que isso aconteceu justo agora.

- O que está falando? – perguntei preocupada.

- Como você é mestiça, assim como tem poderes animais graças a sua parte Humanimal. – foi explicando de uma maneira mais fácil – Mas por causa da sua parte Cidadã, trás uma desvantagem. Uma vez por mês, tem um dia que seus poderes animais desaparecem.

- Desaparecem?!

- Isso mesmo, mas isso é temporariamente. Você perde sua conexão com sua alma animal e junto com isso, seus poderes e habilidades, te tornando uma...

- Cidadã completa. – Rômulo terminou frase e Ursão o encarou bravo. – Que bom que ela já era Cidadã normal antes, então não tem problemas nisso.

Então tem um dia que posso me tornar uma pessoa normal. Bom, pelo mesmo isso me alivia um pouco e não vejo problema.

- Mas isso é grande risco para a vida de um mestiço, principalmente pra você. – Ursão me tirou dos pensamentos – Seu tempo sem energia animal durar seis horas, essa informação é muito valiosa para os Sombrios.

- Claro, eles aproveitaram esse tempo pra mata-la sabendo que ela não pode se transformar e nem se defender. – acrescentou Rômulo – Como uma caçada de grande grupo de predadores atrás de uma gatinha fraca.

Minha nossa senhora, retiro que disse que isso me deixaria aliviada, se aquele Sombrio nojento era perigoso, imagina uns vinte dele. Não conseguia me defende se não fosse a Agatha.

- Por que vocês não me disseram isso antes? – perguntei bem brava.

- Nós precisamos saber que dia isso acontecia com você. – Tara respondeu por eles, com cara de culpa – Os mestiços têm dias diferentes dos outros, podem acontece de manhã, tarde ou noite, estamos torcendo que fosse dia para explicamos pra você e que não fosse um tempo tão perigoso. Mas pior agora que vemos você virá cidadã completa a noite.

- Verdade. – Ursão olhou pra cima – Agora vemos que para Clarisse, acontece na primeira noite de lua nova, quando lua desaparece completamente.

- E hora é meia-noite. – Tara perguntou pra mim – Lembrar quando você nos disse que não sentia energia maligna e nem cheiro de sangue?

- Sim.

- Foi ai que sabemos que estava perdendo seus poderes e por isso falei pra voltamos pra aldeia mais rápido possível. – resmungou Tara – Mas como você foi louca e teimosa, foi correndo do nada e pior que se encontrou com um Sombrio Morcego.

- Em primeiro lugar: Rocket estava em perigo. – cruzei os braços – E em segundo lugar: isso não teria acontecido se estivesse me falando sobre que tem um dia que perco os poderes animais.

- Você teve muita sorte por ter matado o Sombrio. – comentou Rômulo – Se aquele Sombrio estivesse vivo, ele correia por outros Sombrios, não só dizendo que tem Humanimal Tigresa viva, como também que é mestiça e estariam te caçando agora ou até todas as noites como essa.

- Tenho que concorda com ele. – disse Ursão e me olhou sério – Como isso é risco de vida pois mestiços, eles mandem dias em secreto e se escondem pra se protegerem.

- Certo, me desculpem - falei quase suspirando - Então vamos para aldeia?

- Achamos melhor que mais ninguém sabia dessa noite pra sua segurança, depois que te achamos caída, achei melhor Itambé levar Rocket para aldeia enquanto te levamos pra caverna onde é mais seguro. – disse Ursão – E suspeito que aquele Sombrio não seja único que esta na floresta, então é melhor mande você aqui a noite toda até amanhecer.

Ouvindo nome Rocket me lembrou das feridas dele e ganhou aquelas facadas pra me salvar.

- Como está o Rocket? – perguntei por Rômulo e ele me olhou meio surpreso.

- Está com ferimentos profundos e perdeu pouco de sangue, mas ele vai ficar bem. Curandeiro está cuidando dele.

- Que bom. – soltei alívio.

- Não ficar animada, vocês quase foram mortos. – resmungou Rômulo e me encarou meio bravo – Só teve sorte dessa vez, com certeza é verdade que os tigres são teimosos. Por isso que os Humanimais Tigres estão em extinção.

Se levantou e se afastando de nós.

- Espere. – gritei e ele parou pra me olhar – Obrigada por me ajudar.

Esperando alguma reação, mas ele só virou as costas e foi embora.

Nossa, nem nenhum de nada ou por salvar seu aprendiz.

- Não liga pra ele. – disse Ursão – Ele é assim mesmo, sem palavras. Mas ele está muito agradecido por você ter ajudado o Rocket, ele te carregou e eu nem o pedir pra fazer isso.

- Verdade – disse Tara meio rindo.

Pelo mesmo no fundo ele tem bom coração... Bem no fundo.

- Bem, eu vou vigiar aqui perto – Ursão se levantou – Vocês ficaram aqui dentro e não saiam até sol nascer. Mandarei outra pessoa pra ajudá-las.

- Não precisa, pai. – disse Tara – Eu cuidarei bem da Clarisse sozinha.

- Não, é melhor derem ajuda e vocês precisam descansarem. – Ursão não esperou e já foi embora.

Tara ficou meio nervosa por isso, entremos na caverna pra mais pouco do fundo. Tara aproveitou os galhos e folhas pra acender fogo com ajudar de fósforo.

- Pra alguém de viver na floresta, usar fósforo. – falei meio rindo.

- É bom quando quero fogo rápido. – ela sorriu – E também, essas folhas vão nos ajudar pra cobrir seu cheiro de cidadã, dar pra sentir de longe.

- Tara... – sentei e abracei meus joelhos – Desculpe por correr e te ignorar antes.

- Não precisa se desculpar, Clarisse. – tocou no meu ombro – Eu também tenho culpa por não te contar.

Depois que terminou de fazer o fogo, ela sentou no meu lado e apontou por seu ombro.

- É melhor descansar pouco, vai ser uma longa noite.

- Não precisa – neguei –  Não estou cansada.

- Você desmaiou usando toda sua energia animal. – ela deu fraco soco no meu ombro – Por isso que tenha cuidado pra não usar muito sua energia, ou seu inimigo pode aproveitar quando desmaiar.

Não precisava dar essa cena. Olhei de novo pra minhas mãos e lembrei como eu fui muito brutal matando aquele Sombrio, mesmo que foi pelo controle da Agatha.

- Que foi? – me perguntou preocupada.

- Só lembrando que tirei uma vida essas mãos. – falei meio desanimada – A verdade que foi alma tigresa que fez controlando meu corpo, mas penso que com certeza tenho que fazer sem ficar pedindo ajudar dela, se não conseguir e fico com medo pensando que terei que matar os Sombrios mesmo pra me salvar...

Tara se aproximou e envolveu seu braço até meu ombro, me fazendo colocar minha cabeça no seu ombro.

- Você me faz lembrar de quando tinha sua idade. – foi dizendo de forma suave – Claro que passei anos ouvindo os adultos falando que os Sombrios não são mais seres humanos desde que se entregaram por mal, teremos que matá-los antes que eles matem as pessoas que amamos. Pode ser cruel, mas é isso que traz a guerra que dura há séculos, nos faz pensar que não temos outra escolha além de fazer batalhas de sangue para salvar os Humanimais e Cidadãos. Mas escutei nas histórias que eles eram como nós, antes de serem Sombrios, falei isso pra minha mãe... Ela disse se tivesse um jeito de matar só almas malignas dentro deles, usaria pra salvá-los ao invés de matá-los.

Pensei cada palavra dela, agora que sou Humanimal Tigresa, com certeza tenho que utilizar o poder que tenho pra não só para ajudar os Humanimais, como também os Cidadãos. Entendo como eles se sentem quando matam os Sombrios pra protege aqueles que amam, eu fazia a mesma coisa se fosse se for pra salvar meus pais e vidas inocentes.

Tara foi fazendo carinhos nos meus cabelos e isso me fez ficar sonolenta. Lembrou minha mãe fazendo carinhos enquanto eu dormia.


Tara (Humanimal Pantera Negra)


Finalmente ela dormiu, carinhos na cabeça era truque que minha mãe sempre usava quando eu não queria dormir. Bem devagar, deitei-a e coloquei sua cabeça no meu colo pra ficar confortável, tirei seus cabelos do rosto.

Ela parece uma criancinha dormindo, bem diferente daquela que matou Sombrio bem brutalmente. Vendo ela matando o Sombrio, me assustou muito, com certeza foi alma tigresa ficou no controle do corpo e o matou enquanto alma da Clarisse ficou na mente.

Se controlar almas animais predadores já é difícil, então imagina alma predadora tão poderosa como alma tigresa. Humanimais Predadores como eu, temos treinamento pesado pra controlar essas almas animais dentro dos nossos corpos, já que eles são muito fortes, tem instintos de caçar e matar cruelmente os inimigos que tentam nos matar.

Sei que depois dos treinamentos e acostumar com alma tigresa, ela vai perder medo e não vai ter problema de matar os Sombrios... Mas pensa que era só uma garota cidadã comum e entrou nesse mundo de surpresa, espero que vale a pena os espíritos a escolherem ela para ser Humanimal Tigresa, pelo mesmo ficou aliviada que Raoni prometeu que ela voltaria pra casa.

Desde a chegada dela, recentemente meu pai não está mais calado e solitário como de costume, pra falar verdade, ele nunca ficou tão animado e determinado desde que a mamãe morreu. Fico feliz que ela trouxe animação e força dele, nesses tempos conosco, acho que vou gostar muito da amizade dela, melhor aproveita muito e protegê-la.

Assustei ouvindo alguém se chegando e entrando da caverna, me preparei pra ataca-lo de surpresa.

- Sou eu. – reconheci aquela voz grosso e irritante.

- Léo, não chegar assim tão em silêncio. – resmunguei.

- Olhar aqui, se Ursão não me pedisse pra cuidar de vocês, eu iria ir embora agora. – disse meio sonolento – Eu estava meio dormindo, e treinei muito à tarde.

- Pelo mesmo estaria fazendo um grande favor além de ficar treinando escondido.

Ele ficou quieto vendo Clarisse dormindo no meu colo, deu um passo pra frente pra cheirar e se afastou com cara de nojo.

- Agora entendo, bem que senti cheiro forte de Cidadã.

- Não precisa fazer essa cara, até que ela não cheira tão mal. – falei – Depois de semanas o cheiro de Cidadã vai sumindo.

- Está igual ao Ursão. – disse irritando – Ficam mimando ela como se fosse mesmo uma de nós.

- Sei que ela é mestiça, mas é ser humana e Humanimal como nós.

- Ela tem sangue de Cidadã, esqueceu que raça dela fez com a sua...

- Clarisse não tem nada haver com isso. – o interrompi rosnando – Não fez nada de mal com agente e nem com ela, então se é sufoco pra você, vai embora agora... Vou conseguir protegê-la sozinha.

Léo saiu da caverna batendo o pé e parou até entrada, ele vai ficar aqui vigiando. Suspirei de tristeza, desde que era criança, nunca se esqueceu da minha mãe que cuidou dele e do Raoni, quando esposa do antigo líder morreu durante parto. Fomos criados juntos como irmãos e minha mãe virou como mãe biológica pra deles... Até aquele incidente que a tirou de nós, deixando ódio no coração do Léo.

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