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Capítulo 13


Segundo Dia

Depois de um tempo para ver se homem bêbado voltaria, e nada, voltei por lago pra buscar água usando uma casca grande de árvore para carregar. Bem tarde da noite voltei para à toca onde a onça fêmea e seus filhotes me esperando.

- Voltei - fui ao lado da onça fêmea e olhei na ferida de bala - Vou tirar a bala e limpar sua ferida.

"Tudo bem.", disse se deitando e estendendo sua perna ferida.

Com cuidado fui tirando a bala que estava preso em um dos ossos, sorte que não estava muito profundo, rasguei uma parte da minha blusa e a usei para limpar o ferimento. Enquanto isso os filhotes brincavam de luta, um dos filhotes se aproximou de mim e quis brincar com a minha cauda.

"Não incomodar ela", disse a fêmea fazendo o filhote se afastar de mim.

- Está tubo bem - terminei a limpeza cobrindo a ferida usando outra parte que rasguei da blusa - Pronto, como está?

"Doendo, mas bem aliviada que tirou a pedra de ferro."

- Se chamar bala - fiz carinho nas suas costas e perguntei - Qual é seu nome?

"Pintada", respondeu e lambeu minha mão.

"Obrigada, por nos salvar."

- De nada.

"Mamãe, estamos com fome", choramingou um filhote macho.

Pintada abaixou a cabeça, com cara de tristeza. Com essa perna, ela não vai conseguir caçar.

- Aqui amiguinhos - dei há eles os pedaços de carnes assados que tinha guardados no bolso do shots e enrolados em numa folha grande.

"Mas, é sua presa", disse Pintada preocupada comigo.

- Tudo bem, tem bastante - comi uns dois pedaços e os filhotes comendo outros.

Depois que terminaram, os filhotes rapidamente me lamberam loucamente e fui brincando com eles. Após muitas brincadeiras de lutas e mordidas leves, eles finalmente se cansaram e dormiram ao lado da Pintada.

- Pintada - a chamei e perguntei curiosa - Por que se apegou a mim, me seguindo e me ajudando, sem nem conhecemos?

"Minha mãe sempre me contava histórias sobre os humanos que carregam almas animais, principalmente aqueles que podiam nos entender." , foi contando aos poucos.

"Pelas histórias, aqueles que tem esse dom de nos entendem, tem a maior ligação com os felinos graças ao nosso rei."

- Rei?

"É história bem antiga, era conhecido como Rei dos Felinos, não importar que tipo de espécie o felino é, ele sempre os protegem e guiar nossos filhotes. Ele viveu mil anos, antes de morrer, deu para algumas humanos que carregam almas felinos, o dom da nossa língua. E dizem que essas pessoas são abençoadas pelos poderes e a alma do Rei dos Felinos os protegem."

- Nossa, é uma história e tanto - comentei - Aposto que uma dessas pessoas que ele deu o dom são os Humanimais Tigres.

"Nunca tinha visto uma tigre humano e fiquei bem chocada quando te vi pela primeira vez, e mais ainda quando me entendeu."

Nós ouvimos sons de macacos gritando pouco distante daqui.

"É o Cicatriz, o puma com uma cicatriz em um dos olhos."

- Eu o encontrei, ele não é muito amigável.

"Ele não era assim antes, bem jovem ele foi capturado por humanos. Anos depois ele voltou, mas bem violento e matar todo animal e humano que encontrar, até mesmo os animais humanos como você."

- Bem, ele não teve sorte comigo.

Pintada suspirou colocando sua cabeça no chão.

"Meu companheiro está vigiando o terreno para proteger nossos filhotes.", virou a cabeça e olhou pra mim.

"Está aqui para chegar a Árvore Mãe, não é?"

Assenti.

"Meu companheiro conhecer o caminho mais rápido, melhor descansamos."

Ela tem razão, logo será o segundo dia. Me deitei no chão encolhida por causa do frio.

"Deite nas minhas costas, vai aquecê-la."

- Tudo bem mesmo?

Ela assentiu e fui ao lado dela encostando da pelagem quente e macia, aos poucos o sono veio enquanto eu fechava os olhos.

***

Cócegas na minha cauda me acordou, sonolenta levantei minha cabeça e vi um dos filhotes lambendo a cauda e outro filhote pulou em cima de mim de surpresa.

- Bom dia, danadinho - falei brincando com seu focinho, olhei em volta vendo luz do dia na entrada e Pintada não está aqui. - Cadê a mãe de vocês?

"Foi encontrar com papai e trazer comida", disse o filhote em cima de mim.

"E dizer você cuidará de nós e te obedecer" , completou o outro.

Estranho, por que ela não me acordou?

Esse tempo esperando a Pintada, fiquei na toca brincando com filhotes e ficando preocupada pela demora dela. Quase bem impaciente, o silêncio da floresta foi interrompida pelo rugido forte vindo de longe, o vento forte entrou na toca junto com cheiro de sangue fresco.

"É da Pintada e uma onça macho, estão sendo atacados", disse a tigresa na minha mente.

- Tem certeza?

"Certeza."

- Vocês dois - falei bem séria pois filhotes - Fiquem aqui e não saiam de jeito nenhum.

"Mas...", choramingou.

Sem avisar a tigresa me transformou e disse com rosnado:

- Fiquem aqui pelo bem de vocês, entenderam?

Eles fizeram sim com a cabeça e ficaram bem encolhidos. Moveu meu corpo me levantando em direção do cheiro de sangue.

"Não precisar falar assim com eles", falei presa na minha mente.

- Você não saber de nada sobre filhotes. - disse sem se importar.

Ela mover meu corpo bem mais rápido do que eu humana, correndo sem parar até finalmente ouvimos sons de lutas. Atravessando as árvores vemos a Pintada ferida nas costas enquanto uma onça macho lutando com aquele puma com cicatriz.

Ele foi em cima da onça macho preparando para morder seu pescoço. Não antes de empurra-lo pra longe dele, puma se levantou e rosnou me encarando:

"Você de novo?!"

"Ela está conosco.", disse Pintada indo no meu lado.

"Saia do nosso território, Cicatriz", rosnou onça macho.

"Não se eu mata-los primeiro", rugiu antes dele pular na minha direção.

Onça macho pulou em cima dele e foram lutando ferozmente, o ajudei antes do Cicatriz arranhar a cara dele. Furioso, Cicatriz virou e mordeu bem forte no meu ombro, gritei alto sentindo os dentes dele atravessando minha pele.

Pintada me salvou gravando as garras nas costas dele, fazendo ele me soltar da mordida. Ela foi empurrada no chão e salva pelo onça macho.

Toquei no meu ombro e olhei minha mão com meu sangue. Uma raiva cresceu dentro de mim e encarei Cicatriz lutando contra duas onças.

- Se afastem dele - gritei forte, dessa vez é só minha voz humana.

As onças me olharam confusos antes deles afastarem, com força rugi desafiando o Cicatriz. Aceitando ele correu tentando arranhar minha cara, mas antes disso, desfiei e pulando em cima dele a tempo de fazer o mata leão nele.

Ele fez esforço para se soltar até que gravei minhas garras na barriga enquanto meu braço apertava seu pescoço, ficou parado se gemendo de dor, mas um pouco de tempo, o soltei antes de eu quebra uma das suas pernas.

Cicatriz gritou e me encarou com seu olhar de medo.

- Deixe eles em paz - falei com duas vozes - Se não, seu pescoço será o próximo que vou quebrar.

Com esforço o Cicatriz foi mancando o mais rápido possível, desaparecendo entre os arbustos e sem olhar para trás. Voltei na minha forma humana e ajoelhei respirando fundo muitas vezes.

"Você está bem?", disse Pintada preocupada.

- Estou bem, só sinto cansada. - respondi.

A onça macho se aproximou de mim e lambeu a mordida no meu ombro, limpando o sangue, ele se afastou abaixando a cabeça e dizendo com som masculino grosso:

"Muito obrigado, por nos salvar"

- De nada...

"Pode me chamar de... Arroio."

***

Pintada e eu voltamos para a toca, passamos a tarde limpando os ferimentos de uma na outra. Quase noite, o Arroio voltou com porco do mato, eles deixaram eu cortar a carne e assar no fogo que fiz fora da toca. Rapidamente os filhotes comeram a parte crua, Pintada comendo a parte grande com Arroio e eu comendo a carne assada.

"Qual é seu nome?", me perguntou Arroio.

- Clarisse.

"Ela está aqui pela Árvore Mãe", respondeu Pintada por mim.

Arroio se levantou e sentou na minha frente.

"Clarisse, por sua coragem e proteção que fez pela minha família... Eu ajudarei a guiá-la para a Árvore Mãe."

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