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Capítulo 10

Na hora do jantar, todas as pessoas da aldeia se reunirem, comendo enquanto conversam com suas famílias e amigos. Foi isso que Tara disse enquanto nós pegamos nossa comida das mulheres que são responsáveis pelos alimentos. 

- Tara - a chamei para perguntar enquanto sentamos no tronco - Vocês tem alguma relação com as aldeias indígenas?

- Meio que sim, eles são nossos aliados - respondeu - Há séculos, o antigo líder dos Humanimais os ajudou quando os portugueses tentaram destruir essa floresta, mostramos para eles só nossa forma animal humano. Até hoje os índios acham que nós somos espíritos ou guardiões da floresta que assumem formas humanos, eles fizeram acordo que não contariam a verdadeira existência por Cidadãos, se protegemos as aldeias deles.

- Tudo bem para você nesse acordo?

- Sim, eles moram na floresta como nós - disse sorrindo - Como você achar que surgiam os folclores e as histórias que eles contam?

- Então quer dizer que o Curupira, Iara, Boitatá, Boto cor-de-rosa...

- Sim.

- Mu... Mula sem cabeça?!

- Isso é pura ficção.

- Tara - disse uma voz em cima de nós e olhamos pra uma mulher com corpo todo de penas azuis e... Os braços eram asas de ave bem grandes e azuis, ela pousou na nossa frente e assumiu uma forma humana de garota de pele bem branquinha, cabelos morenos e olhos azuis.

- Estou interrompendo algo? - perguntou bem tímida, a voz dela é bem suave.

- Não Azula - disse Tara - Precisar de ajudar?

- Bem... - foi falando devagar - Se não tem problema, eu queria... Que me acompanhasse amanhã por leste para eu soltar a arara que estava ferida.

- Claro, pode contar comigo - disse e apresentou ela para mim - Essa é Azula, Humanimal Arara-Azul.

- Oi Azula, prazer conhecê-la - falei e me apresentando - Sou Clarisse e com certeza saber que tipo de Humanimal que sou.

- Olá... É pra.... - disse bem abaixo e gaguejando - É... prazer em... Co... Conhecê-la... Também.

Correu desesperada depois que terminou de falar.

- Eu falei alguma coisa de errada?

- Não - disse rindo - Ela é bem tímida mesmo, pior que tem essa timidez mesmo sendo uma moça quase crescida de 16 anos.

- Ela tem mesma idade que eu.

- Você tem 16 anos?! - disse surpresa - Achei que fosse mais jovem.

- É que os outros sempre falam - resmunguei e perguntei curiosa - Quantos anos você tem?

- Tenho 21 anos.

- É pouco mais velha que eu.

- Me chame de velha de novo, sua gata insensível - gritou me atacando com ataques de cócegas.

- Desculpa - implorei rindo como louca - Pare, por favor.

O rosnado a fez parar, ao lado dela está de novo daquela onça- pintada fêmea, depois do nosso banho, a onça tinha indo embora e depois um pouco tempo já voltou me seguindo o dia todo.

- Calma, onça - disse Tara erguendo os braços - Não estou nada contra ela.

- É sério - falei para onça - Não ficar cansada ou faminta de ficar me seguindo tempo todo?

"Não", foi só isso que ela falou.

- Ora, parece que alguém fez uma amiga bem especial. - disse Ursão indo na nossa direção - Soube que tem a Língua dos Felinos, bem impressionante. Principalmente porque as onças não se tão bem com qualquer Humanimal.

- Estou vendo - falei encarando pra onça.

- Recebi a mensagem que Raoni está chegando, melhor as belas mocinhas descansarem para grande dia amanhã, entenderam?

- Sim - Tara e eu falamos ao mesmo tempo.

Na hora de dormir, senti nervosa imaginando como será esse Raoni, espero que não seja chato como seu irmão Léo. Mas Tara disse que ele é uma boa pessoal, e isso me deixar pouco aliviada.

Deitei na rede e pensando como vou reagir amanhã falando com ele.

***

Acordando já fui olhando para todo meu corpo. Transformei completamente, agora preciso me acostuma com esse novo corpo, a Clarisse agora está dentro de mim dormindo.

 Comecei correndo na floresta sentindo novos cheiros, conhecendo território, senti cheiro de anta e vi-o andando, aos poucos fui aproximando dele.

De repente veio um cheiro diferente pelo ar, meus pelos arrepiarão, esse cheiro vem com uma energia maligna, segui o cheiro até em um rio e na margem tinha rasto de sangue. Seguindo o rasto me levou até uma onça-pintada macho morto, coberto de sangue.

  Aproximando mais e de surpresa algo me empurrou no rio. Tentei nadar com todas as minhas forças, mas a corrente está forte e muito fundo, a corrente de água foi me puxando e senti uma dores nas minhas pernas. O motivo é um grande grupo de piranhas me cercando, tentei nadar mais rápido enquanto as piranhas mordiam minhas pernas.

 Por causa de quanta força, bati minha cabeça numa pedra sem saber que estava meu lado. Fiquei tonta e fui tomada pela água me empurrando por fundo. Não conseguindo sentir minhas pernas, fiquei parada de medo, até algo me puxando para fora da água.

***

Acordei sentindo dolorida, e estranhei que estou num lugar desconhecido, estou debaixo de uma árvore ao lado de um rio.

Como fui parar aqui? Eu está na cabana dormindo na rede tranquila e acordei ao lado de um rio. E pior que minhas pernas estão todas cobertas de ervas e curativos. Não consigo me lembrar como aconteceu, será que de novo é aquela minha mania acordar em lugares diferentes? Mas nunca fui tão longe e nem sei onde estou.

 Olhei no seu céu e o sol quase no topo. Assustei ouvindo barulhos se aproximando cada vez mais, atrás das árvores saiu a onça-pintada fêmea acompanhada com Tara, quando ela me viu correu na minha direção.

- Clarisse, eu estava louca procurando você - exclamou, olhou nas minhas pernas  e ficou com olhar de preocupação - O que aconteceu?

- Não sei o que aconteceu, acordei assim. – respondi bem confusa – Pra disse a verdade... Eu tenho essa mania de acorda em lugares diferentes.

- Quem bom essa onça tem mania de segui-lá - disse Tara - Ela ficou correndo por todo lado e rosnava pra eu segui-la.

Tara abriu um dos curativos e vimos muitas pequenas mordidas, Tara disse bem assustada:

- Mordidas de piranha, por isso senti seu cheiro no rio das piranhas - perguntou pra mim bem séria - Tem certeza que não lembrar o que aconteceu?

- Não - neguei.

- Clarisse... – Tara disse meio nervosa – Com certeza ontem à noite, sua alma animal tomou seu corpo enquanto você dormia.

Minha alma tigresa assumiu controle do meu corpo?! 

- Ela pode fazer isso enquanto eu durmo?

- Ás vezes sim - deu os ombros - Só para acostumar seu corpo, mas parece que ela caiu no rio errado.

- É grave? - perguntei olhando as mordidas.

- Não, até que melhorou, estão bem curados - disse examinando - Queria saber quem fez isso? Porque aposto que não foi sua alma tigresa, como faria com as pernas ardendo? 

- Verdade, também queria saber. - também queria muito saber quem me ajudou. Tara tirou meus curativos e as mordidas curadas estão quase sumindo.

- Você está bem? - Tara me perguntou.

Levantei testando os movimentos das pernas.

- Muito bem na verdade.

- Que ótimo - disse aliviada - Melhor irmos, Raoni está muito ansioso para ti ver.

- Ele esta aqui?! – perguntei quase nervosa.

- Ele chegou quando sol nasceu.

Andamos rapidamente à aldeia, antes de ver o Raoni, nós entramos na nossa cabana para tocar de roupa. Já terminadas o Ursão entrou.

- Ai está você, tem alguém que quer ti conhecer - diz Ursão com sorriso.

Tara e eu seguimos o Ursão até a cabana de madeira e maior que as outras.

- Raoni, ela está aqui - gritou Ursão na entrada.

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