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Capítulo 47: A Jogada Final

— Olha quem veio se juntar à nós, o grande alfa! — Altharion diz em tom irônico, e o lobo apenas rosna ferozmente.

— É sua última chance, Altharion. Pare com isso agora, ou nós iremos fazer você parar. — Aviso, e por um momento senti vergonha alheia pelo jeito colo falei.

Altharion ergue as mãos e eu vejo uma fumaça esverdeada os cercar. Enquanto Gisele avançava na nossa direção, Moacir   saltou em alta velocidade, suas garras afiadas miraram diretamente em Altharion, que levantou as mãos e criou uma onda de energia escura que bloqueou o ataque de Moacir. A aura negra fez o lobisomem parar, e eu percebi que ele estava desorientado. Era como se o medo estivesse tentando dominá-lo. Eu sentia isso no ar, mas não podia deixar que me paralisasse.

No mesmo momento, a criatura horrenda nos atacou. Não era muito diferente das outras que vimos, mas antes de eu agir, Rodrigo e Xaiane sacaram uma arma e começaram a investir na direção de Gisele, na tentativa de atrair a criatura para longe da cena de luta. Eles lutavam bem, melhor do que a última vez que estivemos juntos em uma luta. Pelo menos serviu de algo esse tempo com os caçadores.

Depois de um instante, Moacir se recuperou. Com uma força impressionante, ele girou seu corpo e tentou acertar Altharion com a cauda. O barulho do impacto foi alto, e eu torci para que ele conseguisse. Moacir era forte, e eu sabia que ele podia derrotar Altharion, mas Altharion era rápido. Em um piscar de olhos, ele desapareceu em uma nuvem de sombras. Meu coração parou. Onde ele tinha ido?

Então, Altharion apareceu atrás de Moacir. Antes que o lobisomem pudesse se virar, Altharion lançou um feixe de energia em suas costas. O grito de dor de Moacir cortou a noite, e meu coração ficou pesado. Ele estava machucado, e eu sabia que precisava fazer algo. O lobisomem alfa, o protetor que estava ali para nos ajudar, e meu futuro sogro, não poderia ser derrotado assim.

— Será um prazer derrotá-las de novo! — Diz Dante, pouco atrás de Vanessa e eu.

— De novo? Pelo o que eu me lembre, você fugiu quando estava perdendo. — Lembro, e Dante deu de ombros.

— Ele é só um menino de dezesseis anos que não tem noção das coisas e se acha o super vilão. — Vanessa ironiza, e Dante abre um sorriso para ela.

— Era para eu ter dezessete se você não tivesse me matado. — Ele diz, e eu logo percebo que o garoto estava prestes a nos atacar sem nem pestejar.

Com um movimento decidido, invoquei raízes das árvores próximas, vendo-as brotar do chão e se estender em direção a Dante. Meu plano era prender o feiticeiro do caos, e ao mesmo tempo, corri para o lado dele, empunhando minha espada de duas lâminas. Tentei desferir um corte em seus flancos, esperando que o surpreendesse.

Mas Dante era esperto, e eu não podia subestimá-lo. Enquanto as raízes se aproximavam, ele começou a canalizar o caos ao seu redor. As raízes se desfizeram em uma explosão de energia que me pegou de surpresa. O terreno sob meus pés se desestabilizou, e eu fui arremessada para trás. Senti a dor da queda, mas não podia desistir.

Nesse momento, Vanessa apareceu ao meu lado e lançou um feitiço de amor em direção a Dante. Eu vi sua expressão mudar, como se algo o estivesse segurando. Ele hesitou, e isso me deu a chance de me recuperar. A força que eu precisava estava voltando, e a determinação de Dante parecia enfraquecer. Talvez fosse mais fácil vencê-lo pelo psicológico.

— Desista, Dante! Acha que sua família se importa com você? Só estão te usando de marionete por causa dos seus poderes, assim como fizeram com a Vanessa. — Falo para o garoto ouvir, e tento me aproximar. — Se eles te amassem, teriam dado um jeito de te trazerem de volta à vida.

Do outro lado, Moacir não se deixou abater. Ele avançou de novo, agora tentando usar sua agilidade ao máximo. Saltando de lado, ele se esquivava dos ataques de Altharion, buscando uma brecha para atacar. Suas mordidas rápidas eram dispostas no ar, e eu estava torcendo para que ele conseguisse arrancar logo a cabeça do Altharion.

Mas Altharion tinha suas próprias artimanhas. Ele começou a evocar um campo de ilusões. De repente, vi Moacir cercado por várias versões dele mesmo. Fiquei apreensiva ao ver a confusão em seu olhar. Ele hesitou, tentando entender qual Moacir era real. Era como se o medo tivesse tomado conta dele por um momento.

A batalha entre os caçadores e os cultistas não estava muito diferente. Rodrigo estava na frente, segurando uma besta com firmeza. Ele mirou diretamente nos cultistas enquanto corria em sua direção, lançando flechas de prata com precisão. Eu via as flechas cortando o ar, indo direto para seus alvos. Após os dois derrotarem a Gisele, os cultistas foram para cima da dupla, talvez achando que seria mais fácil derrotar humanos.

Dois deles rapidamente invocaram correntes mágicas, tentando prender Rodrigo. Eu segurava a respiração, mas ele desviou com agilidade, movendo-se de um lado para o outro. Com um movimento rápido, ele disparou mais uma flecha, acertando um dos cultistas no braço. Então, Xaiane apareceu como um fantasma. Ela se movia de forma furtiva, atacando os cultistas por trás. Com duas adagas, ela desferiu golpes rápidos, causando ferimentos que os deixaram cambaleando. Eu a admirei pela coragem e pela precisão dos golpes. Nem parecia os dois esquisitos que conheci na Geek Store.

O caos continuava, e a luta se tornava cada vez mais intensa. Eu sabia que tínhamos que vencer, e cada um de nós estava lutando com todas as forças.

A luta contra Dante estava se intensificando. Eu não podia hesitar. Com um movimento decidido, comecei a lançar feitiços de escuridão, invocando espíritos do submundo. Eles surgiram ao meu redor, cercando Dante enquanto eu avançava com minha espada em chamas, pronta para atacar.

— Você é forte, admito, mas passei tempo demais do outro lado para aprender algumas coisas. — Dante diz, a pelo menos quatro metros de distância de mim.

Dante não era um adversário qualquer. Ele absorveu a energia caótica ao seu redor e, de repente, criou um ciclone de energia negra. O vento começou a girar, e antes que eu pudesse reagir, ele lançou o ataque em nossa direção. Eu e Vanessa fomos atingidas com força, sendo jogadas para trás como folhas ao vento. A dor se espalhou pelo meu corpo, e eu mal conseguia me manter consciente.

Quando pensei que tudo estava perdido, senti uma proteção ao meu redor. Vanessa havia lançado um escudo de amor em mim. Senti a energia curativa se espalhar, ajudando a curar meus ferimentos e nos protegendo do próximo ataque de Dante. Com a dor ainda presente, eu sabia que não poderia desistir. Conjurei uma magia de necromancia, trazendo esqueletos do subsolo para atacar Dante. Eles avançaram em sua direção, mas, para minha frustração, foram destruídos por sua magia caótica antes mesmo de chegarem perto.

Os olhos de Dante começaram a brilhar intensamente em um verde neon, e de repente, vejo tudo ao meu redor começar a girar. Minha mente fica embaçada, como se eu não tivesse controle das minhas próprias ações. Eu estava ficando atordoada, mas as coisas giravam cada vez mais ao meu redor e tudo o que eu ouvia era ecos. Um flash na mente, e então vi Moacir no chão com sangue escorrendo da sua boca. Segundo flash, Rodrigo e Xaiane estavam caídos também. Terceiro flash, vi Vanessa, mais longe de mim, com um enorme ferimento na região da barriga. O que estava acontecendo?

Eu estava presa em um tipo de aura que me atordoava, e eu mal conseguia pensar em um feitiço que me ajudasse a sair daquele transe. Foi então que eu caí no chão e notei sangue escorrendo do meu nariz, sem forças, sentindo como se algo tivesse sugado toda minha energia. Ouço um rosnado e procuro Moacir, mas ele ainda estava no chão, parecendo desacordado. Ao meu lado surge a imagem de um lobo feroz, cuja pelagem era diferente das dos demais. Tento me levantar e parar aquela louca, quer dizer, loba, pois eu sabia que ela ainda não estava totalmente curada.

— Clarissa! — Tento chamá-la, mas ela já estava em cima de Dante, rosnando e babando em seu rosto. — Omnis potestas tua tolletur, et eris ens ordinarium.

Faço uma rápida conjuração de uma maldição para Dante, algo que surgiu na minha mente como um estalo. Eu sabia que nunca havia aprendido esse feitiço antes, mas que, de alguma forma, suas palavras surgiram como luz na minha mente. Clarissa, ainda transmutada, se afasta aos poucos de Dante, que se levanta do chão e me encara furioso.

— O QUE VOCÊ FEZ?! — Ele questiona com raiva, tentando avançar em mim, mas Clarissa se põe à minha frente.

— Aproveite sua vida como humano. Você morreu cedo, então vou te dar uma chance. — Digo, sem nem acreditar naquilo, mas se o feitiço apareceu para mim então deve haver uma razão.

— Pai!

Clarissa volta rapidamente a ser humana e corre na direção do seu pai. Rodrigo e Xaiane haviam se reerguido, todos os outros cultistas estavam no chão, derrotados. Ambos começam a preparar o feitiço que mantivemos em mãos para quando esse momento chegasse. A jogada final.

— Você é tola se acha que pode me derrotar! — Altharion diz firme, e eu pude ver o homem mais a minha frente, com metade do rosto tampado pelas sombras.

Seus olhos brilhavam em vermelho, e de repente, ele evocou uma barreira de medo. Tudo ao meu redor começou a distorcer. Meu ataque parecia lento e desfocado. Senti uma onda de desespero, mas não podia parar. Ele lançou dardos de sombras em minha direção, tentando atingir meus pontos fracos. Com um impulso, eu me joguei para o lado, desviando deles, enquanto buscava uma oportunidade.

— Eu não acho, eu sei que posso te derrotar! — Respondo confiante.

Decidida, invoquei os ventos noturnos de Hécate para me impulsionar. Senti o ar ao meu redor ficar mais leve, e com um giro rápido, consegui desferir um golpe em sua direção. Mas Altharion desapareceu em uma névoa escura, reaparecendo atrás de mim. Ele me acertou com uma explosão de caos que me lançou contra uma parede de rochas. A dor explodiu em meu corpo, mas eu não podia desistir.

— Você é só uma adolescente que descobriu os poderes. Eu sou uma entidade e nada pode me parar! — Disse Altharion.

Reunindo toda a força da natureza, eu conjurei raízes e vinhas que emergiram do solo, envolvendo Altharion. Ele tentou se soltar, mas eu canalizei a energia pela minha espada, pronta para desferir um golpe decisivo. Mas, com um gesto, Altharion desfez as vinhas e chamou criaturas ilusórias feitas de medo. Elas cercaram meu campo de visão, tentando me desorientar.

Resistindo ao ataque mental dele, invoquei o poder dos mortos e dos espíritos ancestrais. Um escudo protetor se formou ao meu redor, e então avancei. Com minha espada imbuída do meu poder, cortei as ilusões, abrindo meu caminho.

— Eu fui escolhida porque meu destino é acabar com você! — Respondo entre os dentes.

Altharion, enfurecido, criou uma tempestade de medo e caos ao seu redor. O ambiente se transformou em um vórtice de sombras, com explosões acontecendo por toda parte. Era como estar em meio a um furacão, mas eu sabia que não poderia perder o foco. Concentrei-me profundamente, canalizando o poder total que habita em mim. Fundi as forças da noite, da natureza e dos mortos em um único feitiço. Então, lancei um raio devastador que rompeu a tempestade de Altharion e o atingiu diretamente. O impacto foi forte, e ele cambaleou, mas ainda tentava se levantar.

Ele absorveu o medo ao seu redor, preparando um último ataque de caos puro, mirando diretamente em meu coração. Esquivei-me por pouco, e em um último esforço, invoquei o poder das sombras na forma de uma lua negra que descia do céu. A energia da lua se concentrou em minha espada, e eu me preparei para o golpe final. Altharion tentou bloquear com um escudo de sombras, mas a lua negra destruiu o escudo com facilidade. Com toda a minha força, cruzei a espada em seu peito. O golpe final atravessou seu corpo, dissipando toda a energia de medo e caos que ele havia acumulado. Eu não estava mais em mim, era como se literalmente Hécate estivesse usando meu corpo e lutando no meu lugar.

— Stefany, agora! — Ouço a voz de Rodrigo, pronto para finalizar o ritual, e me concentro no último golpe, o qual eu não poderia errar.

— Se divirta como assombração! — Digo, por fim, atingindo-o com todo poder que eu tinha.

Quando olhei para ele, Altharion começou a se desfazer em uma névoa negra, o poder do medo que ele tinha desaparecendo no ar. Sinto meu corpo pesar de exaustão, mas ao mesmo tempo, alívio por finalmente ter minha missão cumprida. Os portais ao nosso redor se fecham, como se nunca tivessem estado ali, e eu rapidamente me aproximo de Vanessa.

— Você está bem? — Ajudo a garota se levantar, e vejo que aos poucos ela se curava do ferimento em sua barriga.

— Sim. — Ela responde ofegante. — Nós conseguimos! Derrotamos o Altharion!

— Você fez um bom trabalho. — Admito, abraçando-a rapidamente, ainda sem jeito por não estar acostumada a gostar da Vanessa.

— Filha, agora você pode voltar para casa! — A mãe de Vanessa diz, se arrastando como uma pobre coitada, mas agora não passava de uma humana.

— Deus me livre, prefiro morar na cadeia do que com vocês! — Ela responde enjoada, se afastando de nós.

Me aproximo de Moacir e me abaixo ao seu lado, vendo que ele havia voltado à sua forma humana. Ao lado de Clarissa, me abaixo e ponho a mão sob o corpo do homem, ajudando-o a se curar mais rapidamente. Ele me olha nos olhos e sorri orgulhoso.

— Eu sabia que vocês iriam conseguir. — Ele diz, e eu sorrio de volta.

— E esse foi mais um episódio de Histórias para Boi Dormir, galera! Assim derrotamos Altharion e Três Luas finalmente ficará em paz. — Rodrigo diz, desligando uma das câmeras que deixou gravando presa em um poste próximo.

Tudo realmente pareceu ser parte de um grande cenário fictício, mas para mim, foi real. O sobrenatural é algo que eu nunca esperava ver, muito menos fazer parte, mas agora sinto que ele é a parte essencial de mim. Há o mal no mundo mágico, mas também há o bem, ambos conspirando em perfeito equilíbrio. O que importa agora é: como as pessoas irão lidar com o que somos? Bom, isso é o que eu vou descobrir de agora em diante. Vou criar minha própria história, vou ser a heroína que esperam que eu seja. Vou dar o meu melhor como uma bruxa.

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