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Prólogo

Banner  feito por @EuSonhadora

Olá pessoal, as postagens começaram em breve. Espero que continuem com a gente. Não esqueçam de votar e comentar, tchau, até aproxima. 😘😘


Como tudo começou...

A noite terminava, ao passo que o dia chegava. Como de costume, estou atrasada. Saio apressadamente do pequeno quarto; enquanto descia às escadas, escutei alguém gritar:

— Rosalho, espera! Por que todo este desespero? – perguntou, saindo da cozinha.

— Estou atrasada, se eu chegar mais um dia atrasada, serei demitida! – respondi – Ah, Vivian, como você aguenta aquele hospital? Aquilo nunca para!

— Simples: diferente de você, eu vivo! Pare um pouco, respire! Há quantos anos você não tira uma folga? E não me refiro às férias que temos todos os anos no hospital, até porque eu sei que você, ao invés de se divertir, arruma uns bicos e trabalha. Que tipo de pessoa faz isso? Pelo amor de Deus, você só vive trabalhando, vai acabar morrendo.

— A diferença, Vivian, está em nossas vidas: a minha não é tão simples quanto a sua.

Pela sua expressão, Vivian parecia estar irritada. Corrigindo, ela sempre esta alterada, ou é comigo que essa emoção se manifesta? Não sei, mas desde que me entendo por gente somos amigas. Nunca formos parecidas, na verdade, somos completamente diferentes, como água e vinho.

Eu respiro pela minha família, amo minha irmã mais que tudo, e seria capaz de dar à minha vida por ela, ou seja, sou a controvérsia de Vivian. Sua filosofia de vida é: ame-se a cima de tudo, se você não se amar, quem fará? não discordo totalmente dela, mas...

— Chega! – gritou – Há três anos, que você fala a mesma coisa! Logo me formarei em obstetrícia, e você continua estagnada no mesmo lugar. Sua faculdade continua trancada, e por culpa de parentes que não lhe dão o devido valor!

— Não é bem assim... – discordei, andando até à bancada – Eles não tinham como pagar...

— E você, tinha? Porque eu acho que não. – Cruzou os braços.

— Não. – Admito. Minha feição tornou-se triste, enquanto coloco um pedaço de pão na boca.

E lá vamos nós novamente, dinheiro... o problema de todos os males, e o pivô de nossas frequentes discussões. Por que ela não consegue ver que não ligo para grana? Isso é realmente importante.

Peguei a bolsa, para começar mais um turno de maratona no hospital.

Acenei em despedida para Vivian e caminhei até a porta.

Mesmo você reclamando, sinto falta de quando morava aqui na pensão, pensei.

— E mesmo assim você não foi embora, não deixou que a senhora que os criou, morresse só, e ainda por cima, deixou todas as dívidas do tratamento para você.

Saí apressadamente de casa, antes que Vivian pudesse dar continuidade ao seu sermão diário.

Vivian reclama mais por todo o dinheiro que gastei, do que com minha atual situação; infelizmente minha amiga só pensa em dinheiro.

Quando minha mãe morreu, lembro-me que tinha acabado de iniciar meus estudos na universidade local. Infelizmente, devido à nossa condição financeira e os altos custos para o tratamento de mamãe, fui obrigada a vender tudo que ela havia deixado, inclusive a nossa casa.

Até hoje não fui capaz de esquecer as palavras de Vivian, quando soube que ficaria com a guarda de minha irmã mais nova. Meus irmãos não queriam saber de uma criança importunando suas vidas, e eu não permitiria que ela voltasse para um terrível orfanato e fosse separada de todos. Vivian disse que era a maior burrice que eu poderia fazer na vida, já que não tinha um emprego e muito menos casa própria, estava afundada nas dívidas de mamãe e fui deixada à mercê da sorte pelos meus irmãos.

Andei quase correndo até o ponto, e por sorte, o ônibus não demorou a chegar. O peguei, de praxe, lotado. Me espremi entre todos aqueles corpos até perto da porta, e por ser uma cidade pequena, não demorou muito até que eu chegasse ao maior hospital: Dantany.

Desci, indo diretamente para a entrada dos fundos. Segui até a área dos funcionários, conferindo o quão atrasada estou. Troquei rapidamente de roupa, guardei a bolsa e fui assumir o posto de outra funcionária, na recepção do hospital.

— Bom dia. – Cumprimentei.

Ela apenas me acenou com a cabeça e saiu, com os olhos pesados de sono.

É, a noite não foi fácil, pensei.

§

Suspirei aliviada ao notar que meu turno havia acabado.

Aaah... Finalmente, outro dia de trabalho chegou ao fim, pensei.

Me espreguicei e estralei a coluna, ansiando por voltar para casa.

— Rosalho. – fui cutucada por outra funcionária, a que iria me render – Estão ligando para você. – Indicou meu celular no balcão, ao lado do computador.

— Obrigada. – Agradeci.

Peguei-o e segui para me trocar e finalmente sair do hospital.

— Alô? – atendi, vestindo a blusa.

— Boa noite. Falo com Rosalho?

— Sim. Pois não?

Terminei de abotoar a calçar, peguei a bolsa e saí, com o celular apoiado no ombro.

— Aqui é a dona Sandra criança, estou ligando para avisar que a assistente Social venho hoje na vizinhança. Como não tinha nenhum responsável com sua irmã no momento, ela informou que sua guarda foi revogada por não cumprimento com seus deveres e obrigações para com a criança. Devido à tais descumprimentos, estão permitindo ao seu irmão, a guarda provisória. Tentei avisar que isso era um terrível engano, mas informaram que essa não era a primeira denúncia.

— O que?! Não! Vocês estão loucos? Não podem fazer isso comigo, minha irmã foi a única coisa que me restou, por favor, eles não podem à tirem de mim. – Meu coração já estava em pedaços.

— Sei disso criança, como disse tentei argumentar, mas me disseram às seguintes palavras: Não é isso o que consta em nosso sistema. Seus irmãos iniciaram um processo contra a senhora, afirmando que a criança não possui a condição mínima para ser criada. fui enviado até sua residência esta tarde, e confirmei que sua irmã estava sozinha, sem refeição. – Falou em um tom totalmente irônico.

Isso não pode estar acontecendo, como minha irmã poderia não ter uma refeição se a dona da pensão cuida dela? Complô, miséria!

— Por favor... Não! – Senti minha garganta começar a fechar.

Como isso pode estar acontecendo? Por que estão fazendo isso comigo?

— Eu faço qualquer coisa, mas não podem a tirar de mim. – me sentir melancólica.

— Infelizmente, sua irmã está sendo levada. Eles informaram que ao menos que salde setenta por cento de suas dívidas e tenha condições mínimas para sua criação, não poderá ficar com sua guarda.

Irmãos, sabia que tinha dinheiro envolvido.

— Não tenho como, no momento não é possível! – Diminui um tom de voz gradativamente.

— Lamento, mas é a lei. Enquanto isso, seu irmão fica com a guarda dela. A menina já foi levada. Mas... Rosalho deve ter algo que você possa fazer. – Tentou prestar suas condolências, porém não obteve sucesso.

A ligação ficou muda.

Não... Ela foi a única coisa que me restou de mamãe..., pensei. Eu prometi! Prometi que cuidaria dela e não deixaria que eles chegassem perto...

Miseravelmente eu falhei, uma miserável, com uma vida miserável, incapaz de cumprir algo simples. Eu falhei.

Saí desnorteada pela rua, completamente melancólica pelo ocorrido.

Distraída, caminhei perdida em pensamentos. Quando era tarde demais, notei um clarão vindo em minha direção, foi ficando mais forte e então ouvi uma buzina. Um caminhão vinha em minha direção.

Agora é o meu fim?

Mal sabia ela, que este era apenas o começo...

📖 Recomendação para revisão: 📖

Beta/Revisor: BeatrixHeloise

@DarTaLivros , com os agradecimentos.

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