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Capítulo 42 - Fim

Ainda sinto o meu corpo doer, mesmo sendo uma dor latejante e suportável, porém, o mais estranho é como se um pedaço de mim, fosse arrancado, deixando-me a beira da angústia. Ainda em pensamentos ouvi alguém conversando, mas estou muito cansada para abrir os olhos.

— Vivian tem certeza que você a viu acordar? Os batimentos dela estão estabilizados, não há nenhum sinal de anomalia ou agitação. – Um homem falou com uma voz passiva.

— Tenho doutor, quando entrei aqui ela estava olhando para a porta. Porém, quando a olhei, logo após ela fechou os olhos. – Falou cada palavra apressadamente.

Enquanto abria os olhos, virei a cabeça me deparando com uma Vivian agoniada, contudo ela se encontra diferente. O seu cabelo castanho encontra-se com um corte Chanel, o tom dos seus olhos estão em um verde chamativo como sempre. Conquanto, algo que me chamou a atenção foi o jaleco ao qual não me recordava, já que a minha lembrança estava um pouco embaçada. Ela está falando com um senhor gordinho, baixo e calvo, com mais ou menos sessenta anos, suponho.

— Vivian. – A chamei, atraindo sua atenção para mim.

Com isso, ela veio rapidamente ao meu encontro, me abraçando fazendo com que o aparelho apitasse.

— Acalme-se Vivian, ela acabou de acordar do coma não pode receber muitas emoções. — Pronunciou o médico caminhando até nós.

— Desculpe doutor, estou tão emocionada. Pensei que ela nunca mais fosse acordar. – Falou desfazendo o abraço.

— Peço que se retire, vou ter que conversar algumas coisas com ela. Pode espera-me do lado de fora? – Comentou seriamente.

Ela assentiu e se retirou do local. Assim que Vivian saiu do quarto uma enfermeira entrou no local, desligou os meus aparelhos, pois o médico falou que não era mais necessário, porque não ouvi nenhum sinal de alteração na minha pessoa. Ele me ajudou a sentar na cama, deixando-me mais confortável.

Assim que a enfermeira saiu, o doutor caminhou para perto de mim com sua prancheta em mãos.

— Senhorita Rosalho Amorim?

— Sim. Qual será o procedimento será feito? Quantas horas passei desacordada? – O metralhei com vários tipos de perguntas, já que tenho o pressentimento de algum erro nessa situação.

— Não se preocupe, com o tempo você saberá cada detalhe, porém, o importante nessa situação é a sua saúde, tendo em vista que a senhorita passou 1 ano em coma.

— 1 anos? Mas como? – Pronunciei as palavras sem perceber, ainda com o coração latejando pelo espanto.

— Não se preocupe, tudo ocorreu bem, durante todo o tempo depois do acidente você foi cuidada, já que a senhorita é um caso específico, tendo em vista o tempo em que ficou em coma e acordou quase sem nenhuma sequela, apenas pela amnésia ainda a ser estudada...

Enquanto o médico continuou a falar encarei o chão em completa confusão, com o pensamento murmurando a todo momento —, você precisa se lembrar de algo. Contudo, o que seria? Passei a mão na cabeça em completa exasperação.

— Onde está a minha irmã? – Perguntei de repente, assustando o pobre do senhor que continuava o seu monólogo.

— Ela está bem. Todavia, você precisa conversar com uma psicóloga antes que reencontre sua irmã, tendo em vista, as mudanças nesse tempo em que você ficou desacordada. — Pronunciou cada palavra calmamente.

Tenho a ciência que o local onde passei toda a minha vida evoluiu, e a minha irmã cresceu com ele, quando sofri o acidente Laila tinha 8 anos, agora está com 9. Mas o que realmente importar é reencontra-la e transmitir todo o meu amor.

Passei o restante do dia fazendo vários tipos de enxames, sendo que ainda teria que passar com a psicóloga antes de encontra a minha amada irmã. O que será que aconteceu com ela? Os meus irmãos tomarão conta dela? Eles mudaram? Sinceramente, espero que essas perguntas sejam respondidas.

Os dias se passaram e quando finalmente fui liberada, encontrei Laila no saguão do hospital me aguardando. Com os seus olhos castanhos banhados em lágrimas pela emoção, ela veio correndo ao meu encontro me abraçando ao qual retribuir com fervor, ficamos ao que imagino minutos nessa situação, com vários curiosos ao nosso redor, já que não é todo o dia que uma mulher acorda de um coma que durou um ano, tendo como consequência apenas o pressentimento de uma leve amnésia. Algo que a psicóloga afirmou ser apenas coisas da minha cabeça, já que possuo todas as lembranças e se por acaso existisse uma memória reprimida, ela apareceria com uma forte emoção.

Bromo

Quando olhei para ela e vi uma lágrima solitária cair pelo seu rosto, tive certeza que seria uma despedida, foi então que ouvir o seu adeus, e sem compreendê-lo tudo mudou ao nosso redor e ela sumiu.

— O que aconteceu? – Perguntei para Laios, que está tão ensanguentado quanto eu.

— Não sei senhor, não consigo entender porque os rebeldes sumiram. – Pronunciou cada letra em total segurança.

Suspirei, tenho certeza que Rosa tem algo a ver com isso.

Prendemos os soldados do reino do Leste e Rafi. Ela passará o resto dos seus dias na prisão por cuspira contra os reinos. Pelo menos ela teve um destino melhor que a filha, que explodiu por absorver tanto poder.

Saímos da dimensão compacta, agora chegou a hora da nobreza do reino Leste receber a sua punição.

Como consequência constituída pelo nosso tratado, o reino será forçado a pagar uma grande quantidade em ouro para todos os três reinos, sendo que metade do seu território será entregue nas mãos dos outros reinos. Nunca mais eles vão pensar em trair nenhum rei. Ainda por cima os líderes da rebelião serão mortos em praça pública, independente de quem sejam.

— Senhor olha o que encontramos em um dos quartos do castelo. – Olhei para um dos saldados que trazia um embrulho em mãos.

— O que foi? O que tem aí? – Exprimir em curiosidade, pois, o pacote se encontra em um pano de saco.

— Olhe isso senhor. – Abriu o embrulho, mostrando um bebê.

— O que tenho a ver com um bebê? – Perguntei encarando o soldado que está me fazendo perder tempo.

Enquanto olho para a criança em seus braços, reparo uma marca de nascença no seu pescoço igual à minha.

Não pode ser?

— Desculpe senhor. A encontrei no quarto que provavelmente era de Selena. – Disse me entregando o bebê.

Olhei para a criança no meu colo, quando ela começou a acordar abrindo os seus pequenos olhinhos, foi quando entendi.

Filha?

Quando os seus olhos azuis, olharam para mim não tive mais dúvida. Até mesmo, quando ela bocejou com a mesma boca da mãe. Saí do local e fui para casa, com a minha filha em braços.

Entrei no castelo do meu reino, me deparando com a minha mãe.

— Filho ainda bem. – Falou vindo ao meu encontro.

— De quem é essa criança? – Parou na minha frente olhando para o bebê que bocejava.

— Minha filha. – Confabulei contendo o sorriso.

— Filha? Cadê a sua companheira?

— Está em casa. – Comentei tristemente com um suspiro antes da frase.

— Sinto muito Bromo, sei que você a ama. Mesmo que, não sinta empatia por ela. –Pareceu sentida.

Revirei os olhos, só a minha mãe mesmo para implicar uma hora dessas.

— Chega mãe, estou cansado. Pode ficar com ela? – Assim que falei, ela pegou a criança do meu colo e saiu do meu campo de visão.

Suspirei, agora para a minha felicidade ser completa tenho que está com você Rosa.

Já se passaram 5 anos desde que Rosalho foi embora, nesse meio tempo os reinos estão estabilizados e ao que parece tudo está em paz. O que não acontecia a trinta anos.

Mesmo com toda a angústia, procurei criar Céu da melhor forma possível.

— Pai, pai. – Um pequeno anjinho veio correndo.

— O que foi Celeste? – Perguntei me virando para ela.

— É Céu pai, quantas vezes tenho que falar. – Expressou fazendo biquinho.

— Tudo bem Céu. — Revirei os olhos. — O que foi? – Perguntei quando ela me encarou.

— Olha o que aprendi. – Falou pegando um vaso de planta e conjurando um encanto, fazendo uma rosa-branca nascer.

— Tia flora disse que esse era o encanto preferido da mamãe. – Disse me dando o vaso.

— Sério? Não sabia disso. – Comentei colocando o vaso na bancada de mármore.

Peguei ela e a coloquei sentada na cama e abaixei-me para ficarmos frente a frente.

— Olha filha, o papai vai precisar fazer uma viagem. Você promete ser uma boa garota até o papai voltar? – Falei pegando nas suas mãozinhas.

— Também posso ir? – Perguntou já que todas as minhas viagens ela vai junto.

— Dessa vez o papai não pode te levar. Mas prometo trazer uma surpresa bem legal para você.

— Mas eu quelo ir. – Falou fazendo biquinho, com dengo.

— Nada de malcriação Celeste. Não vai e acabou. Vai ficar com a vovó que deve estar louca atrás de você. – Levantei.

— Mas quero ir, não quero ficar com aquela chata. – Desceu da cama e bateu o pé no chão.

— Não vou falar duas vezes. Venha se despedir do pai, pois já vou. – A peguei no colo.

— Não fale mais comigo, tlo de mal. – Virou a cara em contra gosto.

— Não fique assim querida, poço contar-te um segredo? – Tentei acalmar a pequena fera.

— Qual? – O seu bico ainda continuava grande, mas a curiosidade foi maior.

— Se você prometer ser uma boa garota, o pai vai buscar a mamãe. Promete? – A coloquei no chão e me abaixei para ficar na sua altura.

— Prometo. Aí ela vai ficar para sempre com a gente? – Vi os seus olhos azuis brilharem em emoção.

— Vai, mas para isso vou ter que fazer a viagem. – Murmurei como se estivesse contando um segredo.

— Então vai logo papai. – Falou me empurrando.

— Mas antes, cadê o meu beijo de despedida? – Apontei o dedo em direção a bochecha.

Veio até mim e me deu o beijo estalado no rosto.

— Tia Flora, vovó, a mamãe vai voltar. – Saiu gritando do quarto.

Assim que ela saiu voltei para a janela, agora tenho que arrumar as coisas, para dar uma passadinha no mundo dos humanos.

— Então você vai busca ela mesmo?

— Vou mãe. – Me virei para encarar a senhora.

— Espero que saiba o que está fazendo.

— Não começa mãe. – Cansei dos ciúmes bobos dela.

— Tudo bem, não está mais aqui quem falou, só vim avisar que Kaito já está te esperando.

— Ok, já estou descendo.

Assim que ela saiu, peguei a minha mala e saí.

Kaito está me esperando na porta da carruagem, entramos e seguimos viagem.

Chegamos no centro da magia nesse mundo, a floresta Ragos, peguei o medalhão que foi dado a mim como herança do meu pai.

Kaito fez o mesmo com o seu medalhão.

Cada um dos soberanos tem um medalhão, no total são quatro, só os herdeiros dos tronos podem usar. Como sou o soberano do Reino do Sul e Kaito o sucessor do Reino Norte, temos poder para isso.

Pegamos o medalhão e pensamos para qual mundo queríamos ir, assim que imaginamos isso, aconteceu. Já que a lua propicia para viagens nos mundos aparecendo em cada 6 anos, tendo a sua última aparição quando Rosa chegou aqui. Porém, precisamos de um desejo forte para ela atender os nossos desejos, por isso, enquanto esse dia não chegasse contemplei, Rosalho durante todos esses anos, por um espelho mágico herança de séculos da minha família, algo que também utilizei para observa-la na época em que não me conhecia. Às vezes me arrependo de desejar tanto encontra-la, acho que foi por causa disso que Selena resolveu incluir a irmã no seu jogo da vingança. Todavia, mesmo não a conhecendo o destino tem suas investidas para juntar aqueles que estão verdadeiramente ligados pela lua.

Quando abrir os olhos me vi na cidade da minha companheira. É dia no momento, deixei Kaito na floresta com o pedido de buscar a irmã de Rosa, enquanto a passagem está aberta. Para encontrar Rosalho, com essa ação, cogitei a possibilidade dela não se lembrar de mim. Mas acho que não seria possível, tendo em vista, que a lua não faria isso com a gente.

Pouco tempo depois, observo uma mulher sair apressadamente de uma universidade. Os seus cabelos estão soltos, tendo um emaranhado de cachos descendo pela parte superior do seu corpo até a cintura. Ela corre apressadamente tentando despistar a forte chuva que a persegue, mesmo assim é inútil, tendo seu corpo completamente encharcado.

Com essa emoção o meu coração acelera, pois, ainda consigo ouvir a sua voz me dizendo adeus e agora ele reencontra. Tento ao máximo acalmar-me para não a assustar, já que não quero a perder novamente. Aproveito a oportunidade, já que ela parou em um estacionamento tendo em vista a forte chuva. Ando calmamente aproveitando a camuflagem da noite escura e, pela névoa fria ao nosso redor.

— Rosa. – Pronunciei enquanto ela está de costa, ao que parece ajeitando a sua roupa encharcada.

Depois de longos segundos, ela vira na minha direção completamente assustada, mas quando os seus olhos encontram os meus vejo um brilho esquisito surgir na sua ires castanha.

— Olá... – Falou enquanto dava pequenos passos para trás.

Não, não quero assusta-la. Acalmei a todo custo e voz, e tentei o máximo possível não fazer nenhum movimento brusco para não assusta-la. Recordei-me o que uma bruxa disse:

Quando você chegar ao mundo humano e encontra-la, você terá que tocá-la para o encanto que a prende na amnésia do mundo real quebre. Esse encanto, é feito toda a vez quando alguém é jogado abruptamente para outro mundo, sem a permissão de nenhum ser vivente, ou seja, quando Rosalho voltou para o mundo humano ela não pediu e nem nenhum outro ser também, ela foi simplesmente jogada lá pela quebra do encanto da sua irmã. Por isso, ela não se lembrar de nada, mas apenas o companheiro dela pode romper esse cadeado que tranca as suas memórias. Sei que pode parecer impossível, mas na hora que você a encontrar saberá o que fazer, porém, em hipótese alguma, a traga para o reino sem a sua permissão, senão as consequências serão terríveis.

Balanço a cabeça para dissipar essas memórias, enquanto isso tento me aproximar de Rosa sem assusta-la.

— Você não se lembra de mim? – A encarei tentando demonstrar toda é emoção que estava sentindo.

— Deveria? – Perguntou confusa e parou de caminhar quando percebeu que eu não ofereceria perigo.

Nesse espaço de tempo consegui ficar perto o suficiente para tocar minha mão em seu rosto.

— Eu te amo. – Pronunciei cada letra calmamente, saboreando o seu gosto, era como se um peso se esvaísse do meu ombro transmitindo um calor que não sei decifrar.

— Bromo. – No mesmo estante era como se uma luz acendesse em seus olhos, e como consequência senti o seu corpo molhado ao encontro do meu em um abraço apertado.

— Voltei para te buscar. – Minhas duas mãos repousaram no seu rosto. Avaliando cada detalhe dele, a sua pele morena continua vivida e seus olhos... É a parte que mais me atrai, transmite um amor que não consigo decifrar.

— Por que não veio logo? – Agora seu rosto está a centímetros do meu.

— Não conseguia, mas agora estou aqui. E não vou deixar você nunca mais escapar. – Ao terminar essa frase, a beijei como nunca tinha feito antes, era como se milhões de energias positivas inundasse o meu corpo.

Agora finalmente estamos juntos, e nada nem ninguém poderá nos separar.

                                                                FIM


Espero que tenham gostado desse último capítulo.

Na próxima semana sairá o epilogo, então até a próxima.


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