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Capítulo 33

Com os braços em volta da minha cintura, Bromo me puxou para mais perto de si, como se fosse possível estarmos mais próximos do que já estávamos naquele momento. Não conseguia mais respirar, um claro sinal de que tinha de parar para recuperar o fôlego. Quando me afastei do seu toque, ele olhou para os meus olhos, tentando decifrar alguma coisa, porém isso durou apenas alguns instantes, pois logo voltou a me beijar com voracidade. Era um beijo intenso e que fazia transbordar sentimentos. Estávamos tão concentrados naquele momento que sequer nos apercebemos que a porta foi aberta de supetão e uma pessoa entrou gritando.

— Rosa, surpre... – gritava a pessoa, mas parou de falar assim que nos viu.

Imediatamente, parei o beijo e olhei para o local de onde originou a voz, para ver que nos tinha interrompido.

Diante de mim, estava uma Flora totalmente sem graça e com a sua mala repousada no chão.

— Desculpe incomodá-los, volto outra hora. – Desculpou-se quando foi pegar em sua mala para deixar o quarto.

— Não! – Exclamei. – Pode ficar. – Disse caminhando até ela a abraçando.

— Parece que sou eu quem ficou a sobrar. – Soou Bromo. – Chegou mais cedo do que imaginei, Flora. Espero que tudo ocorra bem. – Pronunciou olhando para Flora de maneira avaliativa e ameaçadora.

Rapidamente, Flora assentiu e por mais que ela não dissesse nada, eu sabia que a mesma tinha medo dele pelo que ele a fez no passado. Afinal, qual a pessoa que não teria medo do indivíduo que deixou você semanas de cama.

— Vou sair agora, quando chegar terminamos a nossa conversa. – Informou com um pequeno sorriso adornando seus lábios e me beijado rapidamente. O que resultara na minha eminente vergonha na frente da Flora, enquanto ela cruzava os braços e me avaliava.

— O que foi isso? – Indagou Flora incrédula. – Me conta tudo! – pediu curiosa me puxando para a cama.

— Não foi nada de mais, apenas um beijo. – Respondi morta de vergonha tentando fugir da conversa.

— Apenas um beijo, Rosa? – Inquiriu deixando claro que não concordava com tais ditas. – Aquilo ali parecia muito mais do que um simples beijo e duvido que seja o primeiro.

— Ok, ok. Você venceu! – Cedi me dando por vencida. – Foi apenas isso, mas quem começou fui eu. – Acrescentei colocando a mão no rosto, totalmente envergonhada.

— Você? Não acredito! – Ditou rindo e segurando minha mão.

— Deixe isso para lá, vamos mudar de assunto.

Um suspiro deixou os lábios de Flora, porém ela concordou com o meu pedido.

— Tudo bem. Então e essa barriga? Não me lembrava de você estar grávida.

— Descobri depois que você viajou.

— Então me conte as novidades. – Pediu entusiasmada.

E tal como ela pediu, lhe contei tudo o que havia acontecido desde a sua viagem até agora. A conversa fluía com tanta naturalidade, falávamos sobre vários assuntos e por isso acabamos por almoçar no quarto.

No meio da tarde, Flora se lembrou do livrinho e do diário que eu a tinha pedido e foi pegá-los em sua mala. Peguei os dois em simultâneo e estranhamente, os objetos brilharam juntamente com o meu colar, formando uma espécie de triângulo luminoso.

— O que é isso? – perguntou Flora espantada com o que via.

— Não sei, mas vamos descobrir. – Respondi abrindo o livro e o diário ao mesmo tempo.

Como que por magia, eles começaram a mover suas páginas em sincronia. Quando a movimentação cessou, no colar apareceram duas finas luzes azuis que apontavam para cada um dos objetos. Olhei para o diário e li o que havia lá escrito.

Nada é o que parece.

As aparências enganam.

A resposta que tanto você procura está onde menos se espera.

Basta você abrir os olhos para enxergá-la.

Fiquei confusa com essas frases, o que elas queriam dizer?

Olhei para o pequeno diário e li o que estava escrito.

Encanto do esclarecimento:

Majuris cai (mostre verdadeiramente quem é você).

Encanto da mudança:

Horaco treides (chegou a hora de voltar de onde você veio).

O livro mostrou dois encantos.

Mas quando é que esses encantos seriam necessários?

Além do mais, eu não possuo nenhum tipo de magia.

Virei-me para Flora e falei para ela o que estou vendo.

— Se não estou enganada acho que o diário está dizendo quem você deve realmente confiar e o livro de feitiços e os encantos estão te dando a chave para impedir a guerra. – Explicava Flora demonstrando seu raciocínio. – Só não sei como você vai fazer isso.

— Acho que você deveria ir para o meu mundo, você seria uma perfeita nerd lá.

— Não! – exclamou ela negando a sugestão imediatamente. – Muito obrigada, mas tenho a certeza que o meu companheiro ia me buscar onde quer que eu estivesse, e ainda tem o meu filho jamais o abandonaria.

Sorri para ela satisfeita, pois mesmo que eu fosse embora, Flora nunca ficaria sozinha aqui.

— Você sabe que é a minha melhor amiga, não é?

— Sim, eu sei. Agora vamos guardar essas coisas antes que alguém veja.

Escondemos os objetos e feito isto, voltamos para a cama para pensar em algo produtivo para a reunião.

Ao fim da tarde, após horas a fio a pensar em como confrontar aqueles sanguessugas durante a reunião, nada nos vinha a mente.

— Estou achando que vou ser comida viva. – Declarei após algum tempo.

— Fique tranquila, tudo ocorrera bem. – Disse Flora de forma encorajadora.

Paramos de conversa quando ouvimos a porta ser aberta e um Bromo todo suado e completamente sujo de barro, entrar no cômodo.

— Onde você estava? – perguntei o encarando, e nem percebi que Flora já tinha ido embora. – Parece que rolou na lama.

— Estava treinando. – Respondeu simplesmente.

Sequer ousei olhar para ele, para evitar qualquer tipo de olhar ou pensamento pecaminoso, porém como o Universo parece gostar de brincar conosco, Bromo aproximou-se de repente e falou no meu ouvido me dando um susto e tanto:

— Quer tomar banho comigo?

— Como você chegou aqui tão rápido? – Questionei surpresa me afastado dele. – Saia daqui! Você está fedendo.

Entre risos, ele foi para o banheiro.

Era só o que me faltava, um Bromo zangado já era horrível, um Bromo feliz é ainda pior. Ele tornava-se imprevisível e difícil de acompanhar.

É agora que minha sanidade vai para o espaço.

Assim que ele terminou o seu banho e saiu do banheiro, rapidamente, eu entrei em seguida no cômodo. Tomei um banho, fiz minhas higienes e vesti um vestido branco com um decote nos seios e que deixava a minha barriga bem saliente.

Já com ambos prontos, saímos do quarto para a sala de jantar, onde degustamos de uma refeição composta por uma comida deliciosa.

§

Logo após a refeição dirigi-me ao jardim e me sentei no chão, sendo rodeada por belíssimas flores, estava cansada de ficar enfiada dentro do quarto o dia todo, e o ar fresco acompanhado pelo perfume emanado pelas flores fazia com que eu me sentisse muito melhor. Olhei para o céu coberto pelo manto estrelado e com uma linda e enorme lua cheia o deixando ainda mais belo, lua, esta, que dava sinal que logo o bebê nasceria e eu teria que ir embora. Estava tão perdida em pensamentos que não percebi que alguém havia sentado ao meu lado.

— Rosa. – A voz de Bromo e seu toque em minha mão me trouxeram de volta a realidade. – Por que está aqui?

— Estava cansada de ficar no quarto.

Ele nada disse, no entanto ficou do meu lado observando o céu estrelado comigo. Algum tempo depois resolvi perguntar algo que estava me incomodando faz um tempo e com o olhar fixo nele, finalmente o fiz.

— Por que você não disse que tinha uma companheira?

— Como você sabe disso? – Surpreso, perguntou me olhando. – O quarto. – Ele mesmo respondeu a sua própria pergunta sem que eu tivesse de fazê-lo.

— Isso não é uma coisa que você iria conseguir esconder por tanto tempo. – Proferi me afastando um pouco dele.

— Ahm... Olhe, essa não foi a minha intenção. – Começou a explicar enquanto pegava minha mão e me olhava seriamente. – Minha intenção foi deixar essa história no passado.

— É fácil para você esquecer quando mata toda a família de uma pessoa? – Não pude controlar a minha raiva e as palavras simplesmente saíram sem que eu percebesse.

Droga! Maldita boca grande.

— Como você soube disso? – Perguntou Bromo suspeitando de algo.

Sabia perfeitamente que a parti daquele momento, ele estava me avaliando e que se mentisse, ele certamente saberia.

— Foi a mãe dela que me contou. – Respondi contando apenas parte da verdade e me embolei toda.

— Mãe? – Um sorriso indecifrável adornou os lábios dele. – Quando você viu a mãe dela?

Onde ele quer chegar com tantas perguntas?

— Quando cheguei aqui, ela é que cuidou de mim. – Respondi desconfiando do seu interesse.

Bromo não falou mais nada apenas voltou o seu olhar para o céu, me ignorando complemente. Passaram alguns minutos, até que ele finalmente lembrasse que eu existia e tornasse a falar.

— Sabe de uma coisa, nunca amei ela do jeito que amo você. – Dissera sem olhar para o meu rosto.

Não sei o que aconteceu, porém tudo a minha volta parou. Era como se eu tivesse tomado o choque térmico. Meu coração começou acelera, e minha respiração descompensada.

Pronto, agora terei um treco.

Por que esse homem tinha que brinca com um assunto tão sério?

— Pare de brinca, isso não tem graça. – Sussurrei num fio de voz, o repreendendo.

— Não estou brincando. Você sabe que jamais brincaria com isso. – Respondeu olhando no fundo dos meus olhos. – E também sabe que estou falando a verdade. – Acrescentou colocando sua mão na minha bochecha e aproximando o seu rosto do meu.

O que aconteceu a seguir, foi algo inexplicável. O olhar em seus olhos... Simplesmente não conseguia explicar ou descrever o que o mesmo me fazia sentir, o único que sabia era que nunca senti algo como aquilo. E quando os seus lábios tocaram nos meus iniciando um beijo, todos os sentimentos que eu tanto me negava a aceitar, transbordaram de uma só vez, como a água em uma cascata, tirando toda e qualquer capacidade de raciocínio ou resquício de lucidez que me sobrava.

Meu coração batia desenfreadamente e pela primeira vez, assumi que o amava e esse sentimento me dominou por completo.

OLÁ PESSOAS, AQUI ESTÁ MAIS UM CAPÍTULO.

ESPERO QUE GOSTEM, ATÉ A PRÓXIMA.

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