Capítulo 22
📖Recomendação para revisão: DarTaLivros, desde já agradeço.📖
"Estava na mesma floresta do sonho anterior, na forma da mesma mulher só que agora era diferente. Por alguma estranha razão, sentia tudo o que ela sentia: aflição, medo, rancor, magoa, ódio, arrependimento, amor, paixão, amargura, pena. Era uma mistura tão intensa de sentimentos que nem mesmo eu entendia.
De repente o cenário mudou, era dia e estava no meio de um jardim. Agora não era mais uma jovem e sim uma criança. Estava alegre, girava e corria por aquele bosque. Nunca me sentir tão alegre em toda minha vida como naquele momento.
Quando repentinamente o céu escureceu e não estava mais no meio daquele belo jardim, muito pelo contrário. Estava no meio de uma guerra, via sangue e morte por toda parte. Pessoas gritavam e o caos e o desespero dominavam aquele lugar.
Não era mais uma criança, agora estava com a minha aparência. Ao olhar para o lado vejo uma criança perto do corpo de um homem todo ensanguentado, tal visão apertou o meu coração e corri para ajudar aquele pequeno ser, e assim que cheguei perto do petiz ela olhou e falei:
— Vai ficar tudo bem, vou te ajudar.
— Não preciso de ajuda. Deve ajudar a si mesma, você vai precisar mais do que eu. Fuja enquanto pode, tudo o que ele toca, ele destrói.
Fiquei abismada com o que a criança falou, e sem entender nada do que a garota dissera. O que ela queria dizer?
Foi então, quando ouvi sons de patas de cavalos. Olhei para o norte e avistei um grande exército se aproximando. O barulho tornou-se ainda mais intenso, e olhei para o sul e vi outro grande exército aproximar-se. O meu olhar fora ainda para leste e oeste, e por fim percebi que todos eles vinham em minha direção.
Atordoada, dei um grito quando eles chocaram contra mim."
— Não!!!
Acordei assustada, e com os olhos banhados de lágrimas. Bromo que estava sentado em sua escrivaninha, rapidamente veio em meu auxílio.
Por mais que tentasse, não parava de soluçar, razão pela qual, Bromo abraçou-me apertando-me junto a ele e acariciando a minha cabeça. Quando o meu choro diminuiu, lembrei-me do que havia acontecido comigo, antes de acordar. A culpa foi dele, por eu ter desmaiado.
Rapidamente, o afastei.
— Não encoste em mim seu desgraçado.
— Rosa, posso explicar. – Disse e tentou aproximar-se.
— Não quero ouvir as suas explicações e não me chame de rosa você não tem esse direito. – Tirei suas mãos de cima de mim, tentando levantar-me da cama.
Mas quando o fiz, vi tudo rodar.
— Não faça isso, você ainda não está bem. Deixe-me ajudá-la. – Pediu Bromo segurando-me para que não caísse.
Sentei novamente na cama.
— Não fiz nada, eu juro. Simplesmente, olhei para você e segundos depois já se encontrava desmaiada. – Seu olhar estava fixo no meu enquanto falava e parecia que ele estava a falar a verdade, mas mesmo assim não daria esse gostinho a ele.
Assim sendo, não falei nada, apenas ignorei-o olhando para outro lado do quarto e reparei que em cima da mesinha de centro encontrava-se um vaso com as minhas flores preferidas, estava tão entretida no vaso que nem reparei que ele havia saído. Graças.
Lentamente, caminhei até o banheiro e fiz minhas higienes, tendo tomado um banho bem relaxante. Entrei no closet escolhendo uma camisola bem confortável, já que pelo visto não sairia do quarto hoje, e ao sair do cômodo, Bromo estava arrumando a mesa do quarto com as minhas comidas preferidas desse mundo. Até o creme que tanto amava. Minha barriga roncou na hora que vi as guloseimas.
Parece que ele ouviu, porque deu um sorrisinho.
Claro que ele escutou, não se esqueça que ele não é humano. – pensei refilando.
— Sente-se e coma. Isso é uma ordem. – Disse puxando a cadeira.
Claro que era uma ordem, tudo que saia da boca daquele homem não passava disso.
Não protestei, afinal de contas, estava morrendo de forme, hoje iria comer por dois.
Enquanto comia, ele só me observava sem falar nada.
Depois que terminei de comer, peguei um livro e devorei minha sobremesa na poltrona do quarto, enquanto ele folheava alguns papéis na escrivaninha.
30 páginas do livro, lidas e os olhos já me pesavam e mal conseguia mantê-los abertos. Assim sendo, fui me deitar pois estava morta de sono.
Quando estava quase pegando no sono senti um braço rodear-me, não protestei, pois achei que era coisa da minha imaginação sonolenta.
Espero que gostem do capítulo.
Obrigada a todos.
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