Capítulo 1
Olá pessoal, desculpe a demora, espero que gostem da história. E não esqueçam de votar e comentar, tchau, tchau.
Frio... Frio... O que é isso?, pensei. Quando começou a nevar? Não me lembro...
Abri os olhos, me deparando com um céu noturno. Me sentei.
— Onde estou? – perguntei, com a voz rouca – Que lugar é este? Como cheguei aqui?
Eu estava... O que aconteceu?
Forcei a mente para tentar me lembrar de algo, e senti um estalo, seguido por uma dor, me atingindo.
Espera, era para eu estar morta!
— Calma... Acalma-se, Rosalho... Respire. – inspirei profundamente, à procura de algo que fizesse sentido – Onde, exatamente, estou?
Olhei em volta, e como deveria estar esperando, não vi nada além de árvores e mais árvores. Agora estou me sentindo como se estivesse em um filmede suspense onde a qualquer hora um monstro viria me atacar, bem pitoresco, issopoderia acontecer? Não, claro que não. Reparei o lugar e não vi nada,simplesmente estou em uma floresta em pleno inverno.
O ar gelado chocou-se contra meu corpo, notavelmente quente.
— Aaah... Que frio. – estremeci. Envolvi meu corpo com os braços e me encolhi sentada – Atchim! Que droga!
Não... Eu definitivamente não posso ficar aqui, pensei. Preciso procurar abrigo, encontrar uma maneira de sair daqui e voltar para...
— Minha irmã... – completei os pensamentos – Preciso sair daqui e ajudar minha irmã.
Me pus de pé, girei o corpo sobre os calcanhares e notei, atrás de mim, uma muralha não muito alta, com uma cidade no centro.
Quem constrói uma muralha baixa?, pensei.
Dei de ombros.
Abrigo é abrigo.
Segui na mesma direção, quando ouço algo vindo detrás de mim.
— Ei, moça! – chamaram – Moça!
Me virei, mas estranhamente não vi ninguém.
Balancei a cabeça de um lado ao outro.
Com certeza estou confusa... Estou ouvindo coisas!
Voltei com meu caminho, quando a mesma voz me chamou novamente:
— Moça, não vá por aí, pode ser perigoso!
A voz, agora, parecia vir da minha esquerda, então movi a cabeça naquela direção.
Uma senhora com aparência sofrida havia me chamado. Cabelos loiros, com alguns fios brancos entre eles, pele aparentemente bronzeada, esguia e com um tom escuro nos olhos, mas impossível de distinguir devido à pouca luz. A mulher parecia carregar alguns gravetos secos nas mãos, usava um lenço no topo da cabeça e um vestido surrado.
Talvez ela more por aqui?
— Olá... senhora. – disse, temerosa. Afinal, de onde esta mulher saiu? – A senhora não me disse por que não posso seguir por esta direção. – apontei.
Ela pareceu me analisar de cima à baixo, e tendo chegado numa conclusão, falou:
— A senhorita parece não ser daqui. – ela parece me analisar novamente – Sim, com certeza não é daqui.
— Como sabe que não sou daqui? – perguntei, desconfiada.
— Venha comigo, por favor, ficará segura. – disse, claramente mudando de assunto.
Olhei com o canto do olho na direção da estranha cidade.
— Por favor, confie em mim... – ela colocou os galhos na dobra do braço direito e me esticou sua mão livre – Por favor...
O que devo fazer? Ela não me parece confiável, mas com certeza mora por aqui... Ela deve... não, ela conhece esta floresta melhor do que eu.
— Sei que é difícil para a você, acreditar em mim... – disse – Uma vez, minha mãe me contou que uma jovem apareceu por aqui, e assim como você, ela não era das redondezas... Estava perdida e confusa, ela viu a cidade ao longe e decidiu ir para lá. Ela nunca mais foi vista. Acredite em mim, quando digo que quero te ajudar. Não quero que tenha o mesmo fim que a jovem.
— Como sabe que isso não é apenas...
Fui interrompida por sons de passos, estavam próximos a nós. A senhora esticou o pescoço, enxergando depois de mim.
— Eles estão vindo. – sussurrou – Carregam armas e animais, são caçadores! Rápido, não temos tempo, logo nos verão!
— Eles? – olhei para trás.
— Não olhe, apenas corra!
Se aproveitando da minha falta de atenção, a senhora pegou minha mão e me puxou na direção oposta.
Por algum motivo não gritei, não a impedi de me puxar... Algo me fez deixar ser levada pela estranha velha.
Já um pouco longe, enquanto corríamos, ouvi patas de animais pesados e ruídos altos na direção da cidade. Fiquei assustada, mas nem mesmo meus temores fizeram a senhora parar de correr.
Avistei uma humilde e pequena cabana.
— Chegamos a salvo. – disse, claramente aliviada – Venha.
Rosalho entrou, e em momento algum, notou que um lindo lobo branco a observava com um olhar tão frio quanto a neve que caía.
📖Agradecimentos a @DarTaLivros📖
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